José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: maio 2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Drauzio Varella - Sono, obesidade e diabetes

Inquéritos epidemiológicos avaliaram os efeitos deletérios que a privação crônica de sono exerceVivemos numa cultura que tem orgulho de dormir pouco. Pessoas que dormem nove horas por dia são consideradas preguiçosas, enquanto admiramos as que em cinco ou seis já pularam da cama.


Nos 5 milhões de anos que nos precederam, nossa espécie viveu num mundo sem luz elétrica, em que a rotina de sono e vigília era organizada em conformidade com a alternância dos dias e das noites.

A claridade que chegava às células fotossensíveis da retina ao raiar do sol estimulava as áreas cerebrais responsáveis pelo controle da divisão celular, da produção dos hormônios e das proteínas envolvidas nas reações metabólicas necessárias para enfrentar a luta diária.

Ao contrário, a chegada da noite alterava o metabolismo de forma a sintetizar novas proteínas e hormônios, neurotransmissores, melatonina e outros mediadores para nos tornar mais contemplativos, com a musculatura mais relaxada e predispostos a achar um canto na caverna para entrarmos em modo de hibernação.

Na evolução, em respeito a essa ordem natural, o conjunto das reações bioquímicas responsáveis pelo metabolismo dos animais -e também das plantas, fungos e bactérias- organizou-se em ciclos diários com duração aproximada de 24 horas, característica que na década de 1950 recebeu o nome de ritmo circadiano (do latim: "circa diem", cerca de um dia).

Embora os ciclos circadianos sejam controlados por mecanismos endógenos autoajustáveis, independentes da consciência, fatores externos podem interferir na sua duração. Entre eles, o mais importante é a luz do sol ou de fontes artificiais, especialmente as que emitem a banda azul do espectro luminoso.
Seres humanos mantidos em penumbra silenciosa durante 28 horas não resistem em vigília. A interferência com a duração dos dias e das noites que subverte a alternância da exposição à claridade e à escuridão é a causa do fenômeno conhecido como jet lag.

Inquéritos epidemiológicos realizados nos últimos 20 anos avaliaram os efeitos deletérios que a privação crônica de sono exerce sobre a saúde humana. Alguns deles levantaram a suspeita de que dormir pouco encurtaria a longevidade.

Em 2010, um estudo realizado no Women's Hospital, em Boston, revelou que homens jovens mantidos em regime de privação de sono por apenas uma semana desenvolvem resistência à insulina, condição que leva ao aumento da concentração de glicose no sangue, característica do diabetes. Os autores desse estudo acabam de atualizá-lo em uma publicação na revista "Science Translational Medicine".

Durante seis semanas, mantiveram 21 participantes numa das suítes que o hospital transformou em laboratório de estudo do sono. Todos foram mantidos num regime que lhes permitia dormir apenas cinco, seis horas, a cada período de 24.

O horário de ir para cama mudava todos os dias. Para interferir com o ritmo circadiano, os quartos não tinham janelas, e os ciclos de luz e escuro foram programados para durar 28 horas, em vez das 24 habituais.
Com o objetivo de prevenir que o ritmo circadiano se reajustasse por conta própria, a iluminação era mantida em níveis equivalentes ao do entardecer. Não foi permitido acesso a TV, rádio ou internet.

Amostras de sangue colhidas em jejum acusaram concentrações mais baixas de insulina, associadas ao aumento das taxas de glicose, em todos os participantes. Em três deles, a glicemia atingiu a faixa que vai de cem a 120, rotulada de pré-diabetes.

A energia gasta em repouso (que quantifica quantas calorias consome o corpo parado) caiu em média 8%. Se esse nível de consumo energético mais econômico fosse mantido por um ano, causaria um aumento do peso corpóreo de quase seis quilos.

Depois de um período de dez dias de recuperação, em que os participantes permaneceram no laboratório, porém mantidos em ciclos de claro e escuro com duração de 24 horas, mas dormindo dez horas durante a noite, a secreção de insulina e os níveis de açúcar na circulação voltaram aos valores normais.
Para aqueles que o trabalho obriga a passar meses ou anos em ciclos de dia e noite irregulares, essas alterações seriam igualmente reversíveis?

Você consegue, leitor, dormir e acordar todos os dias na mesma hora? Eu, não.
Folha de S.Paulo
19/05/2012 
 
FONTE: http://sergyovitro.blogspot.com.br/2012/05/drauzio-varella-sono-obesidade-e.html 

Risco de obesidade pode ser dobrado em crianças nascidas por cesariana, diz estudo

Primeiros sinais do problema podem ser percebidos a partir dos três anos

Por Minha Vida - publicado em 24/05/2012

Crianças nascidas por cesárea têm duas vezes mais chances de ter obesidade do que as que vieram ao mundo por parto normal, segundo uma pesquisa feita pelo Boston Children's Hospital, em Massachusetts (EUA). O artigo foi publicado no publicado online no Archives of Disease in Childhood
O estudo acompanhou 1.255 mulheres com seus bebês entre os anos de 1999 e 2002. Os bebês foram medidos e pesados ao nascer e quando atingiram três anos. Cerca de um quarto havia nascido por cesárea e o restante por parto normal. Analisando a relação entre massa corporal, espessura da pele e a forma como a criança nasceu, os autores da pesquisa descobriram que, quando as crianças atingem os três anos, o nível de obesidade é duas vezes maior entre aquelas que nasceram por cesariana. 
Segundo a equipe, como não ocorre o contato do bebê com a flora vaginal materna no parto cesariana, a flora intestinal do recém-nascido pode ficar comprometida, provocando alterações no modo com o alimento é digerido. Os especialistas afirmam que há várias diferenças na composição da flora bacteriana dos bebês de parto normal e dos bebês de cesárea. Eles também descobriram que as mulheres que fizeram cesárea tendiam a pesar mais que as que tiveram parto normal - uma característica que poderia influenciar a tendência à obesidade em seus bebês. 
Os pesquisadores afirmam que são necessários estudos mais profundos para chegar a qualquer conclusão mais precisa. Eles dizem, ainda, que seria necessário replicar os resultados em um grupo maior de mulheres para efetivar a relação de causa e efeito. 

Proteja o seu filho da obesidade infantil durante a gestação

Já na gestação, a mulher pode promover uma programação pré-natal da criança. A endocrinologista Alessandra Rascovski, especialista no Minha Vida, explica que alguns fatores durante a gestação podem acarretar anormalidades estruturais e funcionais que influenciarão o peso e o metabolismo do feto: 

Desnutrição

Pesquisas comprovam que a chance de o bebê desenvolver obesidade na vida adulta é 94% maior em caso de grávidas com desnutrição do que em mulheres que não sofreram com o problema na gravidez.  

Alimentação da mãe

"Engordar muito durante a gestação pode ser pior para o bebê do que já ser uma mulher obesa que inicia uma gestação", explica a endocrinologista Alessandra. Segundo a especialista, isso acontece porque a mulher que ganha muito peso durante a gestação passa algum tipo de mensagem neurológica para o feto, sinalizando que ele deve armazenar mais gordura. 

Diabetes

Mulheres com diabetes também são um fator de risco para obesidade infantil e para o desenvolvimento de diabetes na idade adulta. A hipoglicemia da mãe pode estimular muito o pâncreas da criança a secretar maiores quantidades de insulina, o que promove maior formação de células adiposas. 

Tabagismo

Apesar de ser bastante divulgado que o tabagismo na gestação pode aumentar a chance do parto prematuro e o nascimento de bebês com baixo peso, vários estudos mostraram que crianças cujas mães fumavam na gestação tinham um aumento de aproximadamente 50% do risco para obesidade, quando comparadas com crianças de mães não tabagistas. "Portanto, a melhor maneira de cuidar do seu bebê é cuidando de sua própria saúde", diz Alessandra Rascovski. 

