José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: outubro 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Saúde: Stress dos pais contribui para obesidade nos filhos


Uma vida stressada pode ser um factor de risco para a obesidade dos filhos. É o que diz um estudo realizado no Hospital Infantil de Filadélfia, nos Estados Unidos, que conclui que esse comportamento dos pais está directamente relacionado com um maior consumo de fast-food e consequente excesso de peso nos seus filhos.

Outra das consequências da obesidade infantil é um maior risco de certas doenças como a hipertensão e a síndrome metabólica.


O stress em causa pode ser provocado por diversos factores, como problemas económicos ou de saúde e o desemprego.
A conclusão de que os filhos destes pais consomem mais fast-food resultou de um questionário a que foram submetidos 2 119 pais ou encarregados de educação e adolescentes com idades entre os três e os 17 anos.
Relatos sobre o estado de saúde, a situação financeira e a estrutura familiar ajudaram a equipa de cientistas a medir os factores que provocam o stress.
Entre estes estavam as doenças, o ser submetido a tratamentos, enfrentar dificuldades financeiras e ser mãe solteira.
A percepção do nível do stress pelos próprios pais foi levado em consideração pelos cientistas, que lhes pediram para avaliar, numa escala de um a dez,  o nível de stress que eles achavam que estavam a viver.
As conclusões do estudo mostraram uma ligação directa entre o maior número de factores stressantes nos pais e o probabilidades dos filhos serem obesos.
Em especial, filhos de três e cinco anos de pais que se achavam mais stressados mostraram-se mais propensos a consumir mais fast-food
O maior consumo de alimentos calóricos por parte dos filhos pode estar relacionado, segundo os autores do estudo, ao facto de os pais stressados, em regra, não terem paciência para cozinhar e preferirem levar os filhos a consumir fast-food.
SAPO
FONTE: http://noticias.sapo.cv/vida/noticias/artigo/1278051.html

Privação de sono está ligada à obesidade, diz estudo


Segundo estudo, hábitos do sono podem influenciar ganho de peso


Divulgação
Segundo estudo, hábitos do sono podem influenciar ganho de peso
 
O desequilíbrio na quantidade de energia que o corpo recebe durante o sono pode influenciar no ganho ou perda de peso. A informação vem de um estudo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, que se baseia na revisão de estudo anteriores, feitos num período de até 15 anos.
Conduzido pelo Departamento de Ciências Nutricionais da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, o levantamento aponta que 35% dos americanos são obesos e que 28% dormem menos do que seis horas por noite.
Enquanto mudanças no estilo de vida e na dieta, além da prática de exercícios devem ser aplicados para ajudar na perda de peso, alterações nos hábitos de sono também podem ter influência.
"Vários estudos apontam para mudanças no peso corporal como efeito da privação parcial de sono. A relação entre a falta de sono e o excesso de adiposidade é ponto de interesse no controle do peso, principalmente para a perda de quilos", disse a professora Sharon M. Nickols-Richardson.
Para o estudo, foram analisadas pesquisas realizadas entre 1996 e 2011 e dados de pacientes que apontavam o consumo de energia, o gasto energético durante o dia, as quantidades de hormônios, como insulina, glicose, cortisona, entre outros.
Foi identificado um padrão nos pacientes que dormiam poucas horas por noite: a maioria apresentava redução da sensibilidade à insulina, menores índices de leptina e aumento de grelina, conhecido como hormônio da fome. As duas últimas substâncias influenciam o consumo de energia entre os perfis estudados. "Essas alterações promovem maior sensação de fome", disse a especialista.
FONTE: http://www.ururau.com.br/saude23042

Mais de 60% dos australianos sofre de excesso de peso ou obesidade


  • obesidade

Dormir pouco aumenta o apetite e a obesidade, aponta revisão de estudos


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Pesquisa nos EUA analisou artigos médicos publicados entre 1996 e 2011. Falta de sono altera níveis de hormônios que agem sobre controle de peso. 

Uma grande revisão de artigos médicos publicados entre 1996 e 2011 comprova que dormir menos que o necessário mexe com hormônios que podem aumentar o apetite e favorecer a obesidade. As conclusões são de cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia, que publicaram o estudo na revista "Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics".

Segundo os autores, que elaboraram tabelas comparativas sobre o funcionamento do metabolismo e o consumo energético dos pacientes, os níveis de hormônios como grelina (que controla e fome) subiram e os de leptina (que age sobre o apetite e o gasto de energia) diminuíram durante a privação de sono, o que pode agir sobre o ganho de peso.

A equipe também analisou as taxas de insulina (hormônio do pâncreas, que quebra o açúcar), glicose (açúcar) e cortisol (hormônio do estresse) das pessoas. Foi encontrada uma menor sensibilidade à insulina, o que pode elevar o risco de diabetes. 

Os pesquisadores, liderados pela professora de ciências da nutrição Sharon Nickols-Richardson, destacam que mudar o estilo de vida, como foco na alimentação e na atividade física, é importante para controlar a gordura corporal, mas alterações na rotina diária, como a adoção de melhores hábitos de sono, também ajudam a regular o balanço energético.

O estudo diz que novos trabalhos são necessários para determinar os efeitos da privação de sono sobre a composição corporal – quanto há de gordura e músculos em cada pessoa.

Dados americanos apontam que mais de 35% dos adultos estão obesos e 28% dormem menos de 6 horas por noite. 
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/23936-dormir-pouco-aumenta-o-apetite-e-a-obesidade-aponta-revisao-de-estudos

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um problema de peso

Eliminar as bebidas açucaradas (refrigerantes) e comer devagar


Pode ter-se maior ou menor propensão para engordar mas quando a obesidade atinge as proporções actuais há seguramente factores ambientais envolvidos. Esses factores incluem o tipo e quantidade de alimentos que as pessoas consomem, a falta de actividade física, e, provavelmente, muitos outros, como factores psicológicos condicionantes da relação pessoal com a alimentação, e factores sociais de natureza vária, como a forma como se organizam as refeições e regras de conduta à mesa.

* Departamento de Bioquímica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Colunista de Ciência Hoje.
Um estudo muito bem feito publicado este ano (Wijlens et al: Effects of oral and gastric stimulation on appetite and energy intake. Obesity (Silver Spring). 2012. doi: 10.1038/oby.2012.131. [Epub ahead of print]) mostrou que a estimulação na boca, pelos alimentos, contribui duma forma importante para a sensação de saciedade e menor ingestão alimentar subsequente.

Isto é, se se comer devagar, ingerindo pequenas porções de cada vez e mastigando calmamente os alimentos, alimenta-se a sensação de saciedade, sendo necessária menor quantidade de alimentos para se ficar bem. Note-se que, por este critério, as calorias que se ingerem nas bebidas praticamente não têm efeito sobre a saciedade, uma vez que são rapidamente engolidas.

