José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: novembro 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mulher perdeu quase 100 kilos após saber que não cabia em assento


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A britânica Elaine Kerr, de 53 anos, emagreceu quase 100 quilos depois de descobrir que estava obesa demais para caber em um assento de um navio. Ela chegou a pesar 190,5 quilos, segundo reportagem do jornal inglês “The Sun”.
Elaine Kerr, que mora em East Kilbride, no Reino Unido, disse que não conseguia andar mais de seis passos sem perder o fôlego. Ela decidiu dar uma guinada na vida após uma viagem de navio com amigos. Elaine teve que ficar em pé durante toda a viagem, pois não cabia no assento. Ela destacou que ficou envergonhada com situação e decidiu emagrecer. “Foi uma experiência humilhante. Percebi que algo tinha que ser feito”, afirmou.
A mudança começou em janeiro de 2007, quando ela finalmente criou coragem para fazer parte do grupo vigilantes do peso. Em janeiro de 2008, Elaine havia perdido 31,5 quilos. Um ano depois, ela havia emagrecido mais 63,5 quilos. Em janeiro deste ano, ela alcançou 95 quilos, metade de seu antigo peso.
FONTE: G1
 http://blogdodito.com.br/tag/obesidade/

Comportamento materno pode influenciar na obesidade infantil

Examinando o comportamento da mãe durante a gravidez é possível prever as chances da criança se tornar obesa.

De acordo com um estudo realizado na Universidade de Montreal e publicado na Archives of Pediatric and Adolescent Medicine, o comportamento da mãe durante a gravidez pode influenciar para que a criança tenha mais chances de se tornar obesa.

Os pesquisadores analisaram dados de crianças, de 1998 a 2006, e selecionaram 1.957 pacientes que tinham tido sua altura e peso medidos desde o nascimento até oito anos de idade.

Foi medido o índice da massa corpórea (IMC), depois as crianças foram divididas em três grupos: as que tinham um IMC baixo e estável, as que tinham um índice moderado e as que tinham um alto e que ainda crescia.

De acordo com a pesquisadora envolvida no estudo, Laura Pryor, todos os grupos de crianças até dois anos e meio apresentaram IMC parecidos. Mas depois dessa idade, o grupo que hoje tem o IMC mais elevado, começou a ter o índice aumentado e com cinco anos, 50% das crianças do grupo eram obesas.

Os fatores que influenciaram muito para houvesse esse resultado foram o fato da mãe ter engordado muito durante a gravidez e tabagismo.Crianças que se desenvolveram na barriga de mães fumantes e que engoradaram durante o período tinham mais chances de ter o IMC alto. A pesquisa constata esses fatores serem mais importantes até mesmo do que o peso com que a criança nasceu.

Os fatores de risco, no entanto, não são as causas diretas do desenvolvimento da obesidade infantil e para confirmar esse fato mais pesquisas e estudos serão necessários. "O estudo mostra que o comportamento materno afeta o desenvolvimento da obesidade em crianças, mas ainda é preciso ver de que forma a família terá que intervir para prevenir a doença", afirma Pryor.

Por Larissa Lessa
Fonte: www.guiame.com.br

Com informações de UOL
Foto: Getty Images
Via: www.guiame.com.br


Para cópia deste conteúdo, é obrigatória a publicação integral do texto e a divulgação do link www.guiame.com.br
 

 

Paraná Saudável combate obesidade entre alunos

O Governo do Estado lançou nesta terça-feira (29/11), em solenidade no Palácio das Araucárias, em Curitiba, o programa Paraná Saudável – Prevenção e Controle da Obesidade Infanto-Juvenil. A iniciativa é da Secretaria do Esporte, em parceria com as secretarias de Educação, Saúde, Família e Desenvolvimento Social e de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O programa tem como objetivo reduzir o índice de obesidade em jovens estudantes do ensino fundamental ao médio e será implantado em escolas da rede pública de ensino do Paraná a partir do próximo ano, beneficiando cerca de 1,9 milhão de alunos. “O Paraná sai na frente. Em dois anos seremos referência no combate à obesidade infantil”, afirmou o secretário do Esporte, Evandro Rogério Roman.

O programa será implantado em etapas. Primeiro será feito um levantamento da população escolar. Depois serão aplicados questionários e a partir dos resultados, serão apurados os fatores relacionados à obesidade. “Na seqüência, vamos delinear e implantar ações direcionadas a prevenção e controle do peso corporal em alunos que apresentam sobrepeso e obesidade”, explicou o secretário.

Segundo ele, as novas tecnologias mudaram os hábitos dos jovens e a prática da atividade física diminuiu. “As crianças estão suscetíveis a novas doenças. Um delas é a obesidade”, comentou Evandro Rogério Roman. “Precisamos conscientizar a população. Investir na prevenção, com ações de educação alimentar, faz com que as pessoas não precisem de atendimento médico no futuro”.

Roman afirmou que o combate à obesidade vai atingir alunos da rede estadual e de escolas municipais e deve chegar aos familiares dos estudantes. “A maioria da população tem algum conhecido na escola e, por isso, é onde devemos levar mais orientações”, disse o secretário. Para ele, a boa alimentação começa quando os pais compram produtos mais saudáveis.

Para o diretor de projetos especiais da Paraná Esportes, Itamar Adriano Tagliari, a obesidade e o sobrepeso são desafios da saúde pública. “É um problema atual e cada vez mais crescente que será combatido com a implantação do programa. Estamos buscando, com todas as secretarias, encontrar uma forma de combater a obesidade e o sobrepeso”, disse.
FONTE: http://www.diariodoscampos.com.br/geral/parana/parana-saudavel-combate-obesidade-entre-alunos-51619/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Obesidade - Ser Saudável (23/112011)

