José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: julho 2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

Até os sem-teto estão obesos nos EUA


A epidemia de obesidade anda tão forte nos Estados Unidos que até os sem-teto estão sendo afetados. Um estudo da Universidade de Harvard analisou 5.632 homens e mulheres que vivem nas ruas e descobriu que 65,7% deles estavam acima do peso (sendo quase a metade de obesos), contra apenas 1,6% abaixo do peso ideal. Além disso, várias doenças ligadas à obesidade foram encontradas, como diabetes.

A situação parece estranha, já que o normal é imaginar que pessoas nessas condições passariam fome ao invés de engordar. O problema é que, segundo os pesquisadores, o que ocorre é que os sem-teto norte-americanos comem alimentos baratos, porém pouco saudáveis, como pacotes de batatas fritas e fast-food. Ou seja: Consomem muitas calorias, mas quase nenhum nutriente, o que aumenta o peso e prejudica a saúde.
Esse é um fenômeno mais forte nos Estados Unidos, onde esse tipo de alimentação é altamente acessível. Em outros países, os sem-teto não costumam ter um índice tão grande de obesos, já que não possuem a mesma facilidade de seguir esse “dieta”.
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http://papodegordo.mtv.uol.com.br/2012/07/25/ate-os-sem-teto-estao-obesos-nos-eua/

Michelle Obama aproveita Olimpíada para fazer campanha contra obesidade

Para resolver o problema da obesidade infantil nos EUA, Michelle Obama criou a campanha Let's move. Foto: Reuters Para resolver o problema da obesidade infantil nos EUA, Michelle Obama criou a campanha "Let's move"
Foto: Reuters
A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, aproveitará os Jogos Olímpicos de Londres, onde irá liderar a delegação americana, nesta semana, para promover sua campanha contra a obesidade.
A senhora Obama, que estará em Londres de quinta-feira a domingo, e que na sexta-feira à noite assistirá à Cerimônia de Abertura da competição, disse, na segunda-feira, em uma coletiva de imprensa, por telefone, que acompanha as equipes olímpicas dos Estados Unidos há muito tempo.
"Como parte desta viagem e de minha campanha "Let's move" (Vamos nos mover) para resolver o problema da obesidade infantil, decidi levar o espírito olímpico à prática, aproveitando os Jogos para convocar mais crianças a fazer exercícios", disse.
Michelle Obama patrocina esta iniciativa de combate à obesidade desde o início de 2010, promovendo uma alimentação saudável entre as crianças dos Estados Unidos, onde a taxa de obesidade entre os jovens supera os 30%.
No sábado, primeiro dia de competição, e em cooperação com o Comitê Olímpico dos Estados Unidos, cerca de 1,7 milhão de jovens americanos serão incentivados a participar de atividades esportivas em apoio à delegação de seu país, acrescentou a primeira-dama.
"Nossos atletas que começam a competir em Londres serão uma verdadeira inspiração para que a geração mais jovem esteja ativa e se esforce pela excelência", disse.
Para ela, "não se trata apenas de medalhas de ouro ou de novos recordes. Trata-se, principalmente, de se superar e não se dar por vencido, quaisquer que sejam os obstáculos".
A agenda de Michelle Obama inclui um café da manhã, na sexta-feira, com os atletas dos Estados Unidos, seguido de uma atividade da campanha "Let's move", com mil jovens americanos e britânicos, da qual participarão atletas e ex-atletas do mundo todo, como David Beckham, Carl Lewis e Nadia Comaneci.
Michelle Obama também foi convidada, na sexta-feira, para uma recepção dos chefes de Estado, no Palácio de Buckingham, organizada pela rainha Elizabeth II.
Olimpíada ao vivo no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, de 25 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura conta com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais. 
FONTE: http://esportes.terra.com.br/jogos-olimpicos/londres-2012/noticias/0,,OI6016092-EI19410,00-Michelle+Obama+aproveita+Olimpiada+para+fazer+campanha+contra+obesidade.html

Obesos estão mais propensos a câncer de próstata grave


 
 
 
 
Da Redação

Câncer de próstata pode ser mais agressivo em obesos.

Um estudo feito na Universidade de llinois, nos Estados Unidos, verificou que o desenvolvimento da doença é muito mais rápido em quem está muito acima do peso.

Os pesquisadores acompanharam 119 homens que estavam esperando por uma cirurgia para esse problema.

Os cientistas descobriram que os homens com peso acima do ideal eram quase oito vezes mais propensos a ter câncer de próstata.

Além disso, verificaram que entre o obesos, poucas vezes o câncer é leve.
Não é a primeira pesquisa que associa a gravidade do câncer a obesidade. Essa foi apresentado em uma reunião da Associação Americana para Pesquisa do Câncer.

Dados do Instituto Nacional do Câncer mostram que, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. O primeiro é o de pele.

Ainda de acordo com o Inca, o câncer de próstata é o sexto mais comum no mundo.
FONTE: http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=39793

Nível de atividade física no Brasil é ruim, diz pesquisa


Se exercitar na academia é bom, mas é apenas uma das opções.
Se exercitar na academia é bom, mas é apenas uma das opções.
fuse/Getty images
Lúcia Müzell
A falta de atividade física pelas pessoas já chega a tal ponto que os efeitos nocivos à saúde são comparáveis aos do fumo e da obesidade. Um estudo publicado na revista britânica Lancet, baseado em dados de 122 países, mostrou que a inatividade mata 5,3 milhões de pessoas por ano, praticamente o mesmo número de mortes causadas pelo tabagismo. A preguiça em se movimentar favorece o aparecimento de diabetes, problemas cardíacos e câncer.
De acordo com a pesquisa, três a cada 10 indivíduos com mais de 15 anos não se exercitam o suficiente, de 150 minutos por semana por adulto. Entre os adolescentes, que deveriam fazer uma hora por dia de atividades físicas, a situação é ainda pior: somente um em cada cinco menores de 18 anos cumprem a meta recomendada pela Organização Mundial da Saúde. O problema chegou a ser descrito pelos cientistas como uma verdadeira "pandemia".
O coordenador do estudo é um brasileiro, Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas. Ele nos conta que, apesar das aparências, a situação do Brasil não é das melhores. "O Brasil está de razoável para ruim", afirma. Outro dado curioso da pesquisa é que o grau de inatividade física é maior na medida em que o país é mais desenvolvido.
Pedro Hallal esclarece que qualquer atividade física é boa para a saúde e não há idade para iniciar. Um ótimo começo é preferir as escadas ao elevador ou fazer a pé pelo menos uma parte do trajeto até o trabalho. Uma caminhadinha diária já faz toda a diferença. O cientista gaúcho destaca que a redução de 10% do sedentarismo mundial pode eliminar mais de meio milhão de mortes a cada ano.
FONTE: http://www.portugues.rfi.fr/geral/20120725-nivel-de-atividade-fisica-no-brasil-e-ruim-diz-pesquisa

Bypass no cérebro será testado contra a obesidade

Usado há quase duas décadas no controlo dos sintomas da doença de Parkinson, o bypass cerebral será testado pela primeira vez para a obesidade mórbida e depressão. A esperança é adicionar mais uma opção ao arsenal de tratamentos, como medicamentos e cirurgia.