FONTE: http://www.minhavida.com.br/familia/materias/15189-risco-de-obesidade-pode-ser-dobrado-em-criancas-nascidas-por-cesariana-diz-estudo

Semana "obesidade zero" começa nesta segunda-feira

Pesquisadores do The Miriam Hospital' s, nos Estados Unidos, descobriram que indivíduos com variações em certos genes da "obesidade" tendem a comer refeições e lanches mais calóricos.
O estudo, publicado online pelo American Journal of Clinical Nutrition, revela que algumas variações dentro dos genes FTO e BDNF, previamente ligados ao excesso de peso, pode desempenhar um papel nos hábitos alimentares que podem favorecer a obesidade.
As descobertas sugerem que pode ser possível minimizar o risco genético mudando padrões alimentares e vigiando escolhas alimentares, além da adotar hábitos saudáveis já conhecidos, como atividade física regular.
"Entender como nossos genes da obesidade influenciam o ganho de peso é fundamental na tentativa de compreender a atual epidemia de obesidade, mas é importante lembrar que traços genéticos por si só não significam que a obesidade é inevitável", afirma a autora da pesquisa Jeanne M. McCaffery.
Segundo os pesquisadores, as escolhas de estilo de vida são fundamentais quando se trata de determinar quão magro ou pesado somos, independentemente de suas características genéticas. "No entanto, a descoberta de marcadores genéticos pode possivelmente ajudar a desenvolver futuras intervenções para controle da obesidade em pessoas que são geneticamente predispostas", observa McCaffery.
Pesquisas anteriores mostraram que os indivíduos que têm uma variante dos genes FTO e BDNF estão em maior risco para a obesidade. Os genes também têm sido associados com a superalimentação em crianças. Ambos FTO e BDNF são expressos na parte do cérebro que controla a alimentação e o apetite.

FONTE: http://www.oserrano.com.br/mais.asp?tipo=Local&id=25638

OBESIDADE É PROBLEMA ECONÔMICO, NÃO MÉDICO

Consultor do governo americano para saúde defende revolução na indústria para garantir um futuro saudável à população
 
O economista Paul Zane Pilzer, fundador do Zabe Benefits, Extend Health, Zane Publishing e The American Academy e consultor para saúde de duas gestões do governo dos Estados Unidos, encerrou os debates do Fórum da Saúde e Bem-Estar destacando uma nova necessidade para o mercado de bem-estar diante de um auditório repleto de líderes das maiores empresas de saúde do Brasil. 
 
“O problema da obesidade, é econômico, não é um problema médico”, defendeu o consultor no evento do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais que aconteceu esse fim de semana em Campinas, SP. 
 
“Nos Estados Unidos, atualmente, a parcela da população de menor renda e nível de escolaridade mais baixo concentra os índices mais altos de obesidade. Quanto mais pobre, mais obesos. E o Brasil também está seguindo esse caminho”, observou. 
 
Segundo Zane, isso é reflexo da falta de oportunidades e acesso dessas pessoas a informação precisa sobre saúde. O brasileiro gasta 14% do seu dinheiro com saúde e bem-estar – índice que a cada ano se aproxima do patamar dos EUA (há dois anos, era 11%), mas a população acima do peso já passa dos 46% e segue crescendo. 
 
Comida saudável X indústria médica
 
O especialista observou que há um mercado crescente de produtos e serviços focados em saúde e bem-estar, mas a indústria médica tradicional ainda não acompanha essa tendência. “A indústria médica ainda se preocupa em soluções para tratar os sintomas, e não em soluções efetivas para os problemas de saúde. Mesmo porque os melhores produtos para tratar as doenças ainda não foram inventados”, disse Zane. 
 
Herança cultural não ajuda
 
Outro ponto de atenção para a manutenção e promoção da saúde e bem-estar é cultural, defendeu Paul Zane. Segundo ele, nesse ponto as culturas ianque e brasileira são novamente semelhantes. “Somos educados para respeitar as pessoas acima do peso, não fazer comentários. Ou seja, somos criados para aceitar. Isso é errado”, afirmou. “O grande negócio não deve ser curar as pessoas, mas evitar que fiquem doentes”, completou.
 
Fórum reuniu mais de 400 empresários brasileiros ligados à saúde e bem-estar e contou com participação de nomes como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o médico e autor campeão de vendas Deepak Chopra, mediados pelo presidente do LIDE, João Doria Jr., e pelo presidente do LIDE Saúde, o médico Cláudio Lottenberg.
 
SOBRE O LIDE - Fundado em junho de 2003, o LIDE - Grupo de Líderes Empresariais possui oito anos de atuação. Atualmente tem 922 empresas filiadas (com os braços regionais e internacionais), que representam 47% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios

Fonte: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=76517:obesidade-e-problema-economico-nao-medico&catid=47:cat-saude&Itemid=328

Perda de peso melhora qualidade do sono e acelera metabolismo

Um novo estudo lança luz sobre a relação entre a obesidade, problemas de sono e desregulação metabólica. Pesquisadores belgas mostraram que a perda de peso melhora tanto os parâmetros metabólicos quanto os distúrbios respiratórios do sono (DRS) em crianças obesas.

"Os DRS são muito prevalentes na obesidade infantil, e podem ser um fator de risco para a síndrome metabólica. Em nossa população de 224 crianças e adolescentes obesos, 30% tinham DRS, que têm uma relação significativa com os parâmetros metabólicos, incluindo os níveis das enzimas hepáticas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) e de HDL, o colesterol ruim", disse Stijn Verhulst, coordenador do laboratório pediátrico de sono no Hospital Universitário de Antuérpia, na Bélgica. Após a perda de peso, todos os parâmetros melhoraram, e apenas 24% do grupo de estudo tinha DRS residuais.

Os resultados serão apresentados em evento internacional de especialistas em São Francisco, nos Estados Unidos. A idade média dos participantes do estudo era de 15,5 anos. Eles foram submetidos a uma triagem inicial e quem tinha DRS diagnosticados passaram por mais uma etapa de análise de sono de quatro a seis meses após o tratamento de perda de peso.

A média do IMC no início do estudo era de 36,4. Após um programa de emagrecimento de seis semanas que incluiu dieta, aumento da prática de atividade física e apoio psicológico, a média do IMC caiu para 29,2. A AST melhorou após a perda de peso em paralelo com um aumento da saturação do oxigênio durante o sono, enquanto os níveis de HDL melhoraram.

"A associação entre DRS e os parâmetros metabólicos em crianças continua controversa", disse Verhulst. Este estudo confirmou o efeito independente da diminuição das taxas de oxigênio à noite nos níveis de HDL e de enzimas hepáticas em adolescentes com obesidade mórbida com DRS. Tanto a perda de peso quanto a consequente melhora dos DRS impactam os parâmetros da desregulação metabólica.

Fonte: O Globo

Gerente comercial de SP emagrece 30 kg para evitar cirurgia no joelho

Paulo Roberto Pinheiro descobriu lesão após cair em partida de vôlei.
Jovem mudou alimentação e agora vai 5 vezes por semana à academia.
Fonte: G1
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Um jogo de vôlei foi decisivo para o gerente comercial paulistano Paulo Roberto Pinheiro, de 28 anos, abandonar de vez o sedentarismo e eliminar 30 kg. Não porque ele tenha tomado gosto pelo esporte, ao contrário: na hora de levantar a bola para um amigo, Paulo caiu, bateu o joelho direito no chão e sofreu uma fratura óssea.
Ao fazer exames, descobriu também um problema na cartilagem, decorrente do excesso de peso adquirido nos sete anos anteriores – 101 kg.
O médico foi bem claro: ou Paulo emagreceria, ou teria que passar por uma cirurgia no joelho, que por causa do problema ósseo acabou engessado e ainda resultou no afastamento do trabalho por três meses.
“Eu já sentia dores no local, mas nunca tinha ido ao médico, por falta de tempo. A fratura no osso foi se recompondo, fiz 30 sessões de fisioterapia. Mas a outra lesão só melhoraria mesmo se eu perdesse peso”, diz.
Em cinco meses, o gerente comercial chegou aos 71 kg, em 1,67 m de altura. Deixou para trás uma obesidade grau 2 e já está quase saindo da faixa de sobrepeso.
Refeições light e academia
“Tinha uma alimentação bagunçada, sem horários, e comia muitas besteiras. Cortei refrigerante, doces e massas, e incluí saladas, sucos naturais, leite desnatado, gelatina e torradas. Troquei ainda o café, que sempre atrai o pão, pelo chá”, enumera o paulistano.
Para isso, Paulo contou com a orientação de um endocrinologista e um nutricionista. Em março, depois de ser liberado para a atividade física, matriculou-se na academia, aonde vai cinco vezes por semana, durante 1h30 a 2h, para fazer musculação, pilates, step e jump – tudo dentro de seus limites.
“Estou fortalecendo o joelho e quero ganhar massa magra. O bom é que tenho a companhia da minha mulher, Edilene, que aderiu à mudança de hábitos e já perdeu 11 kg”, afirma. O casamento de 11 anos melhorou muito, segundo ele, e a autoestima no emprego também, já que o gerente atua em uma corretora de seguros e se relaciona com vários clientes.
Histórico familiar e roupa nova 
Além do casal, Paulo cita outros casos de sobrepeso na família: os pais e irmãos, que hoje valorizam o esforço que ele fez para vencer a tendência genética. E a nova geração, a filha de 8 anos, não apresenta o problema, pelo contrário: cuida muito da aparência e da saúde. 
O paulistano comenta que chegou a pensar em redução de estômago, mas os exemplos que tem a seu redor não são bons. “Conheço pessoas que ficaram muito flácidas ou com a saúde comprometida”, cita.
Como consequência da perda de 30% do peso corporal, Paulo ficou sem a maior parte das roupas, doadas para amigos. Sua costureira “milagrosa”, como ele define, conseguiu fazer alguns ajustes e reformas. Mesmo assim, foi difícil adaptar-se às peças antigas, já que o tamanho das calças diminuiu de 50 para 40 e o das camisas, de 3G para P.
“Acima de qualquer coisa, é preciso acreditar em si mesmo e ter determinação. Também se deve cuidar sempre, ficar alerta”, completa.
FONTE: http://www.expressomt.com.br/variedades/gerente-comercial-de-sp-emagrece-30-kg-para-evitar-cirurgia-no-joelho-15189.html