Obesidade e sedentarismo fazem casos de diabete disparar

Publicado em 28/11/2011 | Rafaela Bortolin
 
Uma doença silenciosa e incurável, que compromete a qualidade de vida dos pacientes, pode levar a problemas graves (como enfarte, AVC e amputações de membros) se não for bem tratada e que atinge cerca de 12 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês). Esse é o perfil da diabete atualmente e os especialistas são unânimes: o quadro vem se agravando e tende a ficar muito pior nos próximos anos.
De acordo com a IDF, são quase 350 milhões de diabéticos no mundo atualmente, mas esse número deve saltar para mais de 550 milhões até 2030, um aumento de 57%. Em Curitiba, dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMSC) mostram que 71 mil pessoas maiores de 40 anos têm a doença, o que corresponde a 11% da população nessa faixa etária.
Susto acompanhado por mudanças
“Foi um susto tão grande que fiquei sem reação”. Foi assim que a técnica em laboratório Waldette Bourguignon recebeu a notícia de que era diabética, há dois anos. Tudo começou com algumas alterações, como incômodos na visão, boca seca, muita sede e vontade constante de ir ao banheiro. O alerta principal foi quando ela percebeu que tinha perdido quatro quilos em apenas um mês. Com a descoberta vieram as mudanças no estilo de vida. “Não como mais açúcar e frituras e substitui por adoçante, pães integrais e produtos com fibras.”
Complicações
Entenda os perigos associados à doença
A diabete é uma doença caracterizada pela alta taxa de glicose – substância presente nos alimentos e que funciona como “combustível” para as células – em circulação no organismo. Isso acontece porque o pâncreas não produz insulina, um hormônio que sintetiza a glicose, ou o organismo cria resistência a esse hormônio.
Como o corpo não a aproveita a glicose, a substância não penetra nas células e acaba se depositando nas paredes internas dos vasos sanguíneos, o que leva ao seu entupimento, compromete a circulação e resulta em alterações nos tecidos, principalmente em áreas como retina, coração, cérebro e pernas, causando enfarte, AVC, necrose de dedos e pés e perda de visão. Em homens, também leva à impotência sexual.
Características
Há três tipos de diabete. Veja a diferença entre elas
- Tipo 1: corresponde a 10% dos casos da doença, atinge principalmente crianças e adolescentes e somente em 3% dos casos têm relação com a história familiar da doença. É uma doença autoimune que causa a destruição das células pancreáticas, o que impede que o organismo produza insulina, dificultando a síntese de glicose no organismo. Suas causas não estão associadas com obesidade ou maus hábitos na alimentação.
- Tipo 2: 90% dos casos registrados, é mais comum entre as pessoas com mais de 30 de anos. Causada principalmente por fatores como obesidade, sedentarismo e histórico familiar da doença. Nela, o organismo produz insulina, mas o organismo se torna resistente e o hormônio é mal aproveitado. Com isso, a glicose dos alimentos não é sintetiza e passa a circular pelo organismo, o que sobrecarrega os tecidos e leva a complicações.
- Gestacional: surge durante a gravidez porque a placenta produz hormônios anti-insulínicos, mas tende a sumir após o parto. Geralmente acomete mulheres que têm histórico do problema na família, são obesas, engordaram acima do normal durante a gestação, são hipertensas e tiveram filhos que nasceram com mais de 3,8 kg. Mulheres com diabete gestacional têm 70% de chances de continuarem diabéticas ou manifestarem a diabete tipo 2 no futuro.
Segundo o presidente eleito da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Balduino Tschiedel, a doença está crescendo em todos os países e o motivo principal é uma combinação de sedentarismo e alimentação cheia de produtos industrializados – ricos em sódio e em gordura saturada – e pobre em frutas, verduras, legumes, carnes magras e cereais integrais, levando a um aumento dos casos de obesidade.
“Como o excesso de peso e problemas associados a ele, como hipertensão e colesterol alto, são fatores de risco para a diabete tipo 2, eles estão fazendo o número de diabéticos disparar”, explica Tschiedel. Além do aumento nos casos, o presidente da SBD aponta outro agravante: a mudança de perfil dos diabéticos. “É cada vez maior o número de crianças e adolescentes com diabete tipo 2, o que é resultado direto da obesidade e dos maus hábitos e, até então, era típica dos adultos.”
Para o presidente do Centro de Diabetes de Curitiba (CDC) e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes - Seção Paraná, Edgard Niclewicz, a diabete deve inspirar cuidados pelas complicações que provoca quando não é tratada corretamente.
“Ela é a maior causa de perda de visão entre os 20 e 70 anos, aumenta em quatro vezes o risco de um enfarte e, excetuando as guerras e acidentes de trânsito, é a principal causa de amputações de membros no mundo”, diz Tschiedel. Os danos incluem ainda disfunção erétil, AVC e falência renal, o que obriga a pessoa a recorrer à hemodiálise e, em casos extremos, a um transplante de rim. Niclewicz explica que metade dos pacientes com diabete também é hipertensa, o que exige que seja feito o acompanhamento regular dos níveis de pressão arterial e, em muitos casos, a prescrição de remédios específicos. “Vários também têm alterações nos níveis de gorduras do sangue, então precisamos normalizar o colesterol.”
Sintomas
Niclewicz explica que a diabete tipo 2 tem poucos sintomas. “Ela é uma doença que não dá sinais e vai deteriorando os órgãos da pessoa progressivamente. É comum atender a pacientes que são diabéticos há mais de dez anos, mas só foram sentir alguma coisa quando já tinham complicações da doença, como um enfarte ou um AVC.” O mais frequente é a pessoa perceber alterações na pele, diminuição da visão, boca seca, fome e sede excessivas, vontade exagerada de urinar ao longo do dia, cansaço extremo e perda considerável de peso em pouco tempo – quatro ou cinco quilos em um mês, por exemplo.

Remédios e novos hábitos de vida
Como não tem cura, a diabete exige acompanhamento por toda a vida do paciente. Nos casos do tipo 1, o tratamento é feito com mudanças na alimentação, exercícios físicos e uso de insulina. No tipo 2, o mais comum é fazer a associação entre o uso de medicamentos, para diminuir a resistência à ação da insulina no organismo, e uma mu­­dança no estilo de vida.
“Basta fazer 30 minutos de exercício aeróbico por dia, como uma caminhada ou uma corrida, e manter uma alimentação balanceada, rica em grãos, frutas, verduras, legumes, carnes magras e cereais integrais, e pobre em alimentos industrializados, açúcares simples, gorduras saturadas e sódio”, diz o presidente eleito da SBD, Bal­­duino Tschiedel.
Os especialistas garantem: o diagnóstico de diabete não impede que o paciente tenha uma alimentação variada e quase co­­mum. “O que acontece é que a pessoa precisa banir o açúcar, evitar pães, bolos e outros pratos feitos com farinha branca e ingerir uma quantidade controlada de carboidratos, mas nem de longe as refeições se tornam pouco sa­­borosas”, explica Maria Izabel Mar­­tins, presidente da Associação Paranaense do Dia­­bético (Apad).
Segundo ela, a dica é reforçar o consumo de farinhas e cereais integrais e produtos dietéticos. “E o paciente não deve confundir diet, que é sem açúcar e faz bem para o diabético, e light, que tem baixa caloria, mas contém açúcar e é uma bomba para o organismo de quem tem diabete.”A Apad faz teste de glicemia e conta com um empório para venda de produtos específicos para diabéticos. Mais informações podem ser obtidas pelo (41) 3244-7711 ou no www.apad.org.br.

GOVERNO LANÇA PROGRAMA DE COMBATE À OBESIDADE INFANTOJUVENIL - 28/11/2011 16:05

Será lançado nesta terça-feira (29), às 11 horas, no Auditório Mário Lobo do Palácio das Araucárias, o Programa Paraná Saudável: Prevenção e Controle da Obesidade Infantojuvenil.

Na execução do projeto, a Secretaria do Esporte conta com a participação das secretarias da Educação, Saúde, Família e Desenvolvimento Social e Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, além do apoio dos conselhos regionais de Educação Física, Nutrição e Psicologia, da Associação Médica do Paraná e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.

O programa Paraná Saudável busca estabelecer estimativas quanto à prevalência de sobrepeso e obesidade em jovens escolares e implementar ações intervencionistas na prevenção e controle do peso em jovens escolares da rede de ensino pública do Paraná. Por extensão, envolverá as famílias dos jovens escolares.

Serviço:

Lançamento do Programa Paraná Saudável

Terça-feira (29), às 11 horas, no Auditório Mário Lobo do Palácio das Araucárias (Curitiba)

FONTE:  http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=66686&tit=PAUTA-DIA-29--11H-GOVERNO-LANCA-PROGRAMA-DE-COMBATE-A-OBESIDADE-INFANTOJUVENIL

Obesidade e musculação

Muitos ainda acreditam que a musculação não exerce um papel muito importante no processo de emagrecimento, no entanto ela já é considerada uma importante aliada para quem deseja emagrecer. Muitas pessoas acreditam que a musculação faz com que o indivíduo aumente o seu peso, logo quando desejam emagrecer tratam logo de procurar outro tipo de atividade física; no entanto vale ressaltar que a musculação auxilia a baixar o percentual de gordura corporal além de evitar que o indivíduo perca massa muscular ao invés de gordura.
Quando o indivíduo realiza dieta para emagrecimento mas não realiza exercícios físicos ele acaba por perder tecido muscular, vale lembrar que  isso também ocorre quando a pessoa realiza dietas muito restritivas. Outro ponto que destaca a importância da musculação no processo de emagrecimento é que a presença de massa muscular no organismo que acelera o metabolismo basal.
A dieta é sem dúvida muito importante para a perda de peso, não adianta o indivíduo consumir uma grande quantidade de alimentos calóricos e malhar bastante. Deve sempre haver um equilíbrio entre o que o indivíduo ingere e o gasto calórico promovido pelas atividades físicas e pelas atividades desempenhadas durante o dia. Tudo deve existir em equilíbrio, tanto a alimentação do indivíduo quanto a prática de exercícios, nada deve ser feito em excesso pois o resultado obtido não será bom ao organismo.
A obesidade é uma doença crônica que deve ser evitada a cada dia, é importante o indivíduo sempre manter-se dentro do peso ideal para a sua altura e procurar alimentar-se corretamente. A alimentação saudável deve ser algo incorporado a vida do indivíduo, pois mesmo que este procure cirurgias e outros métodos para emagrecer, caso não mantenha uma dieta saudável o problema da obesidade poderá persistir no indivíduo.
É importante ressaltar que a musculação pode contribuir para uma perda de peso mais saudável pois ela facilita a perda de gordura e não de tecido muscular, outros tipos de exercícios aeróbicos também podem ser aliados a musculação para proporcionar uma perda de peso mais efetiva. No entanto, antes de praticar qualquer tipo de atividade física todas as pessoas e principalmente os obesos, devem consultar um médico para realizar uma avaliação do seu estado geral de saúde e poder determinar quais os tipos de exercícios físicos estão disponíveis para o indivíduo, essa avaliação pode ser feita com o auxílio de um professor de educação física.
A obesidade pode ser evitada através da musculação, de uma alimentação saudável e de outros tipos de exercícios físicos. Vale ressaltar que é muito importante evitar essa doença pois ela causa diversos prejuízos a saúde do indivíduo.