As pesquisas serão desenvolvidas no Centro de Neurociência do HCor (Hospital do Coração), no Brasil, em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do IEP (Instituto de Ensino e Pesquisa) do hospital.
Dois neurocirurgiões brasileiros que acabam de voltar ao país depois de uma longa temporada nos EUA serão os responsáveis pelos estudos.
Professores de neurocirurgia na UCLA (Universidade da Califórnia), Antonio De Salles e Alessandra Gorgulho, têm uma vasta experiência na área.
O grupo de pesquisa do qual fazem parte realizou estudos para o tratamento da depressão com essa técnica. E ambos já desenvolveram pesquisas com a estimulação eléctrica cerebral em primatas e suínos para tratar a obesidade mórbida.
«Trata-se de uma ferramenta útil e poderosa que está a ser usada cada vez mais noutras áreas. Com o advento da tecnologia, o potencial de crescimento é enorme», afirma Gorgulho.
No Canadá há uma linha de pesquisa que estuda a técnica para a doença de Alzheimer e a própria dupla já fez estudos em animais para o tratamento de stress pós-traumático.
No tratamento da doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento, eléctrodos são inseridos no cérebro e ligados a um bypass colocado sob a pele.
Através de impulsos eléctricos, os sinais do cérebro que geram tremores e rigidez muscular são inibidos. O tratamento é reversível.
Já para tratar a depressão um dos novos estudos vai testar a eficácia da neuromodulação no nervo trigémeo, cujas fibras carregam informações sensoriais e projectam-nas para estruturas do cérebro envolvidas na doença.
Pela primeira vez, os eléctrodos serão implantados sob a pele nesse nervo e ligados a um bypass para tratar a depressão. A pesquisa deverá ter 22 participantes.
Para a obesidade mórbida o objectivo é implantar eléctrodos cerebrais numa área responsável pela saciedade em seis pacientes que não obtiveram sucesso com a cirurgia bariátrica.
«Também será a primeira vez que os eléctrodos serão implantados nesse alvo do hipotálamo para obesidade. A ideia é verificar a segurança e a sua viabilidade», diz Gorgulho.
Segundo Henrique Ballalai, da Academia Brasileira de Neurologia, um estudo como este faz bastante sentido porque há áreas do cérebro que controlam o apetite.
«Mas há que haver um grande comprometimento; não se pode pensar que a técnica poderá ser usada para estética», diz.
Otávio Berwanger, director do Instituto de Ensino e Pesquisa do HCor, diz que a pesquisa visa uma nova alternativa para os pacientes com obesidade avançada que falharam com todas as opções de tratamento.
Sublinha, porém, que se tratam de pesquisas iniciais, que devem ter início em 2013. Apesar de a técnica cirúrgica ser segura e conhecida, é necessário que os estudos apontem que esta também é eficaz para essas novas aplicações.
FONTE:  http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=583904

Exercícios melhoram fertilidade em pessoas acima do peso

A atividade física pode trazer benefícios para a fertilidade, principalmente para aquelas pessoas que estão acima do peso. Foto: Dreamstime/Terra A atividade física pode trazer benefícios para a fertilidade, principalmente para aquelas pessoas que estão acima do peso
Foto: Dreamstime/Terra
Embora diversos estudos apontem que exercícios físicos em excesso podem prejudicar a fertilidade, isso não quer dizer que eles devem ser evitados por quem quer engravidar - pelo contrário. A atividade física também pode trazer benefícios para a fertilidade, principalmente para aquelas pessoas que estão acima do peso.

A fertilidade é uma função do corpo como outra qualquer. "Em um corpo bem equilibrado, as funções costumam ser melhores", explica Paulo Bianchi, coordenador da unidade Samaritano do Centro Reprodutivo Huntington, de São Paulo. A atividade física pode ajudar a fertilidade mantendo o corpo em um estado de equilíbrio. "Ela mantém a pessoa num nível de fertilidade compatível com a idade", diz.

Embora o exercício físico não faça mal na maioria dos casos, os grandes benefícios são observados nas pessoas acima do peso ideal.

A relação da obesidade com problemas de fertilidade é bem conhecida. No homem, o excesso de gordura diminui a produção de espermatozoides e piora sua mobilidade. Na mulher, pode desequilibrar a ovulação e até mesmo interromper os ciclos menstruais.

Com a perda de peso, haveria a correção dessas alterações - caso o peso seja o fator principal da infertilidade. "Não dá para dizer que todos os obesos têm dificuldades para engravidar, mas quando há obesidade e problemas de ovulação ou de espermatozoides, pode haver beneficio no tratamento com exercícios", afirma Paulo.

Nas clínicas de reprodução, a perda do peso é recomendada em determinados casos. "As pessoas com obesidade não têm uma resposta tão boa quanto as que não têm sobrepeso. Se for possível reduzir o peso, a gente recomenda. Mas, pela idade, às vezes não dá tempo de tratar a obesidade", comenta o médico.

O tipo e a intensidade dos exercícios variam. "É o preparador físico quem vai regular, de acordo com a pessoa. O importante é o exercício adequado para o tipo dela", diz Paulo. O ideal é que o casal esteja com os índices de massa corporal (IMC) dentro do indicado - de 19 a 24 para as mulheres e de 20 a 25 para os homens.

Paulo relembra também a importância do nutricionista na perda do peso. "É uma questão interdisciplinar, que envolve diversos profissionais", afirma.

Contraindicação
A atividade física pode não ser tão boa para as mulheres durante o tratamento para reprodução assistida. Com a estimulação da ovulação, há o aumento do ovário, que fica mais pesado, e cresce a possibilidade de ocorrer uma torção ovariana por impacto do exercício. "São casos muito raros, mas pode acontecer", conta.

Após a transferência do embrião, os médicos costumam também pedir a redução dos exercícios. "Não há muita evidência sobre isso, mas, por ser um processo um pouco mais difícil, a gente pede um pouco de repouso", diz o especialista.

Além disso, a questão psicológica também entra em jogo. "Como costumam ser pessoas mais fragilizadas emocionalmente, elas vão se culpar se acontecer alguma coisa. Elas mesmas sentem que não devem fazer exercício", diz.

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FONTE:  http://vidaeestilo.terra.com.br/fertilidade/noticias/0,,OI6013465-EI20146,00-Exercicios+melhoram+fertilidade+em+pessoas+acima+do+peso.html

Proteção exagerada dos pais pode causar obesidade nos filhos, diz estudo

Pesquisadores portugueses sugerem que superproteção dos pais gera maior ansiedade nos filhos, o que consequentemente pode levar ao aumento de peso

Obesidade infantil (Foto: Getty Images)
Pesquisadores da Universidade do Porto, em Portugal, concluíram que a proteção exagerada dos pais pode provocar maior ansiedade nos filhos e até mesmo causar obesidade. A explicação do estudo é que há muitas crianças que buscam diminuir o estresse por meio da alimentação excessiva.
A pesquisa, cujos resultados preliminares foram publicados nesta segunda-feira (23) pela Faculdade de Medicina da universidade portuguesa, ressalta que estes riscos são maiores entre as meninas, porque elas têm uma maior tendência a canalizar o estresse em transtornos alimentícios.
A atitude superprotetora gera medo e insegurança nas crianças e, consequentemente, aumenta o cortisol, o hormônio do estresse. Desta forma, cada indivíduo procura uma estratégia diferente para combatê-lo.
"Os dados sugerem que quando existe essa vinculação entre estresse e insegurança, os meninos costumam exteriorizar o comportamento, tornando-se mais agressivos, enquanto as meninas interiorizam as emoções, comendo", explicou Inés Pinto, a principal autora do estudo, em um comunicado à imprensa.
A pesquisa advertiu que, principalmente entre as meninas, este comportamento pode levar a doenças como bulimia e devem ser combatidos com tratamentos psicológicos para corrigir hábitos e atitudes e ensiná-las a lidar com as emoções.
Desta forma, a pesquisa recomenda novos métodos para combater a obesidade infantil, que levem em conta também a saúde mental, sobretudo quando se observa uma personalidade introvertida aliada ao excesso de peso.
FONTE: http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/noticia/2012/07/protecao-exagerada-dos-pais-pode-causar-obesidade-nos-filhos-diz-estudo.html

 

 

Dormir mal contribui para o ganho de peso

Pesquisa norte-americana revela que dormir mal contribui para o aumento de peso. Pessoas que dormem menos de 7 horas têm uma forte tendência a desenvolver obesidade


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Crédito: Shutterstock.com
Outros dados mostram que a falta de sono contribui para o aumento do consumo de calorias e alimentos ricos em gordura e açúcar
 
De acordo com um estudo da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, as pessoas que não dormem o suficiente são afetadas na sua capacidade de tomar a decisão correta ao escolher os alimentos. Os pesquisadores descobriram que a relação entre o sono e a capacidade de tomar decisões inteligentes é íntima, e as pessoas que dormem menos de 7 horas tem uma forte tendência a desenvolver obesidade.
 