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cerca de 60% dos jovens com obesidade têm pelo menos um fator de risco para doença cardíaca

Os índices de obesidade vêm crescendo até mesmo entre os jovens, mas a grande surpresa de um novo estudo publicado na revista Pediatrics foi que as doenças cardíacas também têm atingido pessoas com excesso de peso cada vez mais cedo. Os dados foram levantados por especialistas do Centers for Disease Control and Prevention, nos Estados Unidos.
A descoberta foi feita a partir do acompanhamento de 3.383 jovens entre 12 e 19 anos, de 1999 a 2008. Os pesquisadores observaram se os participantes desenvolveriam quadros de pré-hipertensão, hipertensão, colesterol e outros fatores de risco para doenças do coração.
Embora a incidência desses problemas não tenha mudado, a prevalência de quadros de pré-diabetes e diabetes foi de 9% para 23% ao final do estudo. Outra evidência foi o fato de que metade dos adolescentes com sobrepeso e 60% daqueles com obesidade têm um ou mais fatores de risco para doenças cardíacas. A porcentagem continuou alta (37%) mesmo quando foram analisados os jovens com peso considerado normal.
O palpite dos pesquisadores é que a obesidade e os riscos de doenças do coração podem estar relacionados aos maus hábitos dos jovens: uma dieta desequilibrada, a falta de uma rotina saudável que inclua a prática regular de exercícios, entre outros. Eles alertam que o papel dos pais na educação alimentar e no cultivo de bons hábitos é fundamental para o bom desenvolvimento da criança.
Adote esses hábitos para previr a obesidade dos filhos
De acordo com a nutricionista Roberta Stella, chefe da equipe Dieta e Saúde, é função dos pais oferecer uma dieta balanceada a seus filhos. "Desde cedo, as crianças devem adotar hábitos saudáveis, aprendendo a comer bem até mesmo fora de casa", explica. Conheça a seguir medidas que ajudam seus filhos a ter uma dieta mais equilibrada, diminuindo as chances de desenvolver a obesidade.
1. É preciso comer cinco ou seis refeições por dia (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia), em locais apropriados e horários pré-estabelecidos;
2. As guloseimas não devem ser proibidas, mas sim oferecidas em porções controladas, por exemplo, um pacotinho com três bolachas recheadas. Não se esqueça de não deixar as guloseimas à vista dos adolescentes para não despertar vontades;
3. Evite consumo excessivo de salgadinhos, frituras, refrigerantes, doces e guloseimas em geral, limitando o uso destes a uma vez por semana, no máximo;
4. Sempre tenha em casa legumes, verduras, salada, frutas, iogurtes, cereais matinais e sucos naturais;
5. Ajude as refeições fracionadas a virar rotina do seu filho, diminuindo assim o volume dos alimentos ingeridos nas refeições principais;
6. Estimule o uso de saladas cruas. Para torná-la mais atrativa acrescente complementos como kani kama, atum ou queijos magros. Uma boa dica é montar pratos de saladas bem coloridos e variados, ou seja, que sejam atrativos para os jovens;
7. Passe a usar mais produtos integrais, diminuindo a quantidade dos refinados;     
8. Substitua os refrigerantes por sucos naturais e não deixe que a ingestão de líquidos junto às refeições, seja maior que 250 ml.

FONTE: http://m.minhavida.com.br/15183/Cerca-de-60-dos-jovens-com-obesidade-tem-pelo-menos-um-fator-de-risco-para-doenca-cardiaca

Victoza (liraglutide): Novo remédio para emagrecer

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Há uma epidemia de obesidade pelo mundo, com meio bilhão de pessoas consideradas obesas. E, no mundo todo, não tem país com mais gente obesa que os Estados Unidos, onde 37,5% dos adultos, ou mais de 78 milhões de pessoas, é considerada obesa. No Brasil, a porcentagem de obesos é de 13,9% dos adultos, aproximadamente 15 milhões de pessoas.
Neste cenário, surge o liraglutide, uma droga para o tratamento da diabetes tipo 2, e que tem efeito emagrecedor, que segundo alguns relatos ajuda a eliminar 7 quilos em média, chegando a até 15 quilos, em até cinco meses.
De olho neste novo uso, o fabricante dinamarquês Nova Nordisk, também o maior produtor mundial de insulina, iniciou estudos em 2009 para aprovar o medicamento como tratamento para obesidade junto ao FDA (órgão regulador de medicamentos nos EUA).
Agora que o teste entra na fase três, aumentam as especulações sobre se ele será aprovado como tratamento contra obesidade. Uma pesquisa com 10 analistas apontam 43% de chances de aprovação.
Destes 10 analistas, cinco são de bancos internacionais dando uma probabilidade de 32%, enquanto os outros cinco analistas são de bancos dinamarqueses, e que dão uma probabilidade de 55% de aprovação.
Se o otimismo dinamarquês se confirmar, o Victoza (nome comercial do luraglutide) será o primeiro medicamento aprovado pelo FDA para tratamento de obesidade desde 1999.
A diabetes tipo 2 é causada por uma deficiência relativa de insulina, aumento da glicose sanguínea, e resistência à insulina, e pode causar falência renal, problemas cardíacos e cegueira, além de ter a obesidade como uma das consequências.
O Victoza estimula a produção de insulina pelo pâncreas, e diminui o glucagon. Além disso, ele também dá uma sensação de saciedade. A aplicação é em uma injeção semelhante à de insulina, preferencialmente no abdômen.
Só que o liraglutide tem efeitos colaterais: notadamente dores de cabeça, vômitos, náuseas e diarreias, em alguns casos bem sérias, principalmente pelo fato que a dosagem para emagrecer é normalmente o dobro da dosagem para controle do diabetes (3 mg, contra 0,6 mg até 1,8 mg). Além disso, uma caixa do medicamento custa a bagatela de R$ 370,00, durando entre 10 e 30 dias, dependendo da dosagem.
Finalmente, um aviso aos leitores: não se automediquem. Se querem experimentar a droga, aguardem a aprovação da mesma como emagrecedor (existem as suspeitas que o medicamento cause câncer no pâncreas), e procurem um médico. Não tentem consultas médicas em fóruns e páginas da internet. Enquanto isto, adotem uma dieta saudável e pratiquem exercícios.[Reuter]

FONTE: http://hypescience.com/victoza-liraglutide-novo-remedio-para-emagrecer/

Previsão do Tempo Tamanho da Letra: Normal Médio Grande Compartilhe: Twitter Del.icio.us Facebook Google Bookmarks Geral sábado | 26/05/2012 15:57:00 Textos: Redação Fotos: Divulgação Projeto Vida Leve atrai público para caminhadas

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Quem realizou as tradicionais caminhadas e atividades esportivas no Parque das Nações ganhou um incentivo a mais neste sábado pela manhã. O local foi palco do Projeto Vida Leve, que promoveu caminhadas orientadas, alongamentos, orientação nutricional, medição de glicemia e dicas sobre uma vida saudável.