FONTE: http://www.obesidademorbida.net/obesidade-e-musculacao/

Reino Unido é o país da União Europeia com mais obesos

Entre 8% e 25% dos adultos na União Europeia são obesos, segundo dados divulgados pelo Eurostat. A Roménia é o país onde há menos obesos (8% para as mulheres, 7,6% para os homens) e o Reino Unido é o país mais pesado (23,9% entre as mulheres, 22,1% entre os homens).

Os dados referem-se a cidadãos com mais de 18 anos e ao período de 2008 e 2009. Foram incluídos no estudo apenas 19 países, ficando de fora oito em que não existem dados disponíveis, incluindo Portugal.

Concluiu-se que os valores variam entre 8% e 23,9% para as mulheres e 7,6% e 24,7% para os homens, um valor que é sempre inferior ao registado nos Estados Unidos. Do lado de lá do Atlântico, a obesidade afectava 26,8% das mulheres e 27,6% dos homens em 2009.

A seguir à Roménia, os países com menos obesos são a Itália (9,3% entre as mulheres e 11,3% nos homens), a Bulgária (11,3% e 11,6%) e a França (12,7% e 11,7%).

Há quatro países onde a obesidade afecta mais de quinto das mulheres das mulheres: Reino Unido (23,9%), Malta (21,1%), Letónia (20,9%) e Estónia (20,5%). Entre os homens, há mais de 20% de obesos em Malta (24,7), no Reino Unido (22,1) e na Hungria (21,4).

Não foram detectadas diferenças significativas entre mulheres e homens em cada um dos países. É na Letónia que a diferença entre homens e mulheres é mais significativa – se as obesas são 20,9%, os obesos são 12%, o que representa uma diferença de 8,9%.

Os dados provêm de um inquérito sobre a saúde na Europa (European Health Interview Survey) e acabam de ser publicados pelo Eurostat. Concluiu-se que a percentagem de obesos aumenta consoante a idade, sendo maior nos escalões etários mais elevados. Nas mulheres, as maiores diferenças entre escalões etários foram detectadas na Letónia, Eslováquia, República Checa e Estónia. Os dados apontam também para uma diminuição da percentagem de obesos quanto mais elevado for o nível educacional.

Neste inquérito foi considerada obesidade um valor de índice de massa corporal superior a 30. Este valor é calculado dividindo o peso, em quilos, pela altura, em metros, ao quadrado. Ou seja, quem pesar 60 quilos e medir 1,70 deve dividir 60 por 1,70 ao quadrado. Feito o cálculo, se o resultado rondar os 30 está-se perante uma situação de obesidade.
 
FONTE:  http://www.publico.pt/Sociedade/obesidade-afecta-entre-8-e-25-dos-adultos-na-uniao-europeia-1522677

Obesidade em Alta na UE e em Queda na Califórnia

Estatísticas bastante distintas – uma que fala de aumento, outra de queda nos números da obesidade – foram divulgadas nos últimos dias, nos EUA e na Europa. Enquanto na Califórnia caiu a taxa de obesidade entre as crianças em diversos condados, na União Europeia multiplicou-se por três o número de obesos adultos, em um ano.
Vida Mais SaudávelRealizado recentemente pelo Centro de Saúde Pública da Califórnia, EUA, estudo revelou que houve queda, em cinco anos, de 3,7% na taxa geral de obesidade infantil. Segundo os especialistas que acompanham de perto os esforços antiobesidade na Califórnia, a queda, embora modesta, foi uma grande notícia, após 10 anos de trabalho. Eles comentam que as crianças estão, finalmente, mostrando resultados ante as campanhas para que consumam menos refrigerantes e salgadinhos, além de praticarem mais atividades físicas. No entanto, em 31 dos 58 condados a tendência ainda não é de queda.
Taxas TriplicaramNa União Europeia (UE), no entanto, os números são assustadores, especialmente na Estônia, Letônia, Malta e Reino Unido. Em apenas um ano, entre 2008 e 2009, triplicaram os níveis de obesidade entre homens e mulheres adultos, praticamente se igualando aos números encontrados nos EUA. O levantamento é do Escritório de Estatísticas Comunitárias (Eurostat).

A proporção de mulheres adultas na UE saltou de 8% em 2008 para 23,9% em 2009, enquanto entre os homens teria subido de 7,6% para 24,7%. Romênia, Itália e Bulgária são os países com os menores índices de sobrepeso/obesidade. Em todos os países da União Europeia, os maiores índices de
IMC  estão na faixa de idade de mais de 65 anos.
O levantamento do Eurostat observou, ainda, que quanto maior o nível de escolaridade dessas pessoas, menos peso elas apresentam.

FONTE: http://www.abeso.org.br/lenoticia/817/obesidade-em-alta-na-ue-e-em-queda-na-california.shtml

Alerta aos pais sobre a obesidade infantil

Na cantina da escola, em casa ou nas festinhas e passeios, os salgadinhos, refrigerantes, doces, chocolates e todas as famosas “porcarias” estão presentes no dia-a-dia da grande maioria das crianças. Eles atrapalham os horários das alimentações e são inimigos da saúde, mas ainda assim, estão entre os favoritos dos pequenos. A obesidade infantil está se tornando um índice ascendente no desenvolvimento da sociedade moderna. Mas qual a maneira de evitar isso? Como os pais devem agir?
A massoterapeuta e nutricionista Karina Zubiarre Pereira, explica os fatores que podem gerar a obesidade e de que maneira os pais podem tentar contornar essa situação. A nutricionista comenta que, hoje, uma das causas principais da obesidade é ambiental “o incentivo ao consumo de alimentos muito gorduros, o sedentarismo e a genética influenciam muito se seremos ou não obesos ou doentes”, porém não é apenas isso que elucida a obesidade na sociedade atual, também há uma grande parcela de culpa por parte da criação e dos costumes adquiridos desde a infância.
A saúde da criança já pode ser afetada durante a gravidez, “a gestante que ultrapassa o peso permitido durante os nove meses predispõe a criança a nascer com sobre peso e a ser obeso mais tarde”, conclui a nutricionista. Por isso, o papel dos pais é de suma importância. A criança tende a seguir o exemplo e precisa ser incentivada. “Se não há salada na mesa, a criança não irá comer”, explica a nutricionista. Estimular o consumo de alimentos e receitas mais saudáveis ajuda a controlar o excesso de alimentos pouco nutritivos.
Eduarda Aramburu de 38 anos, é mãe de Renan de 4 anos e conta como driblou as necessidades de uma alimentação saudável para o filho. "A nutricionista me deu uma dica que deu certo: apostar no colorido. Quando o Renan viu a gente comendo aquela quantidade de saladas com cores vivas, começou a ceder à curiosidade e experimentar mais as coisas" orgulha-se Eduarda.

