José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: junho 2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Alimentos antienvelhecimento

Eles são chamados assim porque estão cheios de antioxidantes. Saiba como agem esses compostos que ajudam a combater os sinais da idade e a proteger o corpo de doenças

Tatiana Tavares , especial para o iG São Paulo
Getty Images
Alimentos antioxidantes: eles ajudam a prevenir o envelhecimento das células e até a evitar doenças
Eles ficaram famosos pela capacidade de combater os radicais livres no organismo e com isso retardar o envelhecimento das células.
Mais recentemente, pesquisas indicam que, inseridos na alimentação diária, ao antioxidantes auxiliam na boa saúde do organismo e podem inclusive ajudar a proteger o organismo do câncer e de doenças do coração.
Os efeitos dos antioxidantes na prevenção de doenças crônicas têm sido estudados há alguns anos, informa a nutricionista Milene Amarante Pufal, do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS.
“A função deles é combater os chamados radicais livres, que afetam negativamente o organismo e são produzidos naturalmente pela respiração e na produção de energia”, explica Milene.
Entre os alimentos mais ricos em antioxidantes estão os vegetais verdes folhosos – especialmente as ervas aromáticas. Sobre isso, aliás, a nutricionista dá uma dica importante: eles são melhor aproveitados quando o alimento que os contém é ingerido in natura.
As principais vitaminas antioxidantes são A, C e E, ensina a nutricionista Karina Barros. Portanto, frutas e verduras em geral são alimentos ricos nestas substâncias.
“Entre elas, algumas são capazes de agir combatendo os radicais livres, como o licopeno, encontrado no tomate, e os polifenóis, encontrados em chás, suco de uva, azeite de oliva e frutas oleaginosas” diz Karina.
Os cientistas no Instituto Nacional do Envelhecimento, uma divisão dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos criaram um método para medir a capacidade antioxidante de alimentos, a tabela ORAC (do inglês, Oxygen Radical Absorbance Capacity).
“O método ORAC é interessante para saber a capacidade de antioxidação de um alimento, mas ter uma dieta saudável e variada já é capaz de garantir o equilíbrio entre as substâncias oxidantes e antioxidantes no organismo”, ressalta a nutricionista Karina Barros, lembrando que é importante haver equilíbrio entre os compostos oxidantes e antioxidantes para a manutenção da boa saúde.
Elas são ricas em antioxidantes: leia o nosso dossiê sobre as frutas vermelhas
“Quando há um desequilíbrio entre essas substâncias e um excesso de radicais livres formados, ocorre o estresse oxidativo. É ele que danifica as células e os tecidos, e pode ser responsável pelo início do envelhecimento precoce e de muitas doenças”, esclarece a nutricionista.
Conheça os principais compostos antioxidantes encontrados nos alimentos:
Vitamina E – também previne a oxidação da LDL, o mau colesterol. É encontrada em: avelãs, nozes, sementes, óleo de peixe
Vitamina C – também age nutrindo as células e protegendo-as de danos causados pelos oxidantes. É encontrada em: morango, laranja, abacaxi ou kiwi
Carotenoides – o betacaroteno e o licopeno pertencem a este grupo. São encontrados em: cenoura, frutas vermelhas, tomate, abóbora, damasco, beterraba, pitanga, mamão, manga e batata-doce
Polifenois – o resveratrol e os flavonoides são os principais integrantes do grupo. São encontrados em: alface roxa, couve, chocolate, canela, orégano, azeite, chá, rúcula, espinafre, brócolis, uva, banana, goiaba, gengibre, nozes, cravo e vinho tinto

FONTE: http://saude.ig.com.br/alimentacao-bemestar/2012-06-28/alimentos-antienvelhecimento.html

Alterações músculo-esqueléticas nos obesos e limitações para atividade física


alterações musculos esqueléticas
Sabe-se que, para perder peso, é necessária a associação de certa restrição alimentar e, sobretudo, de reeducação nos hábitos alimentares com a prática regular de atividade física programada.
Quando o indivíduo é obeso, uma série de fatores limita a realização de exercícios físicos e contribuem para que se mantenha numa situação de sedentarismo: a rápida exaustão física, aliada a um alto gasto metabólico, além de força e resistência muscular prejudicadas e sobrecarga mecânica. A dor e o próprio receio do movimento como fator desencadeante de dor, bem como fatores psicológicos também interferem na limitação da prática de atividade física, gerando, dessa forma, um círculo vicioso difícil de ser quebrado.
A postura
O excesso de peso geralmente promove alterações do alinhamento postural, que, associadas à sobrecarga mecânica, sobretudo em estruturas de sustentação, como coluna vertebral, joelhos e pés, podem levar o indivíduo à dor. Na maioria das vezes, essas regiões são apontadas em grande parte das queixas álgicas nesses indivíduos, podendo também tornarem-se crônicas.
À medida que o indivíduo ganha peso, a tendência é do seu corpo se projetar para frente, pelo aumento da gordura abdominal. No entanto, para manter-se em equilíbrio, sua postura pode se alterar e piorar ainda mais a sobrecarga mecânica. São frequentes os achados de aumento da cifose torácica, anteriorização da cabeça, aumento da lordose lombar, anteroversão da pelve, rotação medial dos quadris, joelhos valgos, pés planos e da consequente alteração da marcha, com redução de sua efetividade, através da diminuição de sua cadência, velocidade e amplitude de movimento.
Essas disfunções podem gerar desgastes articulares, como artrose de coluna e joelho, hérnias discais, lombalgia e esporão de calcâneo. Não é raro também serem observados síndrome do túnel do carpo, como consequência da compressão do nervo mediano pelo tecido adiposo (causando dormência e formigamento nos braços) e tendinite do manguito rotador (grupo muscular localizado no ombro), pela maior solicitação na realização de movimentos que tornam-se mais dificultosos, como levantar e sentar da cadeira.
Cirurgia Bariátrica e perda de peso
Quando submetidos à cirurgia bariátrica (Cirurgia de redução do estômago), esses indivíduos podem apresentar queixas álgicas no pós-operatório, pelo posicionamento durante o procedimento cirúrgico e pela menor mobilidade no pós-operatório. Esse quadro doloroso se acentua pela presença prévia dessas patologias, principalmente as que acometem a coluna cervical e lombar e ombros.
Sabe-se que, com a perda de peso, a tendência é de melhora da dor e regressão das disfunções, no entanto, se a perda de massa magra não for minimizada, o indivíduo pode  voltar a sofrer dores ou experimentar um quadro álgico, sobretudo na região lombar. Tal evento pode ocorrer pela falta de estabilização da musculatura abdominal, tanto em decorrência da fraqueza muscular quanto pela perda de integridade muscular que ocorre nas cirurgias via laparotomia (abertas).
Exercícios físicos
Os exercícios físicos devem ser iniciados o mais precocemente possível, mas com leve intensidade e preferencialmente sem impacto. Tal indicação também é válida aos indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica, desde que se atente à minimização da pressão intra-abdominal no primeiro momento e ao respeito da intensidade do exercício de acordo com a fase de pós-operatório. É necessário lembrar que tais indivíduos estarão em processo de recuperação cicatricial e com ingestão calórica bastante reduzida. Além disso, muitos obesos apresentam outras doenças associadas, como hipertensão e diabetes, sendo necessário redobrar a atenção quanto à prescrição dos exercícios nessa população.
Portanto é muito importante o acompanhamento de um Fisioterapeuta para minimizar tais disfunções, viabilizando a integração desses indivíduos em um programa de exercícios, que supervisionado por um profissional de Educação Física, proporciona a perda e a manutenção ponderal, incrementando, com segurança, a qualidade de vida dessa população.
Fisioterapeuta – Maura Rigoldi Simões da Rocha
Especialista em Terapia Intensiva (UNICAMP) e em Obesidade e Emagrecimento (Gama Filho), fisioterapeuta responsável pelo grupo de obesos diabéticos da Cirurgia Bariátrica (UNICAMP).