» Como a falta de sono pode afetar seu corpo e sua mente
» 11 maneiras de combater a insônia e dormir melhor
» Como driblar o sono e render no trabalho
 
O estudo foi realizado com 23 adultos que tiveram suas atividades cerebrais digitalizadas. No primeiro teste, os pacientes foram induzidos a ter uma noite de sono completa, na segunda ocasião, dormiram muito pouco. Posteriormente, eles avaliaram 80 alimentos diferentes.
 
Os alimentos saudáveis tiveram sucesso no primeiro teste, já na segunda tentativa, os alimentos menos saudáveis, aqueles ricos em açúcar e gordura foram vistos como uma recompensa da noite mal dormida. Isso acontece porque o lobo frontal do cérebro é reduzido depois de uma noite ruim, e é esta área do cérebro que governa o julgamento, controla os impulsos e a tomada de decisão.
 
Outros dados mostram que a falta de sono contribui para o aumento do consumo de calorias e alimentos ricos em gordura e açúcar e há várias alterações hormonais que aumentam o apetite.
 
 

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/07/23/952622/dormir-mal-contribui-ganho-peso.html 

Crianças devem assistir à TV por, no máximo, duas horas diárias para evitar obesidade, diz estudo.

Obesidade Versus Horas de TV


Para evitar a obesidade, o máximo de exposição diária de crianças entre dois e quatro anos à TV deve ser de duas horas. É o que afirma estudo da Universidade de Montreal, no Canadá, recentemente publicado no
periódico científico BioMed.
A pesquisa analisou o comportamento de 1.314 crianças nessa faixa etária e concluiu que cada hora adicional à qual elas são expostas, semanalmente, à TV poderia aumentar em meio milímetro suas circunferências abdominais e, consequentemente, reduzir seus tônus musculares.
Além disso, os pesquisadores analisaram os efeitos do hábito de assistir à TV sobre a capacidade atlética da criança. A conclusão foi a de que cada hora a mais do que as duas estabelecidas como máximo por dia pode diminuir em 0,36 centímetros a distância que uma criança consegue saltar.
Horas
Os pesquisadores verificaram que, no início do estudo, a maioria das crianças assistia a uma média de 8,8 horas de TV por semana.
O número aumentou em seis horas nos dois anos seguintes até chegar a uma média de 14,8 horas por semana, quando as crianças atingiram a idade de quatro anos e meio.
Entre os participantes do estudo, 50% já estavam assistindo a 18 horas semanais nesta idade, de acordo com os pais.
A pesquisa concluiu que crianças de quatro anos e meio que assistiam a 18 horas semanais de TV tiveram um aumento de 7,6 milímetros em suas circunferências abdominais até chegarem aos dez anos de idade.

Segundo a pesquisadora Linda Pagani, os resultados servem de alerta sobre os fatores que podem levar à obesidade infantil. "Nas últimas décadas, em todo o mundo ocidental houve um aumento dramático nos níveis de peso além do saudável, tanto em crianças como em adultos. Nosso padrão de vida também mudou, priorizando práticas sedentárias e alimentos de preparo fácil e ricos em calorias", disse Pagani.
O estudo diz que os hábitos adquiridos na infância podem tornar-se parte do comportamento na idade adulta, afetando, por exemplo, a prática de esportes.
O valor de duas horas diárias citadas pelo estudo é o estipulado como o máximo saudável pela Academia Americana de Pediatria.
Leia Mais:Ver TV Demais Leva a Excessos Alimentares

FONTE: http://www.abeso.org.br/lenoticia/894/obesidade-versus-horas-de-tv.shtml

A Argentina contra a obesidade infantil





Estou observando o peso e a alimentação dos nossos hermanos, apesar de ter pontos positivos, as pesquisas demonstram o contrário.

A obesidade, já um problema mundial como estamos “fartos” (sem trocadilhos) de saber, está se agravando na Argentina – situando-se apenas alguns níveis abaixo do tabagismo e sendo a maior causa de morte que pode ser prevenida.

 Apesar da crise econômica, a Argentina parece estar a acompanhar a tendência observada nas economias em desenvolvimento, pautada pelo aumento das taxas de obesidade tanto em adultos como em crianças, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

 A taxa de crianças abaixo dos 6 anos de idade com excesso de peso é de 1 em 10, de acordo com os dados oficiais. Este pode ser o início de uma batalha para toda a vida pela saúde da criança.A alimentação neste primeiros anos é muito importante na formação do hábito alimentar, e a partir daí se definiu as chances, quão grandes são de se tornar um adulto com sobrepeso e doente.

Nas ruas não observo tantos gordinhos para falar a verdade, mas como é época de férias no meio de tantos turistas fica difícil conseguir distinguir os portenhos. Admito até que algumas barrigas avantajadas que vi por aí, quando me aproximei era de brasileiro.

A alimentação deles possui bastante verduras e legumes, ponto positivo. Frutas se encontram frescas e em lata. Mas simplesmente por onde quer que olhe se encontra as Medialunas, café da manhã, lanche, jantar, como entrada, como sobremesa, em qualquer horário de diversos sabores.  Estilo o nosso croissant só que com massa doce, é rica em gordura, e os recheios mais ainda.

 Meu marido gosta, mas eu sinceramente sinto a boca melada de gordura de, pois de comê-las, e isso não me agrada muito. Mas como tudo é hábito, entendo porque está tão impregnado na cultura deles esse alimento. 
FONTE: http://donapapinha.blogspot.com.br/2012/07/argentina-contra-obesidade-infantil.html

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Super-protecção pode favorecer obesidade nas crianças

As crianças - sobretudo as meninas - filhas de pais super-protetores e demasiado zelosos podem ser mais propensas ao desenvolvimento da obesidade, sugerem os resultados preliminares de um estudo desenvolvido por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

Isto acontece porque as mães e os pais transmitem às crianças a imagem de um mundo ameaçador, causando-lhes ansiedade e, consequentemente, provocando um aumento de cortisol – a hormona do stress.
Estes casos, classificados pelos especialistas como «vinculação insegura», podem levar a que, quando sujeita aos efeitos do stress e do cortisol, a criança procure sensações de segurança e conforto em actos básicos, tais como comer, por exemplo, em vez de procurar formas mais evoluídas de se sentirem seguras, como através da busca de conforto emocional junto de alguém.
Sabia-se já que atitudes negligentes por parte dos pais tinham consequências no desenvolvimento emocional dos filhos, podendo estar na base de diversos distúrbios, incluindo a obesidade. Comportamentos negativos tais como a depreciação do comportamento do filho, a ameaça persistente de deixar de gostar da criança ou de abandonar o lar como forma de coação sobre a criança ou cônjuge, entre outros comportamentos, são conhecidos por causarem vinculação insegura, que se pode manifestar através da ansiedade ou de um comportamento de evitamento. No entanto, enveredar por uma atitude super-protectora também poderá ter efeitos menos positivos sobre o desenvolvimento das crianças.

Inês Pinto, estudante do Programa Doutoral em Metabolismo da FMUP e investigadora principal deste trabalho explica que, nestas situações, o género tem influência: «Os dados sugerem que, quando existe vinculação insegura, os rapazes tendem a exteriorizar o comportamento (tornando-se agressivos, por exemplo), mas as meninas parecem internalizar as emoções, comendo».

