José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: novembro 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

"Nenhuma mulher quer ser obesa mórbida", diz organizadora de concurso plus size


 Foto: Daily Mail / Reprodução
Documentário mostra os preparativos de quatro participantes
Foto: Daily Mail / Reprodução
Um documentário sobre o concurso anual de beleza para plus sizes no Reino Unido, o Big Beautiful Woman Pageant, tem por objetivo mostrar o que há por trás de toda a exaltação das curvas acima da média das mulheres participantes. Não se trata de enfatizar os males da obesidade, ou atrair olhares para o "estranho", apenas mostrar a realidade de muitas mulheres britânicas - e do mundo. As informações são do Daily Mail.
Ao retratar os preparativos de quatro participantes, o filme pretende entender quem são essas mulheres, tentado retirar qualquer rótulo que possam dar a elas e ao concurso, que vão do fetiche à pena.
Linda Koch, organizadora do evento e também uma moça plus size, teve a ideia do concurso quando morava nos Estados Unidos, onde as mulheres mais cheinhas são mais valorizadas do que na Inglaterra. "Estar acima do peso não significa que você é preguiçosa", disse. "Engordei após dar à luz meu filho, e depois sofri um acidente de carro". Sem poder se exercitar, Linda gastou 10 mil libras por uma redução de estômago, mas não funcionou. "Mulheres como eu parecem não poder ter uma vida normal na sociedade", falou.
"Nenhuma mulher quer ser obesa mórbida, não conseguir subir uma escada ou não ter coragem de ficar nua na frente de um homem. A maioria das mulheres desse evento já sofreram de depressão por causa do peso", disse. Portanto, não quer que o concurso seja visto como um consolo para elas, apenas como uma realidade e um reforço para a autoestima.
O documentário será exibido no canal BBC3, no Reino Unido, na próxima quarta-feira, dia em que acontece a final do Big Beautiful Woman Pageant.
FONTE: http://beleza.terra.com.br/nenhuma-mulher-quer-ser-obesa-morbida-diz-organizadora-de-concurso-plus-size,203cf9e32723b310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

Obesidade está entre as principais causas de AVC em jovens


Responsável pela primeira causa de morte no Brasil, o AVC não atinge apenas pacientes idosos. Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostra que entre os anos 2000 e 2010, mais de 62 mil pessoas com menos de 45 anos morreram em decorrência de um derrame no País.
Do ano 2000 até setembro deste ano, quase 180 mil pessoas com essa idade foram internadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde. O AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico. A forma isquêmica da doença está mais ligada aos idosos, e é quando os vasos que levam sangue ao cérebro entopem, geralmente por placas de gordura. O derrame hemorrágico, mais comum em jovens acontece pelo rompimento dos vasos sanguíneos. As causas podem ser más formações do coração ou das artérias, mas, principalmente reflexos do estilo de vida, como obesidade, hipertensão e estresse.
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, destaca a influência dos hábitos dos jovens de hoje com a antecipação dos derrames.”Essa é uma tendência mundial. O aumento da presença dos chamados fatores de risco: obesidade, hipertensão, diabetes, sedentarismo, tabagismo, esses hábitos de vida que não são saudáveis têm levado ao aumento de AVC no mundo todo. Então essa antecipação nas faixas etárias se deve muito a isso. É claro que também tem fatores congênitos. Você tem aneurismas que podem explodir em determinado momento. Mas o que a gente pode fazer cada vez mais é prevenção dos fatores de risco.”
Preocupado com os casos de AVC no País, o Ministério da Saúde passou a fornecer pelo Sistema Único de Saúde, em abril deste ano, o medicamento alteplase. O remédio é destinado para o tratamento do AVC isquêmico, tipo que corresponde a 80 por cento dos derrames. Além disso, também em abril deste ano o ministério anunciou critérios para habilitar hospitais que serão referência para o atendimento de pacientes com AVC. Helvécio Magalhães ressalta a importância desses novos centros.
“Essa implantação dos Centros de Referência é muito importante. Temos por volta de 200 hospitais, que são os grandes hospitais brasileiros de urgência que têm a maior parte do atendimento, mas é claro que o SAMU dá o primeiro atendimento, as UPAs têm atendimento, mas nós estamos criando as Unidade de AVC para que em uma região, em uma grande cidade, a partir da regulação, a partir do SAMU já se saiba para onde levar”, reforça o secretário Helvécio Magalhães.
Os sintomas mais comuns do derrame são a perda de força muscular de um lado do corpo, fala enrolada e sensação de formigamento no braço. Além disso, a vítima do AVC pode sentir dores de cabeça, tontura, náusea e vômito.
Fonte: Amanda Mendes / Web Rádio Saúde
FONTE: http://www.revistaamazonia.com.br/saude/1643-obesidade-esta-entre-as-principais-causas-de-avc-em-jovens