FONTE: http://blogs.viaeptv.com/blogs/atividadecorporal/tag/alteracoes-musculo-esqueletica-obesidade/

Da obesidade à anorexia após cirurgia de redução de estômago



Eu não poderia deixar de comentar sobre esta matéria, que certamente deixou estarrecido quem a assistiu.

É preocupante o estado de saúde físico e emocional desta moça, que foi da obesidade mórbida à anorexia, e caso não receba atendimento adequado urgentemente, perderá a sua vida.

Para quem não viu a reportagem dela, aqui está o vídeo:




Nesses anos de atendimentos a pacientes que realizam a cirurgia de redução de estômago, tenho visto que muitos não fazem ideia da importância do suporte psicológico deste processo todo. Inclusive esta mesma maioria demonstra estar  interessada em fazer apenas a avaliação psicológica, que, diga-se de passagem é obrigatoriamente um dos requisitos para que se opere, pois acredito que se não fosse assim , nem se submeteriam à avaliação, além de não retornarem para fazer o acompanhamento psicológico no pós-operatório.

 Infelizmente, tenho visto muitos se concentrarem apenas em emagrecer, depositando suas expectativas na cirurgia, acreditando que a mesma não lhe deixará mais com fome, que pelo estômago estar menor não caberá tanta quantidade de alimento, e que os esforços não serão mais necessários...

Acreditem, muitos não se preocupam com a saúde, nem física e nem emocional, revelam que imaginam, que após a cirurgia serão mais felizes, que se amarão mais, e que não haverá mais problemas na vida...

Até certo ponto, também considero a possibilidade de se sentirem mais felizes consigo mesmos, mas isso não significa que a satisfação pessoal tenha que estar limitada ao corpo magro e à beleza, visto que os problemas também continuarão existindo, como existe para todo ser humano, magro ou não.

Por isso, a importância das orientações e acompanhamento psicológico, seja no pré e pós-operatório. Toda situação nova gera estresse, mesmo que estejamos buscando coisas boas nesta situação. Até que a pessoa esteja adaptada ao novo estilo de vida, ela passará por momentos de estresse que é o modo como nosso organismo reage para poder sobreviver e enfrentar a vida.

A mudança após a cirurgia é realmente radical, e é necessário que a pessoa esteja ajustada psicológicamente para lidar com o que virá pela frente.

O acompanhamento psicológico, além de proporcionar conscientização de que a cirurgia é uma das ferramentas que ele dispõe para melhorar não só a saúde, como emagrecer, mas que ela não fará tudo pela pessoa, tem o objetivo de desmistificar crenças irrealistas sobre todo o processo, salientando que nada será útil se ela não mudar pensamentos e atitudes em relação à comida e a si mesmo. A terapia lhe ajudará gradativamente a se adaptar ao novo estilo de vida, bem como a lidar com sua nova imagem corporal, pois algumas pessoas entram em conflito diante desta nova identidade e passam apresentar diversos transtornos por conta disso e pela nova rotina alimentar.

Deixo meu recado de sempre: "EMAGRECER envolve aprender a se alimentar adequadamente, mas também é fazer uma faxina psicológica... Só mudamos comportamento quando alteramos algo em nossa mente, por isso que muitos emagrecem, mas não mantém a perda de peso a longo prazo, porque apenas restringiram a alimentação e não alteraram nada interiormente" (Carla Presutti)
Grande abraço e convido a todos a fazerem parte da minha nova página: http://carlapresutti.blogspot.com.br
FONTE: http://emagrecendocomacabeca.blogspot.com.br/2012/06/da-obesidade-anorexia-apos-cirurgia-de.html#.T-3UsJGWnQw

Obesidade e sobrepeso

Alimentação saudável, associada à prática de exercícios, é fundamental para diminuir o sobrepeso ou acabar com a obesidade

Estima-se que 20% da população brasileira seja formada por obesos sendo que cerca de 80 mil mortes (mais do que a AIDS) são atribuídas à obesidade. A Organização Mundial da Saúde alertou que, no mundo, 155 milhões de jovens (um em dez) sofrem da doença e estão propensos a ter colesterol alto (que impede o crescimento), diabete, hipertensão e problemas cardiovasculares, como enfarte.
A obesidade é definida como o excesso de peso atribuído ao aumento de gordura corporal, principalmente no abdome, que é acompanhado de resistência à insulina, hipertensão arterial, diabetes, aumento do colesterol e obstruções nas coronárias.
A perda de peso deve ser aconselhada constituindo-se uma maneira de reduzir a morbidade e mortalidade. A aplicação de dietas ou outros procedimentos para redução do peso deve ser baseada em documentações científicas que comprovem sua utilidade e racionalidade de uso.
A alimentação adequada inclui reduzir a ingestão de calorias sob a forma de gorduras e mudar o consumo de gorduras saturadas para gorduras insaturadas assim como diminuir o consumo de gorduras trans (hidrogenada) e aumentar a ingestão de frutas, hortaliças, leguminosas e cereais integrais, diminuindo a ingestão de açúcar e sal, consumidos habitualmente em excesso.
Confira algumas dicas que ajudam a manter o bem-estar e refletem na saúde:
  • Hábito alimentar saudável.
  • Ingesta menor de gorduras trans e saturadas.
  • Dar preferência a alimentos vegetais ou animais magros, isto é, com pouca gordura.
  • Atividade física rotineira.
  • Uso regular e orientado por médico, quando necessário, de tratamento medicamentoso.
  • Não fumar.
  • Controlar o diabetes e a hipertensão.
FONTE: http://www.coracaoalerta.com.br/noticias/obesidade-e-sobrepeso/

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O que é que os insectos canibais nos ensinam sobre a escolha do que comemos e a obesidade?


Quanto menos proteínas se come, maior é a tendência para compensar a dieta com hidratos de carbono  
Quanto menos proteínas se come, maior é a tendência para compensar a dieta com hidratos de carbono (Enric Vives-Rubio (arquivo))
No Norte dos Estados Unidos há uma espécie de grilos, a Anabrus simplex, que avança em bandos, atravessando campos e estradas. O biólogo Stephen Simpson põe a imagem em movimento no ecrã atrás dele - a massa de insectos move-se imparável. Por que é que não param?

Esta é uma história que tem que ver com comida. A dieta destes grilos é muito baixa em proteínas e eles procuram alimentos que possam suprir essa falha. "Qual a principal fonte de proteínas que têm à disposição?", pergunta Simpson. Sim, é o grilo que está ao lado. É por isso que eles continuam a andar. Quando param, são comidos.

Stephen Simpson, especialista em fisiologia da nutrição da Universidade de Sydney, na Austrália, foi um dos oradores na conferência Food for thought: tasting ideas, na semana passada, na Fundação Champalimaud, em Lisboa. E usou o canibalismo destes grilos para explicar como é que o cérebro dos animais (e dos humanos) funciona no momento de escolher alimentos.

O cientista descreveu um teste no qual à frente destes insectos foram colocadas quatro rodelas de alimentos, sendo uma apenas de hidratos de carbono, outra de proteínas, outra de hidratos de carbono e proteínas, e a última sem nada. O resultado foi conclusivo: os animais concentravam-se em redor das rodelas com proteínas. Isto significa, segundo Simpson, que existe nos cérebros deles uma espécie de sensor que indica as necessidades alimentares dos seus organismos.

Vários testes em animais e humanos mostram a mesma tendência de comportamento: quando não estão a ingerir proteínas suficientes, quer uns quer outros tentam compensar ingerindo uma maior quantidade de hidratos de carbono e gorduras. O resultado é a obesidade.

Foi o que se verificou com a população dos Estados Unidos, explicou Simpson. A partir de certa altura, a dieta dos norte-americanos baixou em média de 14% de proteínas para 12,5%, quebra que eles tentam compensar com a ingestão de mais gorduras e hidratos de carbono.