Estas meninas apresentam níveis elevados de stress pelo que, quando sujeitas a dietas para resolução da obesidade, tendem a não ter sucesso, porque os alimentos são a forma de obterem uma sensação de conforto e segurança. Abdicar dos alimentos deixa-as tão frustradas que as dietas podem até «empurrá-las» para outros comportamentos, como a bulimia. «São casos de alimentação emocional», adianta.

Para resolver a situação, a investigadora defende ser necessário «alterar emoções e ensinar a lidar com o stress, através de intervenções psicoterapêuticas que corrijam a relação criança/cuidador». Assim, a investigadora aconselha os «pais a procurar ajuda para as meninas com excesso de peso e com uma personalidade introvertida, sobretudo quando a alteração da dieta não surte efeito».

Mas a especialista não fica por aqui e salienta que «os profissionais de saúde têm de perceber que pode haver um sofrimento não visível que tem de ser observado por um especialista em Saúde Mental». «Reencaminhar uma criança ou adolescente para um psiquiatra tem de fazer parte das boas práticas da Pediatria e da Nutrição, quando as abordagens tradicionais falham», conclui.

O trabalho é orientado por Rui Coelho (director do Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental da FMUP) e Conceição Calhau (professora e investigadora na área do Metabolismo).
FONTE: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=583743

Novo medicamento contra obesidade é aprovado nos EUA Read more

obesidade eua 220712 manny francisco humor politico internacional 404x420 Novo medicamento contra obesidade é aprovado nos EUA
A FDA (agencia norte americana de medicamentos) autorizou a comercialização de um novo medicamento que objetiva ajudar pacientes obesos a perder peso. O Qsymia é uma pílula pensada para pacientes adultos com índice de massa corporal de pelo menos 30; ou pelo menos 27 e que sofram de hipertensão, diabetes 2 ou altos níveis de colesterol. Charge por Manny Francisco – FILIPINAS

obesidade eua 220712 rick mickee humor politico internacional 580x375 Novo medicamento contra obesidade é aprovado nos EUA
TRADUÇÃO: “América enfrenta uma epidemia de obesidade / É generalizado? / Pode se dizer isso”. Charge por Rick Mickee – EUA
FONTE: http://www.humorpolitico.com.br/saude/novo-medicamento-contra-obesidade-e-aprovado-nos-eua/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=novo-medicamento-contra-obesidade-e-aprovado-nos-eua

Sedentarismo mata cerca 5 milhões por ano

Os pesquisadores também comprovaram que o sedentarismo aumenta com a idade, é maior entre as mulheres e predomina em países ricos
A maioria dos adultos inativos é encontrada em Malta (71%), Sérvia (68%), Reino Unido (63%) Shutterstock / imageegami

Um terço da população mundial adulta é fisicamente inativa e o sedentarismo mata cerca de cinco milhões de pessoas anualmente, segundo estudo de especialistas publicado nesta quarta-feira na revista de medicina britânica The Lancet.

De acordo com o trabalho, três a cada 10 indivíduos com mais de 15 anos - o que representa 1 bilhão e meio de pessoas no mundo - não seguem as recomendações de atividade física. O problema foi descrito pelos cientistas como uma "pandemia".

O quadro para os adolescentes é ainda mais preocupante. Quatro em cada cinco adolescentes com idades entre 13 e 15 anos não se exercitam o suficiente.

A inatividade física é descrita no estudo como a falta de exercícios moderados por uma duração de 30 minutos, cinco vezes por semana, e práticas mais rigorosas durante 20 minutos, três vezes por semana, ou até mesmo a combinação das duas coisas.

Os pesquisadores também comprovaram que o sedentarismo aumenta com a idade, é maior entre as mulheres e predomina em países ricos.

Doenças
Um segundo estudo, comparando atividades físicas com estatísticas de incidência de doenças como diabetes, problemas cardíacos e câncer, mostrou que a falta de exercício é responsável por mais de 5,3 milhões das 57 milhões de mortes ocorridas em todo o mundo, em 2008.

O documento diz ainda que inatividade é um fator de risco comparável ao fumo e à obesidade.

De acordo com o estudo, a falta de exercício causa cerca de 6% das doenças coronarianas, 7% dos casos de diabetes tipo 2, que é a forma mais comum, e ainda 10% dos cânceres de cólon e mama.

Reduzir o sedentarismo em 10% pode eliminar mais de meio milhão de mortes a cada ano, segundo os especialistas, que acrescentam ainda que as estimativas são conservadoras.

Exercícios físicos
O corpo humano precisa de exercícios para manter ossos, músculos, coração e outros órgãos com o funcionamento ideal. Mas as pessoas estão andando, correndo e pedalando cada vez menos e passando mais tempo em carros e na frente do computador.

Ao generalizar a atividade física, a expectativa de vida da população mundial poderia aumentar em 0,68 ano, quase como se todos os americanos obesos voltassem ao peso normal, acrescenta o estudo. Também estima-se que o tabaco mate 5 milhões de pessoas por ano.

De acordo com outro estudo realizado em 122 países e liderado pelo Dr. Pedro C. Hallal (Universidade de Pelotas, Brasil), um terço dos adultos e quatro adolescentes a cada cinco no mundo não praticam atividade física suficiente, o que aumenta de 20 a 30% o risco de ter doenças cardiovasculares, diabetes e alguns cânceres.

Inatividade
A maioria dos adultos inativos é encontrada em Malta (71%), Sérvia (68%), Reino Unido (63%), enquanto a Grécia e a Estônia estão em as nações que mais se movimentam, com apenas 16 e 17% respectivamente de pessoas inativas.

"Na maioria dos países, a inatividade aumenta com a idade e é maior entre mulheres do que entre os homens (34% contra 28%). A inatividade também aumenta em países de alta renda", acrescenta Dr. Hallal.

Sobre a questão de como convencer as pessoas a se movimentarem, nenhum estudo tem uma receita miraculosa. De acordo com Gregory Heath (University of Tennessee), que estudou diferentes tentativas entre 2001 e 2011, as medidas mais eficazes são as campanhas dos meios de comunicação e pequenas mensagens, como "subir de escada ao invés de elevador". Ele também cita o exemplo de clubes de caminhada, a criação de ciclovias ou a proibição pontual da circulação de carros nos centros das cidades.

Os esforços são particularmente necessários em países com renda baixa e média, onde as mudanças econômicas e sociais podem reduzir rapidamente a atividade física, até então relacionada com o trabalho e transporte, acrescenta Heath.
FONTE: http://www.band.com.br/viva-bem/saude/noticia/?id=100000518017

Obesidade


Reprodução
Obesidade entre os jovens triplicou nos 
últimos 30 anos. 