Quase metade da população de Fortaleza está acima do peso

TENDÊNCIAS EM EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA 2013


Práticas físicas que serão tendência em 2013
Se você acha que essa é hora de entrar na natação ou praticar spinning, esqueça. Muitas atividades famosas vão ficar de fora nas tendências fitness 2013. Isso porque estão chegando nasacademias muitas novidades e várias modalidades já são consideradas as apostas do verão.
E quem fala isso não são os professores, não.
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Pesquisadores da Georgia State University, nos Estados Unidos, que deram o lance.
Eles fizeram um estudo com 3.346 profissionais de saúde e fitness de diversos países e definiram os maiores sucessos das academias do próximo ano. A lista inclui exercícios com o peso do próprio corpo e o fortalecimento dos músculos do core. Entram ainda atividades em grupo e com objetivos específicos.
A publicação American College of Sports Medicine's Health & Fitness Journal endossou o levantamento e a gente também reproduz aqui a lista dos próximos sucessos nas academias!
Musculação - ela continua a queridinha das academias - e esse amor tende a aumentar.Isso em razão da difusão de academias e da disponibilização de aparelhos em parques e praças. Além disso, nenhum outro esporte permite o ganho de tônus e força muscular tão rapidamente, auxiliando também no tratamento e prevenção de diversas doenças, como diabetes, hipertensão, osteopenia e diabetes.
Treino funcional - O treinamento funcional virou febre nas academias do mundo todo. Diferentemente da musculação que trabalha grupos musculares distintos em cada exercício, o treinamento trabalha o corpo de forma global. Em alguns exercícios, a carga de trabalho é exercida pelo próprio peso do corpo somado ao equilíbrio, mas também dá para utilizar alguns acessórios como a bola suíça, os cones e o mini trampolim. A atividade trabalha a aptidão cardiorrespiratória, a força, a coordenação e o equilíbrio.
Fortalecimento do core - refere-se aos músculos do quadril, abdômen e coluna lombar. Os benefícios são vários, entre eles mais equilíbrio, resistência física e melhora da postura. Além de exercícios abdominais, são trazidos alguns exercícios específicos do pilates e do treino funcional.
Exercícios com o peso do corpo - são as flexões de braço, agachamento, exercícios de braços nas barras, entre outros. Além de ser um jeito eficaz de entrar em forma, esses exercícios não precisam de investimento financeiro muito grande, já que não requerem o uso de equipamentos.
Obesidade infantil e exercício físico - junto com as medidas para adequar a dieta das crianças, vem também a procura pela atividade física. As crianças obesas precisam de exercícios mais lúdicos, que fujam das repetições, e que aumentem suas capacidades motoras, prejudicadas atualmente pelo excesso de computador, televisão e joguinhos eletrônicos.
Exercício para emagrecer - a vontade de se exercitar pela perda de peso nunca sai de moda. Os exercícios aeróbicos continuam em destaque. Hoje em dia, as pessoas se incomodam com a obesidade tanto pelo desconforto estético como pelos riscos que ela oferece à saúde.
Programas de exercício para pessoas mais velhas - A consciência de que o sedentarismo é uma doença, que pode contribuir para o aparecimento de diversas outras, é o que mais leva as pessoas acima dos 50 anos para a academia. Programas elaborados pelo governo e até pela mídia como um todo reforçam a importância da atividade física, principalmente para quem está na idade em que os problemas de saúde começam a aparecer.
Personal trainer - o personal trainer elabora um programa de treinamento só seu e te acompanha, orientando e fazendo adaptações, para que você conquiste seus objetivos. E a atividade se popularizou em função da melhora do perfil econômico do brasileiro.