Aconteceu o mesmo com o grupo de alunos que, quando era professor de entomologia na Universidade de Oxford, no Reino Unido, Simpson levou para um "chalé nas montanhas, dizendo-lhes que podiam comer tudo o que lhes apetecesse". A dieta foi sendo alterada, sem que eles se apercebessem, e a quantidade de proteínas foi reduzida.

Os resultados confirmaram o que os testes com animais já tinham mostrado: quanto menor a quantidade de proteínas, maior a tendência para a compensar a dieta com hidratos de carbono e gordura. Notou-se uma tendência em especial para o consumo de snacks com sabores fortes, como as batatas fritas, cujo gosto (o chamado umami, ou o quinto dos cinco gostos básicos, além do doce, salgado, amargo e ácido) é habitualmente associado às proteínas, daí que consumi-los pode dar a ilusão de se estar a obter mais proteínas.

Mas como sabe o cérebro de quantas proteínas precisamos? Carlos Ribeiro, cientista suíço filho de pai português, investigador do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, tem estudado a mosca-do-vinagre à procura da resposta. Mostra um desenho em que uma mosca, de guardanapo ao pescoço, tem de decidir entre um hambúrguer e um prato cheio de bolos.

Adaptação à gordura

Na realidade, o que acontece no laboratório é que as moscas têm a opção entre comida com corante vermelho (açúcares) e azul (proteínas). "Podemos ver o que escolheram vendo a cor da barriga delas", explica Carlos Ribeiro. "Parecem ter uma espécie de sensor que indica a quantidade de proteínas que devem ingerir." Os cientistas alteraram geneticamente esse sensor para que "diga sempre "não tens proteínas suficiente", e assim, por muito que ela coma, continua a achar que não chega". Isto "pode ajudar-nos a perceber por que é que há pessoas que comem de mais e outras que não comem o suficiente".

Sabemos que as proteínas são necessárias ao organismo porque são a única fonte de azoto de que ele dispõe para o crescimento. Daí que exista uma predisposição genética natural para procurar proteínas (que estará afectada nas pessoas que sofrem de anorexia).
FONTE: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/o-que-e-que-os-insectos-canibais-nos-ensinam-sobre-a-escolha-do-que-comemos-e-a-obesidade-1552131

Estudo pode indicar novos caminhos na luta contra a obesidade

Americanos revelam nova função para molécula já conhecida; ela influencia crescimento das células de gordura




Molécula influenciaria crescimento das células de gordura, revela novo estudo
Foto: AFP

Molécula influenciaria crescimento das células de gordura, revela novo estudo AFP
RIO - Enquanto o mundo luta contra a obesidade, cientistas da Universidade de Michigan e seus colegas fizeram uma descoberta surpreendente que pode ajudar na luta contra a balança. O trabalho ajuda a explicar por que células que armazenam gordura ficam mais gordas, e a queimam mais devagar, conforme a obesidade se instala. Se suas descobertas com ratos se mostrarem aplicáveis a humanos, podem proporcionar um novo alvo para drogas contra a obesidade.
Ao estudar os pequenos sinais que as células que armazenam gordura enviam umas às outras, a equipe descobriu uma função crucial e até então desconhecida de uma molécula chamada Sfrp5. Os resultados, que serão publicados em julho no "Journal of Clinical Investigation", surpreenderam os cientistas.
Numa série de experimentos, eles mostraram que a Sfrp5 influencia uma via de sinalização conhecida como WNT para estimular as células de gordura - chamadas de adipócitos - a crescer e suprimir a taxa em que a gordura é queimada na mitocôndria dentro delas.
Ao frear a produção de Sfrp5 pelas células, eles foram capazes de fazer com que os ratos não engordassem tão rápido porque seus adipócitos não cresceram muito, mesmo quando os animais foram alimentados numa dieta rica em gordura. Eles mostraram o impacto quando transplantaram gordura da Sfrp5 - de ratos deficientes para outros.
Ormond MacDougald, um dos pesquisadores envolvidos no trabalho, disse que a equipe construiu a pesquisa baseada em descobertas anteriores sobre a importância da WNT no desenvolvimento das células de gordura.
- A sinalização WNT desempenha um papel crucial na regulação e inibição do crescimento de células brancas de gordura e no recrutamento de novas células para armazenar gordura. Mas parece que, na obesidade, a Sfrp5 pode interferir nesta sinalização, e pode criar um processo que continua estimulando a produção.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/estudo-pode-indicar-novos-caminhos-na-luta-contra-obesidade-5317850#ixzz1z7w7wGrT
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FONTE: http://oglobo.globo.com/saude/estudo-pode-indicar-novos-caminhos-na-luta-contra-obesidade-5317850

Obesidade: gordinhos equivalem a um extra de meio bilhão de pessoas no mundo

Relatório revela que o aumento de obesos no mundo poderia pôr em risco a frágil sustentabilidade ecológica do planeta
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 25 de Junho de 2012
 
(Fonte da imagem: Thinkstock)
De acordo com uma notícia publicada pelo site Fast Company, a população de obesos equivale a um extra de meio bilhão de pessoas no mundo. Segundo a publicação, um relatório apresentado pelo British Medical Council concluiu que, além da obesidade ser prejudicial para a saúde e onerar os sistemas públicos, a demanda de energia e alimentos por parte dos obesos pode significar uma grande ameaça à sustentabilidade ecológica do planeta no futuro.
Quando discutimos a questão da obesidade, normalmente abordamos os aspectos médicos e o custo de tratamentos. Entretanto, se abordarmos a questão com base na biomassa e energia consumida, os obesos, na verdade, estão exercendo uma enorme pressão no planeta

O mundo está engordando

Os pesquisadores responsáveis pelo relatório se basearam na distribuição do IMC e altura para calcular a média de massa corporal de adultos de vários países. Eles, então, estimaram a porcentagem da população com sobrepeso e obesa, assim como a média de IMC.
Os pesquisadores descobriram que, em 2005, que a biomassa mundial era de 287 milhões de toneladas, sendo que 15 milhões correspondiam à biomassa de indivíduos com sobrepeso e 3,5 milhões a indivíduos obesos.

Distribuição desigual

Além disso, de acordo com o relatório, a biomassa não está distribuída de maneira uniforme. A população norte-americana, por exemplo, representa apenas 6% da população mundial. Contudo, 34% de sua biomassa é proveniente de obesos. Em contrapartida, a população da Ásia, que representa 61% da população mundial, conta com apenas 13% da sua biomassa proveniente de obesos.
Caso todos os países apresentassem a mesma distribuição de biomassa que os Estados Unidos, isso corresponderia um extra de 935 milhões de pessoas com IMC médio, mas com necessidades energéticas para um adicional de 473 milhões de pessoas no mundo. Isso significaria uma enorme ameaça à já precária e frágil sustentabilidade ecológica do nosso planeta, com uma população de gordinhos devorando os recursos disponíveis para todos.
Fontes: Fast Company e The Guardian

Dia do Controle da Diabetes: conheça a doença


 A doença pode aparecer por fatores genéticos ou por fatores de risco como obesidade e sedentarismo


Paciente diabético tem mais riscos de apresentar doenças cardiovasculares / Shutterstock / Alexander Raths 
Paciente diabético tem mais riscos de apresentar doenças cardiovasculares Shutterstock / Alexander Raths

O Dia Nacional do Diabetes é nesta terça-feira e para reforçar sobre os riscos da doença o endocrinologista Rodrigo Siqueira, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, alerta para os fatores que podem causar o diabetes.

“O diabetes tipo 1 é mais comum em crianças, adolescentes e até adultos jovens. O do tipo 2 aparece em 95% dos casos nos adultos, e pode ser desencadeado por fatores de risco como obesidade e sedentarismo”, alerta. Quanto mais fatores de risco a pessoa tiver, maior é a possibilidade de desenvolver a doença.