O evento foi promovido pela clínica do Leandro Avany Nunes, com o apoio do SESC, RBS e Unimed. O Projeto Vida Leve promove a qualidade de vida e um alerta sobre o problema da obesidade, considerado uma epidemia mundial.

Para o cirurgião Leandro Avany Nunes, especialista em cirurgias bariátrica, é importante que tanto os pacientes submetidos a este procedimento quanto outras pessoas que sofrem de obesidade, busquem o apoio de uma equipe multidisciplinar que oriente sobre a alimentação saudável e atividade física regular. 
FONTE: http://www.atribunanet.com/noticia/projeto-vida-leve-atrai-publico-para-caminhadas-80208

Síndrome Metabólica

Pode-se dizer que o paciente é portador de síndrome metabólica quando apresenta pelo menos 3 dos sintomas elencados, sendo eles a hipertensão, glicemia, triglicerídeos e colesterol

Credito:


A Síndrome Metabólica, anteriormente chamada de Síndrome X, é um conjunto de fatores de risco que predispõe o paciente a doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. A Síndrome Metabólica tem como eixo principal a obesidade, em especial a obesidade central, ou seja, gordura acumulada na barriga, e resistência insulínica.
A insulina é o hormônio responsável por levar o açúcar para dentro das células, a fim de que se torne energia para o organismo. No entanto, ela também é responsável por outros processos, dentre eles o metabolismo das gorduras, que pode ser alterado. A resistência insulínica acontece quando a insulina tem dificuldade de realizar seu trabalho, o que acaba acumulando açúcar no sangue.
Pode-se dizer que o paciente é portador de síndrome metabólica quando apresenta pelo menos três dos sintomas elencados, sendo eles a hipertensão, glicemia alta, triglicerídeos e colesterol alto, além de ácido úrico elevado. Outro critério é a já citada obesidade abdominal. O limite considerado saudável é de 102 cm para homens e 88 cm para mulheres.
Leia a matéria na integra no JM impresso.

FONTE: http://www.jmnews.com.br/noticias/urbe/23,21434,27,05,sindrome-metabolica.shtml

 

Saúde de São Paulo promove semana ‘obesidade zero’



Foto: IAN HOOTON/Science Photo Library/Corbis
O Hospital Estadual Dante Pazzanese, unidade da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, referência em cardiologia, promove de 28 de maio, segunda-feira, a 1º de junho, a Semana Obesidade Zero. A iniciativa, da equipe de nutrição do hospital, tem como objetivo de orientar e conscientizar a população e os profissionais da saúde sobre os perigos e tratamentos para a doença.
Nos dias 28 e 29, segunda e terça-feira, serão realizadas palestras gratuitas, abertas ao público, sem necessidade de inscrição prévia. Nos demais dias, a programação será voltada aos profissionais da área da saúde, inscritos previamente.
O auditório, com capacidade para acomodar 200 pessoas, terá palestras com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, educadores físicos, psicólogos e assistentes sociais, entre outros.
Entre os temas que serão abordados estão o emagrecimento com saúde, a leitura correta dos rótulos dos alimentos e motivações para a prática de atividades físicas, entre outros.
“A obesidade é uma doença que, além de diminuir a qualidade e a expectativa de vida, aumenta o risco de diabetes, hipertensão, doenças coronariana e acidentes vasculares, entre outros problemas que podem levar à morte. Por isso, é muito importante conscientizar a população sobre esses riscos”, diz Daniel Magnoni, médico da Divisão de Nutrição Clínica do Dante Pazzanese.
A obesidade é definida para pessoas que tem o índice de massa corpórea maior do que 30. Esse índice é calculado através da divisão do peso pela altura, elevada ao quadrado (IMC=P/H²).
O Instituto Dante Pazzanese fica na avenida Dante Pazzanese, 500, Ibirapuera, zona sul da capital paulista.



Risco de obesidade é o dobro em crianças nascidas por cesárea, diz estudo

Segundo pesquisa, maior risco de sobrepeso na infância poderia estar relacionado a diferenças na flora do aparelho digestivo do bebê causadas pelo tipo de parto

Nível de obesidade é duas vezes maior entre os bebês que nasceram por cesariana - Reuters
Reuters
Nível de obesidade é duas vezes maior entre os bebês que nasceram por cesariana
De acordo com pesquisadores do Boston Children's Hospital, em Massachusetts, quando as crianças atingem os três anos, o nível de obesidade é duas vezes maior entre as que nasceram por cesariana.
A equipe acredita que a cirurgia possa afetar a flora bacteriana do aparelho digestivo, causando alterações no modo como o alimento é digerido. Segundo os especialistas, haveria diferenças na composição da flora bacteriana do aparelho digestivo adquirida no parto normal e na cesária.
O estudo acompanhou 1.255 mulheres com seus bebês de 1999 a 2002 e foi publicado no Archives of Disease in Childhood.
Os bebês foram medidos e pesados ao nascer e quando atingiram três anos. Cerca de um quarto havia nascido por cesárea e o restante por parto normal.
Os pesquisadores encontraram uma relação entre massa corporal, espessura da pele e a forma como a criança nasceu.
Eles também descobriram que as mulheres que fizeram cesária tendiam a pesar mais que as que tiveram parto normal - uma característica que poderia influenciar a tendência a obesidade em seus bebês.
Segundo Patrick O'Brien, porta-voz do Royal College de obstetras e ginecologistas, apesar de os resultados serem interessantes, a amostra do estudo ainda é pequena: "É preciso tentar replicar esses resultados em um grupo maior de mulheres."
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FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,risco-de-obesidade-e-o-dobro-em-criancas-nascidas-por-cesarea-diz-estudo,877238,0.htm

 

Sono, obesidade e diabetes

Vivemos numa cultura que tem orgulho de dormir pouco. Pessoas que dormem nove horas por dia são consideradas preguiçosas, enquanto admiramos as que em cinco ou seis já pularam da cama.
Nos cinco milhões de anos que nos precederam, nossa espécie viveu num mundo sem luz elétrica, em que a rotina de sono e vigília era organizada em conformidade com a alternância dos dias e das noites.
A claridade que chegava às células fotossensíveis da retina ao raiar do sol, estimulava as áreas cerebrais responsáveis pelo controle da divisão celular, da produção dos hormônios e das proteínas envolvidas nas reações metabólicas necessárias para enfrentar a luta diária.
Ao contrário, a chegada da noite alterava o metabolismo de forma a sintetizar novas proteínas e hormônios, neurotransmissores, melatonina e outros mediadores para nos tornar mais contemplativos, com a musculatura mais relaxada e predispostos a achar um canto na caverna para entrarmos em modo de hibernação.
Na evolução, em respeito a essa ordem natural, o conjunto das reações bioquímicas responsáveis pelo metabolismo dos animais — e também das plantas, fungos, e bactérias –, organizou-se em ciclos diários com duração aproximada de 24 horas, característica que, na década de 1950, recebeu o nome de ritmo circadiano (do latim: circa diem, cerca de um dia).
Embora os ciclos circadianos sejam controlados por mecanismos endógenos autoajustáveis, independentes da consciência, fatores externos podem interferir com sua duração. Entre eles, o mais importante é a luz do sol ou de fontes artificiais, especialmente as que emitem a banda azul do espectro luminoso.
Seres humanos mantidos em penumbra silenciosa durante 28 horas, não resistem em vigília. A interferência com a duração dos dias e das noites que subverte a alternância da exposição à claridade e à escuridão é a causa do fenômeno conhecido como jet lag.
Inquéritos epidemiológicos realizados nos últimos vinte anos avaliaram os efeitos deletérios que a privação crônica de sono exerce sobre a saúde humana. Alguns deles levantaram a suspeita de que dormir pouco encurtaria a longevidade.
Em 2010, um estudo realizado no Women’s Hospital, em Boston, revelou que homens jovens mantidos em regime de privação de sono por apenas uma semana, desenvolvem resistência à insulina, condição que leva ao aumento da concentração de glicose no sangue, característico do diabetes.
Os autores desse estudo acabam de atualizá-lo em uma publicação na revista Science Translacional Medicine.
Durante seis semanas, mantiveram 21 participantes numa das suítes que o hospital transformou em laboratório de estudo do sono. Todos foram mantidos num regime que lhes permitia dormir apenas cinco, seis horas, a cada período de 24 horas. O horário de ir para cama mudava todos os dias. Para interferir com o ritmo circadiano, os quartos não tinham janelas e os ciclos de luz e escuro foram programados para durar 28 horas, em vez das 24 habituais.
Com o objetivo de prevenir que o ritmo circadiano se reajustasse por conta própria, a iluminação era mantida em níveis equivalentes ao do entardecer. Não foi permitido acesso à TV, rádio ou internet.
Amostras de sangue colhidas em jejum acusaram concentrações mais baixas de insulina, associadas ao aumento das taxas de glicose, em todos os participantes. Em três deles, a glicemia atingiu a faixa que vai de 100 a120, rotulada de pré-diabetes.
A energia gasta em repouso (que quantifica quantas calorias consome o corpo parado) caiu em média 8%. Se esse nível de consumo energético mais econômico fosse mantido por um ano, causaria um aumento do peso corpóreo de quase seis quilos.
Depois de um período de dez dias de recuperação, em que os participantes permaneceram no laboratório, porém mantidos em ciclos de claro e escuro com duração de 24 horas, mas dormindo dez horas durante a noite, a secreção de insulina e os níveis de açúcar na circulação voltaram aos valores normais.
Para aqueles que o trabalho os obriga a passar meses ou anos em ciclos de dia e noite irregulares, essas alterações seriam igualmente reversíveis?
Você consegue, leitor, dormir e acordar todos os dias na mesma hora? Eu não.