Mas os pais devem ficar atentos fora de casa, é o conselho da mamãe do Frederico de 8 anos, Débora Machado que sente pena quando o filho quer comer um salgadinho e ela não deixa. “Ele está gordinho e em fase de crescimento , mas tento sempre levar uma fruta ou algo mais saudável na bolsa pra ele. Ele se alimenta mais vezes e não sente tanta fome." relata.
O fator psicológico também é fundamental. Algumas pessoas tendem a comer quando estão tristes, felizes, quando fazem festas ou reúnem os familiares, “a comida está no social, está no lazer, está no ambiente e muitas vezes o alimento é utilizado com recompensa quando somos crianças” comenta a nutricionista Karina.
Aline Cavalheiro Veiga, 57 anos, conta que anos atrás, interferiu diretamente na alimentação da filha Gabriela. Com 11 anos a menina chegou a 180 de colesterol. Para ela, o principal motivo foi a separação do casal. "Logo que o pai saiu de casa, ela começou a engordar. Quando ia passar as férias com ele, a Gabriela sempre voltava mais gorda do que antes. Comecei a notar que ela estava descontando a frustração da nossa separação na comida."
A mãe teve que tomar medidas drásticas: "cheguei a ir até a escola e proibir que ela comprasse na cantina. O pai dava dinheiro e eu não conseguia controlar. Mas não adiantou , ela saía da escola e passava em algum mercadinho pra comprar bobagens”, conta.
Hoje, Gabriela está com 23 anos e teve que passar por uma cirurgia de redução de estômago. Aos 19, ela chegou aos 137kg. A jovem conta que sofreu muito com a obesidade desde a infância "eu comecei a engordar e nunca mais parei. Ao longo dos anos tentei de tudo: regime, vigilante do peso, remédio pra emagrecer, nada adiantou", relata Gabriela.
Ela desabafa que tomou a decisão da cirurgia sozinha e contou com a ajuda dos pais "com 19 anos, minha situação já era crítica. Não saía de casa, morria de vergonha de tudo. Estava depressiva. Então decidi fazer a redução de estômago.”.
 Em alguns casos, a obesidade é irreversível, como no caso de Gabriela, a jovem explica “quando consultei o médico, ele disse que no meu caso, era a única solução. E eu teria que me cuidar para o resto da vida.".
A experiência foi traumática mas valeu a pena. Hoje , Gabriela vive mais feliz e aprendeu a se alimentar normalmente, podendo comer de tudo, mas com moderação. "Emagreci mais de 50kg e não me arrependo. Mas tenho que estar sempre me cuidando para não voltar a engordar, pois o desejo psicológico as vezes fala mais alto." confessa.
O conselho da nutricionista Karina, é que mantenham uma alimentação sempre saudável à mesa, evitando os alimentos industrializados, ricos em sódio e que, se possível, as famílias busquem um aconselhamento multidisciplinar profissional.

por Camilla Compagnoni
Fonte: http://noticienciadigital.blogspot.com/2011/11/alerta-aos-pais-sobre-obesidade.html

Obesidade Reflexiva: Tormentos e Ideias sobre a Vida [Reflexão] [Distrações #2]

17 de Novembro de 2011 - Rio de Janeiro
Tenho ido muito ao teatro nos últimos dias. Estou tirando vantagem da qualidade do teatro brasileiro já que nem lembrava o significado de espetáculo após estes 6 anos que estive morando em Portugal.
Ontem, recebi mais um convite. Na semana passada assisti “Os Beatles Num Céu de Diamantes” (no Shopping da Gávea), dessa vez dei uma oportunidade para “O Filho Eterno”. Pouco estou arrependido, a atuação ultrapassou de longe o esperado. O ator fez mais de uma hora de interpretação sozinho. Foi inesquecível.
Escrevi dias antes o meu obituário, tentando fazê-lo ideal. Deve lembrar, não sei. Aqui no Portallos mesmo. Aí, depois do teatro de ontem, fiquei pensativo de novo. Revestido naquela bolha, só minha, dúctil e com essa espécie de fome por reflexão. Investigo a mim mesmo e costumo suspeitar que sofro de obesidade reflexiva. Sim, sou obeso, só que não de gordura, não pela doença contemporânea já que de comum não tem nada. É que queremos ser práticos. Somente isso, pragmáticos.
Serei sincero. Reflexão à mais se torna tormento e tormento é sinal de que alguma coisa não está parada, morta. Prefiro o esforço. Se não precisasse dessa angústia, pensaria menos nas coisas. Não faço muito porque adoro pensar, e pensei em alguns tormentos ao sair da peça. Preciso também escrever sobre esses pequenos tormentos. E o Portallos é o melhor meio de que disponho. Será que serve?
Amontoado de trapos. Não os meus ou os seus. São palavras desmembradas aos montes, na rua, em casa, e naquilo que há entre eles. Esse é o espaço iluminado por holofotes, o meio entre os destinos. Tenho muitos meios dessa natureza, como ter que ir do ponto A ao ponto B em jogos de plataforma ou ir da página 1 à página final, e sempre que se trata de escrever, o Portallos é o caminho. Eis esta nova distração.
19 de Novembro de 2011 – Rio de Janeiro
Há meses fui à GAME, uma loja de games no shopping da pequena cidade onde morava (Viana do Castelo, Portugal). Era a melhor loja que conhecia (até agora ainda não conheço melhor). Se não me engano, isso foi em Junho deste ano. Perguntei sobre Twilight Princess (Wii) e o vendedor parou e me encarou como quem se interessava no assunto. Assim que me dei conta, ele estava comentando sobre o jogo.
Lembro desta compra pois nunca poderia esquecer o perfeito atendimento (que fora no meu aniversário, por acaso) – afinal fui tratado como um gamer e não como um consumidor. Imagina que absurdo! Quase ninguém faz isso hoje em dia. Isso é algo que me incomoda, a frieza da indústria e do mercado.
De muito o que mudou ao longo do crescimento exponencial da indústria de games, a principal alteração é evidente. Os games não são mais obras de valor artístico. Agora representam valores de troca, no sistema do capitalismo. É básico, transformamos todos os jogos numa só partida que nutre a economia. Não que seja negativo por obrigatoriedade, embora obriguemos que assim o seja muitas vezes.
Regressemos à loja. O atendente fez um comentário que me deixou intrigado quanto aos walkthroughs e a nova geração de gamers. Falamos muito de gerações de consoles, pouquíssimo de quem as modela. E não quero nem saber de guerrinhas ridículas, deixa isso para a competição financeira das grandes empresas que também está obesa. Permita-me confessar que já fiquei fazendo apostas sozinho sobre uma lipospiração. Acontece que não funciona assim, essas coisas. O problema é a dieta. Não adianta emagrecer a indústria. Também não seria tão saudável. Competição é bom na medida certa.
É que perdeu aquela graça de enfrentar os puzzles para quem esqueceu de como se joga video games. As pessoas preferem jogos básicos – atirar para matar. Repare. Ele disse que estava bloqueado no Twilight Princess enquanto registrava a venda, sabe-se lá onde pararia aquele dinheiro, talvez parte dele no salário dele e posteriormente no próximo game que comprasse. E disse que não ousaria pesquisar a solução do puzzle ou assistir walkthroughs. Claro que não, o propósito de qualquer jogo é encontrar as soluções de modo independente! Se jogasse via walkthroughs, estaria cansado de passar pelos jogos. Quereria jogá-los.
O desafio e a honra gamer é uma tradição. Os gamers de anos atrás não tinham muitos recursos que simplificassem os puzzles. Eles ficavam travados e persistiam até descobrir como lidar com os obstáculos. Podia levar semanas. Hoje não pode consumir nem umas horas. Ansiosos, sim. Qual a satisfação de jogar assim? As gerações de gamers mais novas não têm paciência (raras exceções). Elas não conquistam, pegam emprestado. Sabe como é, fast food – rápidas e gordas. Sei lá, posso estar errado. Talvez não deva preferir tanto esforço. Faz calos demais nos dedos e no cérebro.
Não estou ofendendo ninguém. Esta é uma opinião que argumento por distração com um espetáculo que assisti no teatro, “O Filho Eterno”. Havia uma criança com Síndrome de Down, um pai desesperado e muitas retas paralelas. A única reta perpendicular da peça passava pelas dificuldades. A maioria não ocorre como antecipamos, nem nos games, nem na vida. Por experiência própria, a recompensa é superior quando seguimos sem facilitismos. Inspirado agora em MW3 (que tenho jogado todos os dias), a vida é bastante parecida com a guerra. Primeiro, consiste no medo disfarçado de coragem. Segundo, somente os mortos conhecem o fim da guerra.
Fui surpreendido vezes sem conta. Costumava acreditar que viveria no Brasil para sempre. Contudo, fui conduzido à morar em Portugal por quase 7 anos e, no futuro, desejo morar e estudar no Reino Unido (a minha dupla-nacionalidade ajuda nisso mas esforço é exigido). Costumava desconsiderar o fim das coisas, eram muito boas para cogitar o fim delas. Entretanto, hoje terminaram. Não todas, a maioria. “Amadurecer não é largar a infância”, li uma vez. Mas, por favor, bem sabemos que ela vai se diluindo. Aceitamos.
Costumava achar loucura que alguém pudesse cansar da vida. Porém, após anos você deve esquecer o que significa não viver, tudo fica mais sem sabor. É bom ter algo ou alguém a quem se segurar. Se acostumar acaba sendo um mal negócio. Então, recorro às alternativas, procuro me desacostumar mesmo que seja uma pessoa cheia de hábitos e no entanto formo um novo hábito mental que nunca abandona essa esfera para adentrar na prática. E sabemos que passamos mais tempo mortos do que vivos. Dor e sofrimento são características da vida que não quero deixar passar. Quero jogá-la.
Aos treze anos, tiveram a consideração de me avisar que não moraria no Brasil toda a vida. À princípio, adorei. Parei num avião. Saí na Europa (Portugal). Por aí que tudo mudou drasticamente. Ganhei com a experiência. Gosto de pensar assim, mesmo que reconheça que fui assassinado. Morri e nasci diferente. O único mistério foi não ter tido noção se fora assassinado ou abortado como voluntário. Abortar a mim mesmo foi uma escolha. Não aborto um game, descubro outra estratégia de jogo. Na vida prática, abortar significa isso. Abandono o meio inútil, não o destino e este muda se for necessário. Dessa espécie de suicídio conheço mas creio que não domine apesar do treinamento intensivo.
Voltar ao Brasil tem sido uma tentativa de aborto. Outro. Até o momento sem sucesso, essas coisas levam tempo quando se tem aparelhos de suporte de vida e gordura reflexiva transbordando. Para os obesos é mais difícil passar fome de certas particularidades. Quanto tempo você acha que o atendente da loja demorou para passar do puzzle naquela dieta tradicional? Imagino. Talvez tenha passado naquele mesmo dia, encontrado o seu erro. Temos erros que são nossos para serem detectados. Esse é o sentido da vida segundo Darwin: melhorar, corrigir falhas, evoluir.
Não sou estranho. Sou edição limitada. Aprendi isso com o twitter, eu acho. Irônico, não é? Digo que um pássaro azul me ensinou. Estranha distração, notei que essa ideia ficou na minha cabeça. Sirvo ao lado negro, sou primitivo. Ninguém conhece tanto de mim então vão pensar mil hipóteses. Não sou bom, nem mal. Nem religioso (ateu). Nem livre. Qualquer liberdade promovida é a menos livre de todas porque o seu princípio é a limitação. No meu partido primitivo, não existem limites. Por isso não vivo por ele ininterruptamente. A sociedade não tem lugar para essas liberdades. Os games, os livros e as HQ’s têm.
Amanhã subirei a Serra, rumo à Itaipava. A última vez que estive por lá, tinha menos de quatorze anos. Desconheço então. Essa é outra situação imprevista. Devo levar o livro “A Guerra dos Tronos”? Estou indeciso. Aliás tenho estado indeciso sobre muitas coisas ultimamente. Indeciso se sigo Engenharia da Computação ou Ciência da Computação. Indeciso se compro Assassin’s Creed Revelations antes do Natal. Da lista curta de games que gostaria de adquirir, provavelmente ficarei sem um. Indeciso de qual abrir mão. Batman: Arkham City, Sonic Generations ou Assassin’s Creed Revelations? Para certas questões não existem walkthroughs ainda.
Planejo escrever as impressões que tive de mais um Call of Duty (MW3) mas não arranjo tempo. Estou passando da campanha no modo Veteran – melhora o jogo todo. Sinto, portanto, que estou preso num modo Veteran até não ter mais modo nenhum. Espero um modo silencioso. O silêncio nunca diz nada, grita. Por isso também incomoda. Prefiro fazer esforço e fazer silêncio. Silêncio. Captain Prince diz que a verdade é a primeira perda na guerra. Digo que é a mesma na sociedade, porém.
Eu minto. Não nesse texto, mas fora daqui é natural. As pessoas estão acostumadas. É comum. Nem notam. Ou mentem que não notam. Tudo resulta sem diferença na mentira. Então dane-se. E amanhã termino de escrever. Tenho que descansar ou visitar o Zora’s Temple. Pensando bem, ambos.
22 de Novembro de 2011 – Rio de Janeiro
Itaipava foi nostálgico. Lembrei de um só lugar de lá onde andava de cavalo. Adorava. E devo ter feito isso não mais de uma vez. Procurei a Epona, não encontrei. É que estava muito high naquele momento. Fato. Faz tempo suficiente para que seja um alvo de fácil manipulação da minha mente. Vai ver é por isso que chamamos esse lado psicológico de mente – ele mente e deturpa os fatos com uma frequência absurda.
Calor! Não estou acostumado com esta temperatura. Sei que ficará ainda pior. Este é o meu consolo por agora. Daqui há umas semanas o único consolo que aceito é um ar condicionado. Palavras definitivas. Quem está obeso sente um alívio às vezes, é raro mas acontece. É norma, todavia, o sufoco. Necessidade de consumo inflacionada e recursos limitados para a saciar.
Hoje, às 21h, tenho outro espetáculo para ir. Aqui por perto, ao lado do Shopping Leblon. Tive a sorte, caso acredite nela, de conseguir um dos últimos ingressos para Tim Maia (interpretação feita pelo neto do Silvio Santos). Imagino o quão bom poderá ser isso. Haverá distração. Duvido que haja reflexão. É possível refletir sobre a ausência de reflexão, nem obesa, nem magra?
Parágrafos atrás de parágrafos e não tenho certeza sobre o que foi este texto. Parece uma distração qualquer. Parece que misturei assuntos. Costumo raciocinar assim, fragmentos soltos, um levando ao outro e se perdendo do restante. Parece que construí uma Dieta Gamer Tradicional, critiquei a moderna e fiquei na mesma, parado através do esforço. Se a força aplicada serve, depende do atrito esses movimentos a partir de estados inerciais.
O espetáculo “O Filho Eterno” terminou com um desfecho aberto. Hilária a coincidência, caso também acredite nela, porque tudo acaba meio que sem fim. Somente momentos finais. Aquilo que encontra seu estado inercial, morre, conhece o significado verdadeiro de desfecho. Quem observa continua, sabe-se lá para onde. Já assisti muitos livros morrerem, games falecerem e momentos escaparem. A morte das coisas, não só de gente, deve ser a liberdade que nunca alcançamos em vida. Não na plenitude.
Opinião pessoal, concordo com o pai de Felipe (personagem da peça), é ótimo não ter a mínima noção de como isso vai terminar. Ser livre talvez.