Quando a obesidade atinge as proporções actuais há seguramente factores ambientais envolvidos
Quando a obesidade atinge as proporções actuais há seguramente factores ambientais envolvidos
Três estudos publicados no último número do New England Journal of Medicine mostram, precisamente, como o consumo de bebidas açucaradas (refrigerantes) têm a sua quota de responsabilidade na actual epidemia de obesidade.

O primeiro (Qi et al: Sugar-Sweetened Beverages and Genetic Risk of Obesity. N Engl J Med 2012; 367:1387-1396. DOI: 10.1056/NEJMoa1203039) revelou como a ingestão de bebidas açucaradas acentua a obesidade em pessoas geneticamente predispostas.

No segundo (de Ruyter et al: A Trial of Sugar-free or Sugar-Sweetened Beverages and Body Weight in Children. N Engl J Med 2012; 367:1397-1406. DOI: 10.1056/NEJMoa1203034), a ingestão duma bebida açucarada por dia (250 mL, 104 kcal), por crianças com 5 a 12 anos de idade, durante 18 meses, levou a um maior aumento de peso e de tecido gordo nestas crianças em comparação com os controlos.

O consumo de bebidas açucaradas (refrigerantes) têm a sua quota de responsabilidade na actual epidemia de obesidade
O consumo de bebidas açucaradas (refrigerantes) têm a sua quota de responsabilidade na actual epidemia de obesidade
No último (Ebbeling et al: A Randomized Trial of Sugar-Sweetened Beverages and Adolescent Body Weight. N Engl J Med 2012; 367:1407-1416. DOI: 10.1056/NEJMoa1203388), uma intervenção que reduziu o consumo de bebidas açucaradas por adolescentes com excesso de peso ou obesidade, durante um ano, promoveu um menor aumento de peso durante esse ano nesses adolescentes do que nos adolescentes do grupo de controlo (que continuaram com o seu consumo habitual desse tipo de bebidas).

Ou seja, medidas aparentemente tão simples como banir o consumo de refrigerantes, e outras, de muito maior complexidade mas fundamentais para se regressar à vida civilizada, como passar a ter refeições disciplinadas, em comunidade (família, amigos ou colegas), em que se respeitam as regras de estar à mesa, poderão ter grande impacto na prevenção do excesso de peso e obesidade que estão a afectar tanta gente na sociedade actual.
FONTE: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55954&op=all

Cães e gatos fofinhos e… gordinhos!


Os cães e os gatos são, na sua maioria, extremamente fofos. Poucos são aqueles que fogem a este padrão. O problema surge quando esta característica se torna demasiado evidente, não apenas pelo comportamento do animal mas porque isso se reflete na condição física. Por outras palavras, começam a ficar “redondinhos”.
“Cada vez mais os animais de companhia ocupam um lugar próximo do seio familiar, o que significa uma antropomorfização dos horários e hábitos alimentares”. explica Martha Barreto, do Centro Veterinário do Oeste, localizado em Leiria. Esta inserção na família e nos seus hábitos origina, segundo a veterinária, uma diminuição do tempo disponível para caminhadas e brincadeiras, o que implica uma sedentarização crescente.
São vários os casos de obesidade mas são poucos os donos que se apercebem do que está a acontecer ao animal de estimação: “Infelizmente ainda não existe uma sensibilização dos donos para a doença, pelo que nem sempre eles nos procuram pela obesidade em si”, conta Martha Barreto. O problema é habitualmente diagnosticado em consultas de rotina.
Mas o que fazer?
“O principal cuidado consiste na prevenção da obesidade. Fornecer uma alimentação adequada, não só no que respeita à quantidade mas também uma alimentação de acordo com o tipo de animal, idade, estilo de vida”, recomenda Martha Barreto. Outro aspeto importante: sair de casa. “Deve-se estimular o animal para que não se torne sedentário. A atividade física é bastante importante”, subli­nha a veterinária.
“Felizmente, após serem informados da gravidade do excesso de peso para o animal, muitos são os donos que pedem apoio”, conta Martha Barreto.
No Centro Veterinário do Oeste, os programas de redução de peso estão integrados em três planos, tal como explica a veterinária: “alimentação hipocalórica adequada, exercício (20 a 60 minutos diários) e constante reavaliação. O plano deve ser cuidadosamente estudado e acompanhado pelo médico veterinário e deve ter uma total colaboração de todos os membros da família”.
Em Portugal, a obesidade afeta cerca de 40% dos cães e 30% dos gatos. Considera-se que um animal é obeso quando apresenta 15% ou mais de peso acima da média para a sua raça e idade
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FONTE: http://www.regiaodeleiria.pt/blog/2012/10/20/caes-e-gatos-fofinhos-e-gordinhos/

Obesidade causa fraco desempenho sexual


As alterações hormonais provocadas pela obesidade comprometem o equilíbrio do corpo humano segundo o estudo
A solução para normalizar o desempenho sexual é emagrecer / Shutterstock 

O aumento vertiginoso do consumo de medicamentos para a disfunção erétil está diretamente ligado ao aumento da obesidade no mundo. O excesso de peso reduz a libido e prejudica diretamente o desempenho sexual.

No Brasil, pesquisa feita pela SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), envolvendo cinco mil homens, mostra que 51% dos brasileiros estão acima ou muito acima do peso e que 37% deles admitem o uso de remédio para ereção. No Rio de Janeiro este percentual chega a 60%.

Na avaliação do coordenador do Grupo Longevidade Saudável no Rio de Janeiro, o geriatra e endocrinologista, Jorge Jamili, não há dúvida de que o aumento de casos de disfunção erétil está relacionado ao aumento da obesidade entre os brasileiros.

Hormônios
Em entrevista o endocrinologista explicou que as alterações hormonais provocadas pela obesidade comprometem o equilíbrio do corpo humano. Levam a desajustes fisiológicos que podem afetar todos os órgãos e sistemas e, em consequência, a saúde e a qualidade de vida.

“O tecido adiposo hipertrofiado dos obesos produz uma excessiva quantidade da substância conhecida como leptina, que tem por finalidade sinalizar ao cérebro a saciedade produzida pelo alimento.

Esta substância também estimula os hormônios sexuais na glândula hipófise, FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante), responsáveis por comandar as células dos testículos para produzirem espermatozoides e testosterona, respectivamente”.

Segundo ele, a leptina exerce “ação direta sobre as células de Leydig, localizadas nos testículos, onde produzem a testosterona, e as células de Sertoly, responsáveis pela produção de espermatozoides”.

Jamili explica que quando uma pessoa engorda ocorre o desequilíbrio do hormônio insulina e do seu contraregulador glucagon, o que faz com que a produção de insulina seja cada vez maior em decorrência da resistência que o corpo desenvolve a esse hormônio.