FONTE: http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/sono-obesidade-e-diabetes/

Obesidade - Saiba o que é e como tratar

Um dos males do século, devido a má alimentação e a prática de atividades físicas, a obesidade preocupa e é um dos principais problemas da saúde publica da atualidade.
Ariston Sal Junior
Publicado 25/05/2012 às 11:37:16 - Atualizado em 25/05/2012 às 11:44:52


Um dos males do século, devido a má alimentação e a prática de atividades físicas, a obesidade preocupa e é um dos principais problemas da saúde publica da atualidade. Caracterizada pelo excesso de peso, ocasionado por grande acúmulo de gordura corporal a obesidade é uma doença universal de prevalência crescente e que vem adquirindo proporções alarmantemente epidêmicas.

De acordo com o Dr. Joe Waltrick Junior, a técnica mais utilizada e recomendada, inclusive pela Organização Mundial de, para diagnosticar um quadro de obesidade é o cálculo do IMC – Índice de Massa Corpórea. “Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em quilogramas (Kg) pela sua altura elevada ao quadrado [de sua altura]. Veja o quadro:
Joe destaca que uma série de doenças podem se desenvolver em consequência de um quadro de obesidade. Hipertensão arterial sistêmica; infarto; dislipidemias; incontinência urinária, pedras na vesícula; diabetes; apneia do sono; doenças articulares, insuficiência cardíaca, infertilidade, câncer... “Para prevenir desenvolver a obesidade, basta praticar exercícios físicos, ter uma dieta alimentar saudável (bons hábitos alimentares) e mudanças nos hábitos de vida”, aponta o médico.
Milagres para perder peso, não existem. Apesar das promessas de alguns regimes e produtos que insistem em dizer o contrário. Joe é categórico. Não existem alimentos que revertam a obesidade. Segundo ele, apenas a ingestão de alimentos saudáveis, com poucas calorias, farão com que a pessoa mantenha um peso adequado. Tratamentos milagrosos como ofertas de super-produtos sem estudo científico comprobatório, são considerados mitos para o médico.
Tratamento:
Após o diagnóstico de um quadro de obesidade, o tratamento deve ser realizado em um trabalho multidisciplinar, com profissionais da área da saúde como: nutricionista, endocrinologista, professor de educação física e cirurgião bariátrico. “Profissionais da área de psiquiatria e psicólogos também são importantes caso problemas emocionais estejam presentes, o que é bastante comum”, destaca o Dr. Joe Waltrick Junior. “O tratamento da obesidade é sempre necessário e implica primeiramente em firme desejo e determinação do paciente obeso e de seu médico”, complementa.

Joe destaca também que pessoas com IMC até 35 podem ser tratadas apenas pelos métodos tradicionais (dieta, exercícios, medicamentos e mudança de hábitos), desde que não acompanhem nenhuma comorbidade (coexistência de transtornos ou doenças). “Já nos casos de obesidade grau II com IMC acima de 35 acompanhadas de comorbidades e obesidade mórbida, com IMC de 40 ou mais, estes métodos se mostram pouco efetivos”, afirma o médico. Para estes casos, Joe diz que a cirurgia da obesidade, também conhecida como cirurgia bariátrica, é um tratamento comprovadamente eficaz na redução e manutenção de peso.
Existem algumas opções de cirurgia da obesidade, e estas devem ser reconhecidas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), e realizada por um médico cirurgião membro dessa Sociedade. A cirurgia mais realizada mundialmente é a cirurgia de gastroplastia com reconstituição em Y de Roux. “Essa cirurgia, além da restrição mecânica representada pela redução gástrica, restringe a ingestão alimentar e modifica a produção de hormônios que modulam a fome e a saciedade, explica Joe. “Como vantagens, a perda de peso será adequada e duradoura, com baixo índice de insucesso”, garante.

Joe diz que já operou em Jaraguá do Sul cerca de 120 pessoas, todas com sucesso. Ele coloca ainda à disposição dos pacientes que procuram informações e esclarecimentos sobre o tratamento cirúrgico, materiais fotográficos (antes e depois) e relatos dos pacientes quanto á melhora da qualidade de vida e saúde.
FONTE: http://www.ocorreiodopovo.com.br/blush/obesidade-saiba-o-que-e-e-como-tratar-4941284.html

População é convidada a ter uma vida mais saudável

A prática de hábitos de vida mais saudáveis por meio da prática de esportes, alimentação balanceada, além de informação sobre os riscos da obesidade, serão incentivadas neste sábado, a partir das 10 horas, em Criciúma. A iniciativa do projeto Vida Leve é da equipe coordenada pelo médico Leandro Avany Nunes, e o evento amanhã acontece em parceria com a RBSTV, com a participação de profissionais de diversas áreas da saúde, que estará disponível para passar à população orientações e dicas de como é possível promover a qualidade de vida.

Os médicos Leandro Avany Nunes, José Jair Cardoso, João de Bona Castelan Filho, Irani Alberton Júnior, além das nutricionistas Michele Biff e Mariely Barcelos e a psicóloga Ana Paula Gramacho Varela são alguns profissionais que vão atender os cidadãos dispostos a mudar os hábitos. Para Leandro Avany Nunes, especialista no tratamento cirúrgico da obesidade, o evento cumpre um papel fundamental para a prevenção da obesidade. “Nós, cirurgiões bariátricos, sentimos a necessidade de não só operar o paciente. Esse projeto vem de encontro a buscar uma melhor qualidade de vida. Uma vida mais saudável, uma vida mais feliz”, finaliza. A primeira edição ocorreu em 2011.