Personal trainer em grupo - existem três níveis de trabalho: o generalizado (feito em grandes grupos nas academias), o personalizado (com um personal trainer só para você) e meio termo, dividindo o personal trainer com mais quatro ou cinco pessoas. É uma boa opção para que o profissional consiga enxergar as suas necessidades individuais. Financeiramente também é vantajoso, já que o gasto também é compartilhado.

Por Jessica Moraes
FONTE: http://vilamulher.terra.com.br/tendencias-em-exercicios-fisicos-para-2013-11-1-68-422.html

Estudo sobre obesidade vale prémio a docentes da FMUP e FCNAUP


Projeto premiado analisa o papel das melanocortinas no combate à obesidade (Foto:GoogleImages)
O projeto denomina-se Browning of human white adipocytes: melanocortins as essential players e foi distinguido com oprémio TANITA Healthy Weight Community Grant-in-aid Program 2012, no valor de 10 mil euros. Os seus autores são Alexandra Gouveia, professora da Faculdade de Medicina (FMUP) e da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP) da U.Porto, Henrique Almeida, professor da FMUP, e Adriana Rodrigues, estudante de doutoramento da FMUP.
O trabalho galardoado tem como principal objetivo “compreender a capacidade de um grupo de hormonas peptídicas designadas melanocortinas em induzir alterações no adipócito branco humano promovendo a sua modificação em adipócito castanho”, referem os investigadores. Recentemente, “surgiram evidências que implicam as melanocortinas na indução da expressão de genes característicos do adipócito castanho, dados que serviram de suporte à conceção deste projeto”, acrescentam.
De acordo com os investigadores, “ao contrário do tecido adiposo branco, o tecido adiposo castanho não armazena gordura mas utiliza os lípidos para produzir energia na forma de calor, através de um processo chamado termogénese”. Na espécie humana “o tecido adiposo castanho é encontrado sobretudo em bebés e crianças e, em menor quantidade, na fase adulta”. Assim, uma medida de controlo de algumas situações de obesidade pode passar por aumentar “a quantidade de tecido adiposo castanho no adulto de modo a dissipar a gordura na forma de calor”, concluem.
TANITA Healthy Weight Community Trust tem como objetivo promover estudos científicos e atividades educacionais com o fim de diminuir a prevalência da obesidade. Para este prémio concorreram 61 projetos de todo o Mundo dos quais foram selecionados apenas seis. Esta é a segunda vez que a equipa de investigação é galardoada com este prémio.
O projeto teve início em novembro e irá ser desenvolvido num período de 10 meses no Departamento de Biologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).
FONTE: http://noticias.up.pt/estudo-sobre-obesidade-vale-premio-a-docentes-da-fmup-e-fcnaup/