Entretanto, pessoas com hábitos saudáveis, mas com histórico de diabetes na família precisam tomar cuidado. É o caso da professora de educação infantil, Lilian do Carmo.

“Eu descobri que tinha diabetes quando fui fazer exames preparatórios para uma cirurgia. Eu era magérrima e nunca tinha tido nenhum sintoma, mas meus avós tiveram a doença”, conta.

Assim como no caso de Lilian, muitas pessoas demoram para identificar a doença. Na maioria dos casos, a descoberta é feita após a diminuição de 50% na produção de insulina e perda de peso. Isso porque os primeiros sintomas da doença são sede em excesso, turvação visual e dificuldade de cicatrização.

Insulina

“Após aproximadamente dez anos de tratamento, o pâncreas do diabético não produz insulina”, afirma Siqueira. Por isso, é necessária a reposição. “Alguns tipos de insulina começam a agir em 15 minutos, e após duas horas já não têm mais efeito. Outras começam a fazer efeito após três ou quatro horas, mas duram um dia inteiro. Tudo depende de cada paciente”, indica.

Lilian convive com a doença há mais de 30 anos e toma insulina quatro vezes ao dia. “É muito doloroso. No começo, eu não precisava tomar insulina, só com exercícios físicos e uma dieta balanceada a glicemia já estabilizava”, conta.

Riscos, hábitos e tratamento

O paciente diabético tem mais riscos de apresentar doenças cardiovasculares (infarto e derrame), precisa controlar o nível de colesterol e pressão arterial.

Além disso, deve adotar bons hábitos alimentares, não ingerir bebidas alcoólicas e praticar exercícios físicos. “Os diabéticos são proibidos de ingerir carboidratos simples e açúcares, presentes nos doces principalmente”, indica Siqueira.

Além dessas precauções, o tratamento do diabetes pode ser feito por via oral (alguns remédios são distribuídos pela rede pública de saúde) para controle da doença. O diabetes não tem cura.

FONTE: http://www.band.com.br/viva-bem/saude/noticia/?id=100000512630

Maçã pode ajudar no combate a obesidade

Segundo pesquisa, o ácido ursólico, presente na casca da maçã, acelera a queima de calorias e evita a obesidade.
A maçã pode ser uma aliada contra a obesidade.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, a maçã possui uma substância na sua casca que pode contribuir com o  combate a obesidade. O estudo que chegou a esta conclusão foi coordenado por Cristopher Adams e publicado no periódico médico PLoS One na última quarta-feira (20).

Substância da casca da maçã pode ajudar obesos

A substância que ajuda a afastar os males da obesidade se chama ácido ursólico e foi avaliada com detalhes na pesquisa norte-americana. Os autores do estudo  fizeram testes com camundongos, submetendo os animais a uma dieta calórica e incluindo suplementos da substância presente na maçã no cardápio diário.
Constatou-se, então, que o ácido ursólico aumenta a massa muscular e a quantidade de gordura marrom, dois tipos de tecidos que aceleram a queima de calorias. Os ratos que receberam o suplemento ganharam menos peso do que aqueles que realizaram uma dieta normal.
Ao término da pesquisa, que durou cerca de oito semanas, os estudiosos notaram melhorias nos organismos dos camundongos que ingeriram ácido ursólico. De acordo com a avaliação, os animais que consumiram a substância da casca da maçã apresentaram níveis normais de glicose e não desenvolveram uma doença hepática gordurosa.
Após os resultados apresentados pelo estudo, acredita-se que a gordura marrom seja a principal responsável pelos efeitos contra a obesidade. O tecido adiposo, classificado como um tipo de gordura boa, tem como principal função manter a  temperatura adequada do corpo, mas também realiza a liberação de energia  excedente através da transformação da gordura corporal em calor.
Segundo o coordenador da equipe de pesquisadores, os próximos estudos deverão avaliar as quantidades exatas de gordura marrom produzida pelo organismo sob a influência do ácido ursólico. Também será avaliado nas pesquisas subsequentes se os benefícios se repetem nos camundongos que não estão na condição de sobrepeso  e se o tratamento pode ser aplicado em seres humanos.

Maçã emagrece?

Maçã ajuda a queimar gordura.
A maçã é uma fruta repleta de nutrientes e o seu consumo traz benefícios para a saúde. Ela previne alguns tipos de câncer, ajuda a combater problemas cardíacos, controla o colesterol, evita problemas na voz e melhora a capacidade respiratória. Além do poderoso valor nutritivo que contribui com a qualidade de vida, a maçã também contribui com o emagrecimento.
De acordo com cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, a maçã é capaz de eliminar gorduras. O estudo indica que o seu consumo deve acontecer 15 minutos antes de cada refeição para reduzir até 200 calorias. A fruta é rica em fibras e pectina, duas substâncias que contribuem com a perda de peso e, consequentemente, diminuem os riscos de obesidade.

FONTE: http://www.portalangels.com/espaco-mulher/alimentacao/maca-pode-ajudar-no-combate-a-obesidade.html

Obesidade abdominal e síndrome metabólica

O acúmulo de gordura na região abdominal leva a um aumento de risco de doença cardiovascular e morte prematura. As principais alterações metabólicas associadas com obesidade abdominal são as dislipidemias – presença de níveis elevados de lipídios: moléculas gordurosas – e a resistência à insulina, elevando os níveis de açúcar no sangue.

Qual é a sua circunferência da cintura?

Atualmente, sabe-se que há uma relação entre o risco cardiovascular e o volume de gordura intra-abdominal, que pode ser quantificada através de exames sofisticados como a ressonância magnética ou de uma maneira bem simples: a medida da circunferência da cintura, que não deve ultrapassar 102 cm nos homens e 88 cm nas mulheres, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
A Síndrome Metabólica (SM), relacionada com este aumento da cintura, é um conjunto de fatores de risco que, quando associados, elevam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes além de aumentar a mortalidade geral em cerca de 1,5 vez e a cardiovascular em cerca de 2,5 vezes.
Nos Estados Unidos estima-se que 24% da população adulta seja portadora da SM e que aproximadamente 50 a 60% dos americanos com mais de cinquenta anos também façam parte dessa preocupante população de alto risco cardiovascular.

Conjunto de Fatores de Risco

Contribuem para o aparecimento da SM a predisposição genética, a obesidade e a vida sedentária. Os fatores de risco são o acúmulo de gordura abdominal; HDL colesterol inferior a 40mg/dl em homens e 50mg/dl nas mulheres; níveis de triglicerídeos maiores que 149mg/dl; pressão arterial maior que 134/84mmHg e finalmente glicemia elevada, 110mg/dl ou superior. Quando três ou mais fatores de risco estão presentes estamos diante da síndrome metabólica. A maioria das pessoas com SM não tem sintomas, entretanto, correm o risco de desenvolver doenças graves, como o infarto do miocárdio e diabetes.
Está comprovado que exercício físico e dieta são considerados terapias de primeira escolha levando à redução expressiva da circunferência abdominal e da gordura visceral. Com isto há redução da pressão arterial, dos níveis de triglicérides, aumento do HDL-colesterol e melhora da sensibilidade à insulina, reduzindo os níveis de glicose.
FONTE: http://www.coracaoalerta.com.br/noticias/obesidade-abdominal-e-sindrome-metabolica-2/

PAUSA ep63 obesidade ou acima do peso spt emtu pracas

PAUSA ep63 obesidade ou acima do peso spt emtu pracas

Fatores genéticos da obesidade

Marcadores genéticos podem prever padrão de consumo alimentar relacionados com obesidade






Data:            15/06/2012
Autor(a):       Rita de Cássia Borges de Castro
Fotógrafo:    Rita C. B. Castro



Estudo publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition revelou que polimorfismos genéticos estão associados com maior consumo alimentar e de alimentos calóricos, consequentemente estão relacionados com a obesidade.