Conheça o projeto: www.projetovidaleve.com.br /www.projetovidaleve.com.br/facebook

Haverá distribuição de camisetas para os 300 primeiros participantes, além de uma tenda com distribuição de água, frutas e lanches
Colaboração: Felipe Basso/Cacto Publicidade

FONTE: http://www.engeplus.com.br/0,,46167,Pulacae-cvidada-a-ter-uma-vida-mais-saudavel.html

Jovem acima do peso tem propensão para doença cardíaca

Mais da metade dos jovens com excesso de peso têm ao menos um fator de risco para doença cardíaca
O Correio do Povo
Publicado 25/05/2012 às 13:39:17 - Atualizado em 25/05/2012 às 13:42:47



EXCESSO DE PESO 60% dos jovens de 12 a 19 anos com obesidade nos EUA têm ao menos um fator de risco, além do excesso de peso, para problemas cardíacos (FOTO: Divulgação)
Um trabalho publicado nesta segunda-feira na revista médica Pediatrics mostrou que as doenças cardíacas estão atingindo pessoas com excesso de peso mais cedo do que se imaginava. De acordo com a pesquisa, metade dos adolescentes com sobrepeso e 60% daqueles com obesidade têm um ou mais fatores de risco para doenças do coração. São quadros como pré-hipertensão, colesterol alto ou diabetes.
Esses dados foram levantados por especialistas do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos. Os pesquisadores acompanharam, de 1999 a 2008, 3.383 jovens de 12 a 19 anos que participaram do Estudo Nacional de Saúde de Nutrição, feito pelo próprio CDC. Durante esse período, a incidência de pré-hipertensão, hipertensão e colesterol alto não mudou.
Por outro lado, a prevalência de quadros pré-diabéticos e de diabetes aumentou de 9% para 23%. O estudo ainda indicou que 37% dos jovens, mesmo com peso normal, carregam ao menos um fator de risco para doenças cardíacas. Os pesquisadores acreditam que isso se deve ao sedentarismo e à má alimentação, hábitos que estão cada vez mais presentes na juventude atual.
De acordo com os autores do estudo, esses resultados mostram que os adolescentes americanos carregam um fardo substancial de fatores de risco cardiovascular, especialmente os jovens com sobrepeso ou obesos. “Além do excesso de peso, os pais devem estar cientes dos problemas que isso causa ao coração”, diz Ashleigh May, coordenadora do estudo. Fonte: veja.abril.com.br Foto: Thinkstock.

FONTE: http://www.ocorreiodopovo.com.br/saude/jovem-acima-do-peso-tem-propensao-para-doenca-cardiaca-9227825.html

Prefeitura lança programa Saúde nas Escolas


FOTO: SANTANA
Projeto une secretarias visando à prevenção de doenças

BARRA MANSA
Uma aliança entre as Secretarias Municipais de Saúde e Educação foi celebrada, na tarde de ontem, durante o lançamento do Programa Saúde nas Escolas (PSE), realizado no Parque Municipal de Saudade. Os secretários de Saúde e Educação, Wilton Néri e Mauro de Paiva Luciano, respectivamente, participaram do evento presidido pelo prefeito José Renato (PMDB).
“Esperamos que esse programa possa nos ajudar enquanto educadores a trabalhar com temas como drogas, sexualidade, em especial a gravidez na adolescência e obesidade, entre outros. Este programa veio para alavancar, trazer mudanças e avanços a nossas comunidades escolares”, discursou o secretário de Educação.
O PSE prevê o trabalho conjunto das Unidades de Saúde da Família e das escolas. Para tanto, projetos dos profissionais de saúde deverão ser incluídos no Projeto Político Pedagógico das unidades de ensino. O trabalho desenvolvido na rede pública será transmitido à Secretaria Estadual de Educação e ao Ministério da Educação, que instituiu o programa a nível nacional visando à prevenção de doenças.
“A gente observa hoje pessoas muito jovens, com trinta, quarenta anos, que não tiveram orientação e por isso sofrem de doenças degenerativas, como hipertensão e diabetes, que começam a ser desenvolvidas já na infância”, relatou o secretário de Saúde Wilton Néri, comentando a importância da prevenção desde os primeiros anos da vida.
Em seu discurso, o prefeito Zé Renato destacou a capacidade de crianças e jovens de multiplicar informações. “Não adianta resolver o problema só depois que ele já foi colocado. Daí, a importância da prevenção. Mesmo que a informação não seja aplicada naquela criança, ela pode chegar a alguém da família. Não existe multiplicador melhor que crianças e jovens. Esse programa chega com certeza de sucesso, no lugar e momento certos. Vamos poder sentir o reflexo dele na saúde da população”, disse.
O Programa uniu, segundo o Wilton Néri, as duas secretarias que detêm maior orçamento e responsabilidades. Sobre o investimento, o prefeito ressaltou o aumento verificado nos últimos anos. “Nós, enquanto gestores da saúde, temos feito o possível para investir cada vez mais em saúde. Nosso orçamento passou de R$11 milhões para mais de R$60 milhões em 2011 e a população não cresceu nessa proporção”, afirmou Zé Renato.
Assistiram à apresentação do programa diretores de escolas da rede municipal e profissionais das secretarias de saúde e educação, como aqueles que atuam nos Programas de Saúde da Família (PSF) e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Participou, ainda, o diretor regional do Médio Paraíba da Secretaria Estadual de Educação, Marcos Dias Vieira, e sua equipe.
Saúde nas Escolas
O programa foi elaborado atendendo à Portaria nº 524, de 26 de março de 2012, expedida pelo Ministério da Saúde. O projeto tem como finalidade contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.

Postado em 25/05/2012 11:04:38
FONTE: http://www.avozdacidade.com/site/page/noticias_interna.asp?categoria=3&cod=15472

Tente reduzir o sal - isso é possível sem abrir mão do sabor dos alimentos!



Vocês devem estar cansados de ouvir essa orientação, geralmente de maneira vaga e sem maiores detalhes ou informações práticas para que possam saber por onde começar para realizar tamanha façanha. Falamos muito dos alimentos industrializados e processados e esperamos que os governos e a indústria tomem a frente nessa empreitada. Acontece que as medidas necessárias em Saúde Pública acontecerão muito mais lentamente do que gostaríamos. Precisamos começar a fazer nossa parte, pois ela poderá efetuar grandes mudanças em nossa ingestão de sal em um tempo hábil e com benefícios incontestáveis.
De acordo com um recente estudo publicado na revista Stroke, mais de 100.000 mortes por derrame cerebral  poderiam ser evitadas entre os americanos todos os anos apenas com a redução do sal. Parece muito simples, mas reduzir o sal é infinitamente mais difícil do que reduzir o açúcar. Isso se deve ao fato de que o sal tem um efeito muito além do sabor salgado que ele confere aos alimentos, pois ele também é útil em equilibrar os vários outros sabores, principalmente o amargo e o próprio sabor doce.
Geralmente nós escolhemos nosso alimento pelo sabor. Para que possamos conseguir reduzir o sal, nós devemos utilizar de algumas estratégias básicas:
Em primeiro lugar, prefira alimentos frescos, pois 75% do sal que ingerimos vem de alimentos industrializados ou processados e o simples fato de prepararmos esse mesmos alimentos já reduziremos pela metade nossa ingestão de sal. Um exemplo fácil de se entender é que 100gramas de peito de frango temperado tem em média 700mg de sódio e isso pode cair para um terço quando preparamos e usamos o nosso tempero caseiro, incluindo o sal.
Uma segunda estratégia é utilizarmos temperos frescos e ervas finas, gengibre, cebola, alho e cítricos para adicionarmos sabor ao alimento e depender menos do sal.
Em terceiro lugar devemos observar muito bem o rótulo dos alimentos e compararmos o teor de sal (sódio) entre eles. Não há a necessidade de saber quanto de sódio deveria conter em cada alimento. O simples fato de optamos pelo alimento de menor teor já é o suficiente. Se possível, escolher alimentos sem sal, como é o caso de margarinas, deixando a opção adicioar o sal por nossa conta quando do preparo do alimento.
Finalmente, a redução do sal será logo notada por toda a família e será difícil uma redução drástica e rápida, pois isso mudará muito o sabor dos alimentos. Opte por reduzir gradativamente o teor de sal, pois assim nos adaptaremos mais facilmente. 


FONTE: http://comersemculpa.blog.uol.com.br/arch2012-05-16_2012-05-31.html

OMS alerta sobre os riscos da obesidade

Uma em cada 12 pessoas corre o risco de sofrer infartos, de ter doenças cardíacas e câncer devido à obesidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), vinculada às Nações Unidas. O estudo, avaliando o modo de vida em 194 países, mostra que a hipertensão e o sobrepeso crescem conforme o aumento de ingestão de gordura, açúcar e sal, assim como a redução de exercícios físicos.
De acordo com a OMS, a situação de sobrepeso e a obesidade são definidas quando há um acúmulo anormal ou excessivo de gordura no organismo, pondo em risco a saúde da pessoa.
Os especialistas ressaltam que o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para a saúde, pois podem acarretar uma série de doenças crônicas, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.
Em geral, o sobrepeso e a obesidade são considerados um problema apenas em países de alta renda. Há, ainda, informações de que os casos de sobrepeso e obesidade têm aumentado nos países em desenvolvimento.