Grupo em SP tem bom resultado tratando obesidade como vício em comida


      Comer pode ser "viciante", dar "barato" e ainda dificultar a interação em situações cotidianas. É levando esse aspecto em conta e tratando obesos como dependentes em álcool ou outras drogas que uma iniciativa está conseguindo bons resultados em São Paulo.
Em cerca de quatro meses, boa parte dos pacientes obesos atendidos pelo grupo conseguiu perder até 5% da massa corporal -uma mudança que representa melhor qualidade de vida, facilitando a agilidade, o deslocamento e a respiração.
No Gesto (Grupo de Estudo e Tratamento do Obeso), é feita uma espécie de "reabilitação" dos atendidos, envolvendo tanto a parte física quanto a psicológica.
O trabalho -não por acaso localizado no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo- é conduzido por uma equipe multidisciplinar de profissionais.
      Além da orientação nutricional e de atividades físicas, os pacientes necessariamente passam por sessões de terapia. Esse, que é um dos principais pilares do método, conscientiza o obeso de sua relação de dependência com a comida e daquilo que o leva à compulsão.
      "A obesidade é uma doença e, como tal, exige dedicação para o tratamento. Muita gente acha que é bobagem, que é só seguir uma dieta. O obeso tem um vício em comida e ele precisa ter consciência disso", afirma a médica Maria Flora Almeida, coordenadora do Gesto.
CIRCUITO
     Pesquisas já demonstraram que obesos podem apresentar alterações na química cerebral, a exemplo do que ocorre com dependentes químicos. Essas mudanças afetam o chamado circuito de recompensa do cérebro.
"É uma compulsão danada. Às vezes, a gente está mastigando e nem sabe o que está comendo", conta a auxiliar de escritório Regina Célia Neves, 50, em tratamento no grupo há um ano.
      Segundo ela, o tratamento, que ocupa dois dias em período quase integral, já está dando resultados. Além de ter perdido peso (ela não revela quanto), Regina diz estar mais consciente sobre sua compulsão.
       "Aprendi a saber quando tenho fome", avalia ela.
       Tratar obesos como viciados, porém, não é unanimidade entre os especialistas.
     Na opinião de Walmir Coutinho, membro da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e presidente eleito da Iaso (Associação Internacional para o Estudo da Obesidade), essa pode ser uma abordagem "supersimplificada".
      "A obesidade é uma doença multifatorial e nem todos os obesos se enquadram nesse caso de vício e compulsão. Reduzir todo obeso a essa categoria é simplesmente equivocado."
ALTERNATIVAS
     Mas nem só de terapia vive o grupo. Os pacientes também participam de visitas a museus, parques, exposições e até de workshops de culinária, além de reaprender como fazer compras na feira e no supermercado.
      "Isso serve para aprender a se relacionar de uma maneira saudável com a comida. Eles aprendem que é possível estar fora de casa sem pensar o tempo todo em comida", diz Maria Flora Almeida, coordenadora do grupo.
      "É uma abordagem mais individualizada. Não adianta chegar para o paciente e dar uma folha de papel com a dieta. O comprometimento muda quando compreendem a razão das alterações no cardápio", completa Flora.
     Segundo a médica, esse é um dos fatores que explicam o bom resultado do grupo mesmo com o fim do acompanhamento.
       Um levantamento da secretaria de Estado da Saúde indica que 80% dos pacientes que terminaram o tratamento conseguiram manter o peso perdido, mesmo um ano após o fim do tratamento no Gesto. Foram analisados 149 pacientes com idades entre 31 e 76 anos, sendo que 92% eram mulheres.
      A perda de 5% do peso corporal foi observada após quatro meses de acompanhamento no grupo.
     O atendimento é gratuito e aberto a pacientes obesos. É preciso entrar em contato no telefone (11) 3329-4463 para agendar uma entrevista com a equipe.
Editoria de Arte/Folhapress

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1190521-grupo-em-sp-tem-bom-resultado-tratando-obesidade-como-vicio-em-comida.shtml

Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade propõe imposto sobre produtos gordurosos e bebidas açucaradas.


Sociedade Portuguesa Propõe Imposto Contra a Obesidade

A epidemia da obesidade já chega a um terço das crianças de Portugal. Em razão disso, aSociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade acaba de propor a criação de um imposto sobre produtos ricos em gorduras e bebidas açucaradas.

Segundo o Dr. David Carvalho, presidente da Sociedade, a França e a Dinamarca já adotaram medidas de imposto sobre esses produtos, sendo que essa verba pode ser revertida para facilitar o consumo de produtos de melhor qualidade, como frutas e hortaliças.

Também na Polônia foram criados impostos sobre bebidas açucaradas, uma vez que muitas crianças as tomam em vez de água.

Já na Espanha, de acordo com especialistas do Instituto Médico Europeu da Obesidade (IMEO), o aumento do desemprego feminino e o consumo de produtos mais baratos e menos nutritivos para ajustar a economia doméstica à renda são alguns dos fatores responsáveis pelo aumento da obesidade, principalmente entre as mulheres.

Na opinião do presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, o que se tem feito em termos de prevenção da doença não é suficiente.

E, conforme argumenta, é mais barato prevenir a obesidade do que pagar os custos das doenças a ela ligadas – como o colesterol, o diabetes e as doenças cardiovasculares.