O objetivo do estudo foi determinar a associação de polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) de genes, sabidamente relacionados com a obesidade, com medidas de consumo alimentar em indivíduos com sobrepeso e obesidade.

Foram avaliados 2075 indivíduos com sobrepeso e obesidade, em que foi investigada a ingestão dietética, por meio de questionários de frequência alimentar. De acordo com a média da frequência alimentar 40% de calorias foram derivadas de gordura, 44% a partir de carboidrato e 17% de proteína. Os genes estudados relacionados com risco de obesidade foram: FTO, MC4R, SH2B1, BDNF, INSIG2, TNNI3K, Nisch-STAB1, MTIF3, MAP2K5, QPCTL/GIPR e PPARg.

As seguintes associações foram encontradas:

-SNP no gene FTO (fat mass and obesity associated) foi capaz de predizer significativamente uma maior frequência no consumo alimentar (p=0,001).
-SNP no gene BDNF (brain-derived neurotrophic fator) foi significativamente associado com maior consumo de alimentos com maior conteúdo de calorias (p≤0,004).
-SNP no gene TNNI3K (TNNI3 interacting kinase) foi significativamente associado com menor consumo calorias proveniente de proteínas (p=0,002).

“Esse tipo de estudo, conhecido como associação genômica ampla, têm sido bastante usado na identificação de variantes genéticas comuns que estão associados com a obesidade. No entanto, os mecanismos pelos quais esses polimorfismos afetam a obesidade ainda não estão claros. Nesse estudo, relatamos que marcadores genéticos de risco para a obesidade podem estar relacionados com padrões de consumo alimentar”, comentam os autores.

“Em resumo, nossos resultados sugerem que marcadores genéticos de risco para obesidade podem prever um padrão de consumo alimentar obesogênico, incluindo maior frequência de consumo alimentar e de alimentos calóricos. Se replicado, estes resultados podem informar os mecanismos através dos quais estes marcadores genéticos estão associados com a adiposidade”, concluem.




Referência(s)

McCaffery JM, Papandonatos GD, Peter I, Huggins GS, Raynor HA, Delahanty LM, et al. Obesity susceptibility loci and dietary intake in the Look AHEAD Trial. Am J Clin Nutr. 2012;95(6):1477-1486.
 
FONTE:  http://personaldietrj.blogspot.com.br/2012/06/fatores-geneticos-da-obesidade.html

Obesidade favorece o desenvolvimento de doenças do fígado

Estimativas da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) revelam que cerca de 20% da população brasileira possui excesso de gordura no fígado. Porcentagem considerada alta em comparação a outras doenças comuns, como diabetes, que afeta 12% da população no País. Se não tratado adequadamente, o problema, conhecido como esteatose hepática, é hoje uma das principais causas de cirrose e consequente aumento da necessidade de transplantes do órgão.
Segundo a especialista da área de Gastroenterologia do Ambulatório Central Maria da Glória, no Hospital de Clínicas da UFTM, Geisa Perez Medina Gomide, a disfunção é consequência do aumento do estoque de gordura no corpo e, como o excesso de peso tornou-se um problema comum na sociedade atual, são muitos os casos atendidos no Ambulatório. “Se uma pessoa está depositando gordura no fígado, na maioria das vezes está depositando gordura no corpo inteiro, ou seja, está engordando. Se está engordando, vai sobrar gordura em alguns órgãos e um deles é o fígado. E os pacientes são tantos que está difícil encaminhamento para a especialidade de endocrinologia”, revela a médica, acrescentando que alguns pacientes estão sendo encaminhados para ambulatórios municipais.
Geisa Perez alerta que são várias as causas da esteatose, sendo a mais comum o ganho de peso abdominal, que costuma fazer parte de um problema maior, a síndrome metabólica. Muito comum nas especialidades de Endocrinologia e Cardiologia, o paciente apresenta diabetes, colesterol ou triglicérides altos e aumento da pressão arterial. “Existem outras causas menos comuns, como um dos tipos de hepatite C, alguns medicamentos e intoxicação por produtos químicos, como derivados do petróleo. Mas o comum aqui no ambulatório e em todo o país é o ganho de peso”, explica.
A médica destaca, ainda, que das pessoas que têm a disfunção, aproximadamente 30% evoluem para cirrose, mesmo sem nunca ter ingerido bebida alcoólica. “Estes que adoecem vão desenvolver a esteato-hepatite (inflamação das células por causa da gordura), que pode evoluir para a cirrose ou até câncer de fígado”, alerta.
A especialista considera que a gordura localizada significa que outros órgãos também estão afetados. “Se a pessoa tem hipertensão, diabetes, colesterol ou triglicérides altos, é maior o risco de infarto e derrame, sem dizer que o diabetes, por si só, é doença com complicações importantes no decorrer da vida. Então, ela procura um gastro, preocupada com o fígado, e se esquece que a doença não é de um órgão só, mas do corpo inteiro. Às vezes, está preocupada com o fígado e morre jovem, infartada”. Segundo Geisa, o problema vem aumentando nos últimos anos e atinge até crianças, sendo que nelas a doença é mais séria que no adulto, podendo também evoluir para cirrose.

FONTE: http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,7,SA%DADE,64286

Investigadores explicam por que razão há sempre “espaço para a sobremesa”

Estudo sugere que hormona envolvida no apetite tem também um papel no consumo de guloseimas

2012-06-25
Mesmo quando se tem a 'barriga cheia', a grelina estimula o consumo de doces
Mesmo quando se tem a 'barriga cheia', a grelina estimula o consumo de doces
Um novo estudo sugere que a grelina, hormona que induz o apetite, aumenta o estímulo para se comer doces, mesmo quando já se tem o estômago cheio. Os resultados desta investigação foram apresentados ontem durante o 94º Encontro Anual da Sociedade de Endocrinologia, que se realiza até amanhã em Houston (EUA).
No estudo, realizado com ratos, verificou-se que aqueles que não tinham o gene receptor da grelina comiam menos doces depois deu uma refeição completa do que aqueles que tinham o seu gene receptor intacto.
“Combinado com o crescimento de um estilo de vida sedentário, o excesso de consumo deste tipo de comida altamente calórica é parte responsável pela actual epidemia de obesidade”, diz Veronique St-Onge, que dirigiu o estudo, sugerindo que “os receptores de grelina podem ser um alvo importante para o tratamento da obesidade”.
O papel da grelina – também conhecida como 'hormona da fome' – foi estudado tendo em conta aquilo que se chama de 'fenómeno da sobremesa': comer doces depois de uma boa refeição. Para isso, utilizaram um grupo de ratos em que os sinalizadores de grelina foram geneticamente alterados. Os investigadores compararam estes ratos com o grupo de controlo, ratos cujo gene receptor de grelina estava intacto.
Cada grupo era composto por dez ratos que tinham livre acesso à sua dose regular de comida durante quatro horas por dia. No último dia do estudo, foi oferecido a cada rato 30 gramas de guloseimas durante a última hora de acesso à comida.
Não houve diferença na quantidade de ração para ratos que comeram. No entanto, os ratos geneticamente alterados comeram menos doces do que os outros (seis e oito gramas, respectivamente). A diferença é estatisticamente significativa quando comparada a quantidade comida por gramas de peso corporal.
“Os resultados sublinham a ideia de que a grelina está envolvida na alimentação baseada na 'compensação' e atrasa o término de uma refeição”, considera St-Onge.
Uma maior compreensão da acção da grelina pode ser útil para a prevenção da obesidade que resulta do consumo exagerado da chamada 'comida de compensação'.
FONTE: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=54610&op=all

Obesidade: Qual é o peso da raça humana?


A BBC News publicou hoje uma notícia sobre a relação entre a obesidade e o consumo dos recursos naturais.
A população adulta humana tem um peso combinado de 287,000,000 de toneladas, de acordo com uma nova pesquisa.