FONTE: http://www.portalfera.com.br/portal/noticias/obesidade

Balão Intragástrico combate obesidade de forma eficiente e com menos riscos

A obesidade está sempre na ordem do dia entre os profissionais da área por conta das diversas alternativas de tratamento disponíveis. Trata-se de um assunto ainda bastante polêmico no meio médico e científico e que a cada dia registra novas descobertas.
Didaticamente, hoje sabemos que quatro aspectos levam o ser humano a atingir excesso de peso. O primeiro é a má alimentação, já que, nos dias atuais, cada vez mais se come alimentos rápidos, com muito teor de carboidrato e gordura saturada.
O segundo aspecto é a falta de atividade física. Dados do IBGE mostram que somente cerca de 15% da população faz atividade física regularmente, ou seja, ao menos 3 vezes por semana e com duração diária de 30 minutos.
O terceiro aspecto são os denominados “venenos” que cientificamente chamamos de xenoestrógenos (plásticos, cosméticos, esmalte de unha, maquiagem, detergentes, sabão, agrotóxicos, tintura de cabelo, entre outros), os quais são substâncias que passam a ocupar os receptores celulares de hormônios e, com isto, não deixam os nossos hormônios seguirem suas funções biológicas de produzir e reparar proteínas.
Por fim, o quarto e último ponto é a deficiência de hormônios, pois muitos deles são anabólicos, os quais nos ajudam a nos reconstruirmos, como o GH, DHEA, Testosterona, Estrogênio, Grelina, Xenina, Colecistocinina, T3 (triodotironina) etc.
O balão intragástrico é um método já usado há pelo menos 10 anos e que vem obtendo seguidas evoluções. O procedimento é menos invasivo quando comparado às intervenções bariátricas, sendo realizado através de um dispositivo de silicone (balão intragástrico) que ocupa espaço no estômago. Assim, restringe-se a ingestão calórica.
Colocado por via endoscópica, tem ajudado e muito no tratamento da obesidade classe I e II, cujo IMC (índice de massa corporal), gira em torno de 30 a 39,9 Kg/m2. O dispositivo fica inserido no estômago do paciente por seis meses sob acompanhamento médico.
Fazendo uso de todo o conhecimento citado acima, realizamos a suplementação nutricional e hormonal associada à atividade física e dieta hipocalória. Dessa forma, as pessoas chegam a eliminar de 10% a 20% do seu peso total sem perder a saúde, comprovando a eficiência do método de forma menos agressiva e com excelentes resultados.
(*)Irineu Viegas Pantoja Júnior é cirurgião do aparelho digestivo e especialista em Medicina AntiAging/ CRMSP 52.817

FONTE:  http://www.campograndenews.com.br/artigos/balao-intragastrico-combate-obesidade-de-forma-eficiente-e-com-menos-riscos

Comer à noite contribui para a obesidade



Comer alimentos gordurosos todos sabem já é um dos caminhos que levam à obesidade, porém a hora em que você se alimenta também interfere e muito nas consequências.
O jornal britânico Daily Mail divulgou que, para quem quer entrar entrar em forma, alimentar-se durante a noite pode ser um grande erro.
Os testes foram feitos com camundongos e deram o alerta. Os animais foram conduzidos a comer apenas durante um período de oito horas, outro grupo pôde se esbaldar de comer na hora em que sentissem vontade - de noite ou de dia.
Leia também:
Os cientistas concluíram que ambos grupos se alimentaram praticamente da mesma quantidade de calorias, mas os que se alimentaram durante o dia não se tornaram obesos.
O Dr. Satchidananda Panda, líder do estudo, disse que em certos horários do dia, o fígado, o intestino e os músculos atingem o pico de sua eficiência, enquanto em outros momentos eles estão "dormindo". "Todo órgão tem um relógio. Estes ciclos metabólicos são críticos", acrescentou, explicando que quando os camundongos comem ao longo do dia e da noite podem acabar interferindo nestes ciclos
A diferença de gordura entre os que comeram à noite e os que comeram de dia chegou a 70%. Satchidananda reforçou que restringir a quantidade de refeições pode diminuir os níveis de obesidade.

FONTE: http://www.guiame.com.br/noticias/vida-estilo/saude/comer-noite-contribui-para-obesidade.html

Relação entre Anemia e Obesidade


A anemia por deficiência de ferro (anemia ferropriva) é considerada, desde a década de 50, um problema de saúde pública. E ainda hoje, a doença tem ocorrência elevada e encontra-se entre as mais graves deficiências nutricionais no mundo.

         As práticas alimentares exercem um importante papel no desenvolvimento da doença, como: consumo insuficiente de ferro, consumo inadequado de vitaminas que auxiliam na absorção, e consumo simultâneo com ferro de substâncias que diminuem sua absorção, como o cálcio e ácido fítico.

         Uma dieta desequilibrada por um longo prazo pode tanto favorecer o aparecimento da anemia ferropriva quanto de outras doenças, como a obesidade, possibilitando a existência das duas ao mesmo tempo, sendo conhecida como “dupla carga de problemas nutricionais”. Entretanto, descobertas recentes relataram que a obesidade propriamente dita, e não só a dieta, poderia ser o fator que levaria ao desenvolvimento da anemia ferropriva.

         No início da década de 2000, foi descoberta a hepcidina, uma pequena proteína sintetizada principalmente nas células do fígado, importante para o equilíbrio do ferro. A hepcidina regula a saída de ferro dos macrófagos (célula de defesa) e das células do intestino. Durante infecções e inflamações, ocorre o aumento dessa proteína, que gera um acúmulo de ferro dentro dessas células, reduzindo a concentração de ferro circulante.

         Uma vez que a obesidade leva ao constante aumento da atividade inflamatória do organismo, é possível que a adiposidade em excesso possa predispor ao aparecimento da anemia, conhecida neste caso, como “Anemia da Doença Crônica”.

         É importante considerar que a presença da anemia ferropriva em obesos, além de trazer os prejuízos próprios da doença, pode favorecer o agravamento da própria obesidade. Isso porque a baixa concentração de ferro no sangue dimunui a produção de hemoglobina (proteína transportadora de oxigênio), levando à redução da resistência aos esforços físicos e a prejuízos na função muscular. Consequentemente, o indivíduo com anemia, torna-se menos ativo, favorecendo o sedentarismo.

         Ao longo dos últimos anos, tem sido evidente que a relação entre a anemia e a obesidade é bem mais complexa do que se poderia imaginar. A obesidade tanto pode favorecer o aparecimento da anemia ferropriva, quanto pode ser causada por ela, sendo a alimentação saudável capaz de prevenir, tanto as doenças causadas por deficiências nutricionais quanto aquelas causadas por excessos.
 

Postado por Letícia Andrade e Vivian Giubine
 

Referência

BAGNI, U. V.; VEIGA, G. V. Anemia ferropriva e obesidade: novos olhares para antigos problemas. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr. J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, SP, v. 36, n. 1, p. 177-188, abr. 2011.
 
FONTE: http://levels.com.br/forums/topic/1334/rela-o-entre-anemia-e-obesidade/view/post_id/5394

Estudo do IBGE revela que 80% das crianças brasileiras consomem açúcar e gordura acima do recomendável

Dados foram divulgados durante o 8º Fórum Nacional de Alimentação Escolar, que começou nesta quinta-feira (24/05), em São Paulo.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que 80% das crianças de 10 a 13 anos consomem açúcar acima do nível recomendado pelos nutricionistas. O estudo também registrou que o consumo de gordura nessa faixa etária é 89% acima dos padrões, ao passo que a ingestão de fibras é 82% abaixo do recomendável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados foram divulgados pelo pesquisador Edilson Nascimento Silva, do IBGE, em palestra proferida no 8º Fórum Nacional de Alimentação Escolar, aberto nesta quinta-feira (24), em São Paulo.
Segundo a análise de nutricionistas que participam do evento, os dados divulgados pelo representante do IBGE explicam o aumento verificado na obesidade da população brasileira, especialmente entre crianças e jovens. Esse crescimento foi constatado pelo próprio IBGE em outro estudo. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), o excesso de peso entre meninos de 5 a 9 anos saltou de 10,9%, em 1974, para 34,8%, em 2009. Entre as meninas da mesma faixa etária, o sobrepeso subiu de 8,6%, em 1974, para 32% agora em 2009. “Estamos assistindo a uma verdadeira epidemia de obesidade e de sobrepeso”, comenta a nutricionista Joana D´Arc Mura, coordenadora do Comitê Científico do 8º Fórum.
O 8º Fórum tem como tema principal “O Comportamento entre o Saber e o Sabor – Reflexos na Obesidade durante a Fase Escolar” e está reunindo cerca de 1.000 pessoas entre educadores, nutricionistas e gestores de escolas públicas e privadas de todo o País. Além das várias palestras proferidas, o Fórum também prevê a realização de várias oficinas.
Paralelamente aos debates e oficinas, acontece ainda uma exposição com a participação de diversas empresas que estão mostrando produtos e serviços relacionados ao ramo de alimentação escolar. Na edição deste ano há ainda um espaço adicional no qual o visitante terá acesso, gratuito, a uma série de palestras, tão importantes quanto as que ocorrem no auditório principal, com a diferença que, nesse local, não há a possibilidade de perguntas ou debates com os palestrantes.
8º Fórum Nacional de Alimentação Escolar, dias 24 e 25 de maio de 2012,no Centro de Convenções Rebouças - Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 23 (portaria 1) Cerqueira Cesar - São Paulo – SP.Informações e inscrições: tel. (11) 5084-5713 – (11) 4115-5938 – fax: (11) 5573-8906.Email: forummerendaescolar@fenerc.com.br 