Por conta da correria no trabalho, muitas pessoas não têm tempo para se alimentar e opta por refeições rápidas ou prontas. No entanto, esse tipo de alimento causa o aumento de peso e favorece o surgimento de doenças relacionadas à obesidade, como diabetes, hipertensão e problemas do coração. 
Entretanto, poucos sabem a realização periódica de exames de análises cínicas e a preferência por refeições mais saudáveis são a solução. 
Para explicar quais exames são mais indicados para aqueles que estão acima do peso e quais doenças são detectadas com os periódicos, você acompanha a entrevista que a equipe do programa “Bom Dia Gazeta” conversa com Maurício Viecili, diretor de operações do Grupo BIOFEST. 
Exames preventivos e periódicos são a solução do problema

Por conta da correria no trabalho, muitas pessoas não têm tempo para se alimentar e opta por refeições rápidas ou prontas. No entanto, esse tipo de alimento causa o aumento de peso e favorece o surgimento de doenças relacionadas à obesidade, como diabetes, hipertensão e problemas do coração. 
Entretanto, poucos sabem a realização periódica de exames de análises cínicas e a preferência por refeições mais saudáveis são a solução. 
Para explicar quais exames são mais indicados para aqueles que estão acima do peso e quais doenças são detectadas com os periódicos, você acompanha a entrevista que a equipe do programa “Bom Dia Gazeta” conversa com Maurício Viecili, diretor de operações do Grupo BIOFEST.
FONTE: http://www.casperlibero.edu.br/noticias/index.php/2012/07/10/obesidade,n=8175.html

terça-feira, 24 de julho de 2012

Crianças que assistem muita TV são mais fracas



Existem algumas associações entre televisão e saúde que muitos estudos já confirmaram, e que o próprio senso comum nos permite fazer. Por exemplo, ficar sentado o dia todo no sofá equivale quase sempre a comer mais e se exercitar menos, ou seja, leva a obesidade.
Esta, por sua vez, é fonte de inúmeros outros males na sociedade moderna, como diabetes e doenças cardiovasculares, principal causa de morte no mundo todo.
Enquanto pesquisas anteriores já haviam afirmado que crianças que assistem muita televisão são mais propensas a comer porcarias, ter problemas para dormir e se tornarem obesas, um novo estudo da Dra. Linda Pagani, da Universidade Hospital Sainte-Justine (Canadá), estabeleceu pela primeira vez uma ligação precisa entre o tempo passado na frente da tela e medidas específicas de aptidão física.
Conclusão: quanto mais as crianças assistem TV no início da vida, mais espessas ficam em volta da cintura e mais fraca fica sua força muscular.
1.314 crianças de Quebec (Canadá) participaram do estudo. Os pais relataram o número de horas que elas passavam assistindo TV toda semana.
No início do estudo, quando as crianças tinham 2,5 anos de idade, elas assistiam cerca de 8,8 horas de TV por semana, em média. Ao longo dos próximos dois anos, o tempo de TV aumentou para 14,8 horas semanais em média. Com a idade de 4,5 anos, cerca de 15% das crianças do estudo estavam assistindo mais de 18 horas de televisão por semana.
Segundo os pesquisadores, cada hora adicional de TV por semana entre a idade 2,5 e 4,5 anos foi associada com um aumento de um pouco menos de meio milímetro na cintura a cada ano escolar. Por exemplo, uma criança de 4,5 anos que assiste a 18 horas de televisão por semana terá ganhado 7,6 milímetros extras até a idade de 10 anos.
Pode parecer pouco, mas não é. O tamanho da cintura, em particular, é associado à obesidade e às medidas de gordura visceral, o tipo de gordura particularmente perigosa em termos de saúde cardiovascular e metabólica.
Outro dado alarmante foi de um indicador de aptidão física, a força nas pernas. Crianças de 8,5 anos tiveram seu desempenho medido numa atividade de salto à distância. As que assistiam mais TV quando ainda eram pré-escolares tinham mais probabilidade de terem pior desempenho. Cada hora gasta assistindo TV por semana com a idade de 2,5 anos correspondeu a cerca de um terço de perda de centímetros no salto à distância.
Esse indicador de habilidade esportiva é importante não só para quem quer ser atleta, mas para todas as crianças, pois a potência muscular é associada a diversos marcadores de saúde, como melhor aptidão cardiovascular e menor propensão a lesões.
Como as crianças e jovens ainda estão em fase de desenvolvimento muscular e esquelético, não se mover ou fazer exercícios, algo bastante comum quando eles passam muito tempo em frente à TV, pode ser um grande problema.
Se você tem pelo menos mais de 20 anos, deve se lembrar de subir em árvores, correr descalço, escalar paredes. Hoje, tudo que as crianças fazem é ficar no computador ou em frente à TV. Essa mudança está causando muitas condições de saúde.
Essa pesquisa não é a primeira a mostrar que o abandono de atividades tradicionais está deixando crianças de 10 anos fisicamente mais fracas do que as de uma década atrás. Outro estudo também descobriu que a exposição à televisão na infância é associada com atrasos na linguagem e problemas de atenção, porque crianças e seus adultos responsáveis pronunciam menos vocalizações, usam menos palavras e conversam menos na presença de televisão audível.

O limite

A Academia Americana de Pediatria recomenda que crianças com mais de 2 anos de idade não assistam mais de duas horas de televisão por dia. Crianças mais jovens do que isso? Nem devem ver TV.
Pesquisas recentes indicam que para crianças até 2 anos de idade a televisão é mais prejudicial do que o normal. As consequências das horas gastas em frente à TV nessa idade são queda no interesse pelas aulas e rendimento escolar, decréscimo na quantidade de atividades físicas no cotidiano, inclusive nos finais de semana, o que leva a dificuldades de relacionamento, alto consumo de refrigerantes e aumento da massa corporal, ambos causando males à saúde.
Segundo os especialistas, o aparelho de TV distrai a atenção total da criança de brincadeiras mais lúdicas e saudáveis.
Além disso, pode distrair os próprios pais nos momentos em que brincam com os filhos, o que evita que haja interação total entre o adulto e a criança.[CNN]
FONTE: http://hypescience.com/criancas-que-assistem-muita-tv-sao-mais-fracas/

Doenças ligadas à obesidade e ao sobrepeso custam R$ 3,5 bi aos cofres públicos

A pesquisa começou no final de 2011 e durou seis meses. Não foram incluídos no levantamento gastos indiretos, como compra de remédios e licenças médicas, além de pacientes atendidos pela rede privada de saúde.
O médico Denizar Vianna, professor da Uerj que participou da pesquisa, explica que foi feita uma revisão sistemática da literatura para encontrar relações entre obesidade e sobrepeso com essas doenças. Depois, foram usados dados do governo para estimar os gastos relacionados a elas.
O estudo mostra que as doenças cardiovasculares, maior causa de morte no Brasil, respondem por 67% das despesas do SUS no tratamento de doenças ligadas à obesidade e ao sobrepeso, com custo de R$ 2,37 bilhões por ano. Foram levantados dados sobre hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca.
Vianna explica que a população brasileira tem engordado. Os dados de 2011 mostram que 48,5% dos brasileiros podem ser consideradas com sobrepeso e 15,8% estão obesos.
“Essa condição só tem aumentando, enquanto outras vêm caindo, como o tabagismo. Então, em termos de magnitude, a obesidade hoje já é um fator de risco tão impactante quanto o tabagismo, que está estabilizado em 15% da população”.
Para Vianna, a pesquisa pode ajudar na orientação de políticas públicas de saúde, como promoção de alimentação saudável na escola e atividade física.
FONTE:  http://www.campograndenews.com.br/cidades/doencas-ligadas-a-obesidade-e-ao-sobrepeso-custam-r-3-5-bi-aos-cofres-publicos

Barriga de chope ou obesidade visceral

Elevado índice de obesidade e diabetes entre jovens preocupa autoridades chinesas