Cientistas da Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical afirmam que o aumento da obesidade poderia ter o mesmo impacto sobre os recursos globais que mais um bilião de pessoas no planeta.
O professor Ian Roberts, que liderou a pesquisa, diz que o “mundo inteiro está a ficar mais gordo”.
“Não se trata de obesidade, trata-se de gordura”, explicou ao programa Today, dizendo que se cada país se tornar tão gordo como os EUA, será o equivalente a alimentar mais meio bilião de pessoas.
FONTE: http://lessismor.wordpress.com/2012/06/18/obesidade-qual-e-o-peso-da-raca-humana/

Atividade física e saúde óssea

Acabamos de voltar do congresso americano de medicina esportiva, entre as novidades, foi apresentada e discutida a relação entre saúde óssea, exercício físico e o uso de medicamentos para tratamento de osteoporose. Foi demonstrado que a maioria dos medicamentos utilizados no tratamento de osteoporose age na redução da ação de reabsorção do tecido ósseo e não na formação de tecido ósseo.
A melhora na densidade mineral óssea produzida com medicamento e com exercício físicos é praticamente a mesma, o que muda então? Porque indicar a atividade física ao invés de usar o medicamento já que ambos promovem a mesma melhora na densidade mineral óssea? A atividade física, apesar de promover a mesma melhora na densidade mineral óssea, promove aumento de força óssea contra a fratura maior que o medicamento. Isto é, com o exercício físico a quantidade de força necessária para promover a fratura do osso é muito maior do que se utilizando o medicamento. Isto provavelmente ocorre porque a força mecânica decorrente do exercício físico estimula formação óssea de maneira mais apropriada, mais distribuída e com melhor arquitetura. Além disto, a atividade física na infância promove maior densidade mineral óssea, na fase adulta auxilia a manutenção desta densidade e no envelhecimento retarda a redução da densidade mineral óssea.

A intensidade do exercício também é muito importante. Exercícios contra resistência como musculação mostraram ter pouco efeito na melhora da densidade mineral óssea, enquanto atividades com mais impacto como tênis, basquete, corrida, squash e etc são mais eficientes em promover força mecânica suficiente que estimule a melhora da densidade óssea.
Outro dado interessante apresentado foi a perda mineral óssea encontrada em ciclistas.
Esta perda se dá provavelmente porque a perda de cálcio pelo suor que ocorre normalmente, no ciclismo é mais intensa uma vez que esta atividade é realizada por horas pelos atletas desta modalidade, levando a um grande volume de suor perdido. A perda de cálcio na transpiração é um processo fisiológico, mas promove redução das concentrações de cálcio no plasma, estimulação da PTH (paratireoide) que por sua vez promove reabsorção óssea de cálcio, liberando cálcio para circulação a fim de normalizar a concentração do mesmo no sangue. Este processo ocorre em todas as atividades físicas que promovem transpiração, a diferença é que quando a atividade tem impacto, após o processo de reabsorção decorrente da sudorese, há um estímulo intenso para formação óssea. Nestes casos o balanço ósseo é positivo, isto é, o estímulo para síntese é maior que para reabsorção, levando a aumento da densidade mineral óssea. No entanto, no caso do ciclismo, como não há impacto o estímulo para reabsorção promove perda da densidade mineral óssea a longo prazo.
Referencias
Barry DE and Kohrt W J Bone Min Res, 23:484, 2008
Rubin CT,CAlcif Tissue Int, 1985, 37:411.
Turner, Exerc Spor Sci Rev, 2003, 31: 45.
Por Luciana O. P. Lancha às 07h56
FONTE: http://biomenu.zip.net/arch2012-06-24_2012-06-30.html

Obesidade atinge cada vez mais os mascotes

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Não é somente os humanos que devem se preocupar com a obesidade. De acordo com pesquisa recente da Universidade da Costa Rica, os mascotes também estão cada vez mais acima do peso: a estimativa, de acordo com o estudo, aponta que de 6% a 12% dos gatos do mundo estão obesos; entre os cães, esse número é ainda maior: 25% a 45%.
Animais acima do peso estão mais propensos a ter complicações cirúrgicas, a apresentar diabetes, problemas nas articulações e alterações cardiopulmonares e endócrinas.
Foto: GNT, divulgação 
FONTE: http://wp.clicrbs.com.br/4patas/2012/06/17/obesidade-atinge-cada-vez-mais-os-mascotes/?topo=87,1,1,,,87

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A obesidade é tão ruim quanto a superpopulação

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Devido à obesidade, os norte-americanos representam quase um terço do peso da população mundial. Foto: Don Hankins/CC By 2.0

Rio de Janeiro, Brasil, 25/6/2012 (TerraViva) – O consumo excessivo e a obesidade, sobretudo nos países industrializados, ameaçam não apenas a saúde das pessoas, mas também a própria sustentabilidade da Terra, alerta um estudo apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A pesquisa, elaborada pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM), intitulada O Peso das Nações: uma Estimativa da Biomassa Humana Adulta, confirma que a população dos Estados Unidos é a que apresenta maior sobrepeso do planeta.
De fato, para que a população mundial tenha o mesmo índice de biomassa entre pessoas da mesma idade que os Estados Unidos, deveria aumentar em 58 milhões de toneladas, equivalente a 935 milhões de pessoas. O aumento da biomassa mundial por obesidade eleva as exigências de energia em 261 quilocalorias ao dia por adulto, o que equivale aos requisitos de 473 milhões de adultos.
O estudo, apresentado no dia 22, dia de encerramento da Rio+20, alerta que a energia necessária para manter a biomassa criada pela obesidade agrava os problemas ecológicos causados pelo aumento populacional. Os pesquisadores calcularam a energia alimentar necessária para sustentar a biomassa usando fórmula e dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Ian Roberts, professor de epidemiologia e saúde pública da LSHTM e autor do estudo, alertou que a obesidade é uma ameaça tão grande para o meio ambiente quanto a superpopulação. “As pessoas tendem a pensar que a maior ameaça para o meio ambiente é a crescente população nos países em desenvolvimento. Mas esta medição da biomassa é mais relevante”, ressaltou Roberts. “Ao considerar quantas pessoas podem sustentar o mundo, a pergunta não é quantas bocas há para alimentar, mas quanta carne há para alimentar”, acrescentou.
O estudo estima a média de biomassa mundial em 62 quilos. Os norte-americanos e canadenses em conjunto pesam, em média, 80,7 quilos, e os europeus 70,1 quilos, em média. A pesquisa também indica que, apesar de constituírem apenas 5% da população mundial, os Estados Unidos respondem por quase um terço do peso mundial devido à obesidade. Por outro lado, a Ásia é lar de 61% da população mundial, mas só representa 13% do peso dos habitantes do planeta.
“A crescente biomassa terá importantes consequências para as exigências mundiais de recursos, incluindo a demanda por alimentos e a pegada ecológica de nossas espécies”, observou Roberts. Segundo o estudo, a tendência mundial ao aumento da biomassa terá sérias implicações nos recursos. O aumento do índice de biomassa sobrecarregaria as fontes de energia do planeta de forma equivalente à que fariam 473 milhões de pessoas. A maior demanda por comida disparará os preços dos alimentos. Devido ao maior poder de compra dos países industrializados, que também têm maior média de biomassa, os piores efeitos do aumento de preços recairiam sobre os pobres do mundo.
O informe lamenta que o conceito de biomassa raramente seja aplicado à espécie humana, embora “as implicações ecológicas da crescente biomassa sejam significativas e devam ser levadas em conta na hora de avaliar as futuras tendências e o planejamento dos futuros desafios de recursos”. Roberts afirmou que “tratar a gordura da população poderia ser fundamental para a segurança alimentar mundial e a sustentabilidade ecológica”.
O cientista disse que atualmente as pessoas não necessariamente comem mais do que há 50 anos. O principal problema é que “não movimentamos nossos corpos, mas estamos biologicamente programados para comer”, indicou. Para combater esta tendência à imobilidade sugeriu que os urbanistas concebam as cidades de maneira a torná-las fáceis para se andar a pé ou de bicicleta. “Todos concordam que o aumento populacional ameaça a sustentabilidade ambiental. Nosso estudo mostra que a gordura da população também é uma grande ameaça. A menos que atendamos tanto o aumento da população quanto da gordura, nossas chances são escassas”, opinou Roberts. 
FONTE: http://tvmeioambiente.com.br/noticias/a-obesidade-e-tao-ruim-quanto-a-superpopulacao/