“Os efeitos são devastadores e podem levar, caso fora de controle, ao aumento da obesidade. Causam processos inflamatórios, além de servir como a base da síndrome metabólica, que é, de longe, a maior causa de mortes no mundo atual”.

O segredo é emagrecer
Para melhorar os níveis hormonais, o especialista diz que a saída não é repor a testosterona, sobretudo em homens mais jovens, e muito menos utilizar medicamentos para disfunção erétil.

“O que devemos fazer é evitar ou reverter a resistência leptínica, ou seja, emagrecer, para que os receptores de insulina respondam ao seu comando”, recomenda.

Jamili diz que é preciso ter consciência de que, do ponto de vista do interesse do homem pela mulher, é preciso separar a questão relativa ao desempenho sexual decorrente da presença satisfatória da libido e da ereção propriamente dita.

“No caso do obeso, sob os dois pontos de vista, o desempenho sexual fica comprometido: Tanto o desejo sexual como o desempenho mesmo – este diretamente ligado à ereção”.

Libido x Ereção
E é, segundo ele, neste ponto que reside o problema: “A utilização de medicamentos como o Viagra e similares promove a ereção, mas não melhora a libido.

O ideal é procurar fazer a correção hormonal, eliminando o desequilíbrio, o que levará à melhora dos dois aspectos: tanto da ereção como da libido – uma vez que a obesidade compromete diretamente os eixos hormonais, sobretudo a testosterona que é o hormônio masculino”.

Jamili relata que os adipócitos hipertrofiados do obeso produzem maior quantidade da enzima aromatase, que é responsável pela conversão de testosterona em estradiol (hormônio feminino).

Testosterona
A pouca testosterona produzida, devido à inibição da resistência leptínica, é convertida em hormônio feminino. “Se a pouca testosterona tem um efeito devastador no corpo e mente do homem, o excesso de hormônio feminino agrava muito mais o quadro clínico”, enfatiza.

O endocrinologista chama a atenção para o fato de que a queda da testosterona produz efeitos devastadores não apenas no interesse e desempenho sexual, mas também na saúde e qualidade de vida dos homens.

“A testosterona é o hormônio que impulsiona o homem a concretizar suas metas. Sua redução no organismo está relacionada com depressão, queda do desempenho físico, falta de foco mental, diminuição do entusiasmo, sarcopenia (perda de massa magra), queda da resistência a doenças e de entusiasmo pela vida. Na realidade, ocorre aceleração do envelhecimento do corpo, da mente e da alma”, alerta.

Ele dá ênfase ao entendimento de que a obesidade é considerada "uma pandemia que afeta e mata indistintamente pobres e ricos, desencadeando uma série de outras doenças crônicas e generativas”.

Jorge Jamili defende a necessidade de se quebrar a lógica perversa decorrente da conjunção entre a má alimentação e o sedentarismo cada vez maior, decorrente do processo de industrialização crescente no mundo.

Para ele, isso será possível a partir de um equilíbrio alimentar conjugado com a prática crescente de atividades físicas. “E este é um problema que afeta as pessoas cada vez mais cedo, em idade cada vez menores. Nunca a medicina verificou crianças com histórico de colesterol alto e com diabete. É um fenômeno atual e que não vem obtendo da mídia [que, na sua opinião, deveria fazer campanhas de esclarecimentos sobre o problema] a atenção que merece e que deveria ter”
FONTE: http://vivabem.band.uol.com.br/saude/noticia/?id=100000541465

Saúde mira obesidade infantojuvenil


Estudo: 40% das crianças gordas abandonam tratamento. Governo diminui idade para cirurgia bariátrica Diário de S. Paulo

Reprodução O Ministério da Saúde também anunciou redução da idade mínima para cirurgia 
  O Ministério da Saúde também anunciou redução da idade mínima para cirurgia
Ontem, Dia Nacional de Prevenção à Obesidade, a Secretaria de Estado da Saúde divulgou um levantamento que mostra que 40% das crianças e adolescentes obesos abandonam o tratamento antes de sua conclusão. A suspensão não é recomendada: em 20% dos casos acompanhados pelo estudo, largar o tratamento incompleto aumentou os fatores de risco.
“A obesidade na infância e na adolescência traz sérios prejuízos, como alteração no perfil lipídico, na pressão arterial e na glicemia”, diz a nutricionista do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Cristiane Kovacs. Ela destaca a importância da educação nutricional, propondo mudanças no estilo de vida das crianças e de seus pais. Caso os adultos detectem sobrepeso em seus filhos, recomenda-se a orientação médica e de nutricionistas imediatamente.

Cirurgia para menores / O Ministério da Saúde também anunciou ontem a redução da idade mínima para pessoas que precisam realizar a cirurgia de redução de estômago: ela passa de 18 para 16 em casos de risco de morte.

A iniciativa foi tomada com base em estudos que apontam o aumento da obesidade entre adolescentes: o índice, que era de 3,7% em 1970, agora chega a 21,7% dos brasileiros de 10 a 19 anos.

Vale ressaltar, porém, que a cirurgia ainda será considerada o último recurso para a perda de peso. Antes de fazer a operação, o paciente deve passar por uma avaliação clínica e cirúrgica e ter o  acompanhamento de uma equipe multidisciplinar durante dois anos, período no qual será submetido a uma dieta.
FONTE: http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/35276/Saude+mira+obesidade+infantojuvenil

Mulher de 300 kg não sai de casa há cinco anos em Itapetininga, SP



Por causa da obesidade mórbida, ela precisa respirar por aparelho.
Família está tentando vaga para fazer cirurgia bariátrica