FONTE: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=204085

Biscoitos que emagrecem dão saciedade e substituem os alimentos calóricos

"Perdi 38 kg com os novos biscoitos que emagrecem. Práticos, gostosos e saudáveis, os biscoitos dão saciedade e podem substituir os alimentos calóricos", conta Bethânia Braga

Publicado em 24/05/2012
Ricardo Régener - Dona da história: Bethânia Braga, 35 anos, professora, Governador Valadares, MG
Conteúdo do site SOU MAIS EU!
Bethânia Braga mede 1,58 m e foi dos 92 kg para os 54 kg
Fotos: Thyago Rodrigues / Arquivo pessoal
Minha autoestima estava no pé. Eu já me sentia tão conformada com os meus 92 kg que nem esperava mais as pessoas fazerem aqueles comentários inconvenientes sobre a minha obesidade. Eu mesma já me detonava. Sempre que encontrava alguém que não via há muito tempo, já ia logo rindo e dizendo: "Tô gorda e horrorosa, né?". Para não encarar meu problema de frente, eu me escondia atrás dessas piadinhas sem graça. No fundo, eu me sentia uma mulher triste e insatisfeita. Mas meu conformismo era maior do que a vontade de mudar. Eu estava com 33 anos e não era nem sombra da menina linda que fui na adolescência, quando desfilava um corpo de modelo e colecionava elogios. Nossa, como eu tinha mudado...

Fazia de tudo para emagrecer, mas nada adiantava

Meus problemas com o sobrepeso começaram depois que me casei, aos 19 anos. Eu não era feliz no meu casamento e isso me deixava frustrada e ansiosa. Aí, eu me empanturrava de comida: pizzas, batatas fritas e 2 litros de refrigerante todos os dias. Nos anos seguintes, fiquei deprimida e perdi a vontade de sair de casa. A única coisa que me animava a deixar meu casulo era um bom rodízio de carne ou de massas.
Tentava esconder minha frustração com risadas forçadas e um bom humor falso. Dizia para mim mesma que estava feliz daquele jeito, mas não era verdade. Tanto que passei mais de dez anos da minha vida tentando fazer dieta. Cheguei a tomar remédios para emagrecer. Nada adiantava.
Bethânia ficou linda e saiu na capa da revista SOU MAIS EU!
Foto: Reprodução revista SOU MAIS EU!

Usei a Quaresma para perder peso

Meu casamento infeliz acabou quando eu tinha 29 anos, mas aí eu já estava viciada em comida. Não conseguia controlar minha alimentação. Meus níveis de glicose e colesterol estavam lá em cima, mas eu não mudava meu cardápio nem fazia exercícios. Esse comodismo se refletia na minha aparência: vivia com o cabelo desgrenhado e malvestida.
Tudo começou a mudar em janeiro de 2011, quando eu planejava o que faria na Quaresma daquele ano. Sou muito católica e gosto de cumprir algum tipo de privação nesse período entre o Carnaval e a Páscoa. Decidi que ia perder peso para valer, sem remédios. Sabia que essa motivação espiritual era minha única chance de conseguir manter uma dieta com determinação.
Comecei devagar, fracionando as refeições e fazendo pequenas caminhadas. Quando a Quaresma chegou, em março de 2011, peguei pesado na dieta. Passei a caminhar pelo menos 50 minutos por dia e adotei um cardápio mais moderado e saudável.
O grande curinga da minha reeducação alimentar foram os biscoitinhos light que passei a carregar na bolsa todos os dias (veja no quadro abaixo). Além de práticos e saudáveis, esses petiscos impediam que eu devorasse salgadinhos e outras guloseimas no meio da manhã ou da tarde. Eles me deixavam saciada e evitavam que eu exagerasse nas refeições principais.

Recuperei meu peso dos 17 anos

Já no primeiro mês de dieta perdi 6 kg. Mas minha autoestima estava tão abalada que não percebi nenhuma mudança. Via o peso indo embora na balança, só que não conseguia enxergar meu corpo diferente. Mas perseverei e no segundo mês já comecei a ouvir os primeiros comentários das pessoas me elogiando. Eba!
Quando cheguei aos 70 kg, em julho de 2011, tomei coragem para entrar na academia. Isso deu uma turbinada no meu emagrecimento. Em abril de 2012, um ano depois do início da dieta, atingi os 54 kg, o peso que eu tinha aos 17 anos! Nossa, eu nem sabia mais como era ter um corpinho bonito. Voltei a ter certos prazeres da adolescência como se fosse a primeira vez: calcei um sapato 36, vesti uma blusinha P, uma calça justinha... Aonde quer que eu fosse, só recebia elogios!
Mesmo assim, vencer a falta de autoestima não foi fácil. Fui aprendendo a amar o meu corpo como não amei por 16 anos. Me desfiz da maior parte das roupas antigas e as outras mandei ajustar. Me rendi à escova progressiva e pela primeira vez me dei conta de que, sim, eu tenho um cabelo lindo e maravilhoso! Também decidi que vou colocar silicone nos seios para coroar todas as minhas conquistas! Sou uma nova mulher ou não sou?!
Biscoitos são práticos, gostosos e ajudam a emagrecer
Foto: Getty Images

Biscoitos substituem alimentos calóricos e ajudam a emagrecer

Deixar de fazer pequenos lanches nos intervalos das principais refeições é um dos maiores pecados de uma dieta. É essencial comer pelo menos um pouquinho de três em três horas. Uma opção prática, saudável e eficiente para os lanchinhos entre as refeições são os biscoitinhos light salgados. A nutricionista Renata Rodrigues de Oliveira recomenda esses petiscos para seus pacientes. "Eles são fáceis de carregar, suprem a necessidade de fazer aquela boquinha no meio da tarde, são gostosos e ainda evitam que você fique com fome e apele para algo calórico", explica. Mas, diante da grande oferta de snacks e biscoitos industrializados, é preciso saber escolher o produto correto. "Alguns vêm com a inscrição 'light', 'integral' e 'menos calorias' na embalagem, mas são tão prejudiciais quanto qualquer outro salgadinho", alerta a nutricionista Priscila Spiandorello. É necessário que, além de pouco calórico, o biscoito não possua muito sódio (no máximo 150 mg) nem carboidratos (no máximo 20 g) e, de preferência, seja enriquecido com nutrientes e grãos integrais. Abaixo, fizemos uma seleção de opções que você pode consumir sem medo, aprovadas pelas nutricionistas Renata Rodrigues e Alessandra Kalaes. Confira:
 

Fotos: Divulgação
1. Biscoitinho 100 Calorias (100 g), da Mabel, em 11 sabores, doces e salgados, R$ 3,20*
2. Bolachinha Combina com o Seu Dia - 3 cereais (4 unidades, 100 g), da Nestlé, R$ 2,77*
3. Snack Eqlibri, da Pepsico, 100 g, nas versões Cracker e Panetini, R$ 1,38*
*Preços pesquisados em maio/2012

FONTE: http://mdemulher.abril.com.br/dieta/reportagem/casos-de-sucesso/biscoitos-emagrecem-dao-saciedade-substituem-alimentos-caloricos-686054.shtml