Programa da PM ajuda militares a perder peso

Pesquisa mostra que os policiais estão entre os dez profissionais que mais engordam no emprego
As roupas um poucos mais apertadas ou uma camisa que, de uma hora para outra, não serve mais são dois indícios de um risco que assombra 44% dos trabalhadores de todo o mundo: o aumento rápido de peso.
Um estudo realizado pelo CareerBuilder, empresa americana de oferta de vagas de emprego, sugere que a atividade profissional tem relação direta com o ganho de peso. Quase metade dos entrevistados  (44%) engordou até 10 quilos no último emprego.  O vilão é mais do que conhecido: o sedentarismo.
No topo das profissões que mais engordam estão agentes de viagens, juízes, assistentes sociais e professores. Para surpresa de muitos, os policiais também entraram na lista com maior risco de sair do manequim.
O soldado  Alexandre Virgínio Barbosa,  de 38 anos, entrou na PM com 90 quilos em 2001.  Na época, praticava atletismo no Centro Olímpico do Ibirapuera, na Zona Sul. “Sai dos 90 quilos e cheguei aos 126 quilos, principalmente por conta do sedentarismo, refeição errada  e do estresse. A rotina era ir de casa para a PM e da PM para casa, sem tempo para exercícios”, disse o soldado, hoje com 110 quilos.
A Polícia Militar de São Paulo tem dois programas de apoio para redução de peso e alimentação saudável.
Na Escola de Educação Física da PM são formadas quatro turmas por ano para o Programa de Qualidade de Vida, cada uma com cerca de 30 alunos. As aulas têm palestras com nutricionistas, oficiais, médicos, psicólogos  e exercícios físicos moderados e leves. O programa existe desde 2001.
“A expressão qualidade de vida tem um enfoque mais global. O programa tem uma parte teórica e outra física. O serviço cobra muito do corpo do policial militar. A demanda física é grande e variada, por isso o programa tem uma abordagem para ajudar no combate à obesidade”, explica a tenente PM Fernanda Christina Araújo Nossa, coordenadora do programa Qualidade de Vida.
No Centro de Reabilitação da PM,  os efeitos do sedentarismo também preocupam. Cerca 950 policiais (1% da corporação) são obesos.
O Centro de Reabilitação, na Zona Norte da capital,  tem uma equipe com médicos, psicólogos, nutricionistas e professores de educação física. Atualmente, 27 soldados (quatro obesos e 23 com sobrepeso) estão em tratamento que inclui hidroginástica, caminhada na mata, pilates e até videogame. “Usamos o Xbox com o kinect [aparelho que capta os movimentos do corpo para ativar as jogadas] para ajudar no condicionamento físico”, disse o sargento da PM Alexandre Lucci, coordenador do programa.
Entrar em forma é mais fácil do que parece
Medidas simples de organização do tempo, disciplina e algumas dicas de saúde trazem resultados eficientes no controle do peso, inclusive para profissionais atarefados, estressados e sem tempo.
“Qualquer pessoa, e não só os policiais, podem perder peso e ter uma vida saudável”, disse a tenente da PM Fernanda Christina  Araújo Nossa, da Escola de Educação Física da polícia.
O ideal, segundo ela, é pelo menos 30 minutos de atividade física moderada por dia. É possível até dividir esse tempo em  três períodos de dez minutos ao longo do dia.
“Orientamos que  os soldados desçam do ônibus um ou dois pontos antes do batalhão pela manhã. À tarde, que façam uma caminhada. Em casa, à noite, ele pode brincar com os filhos ou passear com o cachorro. O importante é manter o corpo em atividade para queimar as calorias”, explica.
A Secretaria Estadual da Educação tem, desde o ano passado, um programa de saúde direcionado para professores e funcionários da rede  que combate, além da obesidade, o tabagismo, o estresse, o diabetes e o transtorno mental.
A base do programa é formada por dicas de alimentação saudável, cuidado com a voz, manejo do estresse e prática de exercícios físicos.
O Programa SP Educação com Saúde é uma parceira com o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual)  e a  Casa de Saúde Santa Marcelina.
No próximo dia 28, o Centro de Qualidade de Vida da Secretaria da Educação fará uma campanha sobre a obesidade para discutir tabus e mitos dos alimentos.
Primeiro lugar na lista surpreende setorOs agentes de viagens estão em primeiro lugar no ranking de profissionais que correm maior risco de engordar, segundo a pesquisa da empresa CareerBuilder. Mas, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens, o problema não é comum entre os agentes de turismo no Brasil.  A  maioria  da categoria é formada por homens com idade média de 30 anos.  “A realidade brasileira é completamente diferente da americana”, rebate Edmar Bull, vice-presidente da entidade.
3 litros
é o consumo recomendável de água por dia
Gordura abdominal é alerta de perigo
A nutricionista Thatyana Freitas, da clínica Stesis, alerta para o risco de doença cardiovascular, caracterizado pela deposição de gordura na região abdominal, chamada de gordura visceral.  “É  o local mais perigoso de deposição de gordura”, disse.

FONTE: http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/25675/Programa+da+PM+ajuda+militares+a+perder+peso

Obesidade x esterilidade

A obesidade é um grave problema de Saúde Pública. Sua prevalência vem aumentando ao longo das últimas décadas, tanto em países desenvolvidos como em boa parte dos países em desenvolvimento. A situação mundial atual é tão grave que, no século 21, se fala em um epidemia global de obesidade a chamada “globesidade”.

Além de ser prejudicial para a saúde, a obesidade ainda pode diminuir as chances de uma mulher engravidar. Diversos estudos indicam que as obesas têm maior prevalência de amenorréia e infertilidade, sendo que 35 a 40% das mulheres com síndrome dos ovários policísticos são obesas. A obesidade também reduziria as chances de sucesso dos tratamentos para esterilidade e aumentaria a probabilidade de abortamento espontâneo.

Além disso, os quilos a mais dificultam são fatores de risco para doenças sérias como diabetes e pressão alta. Da mesma forma, mulheres magras de mais têm taxas mais altas de infertilidade, pois o organismo fica fraco demais para suportar uma gravidez.

Portanto, se neste ano você planeja engravidar, uma das principais dicas é cuidar do seu peso. Alimentação correta e exercício físico são fundamentais. Caso tenha dificuldades, procure ajuda médica.

FONTE: http://www.parana-online.com.br/colunistas/354/92700/

Obesidade infantil é assunto no Liberal Comunidade

Você é do tipo de mãe ou pai que deixa seu filho comer o que quer? Os cuidados para evitar a obesidade infantil devem começar cedo.
A criatividade na hora de preparar as refeições para a garotada conta muito. É preciso unir diversão com alimentos saudáveis, alimentação e exercício físico. Este é o tipo de combinação que dá sempre certo.
Ficou interessado no assunto? Saiba mais domingo, no Liberal Comunidade, que começa a partir das 6h30 da manhã.