Uma moradora de Itapetininga (SP), de 64 anos, está com dificuldades para sair do quarto e levar uma vida normal. O problema de Neusa Maria Cardoso Marques é que ela está com quase 300 quilos e sofre com a obesidade mórbida. A mulher não consegue sair de casa há cinco anos. Além da dificuldade de mobilidade, Neusa precisa da ajuda de um aparelho para conseguir respirar.
Com o excesso de peso, a dona de casa começou a apresentar outros problemas de saúde, como pressão alta e dores de cabeça. A idosa conta que se sente mal em não conseguir sair da cama. “Eu sinto, às vezes, que não sou nada. Tem horas que a gente pensa até ser um bicho, porque fica aqui, trancada no quarto, sentada. Não posso fazer nada”, revela.
Alan Roberto da Luz, filho de Neusa, conta que é ele e o pai que ajudam com as tarefas rotineiras. Ele explica que mãe foi engordando aos poucos, e que até chegou a fazer dietas e passou por acompanhamento médico. “Os médicos dizem que ela precisa fazer um tratamento para perder, pelo menos, 40% da massa do corpo dela. Ela precisa eliminar um pouco do peso para, depois, pensar em fazer uma cirurgia, como a bariátrica”, ressalta Alan.
Neusa diz que a maior dificuldade é encontrar um lugar ideal para fazer o tratamento. “Eu queria fazer um tratamento aqui em casa, até arrumar um lugar adequado para ir”.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Neusa já fez uma reunião com o grupo do Programa da Saúde da Família (PSF). A família conversou com médicos que confirmaram o problema respiratório dela, sendo necessário o uso de oxigênio 24 horas por dia.
A secretaria informou que está aguardando o relatório dos médicos para que possa dar sequência no atendimento de Neusa, sendo transferida para uma cirurgia de redução de estômago.
Mulher precisa de aparelho para respirar. (Foto: Reprodução/TV Tem)Mulher precisa de aparelho para respirar.
(Foto: Reprodução/TV Tem)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade mórbida atinge mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo.
A obesidade mórbida está relacionada a diversos fatores, como predisposição genética, problemas nas glândulas, no intestino e no estômago. Alterações nervosas e psicológicas, além de alimentação irregular e falta de exercícios físicos, também podem desencadear a doença.
A médica endocrinologista Lilian Ciryneu explica que mulheres no período pós-parto ou na menopausa também podem ter problemas com a obesidade. Segundo Lilian, essa é uma fase que existem muitas alterações hormonais.
“A pessoa passa a ter um descontrole na alimentação, uma distorção, às vezes, visual do seu corpo. Isso favorece engordar”. Ela comenta que uma pessoa que fazia bastante atividade física e para, o corpo pode sentir, facilitando o ganho de peso.
Mas a médica argumenta que “não é só a cirurgia bariátrica que resolve. A obesidade mórbida pode tentar reverter sem cirurgia. Para isso, é feito um tratamento médico, com equipamentos, atividade física e reeducação alimentar, além de apoio psicológico”.
Lilian conta que alguns trabalhos feitos no Rio de Janeiro, algumas pessoas que estavam na fila para conseguir a cirurgia, acabaram emagrecendo antes, sem precisar de intervenção cirúrgica.

Cirurgia bariátrica
O Ministério da Saúde reduziu a idade mínima para realização de cirurgias bariátricas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nos casos em que o paciente apresentar risco de morte, a idade para fazer a cirurgia passa de 18 para 16 anos.

A iniciativa foi tomada com base em estudos que apontaram aumento de obesidade entre adolescentes nos últimos anos. Mas vale ressaltar que, antes de entrar com pedido para a cirurgia, o paciente deverá passar por avaliação clínica e ter acompanhamento com equipes médicas durante dois anos.

O cálculo
Para saber se uma pessoa está obesa, existe uma fórmula simples para a avaliação. O Índice de Massa Corporal (IMC) é obtido dividindo o peso pelo quadrado da altura da pessoa.

Peso / (Altura)² = IMC
A classificação do IMC é a seguinte:
IMC Situação
Menor que 18,5 Abaixo do peso 
18,5 a 24,9 Peso normal
25 a 29,9 Sobrepeso
30 a 34,9 Obesidade grau I ou leve
35 a 39,9 Obesidade grau II ou moderada
Acima de 40 Obesidade mórbida





Por exemplo, se uma pessoa pesa 65 Kg e mede 1,70 m, o seu IMC é 22,5, sendo considerada uma pessoa saudável.
Mulher pesa quase 300 quilos e não consegue sair de casa há cinco anos. (Foto: Reprodução/TV Tem)Mulher pesa quase 300 quilos e não consegue sair de casa há cinco anos. (Foto: Reprodução/TV Tem)
FONTE: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2012/10/mulher-de-300-kg-nao-sai-de-casa-ha-cinco-anos-em-itapetininga-sp.html

Obesidade infantil pode ocasionar diversos riscos para a saúde


Obesidade infantil pode ocasionar diversos riscos para a saúde Stock.Sxchng/Divulgação
Incentive o seu filho a praticar esportes para evitar o sedentarismo Foto: Stock.Sxchng / Divulgação

Além de interferir na autoestima da criança, a obesidade infantil aumenta as chances de problemas ortopédicos, infecções respiratórias, provoca diabetes e cirrose hepática


A obesidade atinge 15% das crianças. Vida sedentária, falta de exercícios físicos e uma alimentação desequilibrada composta de guloseimas e fast foods são os grandes culpados pelo o ganho de alguns quilinhos. O tempo gasto frente à televisão e o computador, bem como a dificuldade de brincar na rua e explorar o corpo também são fatores externos que predispõem à obesidade infantil, ocasionando diversos riscos para a saúde.
Além de interferir na autoestima da criança, a obesidade infantil aumenta as chances de problemas ortopédicos, infecções respiratórias, provoca diabetes e cirrose hepática, gerada pelo excesso de gordura depositada no fígado.
Menos fast food e mais frutas
A criança deve fazer uma avaliação com um profissional para verificar como é a sua rotina, que horas ela se alimenta e o que come em cada refeição. A presença de um profissional de nutrição é fundamental para montar um cardápio equilibrado, com os nutrientes necessários para a criança em fase de crescimento e iniciar a reeducação alimentar.
O ideal é oferecer sempre alimentos pobres em gorduras, sem muitos condimentos e molhos, dando preferência para frutas, legumes, verduras e carnes magras, grelhadas, assadas ou cozidas.
Para a sobremesa, um doce por semana. Para os outros dias, é melhor oferecer frutas. Já nos lanches da manhã e da tarde, boas opções são os sucos e iogurte acompanhados de uma fruta. Praticar atividade física também é uma alternativa para combater a obesidade.
Meu filho será obeso?
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes obesos enfrentam problemas na escola, isolamento, dificuldades em expressar seus sentimentos e a baixa autoestima. Para mudar essa situação e evitar que o seu filho sofra com a obesidade, fique atento a algumas dicas do nutricionista Gabriel Cairo Nunes e descubra se o seu filho tem predisposição a ser obeso.
:: Mamães que ficam acima do peso durante a gravidez podem gerar bebês com mais tendência à obesidade;
:: Fique atento às medidas do seu filho. Observe o peso do seu filho ao completar um ano. O correto é o bebê não pesar mais do que o triplo do que tinha ao nascer.
:: Bebês que dormem pouco ficam mais cansados e fazem menos atividades durante o dia, facilitando o acúmulo de gordura.
:: Crianças com mais de três anos que ficam mais de oito horas por semana na frente da TV podem ter problemas com a obesidade. Incentive o seu filho a praticar esportes para evitar o sedentarismo.
:: Aparecimento de gorduras localizadas antes dos quatro anos.
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/10/obesidade-infantil-pode-ocasionar-diversos-riscos-para-a-saude-3914813.html

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

SUS pode baixar idade mínima para redução de estômago


O Ministério da Saúde deve reduzir a idade mínima recomendada para cirurgia de redução de estômago pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de 18 para 16 anos. A proposta foi incluída em uma consulta pública, aberta no dia 24 de setembro e prevista para terminar na próxima segunda-feira (14).
A partir daí, será feita a versão final do texto, que será aprovado, publicado e começará a vigorar em todo o país.
A operação bariátrica é indicada para pacientes até 65 anos com obesidade grave ou moderada que tenham doenças associadas ao problema – como diabetes, hipertensão, colesterol alto e alterações nos ossos ou nas articulações.
Na opinião do endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo, a iniciativa do ministério acompanha uma tendência observada na população, e no futuro essa faixa etária pode ser ainda menor.
"Acho a medida ótima. Antes, só não se operavam adolescentes porque não havia estudos clínicos com eles. Além disso, o risco em pacientes jovens é menor", diz o médico, que também já operou pessoas com mais de 70 anos e viu casos de adolescentes de 13 sendo submetidos ao procedimento no HC, com autorização dos pais.
"Esse intervalo dos 16 aos 65 anos é apenas um protocolo, pois o médico pode indicar a cirurgia bariátrica em casos extremos, que fogem desse limite", afirma Halpern.