Leia Mais:

FONTE: http://abeso.org.br/lenoticia/950/sociedade-portuguesa-prop%C3%B5e-imposto-contra-a-obesidade.shtml

Estudo relaciona obesidade e fraco desempenho sexual


Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) demonstrou que a obesidade masculina está afetando o desempenho sexual dos brasileiros (vale registrar que não é de todos!).
O estudo aponta que 51% dos brasileiros está acima do peso, sendo que 37% tomam remédio para ereção (Viagra e seus colegas). A disfunção erétil, segundo os pesquisadores, está relacionada com o aumento da obesidade, já que, entre as alterações hormonais que ocorrem com o aumento de peso, está o desequilíbrio nos hormônios responsáveis pela produção de espermatozoides e testosterona (vale registrar que não acontece com todos!).
Para os especialistas, não adianta tomar a “pílula azul” e sequer repor a testosterona, já que isso pode ajudar a levantar o… “ânimo”, mas não ajuda na libido. A solução, nesse caso, é emagrecer (vale registrar que nem todos têm esse problema!).
Para piorar, além da redução na produção de testosterona, há o risco de aumentar a produção de hormônio feminino, o que, naturalmente, agrava a situação. Isso pode causar depressão, diminuir a resistência a doenças e acelerar o envelhecimento do corpo. Além do “probleminha” original, claro (vale registrar que não é com todo mundo!).
Portanto, caro amigo gordinho que chora quando o Pelé aparece na televisão para vender “remedinhos”, não adianta tomar milk-shake de catuaba com ovo de codorna. O negócio é encarar uma dieta caprichada e perder pelo menos o peso necessário para seu amiguinho voltar a brincar.
Mas é claro que vale registrar que não é todo gordo que tem esse problema!
—–
Fonte:http://papodegordo.mtv.uol.com.br/2012/11/26/estudo-relaciona-obesidade-e-fraco-desempenho-sexual/
Obesidade causa fraco desempenho sexual

Programa de controle da obesidade ganha prêmio


O programa de prevenção da obesidade infantil, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), ganhou o primeiro lugar na 8ª edição do Prêmio Sul-mato-grossense de Gestão Pública, na modalidade Práticas inovadoras da gestão municipal (relativa a cidades acima de 35 mil habitantes). A solenidade de premiação será na sexta-feira (30), a partir das 8h, na Governadoria (Parque dos Poderes).
O programa começou a ser desenvolvido há três anos por uma equipe multiprofissional formada por nutricionista, endocrinologista, psicólogo, enfermeiro, profissional de educação física, fonoaudiólogo e odontólogo. Atualmente, cerca de 60 crianças e adolescentes com idade entre cinco e 14 anos são atendidas pelo projeto no CEI, Centro de Especialidades Infantil.
O CEI está localizado na rua Apiacás, 183, Vila Margarida. O telefone é 3314 3168.
FONTE: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/programa-de-controle-da-obesidade-ganha-premio_167326/

Maior parte dos hospitais deixou de fazer cirurgias de obesidade



27/11/2012 - 11:15

A maior parte dos hospitais deixou de fazer ou diminuiu muito o número de cirurgias de obesidade, afirmou o presidente da Associação de Obesos e Ex-Obesos de Portugal (ADEXO), Carlos Oliveira, depois de o Ministério da Saúde ter publicado esta terça-feira em Diário da República uma portaria que integra este tipo de intervenções nos contratos-programa das unidades de saúde, avança o jornal Público.

A maior parte dos hospitais deixou de fazer ou diminuiu muito o número de cirurgias de obesidade, disse esta quinta-feira o presidente da Associação de Obesos e Ex-Obesos de Portugal (ADEXO), Carlos Oliveira, depois de o Ministério da Saúde ter publicado hoje em Diário da República uma portaria que integra este tipo de intervenções nos contratos-programa das unidades de saúde.

Apesar de ter sido aprovada no início deste mês, a portaria tem efeitos retroactivos a 1 de Janeiro. “O que isto significa é que o Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade [PTCO] não foi revogado mas deixou de ter uma verba própria”, ao contrário do que aconteceu em 2010 e 2011, explica.