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Obesidade Infantil e os Transtornos Alimentares

Prevenir a obesidade infantil significa diminuir os problemas físicos, psíquicos e sociais que causam tantos danos ao indivíduo. Neste sentido, a escola é importante local onde um trabalho de prevenção pode ser desenvolvido - por Alessandra Scherer.

A Obesidade Infantil vem aumentando tanto em crianças quanto em adultos no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2004), a prevalência de obesidade infantil em países europeus nos últimos 10 anos tem crescido em torno de 10 a 40%.
 
Já no Brasil tem-se observado um aumento da prevalência de obesidade, presente nas diferentes faixas econômicas, principalmente nas classes de maior poder aquisitivo.
 
Crianças e adolescentes obesos têm maior disposição a se tornar adultos obesos, aumentando ainda mais o risco quando os pais também são obesos. 
 
Prevenir a obesidade infantil significa diminuir, ou mesmo eliminar, os problemas físicos, psíquicos e sociais que causam tantos danos ao indivíduo. Neste sentido, a escola é importante local onde um trabalho de prevenção pode ser desenvolvido, pois nelas as crianças adquirem novos hábitos e comportamentos, sendo este um espaço de grande importância para a promoção da Saúde, tal como preconiza a OMS. 
 
Os Transtornos Alimentares também apresentam um aumento significativo de sua prevalência nos últimos anos em função da busca pela perfeição do corpo.
 
A Anorexia Nervosa, a Bulimia Nervosa e o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica são os transtornos alimentares mais incidentes atualmente. Pesquisas epidemiológicas demonstram que as taxas de prevalência de Anorexia e Bulimia Nervosa ocorrem em adolescentes e mulheres adultas jovens.
 
A supervalorização do corpo e a idealização da magreza associada a influências socioculturais e pressões da publicidade, são fatores influentes destes transtornos. Sendo assim, para a (o) adolescente, a influência exercida pelo maio social a partir do convívio com seus pares no âmbito escolar é fator fundamental na etiologia dos transtornos alimentares. 
 
Diante do acima exposto, por um lado o preparo dos profissionais da área da Educação que atuam junto às crianças e aos adolescentes nas escolas para lidar com estes agravos à saúde, e, por outro, a conscientização dos pais sobre a importância da prevenção no âmbito familiar, consistem em pilares fundamentais da Educação em Saúde. 
 