Outros pontos
A consulta pública do ministério também aborda questões como a estrutura hospitalar para atender aos pacientes obesos, como materiais e equipamentos necessários. Deve haver leitos e salas de cirurgia apropriados e capacidade para cuidar de eventuais complicações no pós-operatório.

A equipe médica mínima deverá contar com um cardiologista, um anestesiologia e enfermeiros. Além disso, o hospital precisa ter de forma permanente: clínico geral, pneumologista, endocrinologista, angiologista/cirurgião vascular, cirurgião plástico, nutricionista, psiquiatra/psicólogo, assistente social e fisioterapeuta.
FONTE: http://primeiraedicao.com.br/noticia/2012/10/11/sus-pode-baixar-idade-minima-para-reducao-de-estomago

Animação com ursos polares alerta para malefícios de tomar refrigerante


Campanha publicitária 'The Real Bears' fala de doenças ligadas ao açúcar.
Em dois dias, vídeo americano teve mais de 250 mil acessos no YouTube.

Uma animação com ursos polares que adoram tomar refrigerante e acabam sofrendo as consequências disso na saúde ganha repercussão na internet, com mais de 250 mil visualizações no YouTube entre esta terça (9) e quinta-feira (11).
O vídeo "The Real Bears" é na verdade uma campanha do Centro para a Ciência no Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), feita pelo publicitário americano Alex Bogusky, que no passado já atendeu a Coca-Cola e hoje ataca a indústria das bebidas açucaradas. E a crítica à multinacional fica clara, já que os ursos polares são tradicionalmente os mascotes dos comerciais da empresa.
Urso polar  (Foto: Reprodução/YouTube)Urso polar tem a perna esquerda amputada por causa da obesidade e diabetes (Foto: Reprodução/YouTube)
Com a música "Sugar" ao fundo, feita por Jason Mraz e MC Flow especialmente para a ação, a peça publicitária de quase 4 minutos de duração conta a história de ursos viciados em refrigerante que vão desenvolvendo doenças como obesidade, diabetes e disfunção erétil, além de queda de dentes e amputação de membros.
Entre uma cena e outra, aparecem alguns dados de revistas científicas e órgãos americanos para embasar o tamanho do problema.
As informações citadas pelo vídeo, na ordem em que aparecem, são:

- Refrigerantes e outras bebidas adoçadas são a maior fonte de calorias da sua alimentação. Fonte: 2011 Dietary Guidelines for Americans
- Uma porção extra de bebidas adoçadas por dia eleva o risco de obesidade de uma criança em 60%. Fonte: The Lancet, 2001
- Um ou dois copos de bebidas adoçadas por dia aumenta o risco de diabetes tipo 2 em cerca de 25%. Fonte: Diabetes Care, 2010
- Cerca de metade dos homens com diabetes vai ter problemas de ereção. Fonte: Current Diabetes Reports, 2005
- O açúcar e ácidos contidos em refrigerantes favorecem a queda dos dentes. Fonte: Surgeon General’s Report On Oral Health, 2010
- A diabetes é a causa de mais de 60 mil amputações por ano, US Centers for Disease Control (CDC)

A campanha politicamente correta, porém, termina de forma nada ecológica. Após perceberem os riscos de tomar refrigerante em excesso, os ursos decidem despejar o líquido no oceano.
Em nota, a Coca-Cola do Brasil informou que "a campanha do CSPI é irresponsável e excessiva, além de não colaborar para a compreensão do que é balanço calórico. Ela também distorce a realidade enquanto a indústria está trabalhando junto com o governo e a sociedade civil em busca de soluções reais".
FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/10/animacao-com-ursos-polares-alerta-para-maleficios-de-tomar-refrigerante.html

Macapá, Porto Alegre e Natal são as capitais com mais obesos no país


São Luís, Palmas e Salvador estão entre as capitais com os menores percentuais de pessoas com excesso de peso. (Wilson Dias/Agência Brasil/Arquivo) (Wilson Dias/Agência Brasil/Arquivo)
Brasília – A obesidade e o excesso de peso são problemas em todas as capitais do país, registrando percentuais acima de 12%. As capitais que lideram o ranking das populações obesas são Macapá, com 21,4%; Porto Alegre, com 19,6%; Natal, com 18,5%; Fortaleza, com 18,4%; e Campo Grande, com 18,1%. Os dados são da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2011, do Ministério da Saúde, divulgados este ano.
Os percentuais de obesidade registrados no Rio de Janeiro são 16,5%, em São Paulo, de 15,5%;  no Distrito Federal, 15%; e em Belo Horizonte, 14,2%.
A obesidade é considerada uma doença crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que provoca danos à saúde da pessoa. Há uma diferença entre obesidade e excesso de peso. O que define uma situação de outra é o Índice de Massa Corporal (IMC), o normal é 18,5 a 24,9. É considerado sobrepeso o índice superior a 25. Os obesos tem IMC acima de 30.
Especialistas advertem que o IMC não pode ser utilizado para avaliar crianças com menos de 5 anos. No caso delas, o ministério usa o “cartão criança” com acompanhamento nos postos de saúde que avaliam a altura, o peso e a idade.
O estudo do Ministério da Saúde sobre obesidade mostra que há capitais que registram percentuais de obesidade menores, embora todos os números girem em torno de 12%. As capitais que apresentaram os menores percentuais estão Teresina com 12,8%, São Luís com 12,9%, Boa Vista com 13%, Belém com 13,2% e Goiânia com 13,3%.
O excesso de peso é caracterizado pelo grupo de pessoas cujo IMC varia de 25 a 29, segundo os especialistas. Não há peso ideal, pois, de acordo com especialistas, o valor depende de cada indivíduo e fatores diversos, como idade, sexo, altura e estrutura física.
As capitais com o maior percentual da população com excesso de peso são: Porto Alegre, com 55,4%; Fortaleza, com 53,7%; Maceió, com 53,1%; e Manaus, com 51,8%. O Rio de Janeiro tem 49,9%, São Paulo registra 47,9%,  Distrito Federal aparece com 49,1% e Belo Horizonte registra 45,3%.    
Entre as capitais com os menores percentuais de pessoas com excesso de peso, estão São Luís com 39,8%, Palmas, com 40,3%, e Salvador, com 44,8%.
Edição: Carolina Pimentel
FONTE: http://www.ebc.com.br/2012/10/macapa-porto-alegre-e-natal-sao-as-capitais-com-mais-obesos-no-pais

Cirurgias bariátricas infantis nem sempre são permitidas


Obesidade
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), operações de estômago devem acontecer em pessoas acima dos 16 anos. Porém, se o caso for grave e houver consentimento familiar e da equipe médica responsável, crianças mais novas podem recorrer ao método. E essa medida vem sendo cada vez mais comum, refletindo o quadro preocupante da obesidade no Brasil, abordado neste Dia Nacional de Prevenção da Obesidade (11 de outubro).