Estudo publicado recentemente em revista especializada mostrou que os jovens chineses têm taxas de diabetes quatro vezes maiores que a de seus concorrentes norte-americanos
Na condição de superpotência entre os emergentes, a China vem enfrentando sérios problemas em decorrência do rápido crescimento. Dentre estes agravantes, o elevado índice de obesidade entre as crianças locais vem preocupando as autoridades.
Um estudo publicado na revista norte-americana Obsesity Review – principal publicação da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade – mostrou que os jovens chineses têm taxas de diabetes quatro vezes maiores que a de seus concorrentes norte-americanos.
Entre os principais motivadores que justificam o precário estado de saúde destes adolescentes estão a mudança drástica no estilo de vida e nutrição e o aumento considerável nos índices de excesso de peso e obesidade que o gigante asiático vem apresentando nas últimas décadas. O estudo indicou ainda que os jovens chineses também são mais sensíveis às doenças cardiovasculares.
Vale destacar que, nos últimos anos, a China tem vivido um crescimento econômico poucas vezes visto na história recente da humanidade. Por outro lado, o ônus que o País tem contraído é do tamanho de suas conquistas. Desde que se posicionou como referência para a Ásia e o mundo, a China passou por transformações radicais no padrão de dieta e peso. Como não poderia deixar de ser, a atividade física da população foi igualmente atingida.
Com o objetivo de investigar o fenômeno, cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, acompanharam por cerca de duas décadas 29 mil pessoas em 300 comunidades chinesas. A cada dois anos, os cientistas atualizavam os dados de mudanças de peso, hábitos alimentares e níveis de atividade física dos pacientes.
De acordo com os coordenadores da pesquisa, no fim do estudo, pôde-se perceber “um grande aumento nos fatores de risco cardiometabólico e de excesso de peso” dos chineses.
Os cientistas aproveitaram para alertar a respeito da incidência de diabetes e pré-diabetes de 1,9% e 14,9%, em crianças e adolescentes com idades entre 7 e 17 anos, respectivamente. Segundo o levantamento, na China, 1,7 milhões de jovens entre 7 e 18 anos têm diabetes, enquanto outras 27,7 milhões são consideradas pré-diabéticas. Os estudiosos atentaram para o fato de que as elevadas taxas aumentam significativamente os riscos de doenças cardiovasculares.
O responsável pelo estudo, Barry Popkin adverte que “mais de 35% das crianças menores de 18 anos têm níveis elevados de, pelo menos, um fator de risco cardiometabólico”.
Segundo ele, se nada for feito urgentemente para inverter essas tendências, o sistema de saúde pública na China terá de enfrentar um enorme desafio nos próximos anos.
“O que é inédito é a mudança na dieta, peso e risco cardiovascular em crianças de 7 anos ou mais”, ressaltou Popkin.
“Esses números mostram o enorme fardo que o sistema de saúde da China terá de enfrentar se nada mudar”, concluiu.

Fonte: Diário Digital

Benefícios do café da manhã


© LÉO RAMOS
Pular a primeira refeição matinal estimula a obesidade


Por falta de hábito ou por estarem em briga com a balança, crianças e adolescentes obesos deixam, às vezes, de fazer uma refeição. A prática não é recomendável, especialmente se o café da manhã for a refeição abolida. Um estudo de pesquisadores das universidades Estadual Paulista (Unesp), do Oeste Paulista (Unoeste) e Estadual de Londrina (UEL) indica que não comer na hora certa, em especial a primeira refeição matinal, pode estar relacionado com índices mais elevados de glicose e lípideos nas crianças. O estudo analisou 174 crianças e adolescentes obesos e sedentários (80 meninos e 94 meninas), com idade entre 6 e 16 anos, que moram na cidade de Presidente Prudente, interior paulista (Journal of Pediatrics, 7 de junho de 2012). Menos da metade dos meninos e meninas tomava café da manhã, de longe a refeição que era mais ignorada (apenas 10% não almoçavam e pouco mais de 20% não jantavam). Os pesquisadores acreditam que, ao pularem o café da manhã, as crianças passam um período muito longo sem comer. O mau hábito altera mecanismos neuroendócrinos e estimula a produção pelo estômago da grelina, um hormônio ligado à fome. Dessa maneira, a maior produção de grelina levaria os adolescentes e crianças a terem mais apetite nas demais refeições. Comendo mais no resto dia, teriam índices maiores de açúcar e gordura no sangue do que as pessoas que fazem as três refeições do dia. Em última instância, não tomar café da manhã pode até ser um fato que estimula a obesidade.
FONTE: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/07/16/beneficios-do-cafe-da-manha/

Cruzada contra a obesidade

Criação de espaços para a realização de atividades física é a principal estratégia adotada pelo Governo para impedir aumento do número de pessoas acima do peso


A criação de espaços ade­quados para a realização de atividade física, orientação nu­tricional, oficinas de artes cênicas, dança, palestras e outras atividades que promovam modos de vida saudáveis é a principal estratégia do Mi­nis­tério da Saúde para frear o au­men­to do número de obesos no Brasil. Trata-se do Programa A­cademia da Saúde, que integra o Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doen­ças Crônicas Não Transmissí­veis (DCNT), do Ministério da Saúde (MS).
A iniciativa tem o objetivo de melhorar os indicadores de obesidade até 2022. O olhar mais atento do MS para essa questão pode ser justificado pelo crescimento do número de pessoas obesas ou com excesso de peso. Nos últimos seis anos, segundo a pesquisa de  Vigi­lância de Fatores de Risco e Pro­teção para Doenças Crôni­cas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), a população acima do peso aumentou.
Em Goiânia, o percentual de obesos passou de 9,2%, em 2006, para 13,3%, em 2011. Já o de pessoas acima do peso subiu de 38,4% para 47% no mesmo período. No Brasil, a proporção de pessoas acima do peso avançou de 42,7%, (2006), para 48,5%, (2011) e o número de obesos cresceu dez vezes mais:  passou de  1,4% para 15,8%.
O modelo da Academia de Saúde é inspirado em casos de sucesso de cinco cidades brasileiras:  Vitória (ES), Recife (PE), Aracajú (SE), Belo Ho­rizonte (MG) e Curitiba (PR). Em todo o Brasil, com a adesão de municípios, 4 mil unidades devem ser construídas. Em Goiás, 95 projetos já foram aprovados e 87 municípios serão atendidos. (Veja detalhes no quadro)
Considerada uma doença crônica, a obesidade também é responsável pelo desenvolvimento de inúmeras doenças. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), vinculada às Nações Unidas, uma em cada 12 pessoas corre o risco de sofrer infartos, doenças cardíacas e câncer em razão da obesidade. A conclusão é resultado de um estudo que avaliou o modo de vida em 194 países.
Goiânia
Na capital, o programa Academia de Saúde será implantado em parceria com o Programa de Saúde da Família (PSF), como detalha a coordenadora do PSF, Patrícia Belém. Ao todo, serão cinco unidades: duas na região Noroeste (Bair­ro Floresta e Novo Planalto), uma na região Sudoeste (Par­que Santa Rita), uma na região Norte (Vale do Sol) e uma na região Oeste (Vera Cruz 2).
Segundo Patrícia,  não há perspectiva para o início da construção desses espaços, pois os terrenos ainda precisam ser regularizados. “Só então o projeto arquitetônico será elaborado”, adianta. Por enquanto, Academia de Saúde apenas na região metropolitana: na cidade de Hidrolândia há um espaço similar em funcionamento.
Plano estadual
Coordenadora de Vigilância Nutricional da Secretaria de Saú­de de Goiás (CVN-SES-GO), Maria Janaína Caval­can­te Nunes, explica que  a CVN está em fase de elaboração do Pla­no Estadual de Combate e Contro­le da Obesidade, que abrangerá ações dentro e fora do setor saúde. Até o momento, os responsáveis pela iniciativa compilaram as pesquisas realizadas sobre obesidade no âm­bito de Goiás e do Centro-oeste.
A estruturação do Plano deve ocorrer na primeira semana de agosto. “A doença já uma epidemia então estamos focados em ações intersetoriais para tentar frear o avanço da obesidade”, explica Maria Janaína. Ela lembra que as ações articuladas entre o setor de saúde e  as demais áreas são fundamentais para frear o número de obesos.
“A construção de parques ou áreas para caminhada não é uma ação promovida pela pasta da Saúde, mas representa um incentivo para a prática de atividades físicas”, exemplifica. Segundo a coordenadora da Vigilância Nutricional há um projeto em votação na Assembleia Legislativa de Goiás (AL/GO) para a adaptar locais  públicos para acolher pessoas já obesas.
FONTE:  http://tribunadoplanalto.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14772:cruzada-contra-a-obesidade&catid=64:comunidades&Itemid=6