FONTE: http://redeglobo.globo.com/pa/tvliberal/noticia/2012/06/obesidade-infantil-e-assunto-no-liberal-comunidade.html

Obesidade cresce entre crianças e jovens

Quilombo - Segundo uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada entre 2008 e 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. O índice de jovens de dez a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7% em 1970, para 21,7% em 2009. O aumento da obesidade entre crianças e jovens também foi percebido no município de Quilombo.
A cada início de ano, alunos das escolas municipais passam por uma avaliação nutricional, mas devido ao alto índice de obesidade em 2012 serão duas pesagens, com análise de estatura e circunferência abdominal.
Conforme a nutricionista de Quilombo, Fernanda Zílio Bandiera, a primeira avaliação em Quilombo aconteceu em março e foram avaliados 697 alunos, com a faixa etária de 3 a 12 anos. Os resultados apresentaram 0,43% de magreza, 77,61% de eutrófico (bem nutrido), 11,04% de sobrepeso, 8,03% de obesidade e 2,9% de obesidade grave.
Na escola municipal Branca de Neve os hábitos alimentares já começam a ser modificados. No local serve-se um lanche por período, seguindo cardápio feito pela nutricionista. Os alunos só podem levar lanche para a escola caso sejam frutas. Conforme a diretora da escola, Iracema Spegiorin, o comportamento dos alunos, que passaram a comer melhor e gostar do que estão ingerindo, principalmente verduras e frutas.
Segundo a nutricionista, a obesidade não pode ser vista somente como estética, mas como preocupação para os agravos a saúde em relação às doenças crônicas como diabetes, hipertensão, alterações no colesterol, triglicérides e complicações ortopédicas, além do preconceito na sociedade.
FONTE: http://www.redecomsc.com.br/2012/noticias/noticias/Obesidade_cresce_entre_criancas_e_jovens__1191

Obesidade: O ciclo vicioso da obesidade


O obeso sofre do mesmo processo químico do viciado em drogas, só que no caso do obeso a "droga" faz bem se dosada em pequenas quantidades.
Todos nós sabemos do prazer de comer, o que não se sabia é que este prazer está ligado à liberação do hormônio dopamina no organismo.
O prazer do obeso com a comida é como um vício
Os especialistas já demonstraram que os mecanismos da sensação de satisfação obtida com a comida, especialmente a gordurosa, são bem semelhantes ao caminho das drogas no organismo, ou seja, quanto mais se têm mais se quer.
O que confirma isso é um estudo da Universidade do Texas, que concluiu que os obesos têm menos receptores de prazer do que os demais e, por isso, comem mais para compensar.
O que fazer para emagrecer?
Com estes dados reforçando o caráter vicioso do consumo de comida em excesso, vencer a batalha contra o peso parece ainda mais difícil. Mas especialistas indicam:
  • Reestimular a sensação de fome e de saciedade (consciência e percepção), em geral perdida com a obesidade;
  • Na sequência, retirar da alimentação diária as comidas que causam mais dependência, ou seja, aquelas que contêm mais gorduras;
  • E por fim procurar um tratamento adequado, que envolve o que saber comer (um nutricionista), que medicamento usar para auxiliar o tratamento (um endocrinologista) e que comportamentos têm que se ter para evitar o compulsão pelo alimento (um psicólogo).
Equipe Comportamento e Saúde.
Palavras Chave (Comportamento, Saúde, Obesidade, Longevidade, Obesidade, Ansiedade, Estresse, Terapêutica, Medicina, Psicologia, Psicoterapia).
Imagem (Copyright (c) <a href='http://www.123rf.com'>123RF Stock Photos</a>)
 
FONTE: http://www.comportamentoesaude.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1137:obesidade-o-ciclo-vicioso-da-obesidade&catid=86:obesidade&Itemid=444

Bem Estar estreia quadro Viva Mais Leve

 acompanha o desafio de cinco brasileiros com excesso de peso em busca de uma vida mais saudável

Nesta segunda-feira, dia 25, Bem Estar estreia o quadro , que acompanha o desafio de cinco brasileiros com excesso de peso em busca de uma vida mais saudável. Para ajudá-los nesta difícil tarefa, os participantes contam com o apoio de seis especialistas multidisciplinares como nutrólogo, psiquiatra e endocrinologista. Periodicamente será apresentado no programa a evolução dos participantes e as dificuldades que estão enfrentando no dia a dia. E os telespectadores poderão conferir ainda as dicas de saúde dadas diariamente no ‘Bem Estar’.
A ideia do quadro surgiu a partir da grande procura dos telespectadores do ‘Bem Estar’ por dicas e ajuda para emagrecer. Outra questão relevante foi a pesquisa do Ministério da Saúde que aponta o crescimento do número de pessoas com excesso de peso e obesidade nos últimos seis anos no Brasil. De acordo com o estudo, a proporção de pessoas acima do peso avançou de 42,7%,em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
Com esta informação, os profissionais de saúde, convidados para participar do programa, traçaram os perfis mais comuns de pessoas que estão ganhando peso como: homem magro que engorda depois do casamento, mulher que não perde o peso depois da gravidez, adolescente que é obeso desde criança e família com maus hábitos e acima do peso. A partir desses perfis foram escolhidos os participantes do ‘Viva Mais Leve’.
209144 Bem Estar estreia quadro Viva Mais Leve
Adriana da Silva (roupa preta), Rosângela Fernandes (roupa verde), Paulo Froner, Rosineide Gomes (ruiva) e Lucirene Beserra (loura)
Em São Paulo, Rosângela Fernandes tem 36 anos, 1,56m e 90 quilos. Ela pediu ajuda para o ‘Bem Estar’ depois que mediu a pressão no posto de saúde e descobriu que estava 16×10. A participante divide a tarefa de mãe de dois filhos com o trabalho e de noite ainda faz faculdade de gestão de eventos, além de trabalhar nesta nova área nos finais de semana.
Ainda na capital paulista, a outra personagem é Adriana da Silva, de 22 anos, que atualmente está com 67 quilos, 1.55m. Ela deixou de trabalhar para cuidar do filho, que hoje tem um ano e oito meses. Como fica com ele em tempo integral, ela diz que não tem tempo para fazer atividade física. Adriana engordou 14 quilos na gravidez e não conseguiu perder. E Paulo Froner, de 45 anos, 115 quilos, 1,76m, que começou a engordar depois que casou e se acomodou. Ele diz que não gosta muito de fazer exercício.
De Fortaleza, participará do programa Rosineide Gomes que tem 25 anos. Dona de casa, ela não consegue controlar a alimentação de seus dois meninos, de oito e quatro anos, e de dois enteados que tem 13 anos. Os meninos comem o dia inteiro, não gostam de frutas e legumes e o marido é diabético, mas come sem nenhuma restrição.
E em Goiânia, Lucirene Beserra, de 43 anos, começou a engordar na gravidez e não parou mais. Ela assume que gosta de comer, mas como vende roupas se sente pressionada a ficar mais magra. Hoje em dia pesa 85 quilos. O marido e o filho também estão acima do peso.
209143 Bem Estar estreia quadro Viva Mais Leve
Mauro Guiselini (mestre em educação física pela USP), Arthur Kaufman (psiquiatra), José Rubens D’Elia (Educador Físico), Cintia Cercato

Perfil dos especialistas:

Arthur Kaufman – doutor em psiquiatria pela Faculdade de Medicina de São Paulo. Coordenador do Programa de assistência ao OBESO (PRATO), da FMUSP.
Cintia Cercato – doutora em endocrinologia pela Universidade de São Paulo, integra o corpo clínico do ambulatório de obesidade do Hospital das Clínicas.
José Rubens D´Elia – consultor do programa ‘Bem Estar’. Pós-graduado em fisiologia do exercício pela UNIFESP.
Márcio Mancini – doutor em endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP, é chefe do ambulatório de obesidade do Hospital das Clínicas.
Mauro Fisberg – nutrólogo e pediatra. Professor associado e coordenador clínico do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Unifesp.
Mauro Guiselini –  mestre em educação física pela Universidade de São Paulo.  Especializações pela American Fitness Aerobic Association e pelo The Cooper Institute em Dallas.
Mônica Beyruti – nutricionista da Liga de Obesidade Infantil e do Ambulatório de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital das Clinicas (FMUSP).

FONTE: http://www.vistolivre.xpg.com.br/televisao/2012/06/bem-estar-estreia-quadro-viva-mais-leve.html