Lançado em 2009, o PTCO tinha um orçamento próprio (12 milhões de euros em 2010 e em 2011), o que deixou de acontecer este ano, uma vez que os hospitais passaram a integrar estas intervenções na produção normal.

Consequência: sem orçamento próprio para o programa, a maioria dos hospitais parou, sustenta Carlos Oliveira, que, já em Maio passado, tinha denunciado este problema ao Público. Pelo menos quatro mil doentes com obesidade mórbida estariam então à espera de ser chamados para realizar cirurgias bariátricas, seja um bypass ou a colocação de uma banda gástrica.

O presidente da ADEXO defende que a situação só se pode ter agravado desde então porque, além da diminuição verificada nos hospitais públicos, como o Ministério da Saúde baixou entretanto o preço a pagar por este tipo de cirurgias nos hospitais privados, a associação que representa estes últimos já disse que deixaram de estar interessados em fazer operações com um preço abaixo do custo.

Desta forma, conclui Carlos Oliveira, "isto vai parar tudo e as listas de espera vão aumentar substancialmente".
 FONTE: http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/27-11-12/maior-parte-dos-hospitais-deixou-de-fazer-cirurgias-de-obesid

Jovem com 260 kg responde bem a tratamento, diz hospital em Salvador


Rapaz de 23 anos é medicado contra uma infecção respiratória.
Paciente vai tratar a obesidade no Hospital Roberto Santos.

jovem obeso levado a Salvador (Foto: Lílian Marques/G1)Francisco na chegada ao Hospital Roberto Santos.
(Foto: Lílian Marques/G1)
O jovem baiano de 23 anos, que pesa mais de 260 quilos, responde bem ao tratamento ao qual vem sendo submetido no Hospital Roberto Santos, em Salvador, segundo informou nesta segunda-feira (26) a assessoria da unidade de saúde.
De acordo com o hospital, Francisco Araújo Júnior trata uma infecção respiratória e a máscara de oxigênio que ele utilizava passou a ser colocada apenas quando ele vai dormir. Nesta segunda-feira, o paciente deve receber a última dosagem de antibióticos.  
Síndrome
Um boletim médico divulgado pelo hospital aponta que o jovem, que sofre de obesidade, é portador da síndrome Prader-Willi. A doença é genética e acarreta baixa estatura, fraqueza muscular, baixo quociente de inteligência (QI) e apetite excessivo, o que provoca a obesidade, segundo o hospital.

Francisco Araújo também está com a perna direita quebrada. Ele irá passar por um tratamento contra obesidade. Na sexta-feira (23), ele foi avaliado por um médico endocrinologista, que irá decidir como serão as próximas etapas para recuperação do jovem, informou o hospital.
Transferência
O paciente chegou no Hospital Roberto Santos no início da tarde de quinta-feira (22), após sertransferido do Hospital Regional de Serrinha, no interior da Bahia. Para deixar a unidade em Serrinha, foi preciso a ajuda de 12 pessoas para colocá-lo em uma UTI móvel disponibilizada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).  Ao chegar no hospital da capital baiana, cerca de 15 maqueiros da unidade fizeram a retirada do paciente da ambulância.

A possibilidade de transferir o jovem de helicóptero foi levantada, porém cancelada por conta do peso dele.
Muito emocionada na chegada a Salvador, a mãe do jovem, Maria Aurizete, disse que agora tem esperança que o sofrimento do filho acabe. "No meu interior não tinha como [fazer o tratamento]. Minha esperança é ele não continuar sofrendo até chegar a óbito", afirmou.
O caso
Francisco Júnior estava internado no Hospital Regional de Serrinha desde o dia 11 de novembro. Ele sofre com a obesidade desde a infância, mas segundo a família, nos últimos anos a situação piorou.

Como o hospital não dispõe de uma balança adequada, não se sabe exatamente o peso de Francisco, mas os médicos estimam que ele tenha mais de 260 quilos. A estimativa é baseada na última pesagem do jovem durante o tratamento feito em um hospital de Salvador.
A história
A mãe de Francisco, Maria Aurizete, conta que ele começou a engordar aos nove anos de idade. "Até aí era tudo normal. Ele começou a engordar como todas as crianças, mas aos 12 anos ele já era muito gordo, muito mais do que os colegas. Eu achei tudo isso estranho porque quando pequenino ele era muito magrinho, ninguém nem esperava vida nele. Ele não tinha força nem para puxar o leite", disse.