Como Lidar Com a Obesidade Infantil

Os dados são cada vez mais alarmantes: de acordo com o IBGE, em pesquisa realizada este ano, cerca de 34,8% das crianças com idade de 5 e 9 anos encontram-se em algum grau de obesidade.
Antigamente, o maior problema mundial envolvendo alimentação infantil era a desnutrição. Hoje em dia, o que assusta é exatamente o contrário: o número de crianças obesas no mundo ultrapassou drasticamente o nível de desnutrição. E a gravidade do problema não se torna menos importante: a cada dia mais os sistemas de saúde têm se dedicado a criar programas de saúde capazes de conscientizar e mudar o estilo de vida não só dessas crianças, mas principalmente da família, já que é aí que o tratamento deve começar a surtir efeito.
Como Lidar com a Obesidade Infantil
Muitos são os motivos que podem levar uma criança a ser obesa. A genética é o mais comum, já que a população mundial traz um antecedente de obesidade, que vem de décadas. Neste caso, é bem difícil fugir do problema. O que deve ser feito é uma reeducação alimentar, para que essa criança não faça esse nível de gordura no corpo aumentar. Deve-se incluir nessa reeducação, a prática regular de esportes, aliada à uma boa alimentação, sempre regada de frutas e verduras, mesmos sabendo que estes não são os alimentos mais queridos pelos “pequenos”.
Outro fator que contribui para a obesidade infantil é o grande número de alimentos industrializados e pobres de proteínas, que são oferecidos diariamente às crianças. O gosto pelo cardápio ”fast-food” afasta cada vez mais os pequeninos da verdadeira comida saudável. Outro fator também é o consumo de frituras e doces nas escolas: não há forma de controlar esse consumo, já que as cantinas escolares estão recheadas dessas guloseimas. E, infelizmente, não há criança que resista.
Os pais, juntamente com os especialistas, têm um papel fundamental nessa reeducação alimentar das crianças. É importante que as famílias participem juntas deste processo. Por exemplo, evite fazer bolos e doces em casa. Você pode comer, mas a tortura que seu filho sofrerá é grande, além de se sentir intimidado e fraco por não resistir às ”tentações” açucaradas. A obesidade infantil pode ser vencida, basta força de vontade.
FONTE: http://www.aprocura.com.br/como-lidar-com-a-obesidade-infantil.html

domingo, 22 de julho de 2012

obesidade

Evento veta debate sobre obesidade infantil por patrocínio

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Em 2009, 16,6% dos meninos entre 5 e 9 anos estavam obesos no Brasil - a taxa era de 2,9% em 1975
Foto: Reprodução

O 16.º Congresso Mundial de Ciência e Tecnologia de Alimentos, que será realizado em agosto pela primeira vez no Brasil, teve um debate sobre obesidade infantil cancelado após a presidente do encontro, Glaucia Pastore, argumentar que o tema afugentaria patrocinadores. A mesa abordaria o papel da mídia em relação à obesidade e a polêmica regulamentação da publicidade voltada às crianças.

Em espanhol, o texto diz que o tema "causaria inconvenientes com potenciais patrocinadores". "Isso é um absurdo. Mostra como estamos vendidos à indústria e como, em nome desses interesses, deixa-se de discutir um tema tão importante e grave no País", afirma a presidente da SBCTA, Jane Menegaldo, pesquisadora da Embrapa. "Perde-se a chance de fazer de forma séria esse evento, que pela primeira vez será na América Latina."

A SBCTA havia proposto a discussão por considerá-la um dos graves problemas de saúde atuais. Em 2009, 16,6% dos meninos entre 5 e 9 anos estavam obesos no Brasil - a taxa era de 2,9% em 1975. A preocupação é tanta que em 2011 o governo federal lançou um programa para reduzir a obesidade entre crianças.

OUTRO FOCO - Apesar do conteúdo da carta deixar explícito a questão do entrave com patrocinadores, Gláucia Pastore nega que tenha havido interesse em coibir o tema. "A retirada da mesa é muito mais uma questão de adequação científica do que uma questão ética. Eles propuseram sem que o comitê soubesse", argumenta.

Segundo Gláucia, a alteração foi uma questão de falta de foco. "O assunto seria contemplado, mas no âmbito da programação internacional. Tanto é que a questão da obesidade está na programação", afirma.

Na programação do congresso há uma série de palestras sobre o assunto, mas nenhuma delas aborda o papel da publicidade na obesidade infantil. Entre os temas estão, por exemplo, "Uma visão sobre a epidemia global da obesidade" e "Comida tradicional e os modernos parâmetros e marcadores de obesidade".

Quem conduziria a mesa sobre a influência da mídia na obesidade infantil seria o engenheiro de alimentos Luiz Eduardo de Carvalho, professor da Universidade Federal do Rio Janeiro e ex-presidente a SBCTA (1986-1991).

"Para que serve um congresso científico? Não é para discutir o que afeta a sociedade?", questiona. "Acho um despropósito. Eu cheguei a fazer os convites aos debatedores e tomei o cuidado de não chamar quem poderia ser visto como militante."

Na lista de convidados para o debate estavam a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).

DESCONHECIMENTO - A Abia diz desconhecer a existência da carta e, em nota, afirma que "o setor de alimentos entende que o tema deve ser debatido nos fóruns de interesse para que se encontre a melhor solução para a sociedade e a indústria".

Em 2010, a Anvisa publicou uma resolução sobre a oferta e a propaganda de alimentos com o objetivo de "coibir práticas excessivas que levem o público, em especial o infantil, a padrões de consumo incompatíveis com a saúde". A norma foi suspensa pela Justiça três meses depois, em resposta a uma ação da Abia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: Agência Estado

Nutricionista recomenda ensinar alimentação saudável desde criança


Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, referentes aos anos de 2008 e 2009, indicam que nos últimos 20 anos, os casos de obesidade infantil mais do que quadruplicaram entre crianças de 5 e 9 anos, chegando a aproximadamente 17% entre os meninos e 12%, entre as meninas. O problema é um dos que cresce mais rapidamente no Brasil. Cenário agravado por mudanças nos hábitos alimentares, ampla e irrestrita oferta de produtos hipercalóricos e menos atividades físicas nas horas de lazer preocupa médicos e nutricionistas que lidam com a questão.
Para a nutricionista Kézia Mendes Prata, para desfrutar de uma vida saudável, é importante que o indivíduo mantenha uma alimentação equilibrada desde a infância. “É comum as crianças encontrarem dificuldades para fazer as refeições, isso porque elas não apreciam o gosto dos alimentos que são realmente saudáveis. Contudo, é preciso encarar o desafio e priorizar os bons hábitos alimentares do seu filho”, revela. Ela explica que a dieta de uma criança necessita de um planejamento especial. “As necessidades de energia e nutrientes fundamentais são elevadas, mas o apetite é reduzido e os hábitos alimentares inconstantes. Por isso, a alimentação das crianças deve ser constituída por refeições pequenas e frequentes, desde que ricas em nutrientes essenciais”, completa.
A especialista explica que nos primeiros anos de vida é importante deixar a criança ter contato com o alimento, ou seja, ela precisa tocar, brincar, experimentar os alimentos, para que assim possa criar um vínculo com o mesmo. “Ter horários para as refeições é importantíssimo para se evitar que as crianças consumam bobagens. Substitua os alimentos de baixo valor nutricional por outros que possuam uma maior quantidade de nutrientes, melhorando o sabor com novas receitas. A criatividade da mãe é fator fundamental para que as crianças tenham o hábito de uma alimentação saudável. Ofereça três refeições e mais dois ou três lanchinhos nutritivos”.
Uma outra questão apontada pela nutricionista Kézia Mendes e que influencia muito na aprendizagem alimentar é a paciência de quem cuida da criança. “Torne as refeições interessantes e divertidas e não use a sobremesa como prêmio por comer a parte salgada da refeição. Em tese, isso dá valor demais ao doce, o que causaria problemas no futuro. A criança também pode pensar: essa comida é tão ruim que até ganho um doce depois. Para que a criança sinta vontade de comer o que está sendo proposto, aparência é essencial, por isso, capriche na preparação. Não é preciso ter dinheiro para fazer pratos caros, basta ter criatividade”, esclarece a especialista.
FONTE: http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,7,SA%DADE,65179