Assim, com o objetivo de fomentar a reflexão a respeito destas temáticas junto aos pais e professores dos alunos da Escola da Ilha, pretende-se ministrar a palestra: Um Diálogo sobre a Obesidade Infantil e os Transtornos Alimentares na Adolescência.
 
Alessandra d’Avila Scherer - Psicóloga
 
Maria Margarida Barbosa Sampaio – Graduanda em Psicologia
 
Sailin Vieira – Graduanda em Psicologia.
 
Fonte:  http://www.escoladailha.com.br/index.php?acao=noticia&idHome=51&nid=159

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Aumento de Colesterol na Infância Preocupa Estados Unidos

:: Notícia - 16/11/2011 - Aumento de Colesterol na Infância Preocupa Estados Unidos
Doença cardíaca na infância decorrente de obesidade alarma Estados Unidos.

Doença cardíaca na infância, em conseqüência da obesidade, começa a alarmar a população dos Estados Unidos. De acordo com o resultado de novas pesquisas, que foram apresentadas em congresso no último fim de semana, em Orlando (Flórida), crianças entre nove e 11 anos de idade já aparecem com colesterol alto e espessamento da artéria do pescoço para espanto dos profissionais da área médica.

Segundo os novos estudos, a tendência à obesidade teima em persistir nos EUA e cada vez mais cedo. Não bastassem os altos índices de sobrepeso por conta de uma alimentação excessivamente calórica, principalmente na classe média, sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outros, que só apareciam na fase adulta, já são encontrados na garotada norte-americana.
Orientações Anteriores

Um estudo mais detalhado, realizado em escolas de West Virginia, evidenciou que as orientações anteriores para as crianças desconheciam o histórico familiar. Assim mesmo, os exames revelavam níveis elevados de colesterol, especialmente de LDL (o colesterol ruim), em cerca de 10% das crianças.

Estima-se, no entanto, que menos de 1% dos pré-adolescentes analisados sob essa orientação, poderão precisar de medicamentos para diminuir oLDL, mas os especialistas esperam que os exames reforcem a recomendação de exercício e o aconselhamento sobre dieta.

Agravantes

Segundo a Dra.Lilian Zaboto, pediatra do Departamento de Obesidade Infantil da ABESO, o aumento de peso é um fator agravante não só para aumento dos índices de colesterol, mas também de triglicérides e desenvolvimento de diabetes tipo 2 por aumento nos níveis de glicemia.

“A obesidade associada com algumas destas co-morbidades, aumenta o risco de doenças cardíacas, como infarto e AVC, em adultos jovens. Portanto, realizar estes exames aos nove ou dez anos deve realmente ser uma rotina em qualquer paciente, mesmo sem aumento de peso e principalmente se houver histórico familiar positivo para estas doenças”, explica.

Na opinião da Dra. Lilian, estes exames também devem ser realizados nas crianças mais novinhas, assim que comecem a aumentar de peso.

“Como a alimentação tem sido mais rica em gordura, sais e açúcares, devido ao grande consumo de alimentos industrializados e fast-foods, cada vez mais presenciamos no consultório crianças, de até dois anos de idade, com aumento de colesterol e/ou triglicérides, ainda que não estejam acima do peso”, revela.

Para a doutora, mesmo que a criança tenha um peso normal, mas tiver história familiar de infarto, diabetes ou hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, estes exames devem ser realizados antes dos nove ou dez anos de idade.

Leia Mais:
Crianças Mais Sedentárias
Familiares Também Participam do Tratamento
 
Fonte: www.abeso.com.br 

Combate à obesidade infantil protege o coração

Risco de a criança apresentar diabetes e pressão alta na fase adulta é menor

Um estudo publicado no The New England Journal of Medicine revelou que crianças com obesidade que investem em novos hábitos de vida para emagrecer e alcançam um peso saudável antes da idade adulta apresentam o mesmo risco de ter doenças do coração e outros males relacionados ao sobrepeso do que crianças que nunca tiveram obesidade. A análise foi liderada por cientistas do Turku University Hospital, na Finlândia.
Os pesquisadores se basearam em quatro estudos anteriores que acompanharam 6.300 crianças até a fase adulta para determinar se a obesidade infantil necessariamente aumentava os riscos de problemas de coração e derrame cerca de 20 anos depois. Foram classificadas portadoras da obesidade aquelas que apresentaram índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais.
Os resultados mostraram que, em comparação a pessoas que sempre estiveram com um peso saudável, as crianças que permaneceram obesas na idade adulta tinham um risco cinco vezes maior de desenvolver diabetes e quase três vezes maior de ter pressão alta. Além disso, elas apresentaram uma probabilidade duas vezes maior de ter colesterol "bom" (HDL) baixo e acúmulo de placas nas artérias do pescoço, uma das principais causas de acidente vascular cerebral (AVC).

Já as crianças que alcançaram um peso saudável antes da idade adulta apresentaram riscos de desenvolver doenças ligadas ao sobrepeso equivalentes ao de pessoas que nunca haviam sido portadoras da obesidade. Para os pesquisadores, o estudo ressalta a importância de prevenir a obesidade desde cedo.
Oito hábitos diários que previnem a obesidade infantil
Hábitos alimentares inadequados somados ao sedentarismo na infância são dois fatores que podem favorecer a obesidade infantil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o número de crianças obesas tem aumentado cada vez mais. Enquanto nos anos 1980 apenas 3% das crianças eram obesas, em 2010 este número subiu para 15%. Além disso, estudos comprovam estreitas ligações da obesidade na criança e adolescente com doenças na vida adulta como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Como sabemos que a melhor maneira de combater o problema é cultivando hábitos saudáveis, separamos alguns deles para que o problema passe longe da sua família.

1. A criança deve comer cinco ou seis refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) em locais apropriados e horários pré-estabelecidos.

2. As guloseimas não devem ser proibidas, mas sim oferecidas em porções controladas, por exemplo, um pacotinho com três bolachas recheadas. Não se esqueça de não deixar as guloseimas ao alcance da criança.
3. Evitar consumo excessivo de salgadinhos, frituras, refrigerantes, doces e guloseimas em geral, limitando o uso destes a uma vez por semana no máximo.

4. Sempre tenha em casa legumes, verduras, salada, frutas, iogurtes, cereais matinais e sucos naturais.

5. Ajude as refeições fracionadas a virar rotina do seu filho, diminuindo assim o volume dos alimentos ingeridos nas refeições principais.

6. Estimule o uso de saladas cruas. Para torná-la mais atrativa acrescente complementos como kani kama, atum ou queijos magros. Uma boa dica é montar pratos de saladas bem coloridos e variados, ou seja, que sejam atrativos para as crianças.

7. Passe a usar mais produtos integrais, diminuindo a quantidade dos refinados.

8. Substitua os refrigerantes por sucos naturais e não deixe que a ingestão de líquidos junto às refeições, seja maior que 250 ml.
Fonte:  http://www.minhavida.com.br/conteudo/14270-combate-a-obesidade-infantil-protege-o-coracao.htm

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A prática de actividade física reduz a influência “do gene da obesidade”

De acordo com uma recente metanálise publicada na revista PLoS medicine a susceptibilidade genética para a obesidade devido ao gene FTO (associado à obesidade) pode ser substancialmente reduzida adoptando um estilo de vida fisicamente activo.Este estudo mostra que mesmo aqueles que apresentam susceptibilidade genética podem reduzir o risco de se tornarem obesos sendo fisicamente activos.O estudo incluiu dados de 218 000 adultos.Os investigadores encontraram que o efeito do gene FTO no risco da obesidade é 27% inferior nos adultos fisicamente activos comparando com adultos fisicamente inactivos.Comentários:- Os resultados deste estudo são indiscutivelmente relevantes para a saúde pública. Enfatizam que a actividade física é um modo eficaz de controlar o peso corporal, particularmente nos indivíduos com uma susceptibilidade genética para a obesidade. Contrastando assim com a opinião, apreendida por muitos, que as influências genéticas são irreversíveis. Por isso, mexa-se pela sua saúde!!Mais em: http://www.cristinasales.pt/pt-pt/Nutri-Conceito/Blog/Post.aspx?BID=3&PID=1451&MVID=1000194#comments

 
fonte : http://pt-br.facebook.com/notes/nutrimodulation/a-pr%C3%A1tica-de-actividade-f%C3%ADsica-reduz-a-influ%C3%AAncia-do-gene-da-obesidade/295112970509936?ref=nf