“Já chegamos a realizar o procedimento em pequenos de 12 e 13 anos que sofriam as graves consequências do aumento excessivo de peso. A pouca idade não compromete o sucesso da operação, que ajuda a crescer com muito mais saúde, mas chegar a essa condição é que deve ser um alerta para os pais”, comenta o cirurgião do aparelho digestivo Luiz Vicente Berti, membro da SBCBM, que explica como essa situação se tornou realidade.

“Antigamente a infância era muito mais ativa. As crianças brincavam nas ruas, corriam muito mais e se exercitavam. Com a atual falta de tempo, o avanço da tecnologia e a falta de segurança, isso deixou de ser realidade. Os pais deixaram de, por exemplo, preparar uma lancheira saudável para que os filhos levem à escola, optando por separar o dinheiro que a criança pode gastar com o lanche, que quase sempre é composto de doces ou salgados gordurosos”, lamenta o especialista.

Segundo Berti, as consequências podem ser muito graves, com surgimento de doenças cardíacas, hipertensão e diabetes. “Enxergo uma situação ainda mais preocupante nos próximos 20 ou 25 anos. Além dessas doenças do corpo, acredito que as mais graves são as doenças da alma, uma vez que as crianças obesas tendem a ser mais tímidas, tristes e apresentar problemas sociais, além serem alvo de bullying constantemente”.

Para evitar o problema, a família deve estar sempre atenta e pensar bem em como pode mudar os hábitos de todo o núcleo familiar. Muitas vezes, o jeito de falar pode desencadear em um problema ainda maior, deixando a criança mais retraída. “Os pais são o exemplo, é essencial que eles sejam os primeiros a promover mudanças no estilo de vida. Só assim será possível criar filhos mais saudáveis”, conclui.


FONTE: http://www.bolsademulher.com/familia/obesidade-116057.html

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Obesidade é uma doença sem cura


No mês de combate à obesidade, especialistas da LEV recomendam mudança real de hábitos de vida

A população está cada vez mais sedentária e, com isso, crescem os números da obesidade e também a preocupação dos profissionais de saúde em combatê-la e em prevenir as diversas disfunções causadas pelo excesso de peso.
De acordo com dados do Instituto de Geografia e Estatística, o IBGE, quase metade da população brasileira está acima do peso. O percentual passou de 42,7% em 2006, para 48,5% em 2011. No mesmo período, a proporção de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
Amanhã, 11 de outubro, é celebrado oficialmente o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, data importante para relembrar, segundo a psicóloga da obesidade, Alessandra Mattar, da LEV – Centro Avançado de Peso, que este cenário só deve mudar se houver uma conscientização de que a obesidade é uma doença que não tem cura. “Podemos ter controle sobre ela, e ter um bom resultado a médio e longo prazo no tratamento construído com ajuda de uma equipe multiprofissional. Quase a totalidade dos pacientes que nos procuram, já passou por inúmeros tratamentos como dietas de baixas calorias, medicações que retiram a fome, programas de exercícios inadequados e sem orientação alimentar associados. Todos esses tratamentos são autolimitados, pois um dia a pessoa não aguenta mais e vai voltar à sua “vida normal” de maus hábitos. O tratamento, para ser bem sucedido, precisa se basear em uma mudança real de hábitos de vida”, afirma a psicóloga.

De acordo com o cirurgião bariátrico Luís Augusto Mattar, a obesidade é uma doença grave que pode trazer vários problemas de saúde. “Entre os problemas mais comuns que as pessoas obesas e com sobrepeso enfrentam estão a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, dislipidemia, artroses, varizes e síndrome metabólica. Problemas sérios que exigem acompanhamento multidisciplinar”, explica o cirurgião.

Caminhada contra obesidade
Em Uberlândia, para celebrar o mês de combate a obesidade, o Centro Avançado de Controle de Peso, LEV, vai realizar a 1ª Caminhada de Combate a Obesidade, no dia 21 de outubro, no Parque do Sabiá, às 8 horas.
Durante a caminhada de muita informação sobre a doença, haverá distribuição de camisetas e squeezes do evento para as primeiras pessoas que chegarem ao local. Antes do início da caminhada, profissionais de Educação Física conduzirão atividades de alongamentos e aquecimento. Depois da caminhada, os participantes terão à disposição uma mesa de café da manhã e orientações com equipe de nutrição e enfermagem, que fará cálculo de IMC - Índice de Massa Corpórea e orientará as pessoas sobre dicas de alimentação correta, aferição de pressão arterial, entre outros serviços.


De acordo Alessandra Mattar, o evento tem o objetivo de alertar a população sobre os perigos do excesso de peso, e incentivar a ter uma vida mais saudável. “Neste mês de outubro estamos aumentando as nossas recomendações, com o objetivo de estimular as pessoas a optarem por atividades preventivas e saudáveis, pois no Brasil os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública. Com a caminhada pretendemos sensibilizar as pessoas e incentivá-las a cuidar melhor de sua saúde”, explica a especialista.