Dieta correta é a principal arma contra obesidade


Se hoje um em cada três crianças de 5 a 9 anos estava acima do peso normal para a idade, o fenômeno era, e continua sendo, ainda mais grave também entre pessoas de 10 e 19 anos, faixa de idade em que o excesso de peso gira em torno de 20%. Isto porque a alimentação pouco saudável é um hábito ensinado pelos pais que é seguido pelas gerações seguintes como um ciclo interminável. A nutricionista Kézia Mendes Prata frisa que como é difícil, mas não impossível, reeducar um adolescente, o ideal é iniciar a aprendizagem alimentar correta desde cedo ensinando os pequenos a equilibrar a dieta e ainda de quebra alterar os hábitos negativos na família.
Para isso funcionar, ela recomenda comer junto com seu filho sempre que conseguir, e comer os alimentos que gostaria que ele comesse. “Crianças precisam experimentar para aprender a comer novos alimentos, e o melhor incentivo é ver outras pessoas comendo. A maneira como os pais se comportam é essencial. Pais que não gostam de verduras e legumes e que fazem caretas para saladas, reclamam quando o alimento está à mesa, dão o exemplo aos filhos. Portanto, é importante os pais mudarem também seus hábitos alimentares e ingerirem comidas saudáveis”, afirma.
Outro ponto alertado pela especialista é o respeito às preferências da criança, já que nessa idade, começam a surgir os gostos. “Há crianças que gostam da comida molhadinha, outros já preferem alimentos secos. Outros exigem que cada tipo de comida fique separado do outro. Há aqueles que têm dificuldade para mastigar carne. Embora você deva respeitar o gosto do seu filho, tente não fazer uma comida especial só para ele”, frisa.
Por isso, a recomendação é oferecer sempre a mesma coisa que o resto da família estiver comendo, mas procurando se certificar de que a criança também vá gostar de pelo menos uma das opções. “Essa fase do seu filho é uma ótima oportunidade para aprimorar os seus hábitos alimentares e até para se aventurar mais na cozinha. No lanche para a escola procure mandar alimentos saudáveis e de acordo com gosto do seu filho, como: fruta, suco de fruta, biscoitos, barra de cereais, pão com queijo, etc”. Sobre as guloseimas, Kézia Mendes destaca que moderação é a palavra chave. “Desde que na quantidade e frequência certas, não proíba nada, apenas estipule limites. Balas, chicletes, biscoitos recheados, salgadinhos de pacotes, doces em geral, de vez em quando não prejudica”, completa.
FONTE: http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,7,SA%DADE,65180

Maconha pode ajudar a tratar doenças relacionadas à obesidade

Descoberta pode fornecer novo tratamento para pacientes obesos com risco de diabetes tipo 1 e 2 e doença cardiovascular

 Pesquisadores da GW Pharmaceuticals, no Reino Unido, descobriram dois compostos derivados da folha da cannabis que podem aumentar a queima de energia no organismo e suprimir o apetite , de acordo com informações do jornal The Telegraph.
O estudo, realizado com camundongos, mostrou que os compostos podem ajudar a tratar os dois tipos de diabetes ao mesmo tempo, ajudando a reduzir os níveis de colesterol na corrente sanguínea e a quantidade de gordura em órgãos como o fígado.
"Os resultados em modelos animais têm sido muito encorajadores. Estamos interessados em como estas drogas efetuam a distribuição de gordura e sua utilização no corpo como um tratamento para doenças metabólicas. Os seres humanos utilizam estas plantas há milhares de anos, então temos bastante experiência com os produtos químicos da cannabis", observa Steph Wright, diretor de pesquisa e desenvolvimento da GW Pharmaceuticals.
Embora a maconha seja uma droga ilegal, a empresa tem licença para cultivar a planta em estufas especialmente construídas em uma instalação no sul da Inglaterra. Os pesquisadores produzem plantas de cannabis criados para expressar quantidades diferentes de compostos conhecidos como canabinóides.
Embora a droga seja mais conhecida por induzir a fome nas pessoas que fumam, quando os cientistas examinaram dois compostos, chamados THCV e canabidiol, eles descobriram um efeito supressor do apetite.
O efeito dura apenas um curto período de tempo, no entanto. Quando os cientistas avaliaram mais profundamente eles descobriram que os compostos também tiveram um impacto sobre o nível de gordura no corpo e sua resposta à insulina.
Testes em ratos mostraram que os compostos aumentaram o metabolismo dos animais, levando a níveis mais baixos de gordura no fígado e redução no colesterol.
Segundo os pesquisadores, a descoberta abre portas para a criação de drogas que podem ser desenvolvidas em tratamentos de doenças relacionadas com a obesidade.
Eles estão agora realizando ensaios clínicos em 200 pacientes na esperança de produzir uma droga que pode ser usada para tratar pacientes com "síndrome metabólica", onde diabetes, hipertensão arterial e obesidade se combinam para aumentar o risco de doença cardíaca e enfarte.
FONTE: http://www.wscom.com.br/noticia/saude/MACONHA+PODE+AJUDAR+A+TRATAR+OBESIDADE-129272

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ter amigos mais pesados aumenta suas chances de engordar


 
Está de dieta? Passe um tempo sem ver seus “amigos de peso”. A sugestão é de um grupo de pesquisadores da Universidade Loyola de Chicago (EUA), que estudou como o círculo de amizades pode influenciar o peso de uma pessoa.
Em sua pesquisa, eles usaram dados coletados em duas escolas pelo Estudo Nacional Longitudinal de Saúde do Adolescente entre 1994 e 1996 nos Estados Unidos. Foram entrevistados 624 estudantes na primeira (Jefferson High) e 1.151 na segunda (Sunshine High). Na época, os jovens eram questionados sobre seu peso, suas amizades, atividades esportivas e sobre o tempo que passavam vendo TV. O peso e a altura eram usados para calcular seu índice de massa corpórea (IMC) – 25 indica sobrepeso e 30 indica obesidade.
Ao analisar os dados, os pesquisadores da Universidade Loyola encontraram um possível vínculo entre os grupos de amigos e as chances de o estudante ganhar ou perder peso. Por exemplo, se um jovem com sobrepeso tivesse amigos próximos abaixo do peso (IMC 20), havia 40% de chances de que seu próprio IMC iria diminuir no futuro e 27% de chance de que iria aumentar. Em contrapartida, se os amigos fossem obesos (IMC 30), as chances se invertiam: 56% de que o IMC aumentaria, contra apenas 15% de que diminuiria no futuro.
Mesmo levando em conta que uma pessoa tende a escolher amigos parecidos com ela (nesse caso, seria natural que um grupo de amizade reunisse gente com tendência a ganhar peso), a influência social ainda é um fator de peso (com o perdão do trocadilho) na saúde das pessoas.
Os resultados podem ajudar a encontrar formas mais eficientes para se tratar a obesidade entre adolescentes e jovens, levando em conta seus círculos de amizades. A equipe pretende continuar estudando o tema.[Daily Mail UK] [Science Daily]
FONTE: http://hypescience.com/ter-amigos-mais-pesados-aumenta-suas-chances-de-engordar/