Sesi e Rede Globo promovem Esporte e Cidadania, neste sábado, em São José dos Pinhais

O Serviço Social da Indústria (Sesi) e a Rede Globo promovem neste sábado (26), em São José dos Pinhais, mais uma edição do ?Esporte e Cidadania?. Será um dia inteiro dedicado a atividades, ressaltando todas as possibilidades que o esporte oferece como ferramenta de inclusão social. O evento, que acontece das 9 às 17 horas, no Complexo Esportivo Ney Braga, é gratuito e aberto ao público em geral. São esperados mais de 55 mil atendimentos.
Promovido em parceria pelo Sesi Nacional e a Rede Globo, o Esporte e Cidadania acontece em todos os Estados brasileiros, para mostrar à população que a atividade esportiva é acessível a pessoas de todas as idades, como caminho para uma vida mais saudável. No Paraná a organização é do Sesi-PR e conta com o apoio da prefeitura de São José dos Pinhais. O tema principal deste ano  é semana da promoção da vida saudável e Atleta do Futuro.
Além das atividades de esporte, que é o foco do evento, serão também ofertados diferentes serviços de educação,  saúde, cidadania e lazer, além de apresentações culturais e artísticas, recreação e disputas esportivas. A população será atendida por cerca de 150 pessoas, entre pessoal do Sesi e voluntários de diversas entidades e empresas parceiras.
Atleta do Futuro ? Uma das novidades da edição deste ano é a participação das crianças e jovens que fazem parte do projeto Atleta do Futuro, iniciativa que foca o esporte como o caminho para uma vida saudável. Os 38 mil jovens que participam do projeto têm iniciação ao esporte e, além disso, recebem ações educativas relacionadas à ética, respeito ao meio ambiente, direitos e deveres, consumo consciente.
Os mais de 1.600 alunos do projeto em São José dos Pinhais participarão das atividades. Nos demais núcleos, espalhados pelo Estado, haverá ações como festivais esportivos, caminhadas e recreação.
Oficinas e recreação ? As atividade terão início às 9 horas, com uma caminhada de 4 km com a comunidade. Durante todo o dia, a população poderá participar de oficinas e partidas esportivas. Serão ofertadas oficinas de artes marciais, atletismo, badminton, basquetebol, capoeira, circo, dança de rua e de salão, futsal, futebol de praia, ioga, ginástica rítmica, jump, malabares, pilates, pump, punhobol, voleibol, vôlei de praia e xadrez.
Para as crianças, haverá uma programação especial, com recreação em brinquedos infláveis, escoteiro, cama elástica, escalada e tirolesa. Também haverá uma programação especifica para os idosos, que poderão participar da ginástica para melhor idade.
Além das oficinas, o evento contará com apresentações de diversas modalidades esportivas, como basquete de rua, capoeira, dança de rua, do ventre e de salão, kung fu e skate. Os destaques são a realizações de partidas de basquete e tênis de mesa entre cadeirantes.
Avaliação física – Uma equipe profissional formada por técnicos do Sesi, voluntários e entidades parceiras vai atender o público com serviços como aferição de pressão, acuidade visual, técnica de escovação, orientações sobra DST e Aids, obesidade e prevenção ao câncer. Profissionais do Sesi farão avaliação física na população através do cálculo do índice de massa corporal (IMC) e medida da circunferência abdominal, além de exames de aferição da pressão e de acuidade visual. Também haverá orientação sobre estilo de vida saudável.

Obesidade Infantil: Problema que Merece Reflexão

A obesidade está se tornando um dos mais importantes problemas de saúde pública em todo o mundo. Nas crianças, a obesidade também está aumentando. Estima-se que o número de crianças obesas no Brasil tenha aumentado cinco vezes nos últimos 20 anos, atingindo atualmente cerca de 10% das crianças brasileiras. Com o incremento da obesidade infantil, aumentam também as comorbidades associadas ao ganho de peso, o que gera conseqüências nefastas na saúde, desde o nascimento. Por esta razão é imperativo que se identifiquem crianças obesas e com sobrepeso para que se enfrente esses danos.

O sobrepeso, tecnicamente, se refere ao excesso de peso corporal, enquanto a obesidade considera o excesso de gordura. Como na prática diária não há métodos para auferir a gordura corpórea, a obesidade é sempre estimada indiretamente pelos índices antropométricos, isto é, pelo peso e pela altura.

De maneira geral é mais difícil  definir obesidade nas crianças do que nos adultos. Entre estes, a adoção do Índice de Massa Corporal (IMC) criou um paradigma a partir do qual é possível estabelecer pontos de corte e definir ações. Nas crianças, as definições são diferentes, pois é necessário considerar o crescimento e o desenvolvimento, paralelamente ao ganho de peso.
O IMC é aceito e considerado como medida padrão de sobrepeso e como obesidade apenas em crianças maiores de dois anos. Outra medida utilizada em crianças é a relação peso - altura, particularmente útil em menores de dois anos. Diferentemente dos adultos, a criança ganha peso e também altura. Por isso os padrões de IMC variam com relação a sexo e idade. Desde o ano 2000, o Centers for Disease Control (CDC) publicou padrões de referência de IMC para meninas e meninos dos dois aos 20 anos, divididos em percentis. Evoluiu-se para um consenso que estabelece definições para crianças entre dois e 20 anos, a saber:
• Abaixo do peso: IMC ≤ percentil 5% para idade e sexo;
• Peso normal: IMC entre os percentis 5% e 85% para idade e sexo;
• Sobrepeso: IMC entre os percentis 85% e 95% para idade e sexo;
• Obesidade: IMC ≥ percentil 95% para idade e sexo.

A prevalência de obesidade entre escolares (seis a onze anos) e adolescentes (12 a 19 anos) cresce dramaticamente. Como se observa no Gráfico 1, a proporção de crianças e de adolescentes obesos nos Estados Unidos da América (EUA) quadruplicou nos últimos 40 anos, mesmo entre crianças de seis a onze anos. Além disso, o que se observa é que a porcentagem de crianças e de adolescentes obesos permaneceu estável por volta de 2008, mas há aumento contínuo nas categorias de peso mais elevado - IMC ≥ 97% - em meninos de seis a 12 anos. As meninas são mais propensas que os meninos a desenvolver obesidade persistente na puberdade. Entre os mais jovens, nos pré-escolares de dois a cinco anos de idade, a taxa de obesidade é cerca de 10%, mas chega a 14% entre as faixas de menor renda. Embora seja difícil comparar as prevalências da obesidade infantil em diversos países, exatamente pelas dificuldades de mensuração, os estudos realizados demonstram também um aumento importante em toda a América do Sul e na Europa. Os menores valores estão nos Países Nórdicos. Embora a China apresente taxas cerca de 30% menores do que as americanas, a maior proporção de crianças afetadas encontra-se entre os pré-escolares.


quadro1-obesidade
O que se depreende destes dados e quais são as causas desta epidemia? A obesidade infantil é quase que totalmente determinada por fatores ambientais decorrentes de um estilo de vida sedentário e de uma ingestão calórica maior do que as necessidades. Embora seja muito difícil estabelecer um nexo causal de certeza, vários elementos do ambiente infantil vêm sendo detectados como relacionados à obesidade: aumento do índice glicêmico dos alimentos infantis, quantidade de açúcar nos refrigerantes e nas bebidas, tamanho das porções dos  alimentos pré-preparados, consumo em fast foods, diminuição da presença da família nas refeições e redução de atividades físicas determinada pelo chamado estilo de vida. Neste último item repousa um dos fatores preponderantes na geração da obesidade infantil: o  chamado “tempo de tela”, isto é, o tempo que cada criança permanece diante da televisão, do computador ou do videogame. Este tempo é diretamente relacionado à prevalência da obesidade em crianças e em adolescentes, permanecendo o efeito em adultos. Há especulações a respeito do modus operandi da tela, mas o que se sabe é que a opção fácil de ver tevê ou estar no computador reduz a oferta de outras atividades - físicas inclusive. Paralelamente, a ingesta de alimentos, principalmente guloseimas e salgadinhos aumenta muito durante o tempo de tela.