De acordo com a mãe, o jovem já ficou internado por cinco anos em Salvador. "Aos 16 anos ele fraturou a perna direita, fez cirurgia e depois disso ele parou de mexer a perna. Ele anda de cadeira de rodas, mas é muito difícil sair com ele porque onde eu moro a rua não é asfaltada, então eu não tenho como sair", revelou.
A mãe conta que não tem condições financeiras para pagar o tratamento adequado para o filho. "Eu nunca abandonei ele. Eu não tenho dinheiro para poder arcar com esse tratamento. Eu vendo roupa que minha irmã faz. Eu recebo um auxílio porque minha outra filha tem problemas, ela tem depressão, mas eu não tenho dinheiro para comprar remédios e o município não dá", afirmou.
FONTE: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/11/obeso-responde-bem-tratamento-medico-diz-hospital-em-salvador.html

Gene da obesidade pode proteger contra a Depressão


http://www.ciencia-online.net/2012/11/gene-da-obesidade-pode-proteger-contra.html
Talvez haja um pouco de verdade com o estereótipo de ser gordo e feliz - uma nova pesquisa descobriu que as pessoas que têm um gene ligado à obesidade podem ter um risco ligeiramente mais baixo de depressão.

Pessoas que tinham uma versão de um gene chamado FTO tinham 8% menos probabilidade de ter depressão, descobriram os pesquisadores. Em 2007, os cientistas descobriram que esta versão do gene FTO foi um dos principais contribuintes para a obesidade genética entre pessoas de ascendência europeia. A descoberta "sugere que o gene FTO pode ter um papel mais amplo do que se pensava inicialmente, com um efeito sobre a depressão e outros transtornos psiquiátricos comuns", escreveram os pesquisadores no seu estudo publicado a 20 de novembro na revista Molecular Psychiatry.

Os pesquisadores disseram que as descobertas desafiam a ideia de que a obesidade e a depressão são geralmente ligados. Alguns têm sugerido que pessoas obesas ficam deprimidas por causa da sua aparência e da discriminação, enquanto as pessoas com depressão podem se tornar menos ativas e mudar hábitos alimentares para lidar com a sua doença. "A diferença de 8% é modesta, e não vai fazer uma grande diferença no cuidado do dia-a-dia dos pacientes", disse o pesquisador David Meyre, professor associado de epidemiologia e bioestatística na Universidade McMaster, no Canadá. Os pesquisadores analisaram dados coletados em mais de 17.000 pessoas que participaram num estudo de genética, entre 2001 e 2003. 

Cerca de 3.200 dos participantes tinham depressão. Os pesquisadores ainda apoiaram a ligação que encontraram na análise de dados sobre os genes de pacientes em três grandes estudos internacionais. Ainda assim, mais estudos são necessários para confirmar os resultados. Estudos anteriores de famílias sugerem que 40% do risco de depressão vem da genética. No entanto, tentativas para encontrar genes específicos associados com a depressão não produziram provas convincentes, de acordo com o estudo. 
FONTE: http://www.ciencia-online.net/2012/11/gene-da-obesidade-pode-proteger-contra.html