1ª Caminha de Combate a Obesidade
Data: 21/10/2012 (domingo)
Horário: À partir das 8h (concentração em frente ao palco)
Local: Parque do Sabiá
Entrada gratuita
FONTE:http://www.farolcomunitario.com.br/saude_000_0514-obesidade-e-uma-doenca-sem-cura.php

Alerta contra a obesidade: associação informa população sobre os riscos da doença



Ação pelo Dia Mundial contra a Obesidade tem parceria entre Apoac, Estado e município (Foto: Golby Pullig)
Ação pelo Dia Mundial contra a Obesidade tem parceria entre Apoac, Estado e município (Foto: Golby Pullig)
Considerada doença crônica, a obesidade ganha um dia do ano para concentrar campanhas de orientação e informação sobre os perigos e cuidados com a prevenção. Nesta quarta-feira, a Associação dos Portadores de Obesidade (Apoac) esteve no Senadinho, no centro de Rio Branco, em mobilização que ofereceu pesagem, verificação de pressão, medição do Índice de Massa Corpórea (IMC) e testes de glicemia à população.
Entre 2001 e 2011, as dez causas mais frequentes de todas as mortes ocorridas no Acre estão relacionadas com a obesidade. Desde o ano 2005 as doenças do aparelho circulatório aparecem como a primeira causa de óbito, seguido por causas externas e doenças do aparelho respiratório. Rio Branco ficou em 6º lugar para homens e 9º lugar para mulheres em número de obesos.
Para melhorar a saúde da população e reduzir o índice de obesidade, uma receita simples: reeducação alimentar associada a atividades físicas regulares. Para isso, a Apoac mantém, em parceria com o Estado e município de Rio Branco, ginástica localizada, hidroginástica e atividades físicas orientadas no Círculo Militar dos Oficiais do Exército, na Cohab do Bosque, de segunda a sexta-feira, em diferentes horários, gratuitamente.
Pesagem e medição do Índice de Massa Corpórea (IMC) ajudam a identificar a obesidade (Foto: Golby Pullig)
Pesagem e medição do Índice de Massa Corpórea (IMC) ajudam a identificar a obesidade (Foto: Golby Pullig)
“É preciso lembrar que a obesidade é uma doença com gravidade e as pessoas não podem pensar somente na cirurgia para redução de estômago. Antes é necessário mudar o estilo de vida, com reeducação da alimentação e exercícios regulares”, alerta o presidente da Associação dos Portadores de Obesidade, Edvanilson Carvalho, segundo o qual em Rio Branco as academias populares dispõem de orientadores físicos.
Iniciativas da Sesacre no combate à obesidade
Até  a próxima sexta-feira, 12, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) promove uma semana de atenção à alimentação saudável e combate à obesidade com os pacientes acompanhados pela equipe multiprofissional do Hospital das Clínicas. A partir da próxima semana, serão realizadas, com os fiscais de vigilância sanitária, visitas aos supermercados para fixação de cartazes sobre os dez passos da alimentação saudável.
A área técnica de Doenças Não-Transmissíveis da Sesacre presta assessoria e monitoramento para a construção dos polos de Academias de Saúde nos 22 municípios do Estado. A iniciativa visa ao fortalecimento das ações de práticas corporais específicas da Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na integração das ações de vigilância, promoção e prevenção de doenças e agravos não-transmissíveis com a estratégia Saúde da Família.
FONTE: http://www.agencia.ac.gov.br/index.php/noticias/saude/21261-alerta-contra-a-obesidade-associacao-informa-populacao-sobre-os-riscos-da-doenca.html

Ato lembra Dia de Combate à Obesidade

Evento na Praça do Ferreira lembrou a necessidade de oferecer alimentação balanceada para crianças

FOTO: SARA MAIA
Grupo realizou, ontem, ato de conscientização na Praça do Ferreira, no Centro
“O dinheiro do fast food pode promover duas refeições saudáveis”, afirma a estudante de Psicologia Jeísa Fontenele. Ela é integrante do Centro de Tratamento de Transtornos Alimentares (Cetrata), vinculado à Universidade Federal do Ceará (UFC).

Para lembrar o Dia Mundial de Combate à Obesidade, comemorado em 11 de outubro, quinta-feira, o grupo realizou ontem, 9, um ato de conscientização na Praça do Ferreira, no Centro.

O coletivo interdisciplinar, que atua em duas escolas da Capital, oferece assistência a pessoas portadoras de distúrbios alimentares. Segundo Homero Júnior, aluno do sexto período de Nutrição, as redes sociais são um primeiro passo para o sedentarismo. “Os jovens passam muito tempo na frente do computador e não se exercitam. Vivemos na época do fast food”, comenta.

Genivaldo Gomes, 15 anos, reclama da falta de opções nas cantinas: “Eu até queria uma fruta, mas dificilmente tem”. Já Taynan Gadelha, 15 anos, diz encontrar alternativas para ter uma boa alimentação na escola. “Levo meu suco de casa”, pontua.
 
Incentivo

Segundo a nutricionista Ana Carolyne Antunes, é necessário apresentar alimentos variados para as crianças. “Os hábitos dos filhos têm muito dos hábitos dos pais”, afirma. Para ela, a solução não é proibir totalmente doces e refrigerantes, mas moderar a quantidade e fazer ações como o “dia do sorvete” ou o “dia do doce”.

“Os tutores devem insistir, de oito a dez vezes, para que a criança prove frutas, legumes e verduras. A alimentação da família toda deve se adequar”, recomenda Ana Carolyne.

Já a nutricionista Natália de Souza Silva afirma que, para as crianças com sobrepeso, não é recomendado forçar dietas. “Elas estão em fase de crescimento. Deve ser feita reeducação alimentar e dar incentivo a exercícios físicos”, ressalta Natália.

Outra recomendação é chamar os filhos para preparar os alimentos junto dos pais. Além de incentivar as crianças a ter uma alimentação variada. “Às vezes, a mãe não gosta de um legume e não oferece ao filho. Mas a criança tem gosto próprio e deve ser incentivada”, diz Natália.

ENTENDA A NOTÍCIA

O Dia Internacional de Combate à Obesidade, comemorado na próxima quinta-feira, 11 de outubro, é uma data para estimular as pessoas a optarem por atividades preventivas e alimentação saudável.

Serviço
Centro de Tratamento de Transtornos Alimentares
Telefones: 3366 8149 /8923 3167 / 9688 9209
Página do grupo no Facebook: http://on.fb.me/OlW7Ss
FONTE: http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/10/10/noticiasjornalfortaleza,2934393/ato-lembra-dia-de-combate-a-obesidade.shtml

Obesidade não é apenas problema estético, afirma especialista


  • 011 de outubro — Dia Nacional de Prevenção à Obesidade


    A obesidade é uma doença cada vez mais comum e cuja frequência na população já atinge proporções epidêmicas. Uma grande preocupação médica é também o risco elevado de doenças que estão associadas ao sobrepeso, tais como diabetes, doenças cardiovasculares e alguns cânceres.

    É fato que a prevenção é absolutamente necessária e que a doença deve ser tratada cronicamente. "A obesidade está longe de ser simplesmente um problema estético", enfatizou ao Portal Boa Vontade o dr. Durval Damiani, chefe da Unidade de Endocrinologia do Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

    Tem a mesma opinião o dr. Rogério Toledo, diretor de Proteção ao Paciente da Associação Médica Brasileira (AMB): "o sobrepeso está chegando a limites muito ruins, em que as doenças associadas estão muito graves. As pessoas pensam que é só estética, e isso já acabou". De acordo com dados do Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, no ano passado. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

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    Pessoas acima do peso ideal também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos.