A preocupação com a obesidade infantil levou a indústria de videogames a criar jogos eletrônicos que requerem atividade física interativa. Estes jogos promovem um aumento muito discreto do gasto energético nesta atividade, muito abaixo do necessário para promover qualquer alteração na prevalência da obesidade nas crianças e tendendo a se anular em médio prazo.

Para além da ingesta inadequada e do reduzido gasto calórico, fatores determinantes da obesidade, outras associações de menor importância são observadas com relação a sono e a medicamentos. Alterações do sono costumam ser o corolário das alterações nos hábitos de vida – crianças que ficam acordadas parte da noite assistindo a tevê ou jogando videogame, por exemplo. Há vários medicamentos que podem estimular ganho de peso, especialmente as  psicoativas, os antiepiléticos e os glicocorticóides. Todas elas destinam-se a parcelas específicas da população infantil e não parecem apresentar efeito em longo prazo. As causas endocrinológicas são identificadas em menos de 1% das crianças obesas. Os assim chamados fatores hereditários, excetuando-se os casos de síndromes e doenças genéticas, são co-fatores na geração da obesidade interagindo com os elementos determinantes do ambiente.
Há evidências crescentes de que o ambiente e a nutrição em alguns períodos específicos da vida, especialmente o primeiro ano de vida e a adolescência, podem apresentar efeitos permanentes na predisposição individual para a obesidade e para doenças metabólicas. O peso ao nascer, refletindo a nutrição fetal, parece estar associado, em alguma medida, ao surgimento de resistência à insulina. Durante o primeiro ano de vida, momento em que o ganho de peso e o crescimento são necessariamente maiores do que em qualquer outra fase da vida, estas relações são mais consistentes. Há associação comprovada entre a velocidade de ganho de peso em lactentes e a subseqüente obesidade ou síndrome metabólica na  infância ou na adolescência. A adolescência, outro momento de acentuado na qual as alterações hormonais e metabólicas são preponderantes, pode aprofundar tendências comportamentais de isolamento e de inatividade física, de ingesta aumentada e inadequada cuja via final será a obesidade. Examinando todas estas causas aqui alinhavadas fica muito claro que a resposta ao aumento da obesidade infantil deve ser a intervenção o mais precoce possível. As medidas mais importantes são a avaliação e a otimização da nutrição durante a gravidez, a infância e a adolescência, aliadas ao estímulo e à promoção da atividade física.

À medida que crescem os níveis de obesidade na infância, crescem também as comorbidades, doenças a ela associadas. Estas incluem anormalidades em vários sistemas e órgãos, desde endócrinas, cardiovasculares, pulmonares, gastrintestinais, ortopédicas, neurológicas até os problemas psicossociais.

Dentre as alterações mais importantes ligadas à obesidade infantil, estão a resistência à insulina e o diabetes mellitus tipo 2, que podem estar presentes em grande número de crianças e de adolescentes obesos, especialmente os que apresentam IMC ≥ 97%. Outras co-morbidades muito graves são a hipertensão arterial, a dislipidemia, a esteatose hepática, apnéia do sono, as alterações nas articulações, e o cotejo de ansiedade, de baixa auto-estima e de depressão que costuma acompanhar este quadro.

Estas patologias podem ocorrer em conjunto e configurar a síndrome metabólica, com seu risco elevado de doença cardiovascular e morte que, nos EUA, atinge aproximadamente 10% dos adolescentes obesos. Embora pareça um pequeno problema que se resolve com dietas e orientações, não são assim as tentativas de controle da obesidade na infância. Trata-se, na verdade, de modificações de comportamento em contrapartida ao que é divulgado na mídia e ao fast food. Por esse motivo, é imperiosa a intervenção precoce, antes da criação e da cristalização de hábitos de alimentação e de vida que possam predispor à obesidade.

A criança é um ser em formação e depende da família, da escola e do ambiente para crescer e se desenvolver de maneira sadia. O pediatra pode e deve desempenhar papel importante em várias frentes, destacando-se a conscientização das famílias sobre a obesidade, a monitorização do ganho de peso desde o nascimento, a orientação alimentar detalhada e rigorosa incluída na puericultura e o incentivo de hábitos saudáveis. Estes incluem o apoio incondicional do exercício físico em todas as idades, a restrição das horas de tela, o incentivo às atividades ao ar livre, à leitura e ao movimento.
Publicado na Revista Racine 118 (Setembro/Outubro 2010)
Atualizado em Qua, 23 de Novembro de 2011 15:38

Pesquisa comprova que comer rápido contribui para obesidade

Comer muito rápido aumenta as chances de se tornar obeso. É o que aponta estudo publicado na revista Journal of the American Dietetic Association. De acordo com os pesquisadores, as mulheres, entre 40 e 50 anos, que comiam rápido tinham mais propensão de se tornar obesas.
O estudo, organizado pela Universidade de Osaka, monitorou os hábitos alimentares de três mil pessoas e descobriu que os homens que se alimentavam muito rápido apresentavam 84% de chances de ter excesso de peso. Nas mulheres, estes riscos eram multiplicados por dois entre as mulheres.
Ian McDonald, professor da Universidade de Nottingham, explicou ao Daily Mail, que comer muito rápido atrapalha os comandos do cérebro e deixa o órgão sobrecarregado.
Segundo o médico, a grelina é produzida quando o estômago está cheio e isto demora cerca de 20 minutos depois que a refeição é iniciada, para que o cérebro receba a mensagem de que se está satisfeito. Sendo assim, quanto mais rápido uma pessoa come, mais ela precisa comer para que o cérebro entenda que está satisfeita.
Os médicos acreditam que esse hábito é adquirido ainda quando criança, quando se deseja comer rápido para poder sair o mais depressa possível da mesa.
Além do aumento de peso outros estudos também já associaram o comer rápido a outros transtornos, como o refluxo. Cientistas da Universidade de Medicina da Carolina do Sul analisaram que quando uma refeição de 690 calorias era consumida em cinco minutos ao invés de 30 minutos, o refluxo era comum.
Fonte: http://www.clickpb.com.br/noticias/saude/comer-rapido-pode-contribuir-para-a-obesidade/

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Técnicas auxiliam no combate à obesidade

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Método ainda trabalha para curar fobias, traumas, depressão, distúrbios sexuais, dificuldade de aprendizado, falta de motivação e baixa autoestima

Foto: Divulgação - Ferramenta ajuda no combate à obesidade

A Programação Neurolinguística (PNL) é uma ferramenta cada vez mais utilizada para auxiliar pessoas em dificuldades pessoais. Entre inúmeras atuações, a PNL, por meio de técnicas e ferramentas, trabalha para curar fobias, traumas, depressão, distúrbios sexuais, dificuldade de aprendizado, falta de motivação e baixa autoestima.

“É do conhecimento geral que a obesidade pode ser proveniente de fatores genéticos, distúrbios físicos e emocionais, entre outros. O ato de comer compulsivamente foi comprovado, em alguns casos, como um modo inconsciente de compensar sensações de insegurança e insatisfação pessoal”, diz André Percia, presidente da Sociedade Latino Americana de Programação Neurolinguística (Slapnl).

No auxílio ao combate à obesidade, a PNL coloca ênfase na aprendizagem, inclusive na reaprendizagem de processos que podem interferir no significado e na estrutura do que era considerada uma situação limitante.

Percia diz que, para uma pessoa deixar de ser obesa, com exceção daquelas que estão com problemas de saúde que também requerem cuidados médicos, a meta deve ser positiva e focada no resultado desejado. Para isso, a pessoa deve definir o que deseja, quanto quer pesar, o que vai vestir e quais serão as conseqüências.
Com técnicas como swish, reenquadramento, padrão chocolate, godiva, entre outras, a PNL auxilia a construir significado para mudanças e mostra como poder se manter congruentes e consistentes para atingir o objetivo desejado.

“Tenho 1,51 metro e pesava 70 quilos. Procurei a Slapnl como complemento de ferramenta de trabalho e, apesar de bem sucedida profissionalmente, me sentia triste, com baixa autoestima e infeliz com meu corpo”, afirma a executiva Elaine Rodrigues.

“Fiz o curso de PNL, aprendi e apliquei as técnicas em mim mesma e eliminei 13 quilos em três meses, sem tomar remédios e, claro, com reeducação alimentar. Agora me sinto aceita, muito mais bonita e feliz”, acrescenta ela.
FONTE: http://www.tribunatp.com.br/modules/news/article.php?storyid=10732