    Além disso, a obesidade nem sempre é controlada e o ganho de peso pode avançar em pacientes que não conseguem emagrecer apenas com a combinação de dietas e exercícios físicos. Por isso, o "importante é saber que a vontade de perder peso é multidisciplinar", ponderou o dr. Rogério.

    Um dos fatores determinantes no ganho de peso da população, nos últimos anos, é o aumento da ingestão de gordura, e não só de carboidratos e açúcares, já que as glicérides têm um maior impacto no desequilíbrio de energia.

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    • Hambúrgueres e comidas gordurosas não devem fazer parte de uma dieta equilibrada.
    O estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis deve ser estimulado desde cedo na vida da pessoa. Embora se saiba que esses hábitos podem mudar substancialmente durante o crescimento, incentivar uma alimentação mais salutar entre crianças, por exemplo, pode fazer que esse padrão seja mantido ao longo da vida.

    Ter uma alimentação balanceada e um corpo saudável é uma grande preocupação da sociedade hoje em dia. E procurar por alimentos menos calóricos faz parte do conjunto de ações para conseguir um resultado satisfatório. Para a nutricionista Renata Fidelis, uma alimentação saudável e balanceada "tem que ter a inclusão de frutas, verduras e legumes, além de carnes magras".

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    • Sedentarismo dificulta perda de peso, mesmo que a pessoa mantenha uma dieta equilibrada.
    Ainda segundo ela, "a forma de preparação também ajuda: preferir sempre os grelhados, cozidos e assados. Não se esquecendo de mastigar bem devagar no momento das refeições e fazer seis pequenas refeições diárias".

    Outro ponto importante é que quem se exercita diminui em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares e câncer. Por outro lado, a falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida.

    Colaboração: Rafael Ferro
    FONTE: http://www.boavontade.com/inc/interno.php?cm=95759&cs=14&ci=1

    Obesidade e Stress



    A OBESIDADE e suas conseqüências, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, são os maiores problemas de saúde da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais.
    As causas da obesidade são diversas, porém o que muitos não sabem é que o stress crônico é um importante fator desencadeante. Pessoas sob stress contínuo terminam modificando o padrão de secreção do hormônio chamado CORTISOL, aumentando a fome e o acúmulo de gordura na região central do corpo.
    O cortisol dificulta a queima de glicose, aumentando sua concentração no sangue. Quando o organismo identifica esse aumento, o pâncreas aumenta a produção de insulina dificultando ainda mais a perda de peso.
    Aqueles que entram nesse ritmo de stress começam a aumentar o peso, e tendem a ficar deprimidos, com sensação freqüente de desamparo, de desesperança, e com fome à noite ou na madrugada. Normalmente perdem o estímulo por tudo e se deixam engordar cada vez mais por não saberem como resolver o problema. É um circulo vicioso, que se o indivíduo não procurar ajuda, não conseguirá interromper o desequilíbrio gerado.
    Na época das cavernas o homem, sob a ação de situações de stress, reagia de forma tal que requeria grandes gastos energéticos, como fugir ou lutar, contribuindo para manutenção de um corpo magro. Atualmente como essas situações não mais existem, o nosso corpo age de forma diferente não liberando as substâncias responsáveis pela queima de energia.
    Quando se faz atividade física regularmente essa liberação acontece, e a pessoa consegue manter, com mais facilidade, um corpo com menor percentual de gordura.

    O tratamento da obesidade está fundamentada em 3 pilares: alimentação, exercícios físicos e medicações individualizadas.
    A Medicina Ortomolecular, ao buscar o equilíbrio molecular do indivíduo e agir na prevenção de doenças, contribui para a perda de peso e para a melhora da qualidade de vida!

    FONTE: http://www.buscasaude.com.br/ortomolecular/obesidade-e-stress/

    Dia de Prevenção da Obesidade alerta para importância da alimentação saudável


    A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta. | Foto: Image Source/Corbis
    A obesidade é um fator de risco para a saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos.
    Nos últimos seis anos, a quantidade de brasileiros com excesso de peso ficou maior. De acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. A pesquisa também revelou que a população está se alimentando mal, e os principais vilões são refrigerantes, carne e leite integral (com gorduras). O aumento das porcentagens de pessoas obesas e com excesso de peso atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso ideal. Agora, as proporções subiram para 52,6% e 44,7 %, respectivamente.
    Quando se trata das crianças, os dados também são alarmantes. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Já na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%. Neste grupo, o índice de massa corporal (IMC) — razão entre o peso e o quadrado da altura — deve ficar entre 13 e 17.
    “A gente reconhece a obesidade como importante fator de risco para doenças. Ele compõe um conjunto das principais causas de adoecimento da população brasileira, como doenças cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de câncer. Mas a gente também entende a obesidade como uma doença em si, que traz repercussões sobre a diminuição da qualidade de vida das pessoas, diminuição da autoestima e dessa forma tem os seus determinantes. Por isso é tão importante ter uma resposta específica para a obesidade”, afirma Patrícia Jaime, coordenadora da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.
    A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta. Por isso o Ministério da Saúde tem uma série de ações para estimular desde crianças até os idosos a manterem hábitos de vida saudáveis.
    Saúde na Escola – Lançado em agosto deste ano, o Manual das Cantinas Escolares Saudáveis: promovendo a alimentação saudável tem o objetivo de incentivar as escolas particulares a oferecer lanches menos calóricos e com maior valor nutritivo aos alunos. O manual traz diversas orientações às instituições de ensino, como substituição de alimentos fritos por assados e industrializados por opções mais naturais e livres de conservantes.
    Combate à Obesidade – Um dos objetivos do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, é parar o crescimento da proporção de adultos brasileiros com excesso de peso ou com obesidade. Para enfrentar este desafio, que começa na mesa, o Ministério da Saúde tem investido em promoção de hábitos saudáveis e firmado parcerias com o setor privado e com outras pastas do governo.
    Menos sal – Com o objetivo de melhorar a dieta do brasileiro e promover maior qualidade de vida o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) fecharam acordo voluntário para redução de sódio nos alimentos. Entre os alimentos que preveem a redução estão varias guloseimas comumente consumidas pelas crianças, como bisnaguinha, batata palha, salgadinhos de milhos e biscoitos recheados. De acordo com dados do IBGE, os adolescentes brasileiros consomem mais salgadinhos (sete vezes mais), biscoitos recheados (quatro vezes mais), biscoitos doces (mais de 2,5 vezes mais) e biscoitos salgados (50% a mais) que os adultos.
    Academia da Saúde – O Programa Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividade física, orientação nutricional, oficinas de artes cênicas, dança, palestras e demais atividades que promovam modos de vida saudáveis. O objetivo é estimular a promoção da saúde bem como a prevenção e a redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
    FONTE: http://www.blog.saude.gov.br/dia-de-prevencao-da-obesidade-alerta-para-importancia-da-alimentacao-saudavel/