Maior parte dos hospitais deixou de fazer cirurgias de obesidade

      Presidente da Associação de Obesos e Ex-Obesos volta a criticar o facto de o Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade ter deixado de ter um orçamento próprio em 2012.A maior parte dos hospitais deixou de fazer ou diminuiu muito o número de cirurgias de obesidade, afirmou o presidente da Associação de Obesos e Ex-Obesos de Portugal (ADEXO), Carlos Oliveira, depois de o Ministério da Saúde ter publicado hoje em Diário da República uma portaria que integra este tipo de intervenções nos contratos-programa das unidades de saúde.
      A maior parte dos hospitais deixou de fazer ou diminuiu muito o número de cirurgias de obesidade, disse esta quinta-feira o presidente da Associação de Obesos e Ex-Obesos de Portugal (ADEXO), Carlos Oliveira, depois de o Ministério da Saúde ter publicado hoje em Diário da República uma portaria que integra este tipo de intervenções nos contratos-programa das unidades de saúde.
      Apesar de ter sido aprovada no início deste mês, a portaria tem efeitos retroactivos a 1 de Janeiro. “O que isto significa é que o Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade [PTCO] não foi revogado mas deixou de ter uma verba própria”, ao contrário do que aconteceu em 2010 e 2011, explica. 
      Lançado em 2009, o PTCO tinha um orçamento próprio (12 milhões de euros em 2010 e em 2011), o que deixou de acontecer este ano, uma vez que os hospitais passaram a integrar estas intervenções na produção normal.
      Consequência: sem orçamento próprio para o programa, a maioria dos hospitais parou, sustenta Carlos Oliveira, que, já em Maio passado, tinha denunciado este problema ao PÚBLICO. Pelo menos quatro mil doentes com obesidade mórbida estariam então à espera de ser chamados para realizar cirurgias bariátricas, seja um bypass ou a colocação de uma banda gástrica.
      O presidente da ADEXO defende que a situação só se pode ter agravado desde então porque, além da diminuição verificada nos hospitais públicos, como o Ministério da Saúde baixou entretanto o preço a pagar por este tipo de cirurgias nos hospitais privados, a associação que representa estes últimos já disse que deixaram de estar interessados em fazer operações com um preço abaixo do custo.
      Desta forma, conclui Carlos Oliveira, "isto vai parar tudo e as listas de espera vão aumentar substancialmente".
FONTE: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/maior-parte-dos-hospitais-deixou-de-fazer-cirurgias-de-obesidade-1574645

Obesidade feminina influencia nas taxas de infertilidade

Entre as consequências da obesidade estão o atraso para concepção natural e maior predisposição a complicações obstétricas

Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública, a infertilidade atinge cerca de 10% a 15% da população mundial.

Vários estudos recentes apontam que entre os fatores que afetam a fertilidade feminina está a obesidade. No Brasil, dados do Ministério da Saúde, constataram que o excesso de peso atinge 30% das mulheres em idade fértil (16 a 45 anos).
O excesso de peso tem associação direta com a irregularidade menstrual. Mulheres com sobrepeso, mesmo não apresentando a conhecida Síndrome dos Ovários Micropolicísticos, sofrem dos mesmos problemas de irregularidades do ciclo menstrual e anovulação.
Um estudo realizado pelo Fertility (Centro de Fertilização Assistida) verificou que mulheres com IMC (Índice de Massa Corporal) elevado, classificado como sobrepeso e obesidade, apresentam uma taxa de fertilidade menor e duas vezes mais chances de abortamento comparadas com mulheres que apresentaram IMC normal.
DESEQUILÍBRIO HORMONAL
A médica ginecologista Claruza Lavor, especialista em Reprodução Humana, explica que o excesso de gordura corporal na mulher pode alterar os níveis de insulina liberados pelo pâncreas. A elevação da insulina amplifica a produção de androgênios pelos folículos ovarianos, causando um desequilíbrio hormonal, dificultando a liberação dos óvulos (ovulação) e limitando as chances da mulher engravidar.

Segundo a médica, entre as consequências da obesidade estão: atraso para concepção espontânea, aumento das taxas de abortamentos espontâneos, baixa resposta aos tratamentos para infertilidade, além da maior predisposição a complicações obstétricas. A infertilidade feminina em pacientes com sobrepeso e obesas está relacionada principalmente com a alteração nos esteróides sexuais.
Muitas pacientes podem engravidar espontaneamente se houver redução do peso corporal com a prática de exercícios físicos e dietas apropriadas. As intervenções para redução do peso geralmente constituem o ponto inicial do tratamento. Objetivam melhorar a fertilidade e reduzir o risco de complicações obstétricas, sendo mais efetivas quando introduzidas como abordagem inicial.
FERTILIDADE MASCULINA
Engana-se quem acha que o problema atinge somente as mulheres, pois a obesidade também afeta a fertilidade masculina. O excesso de peso reduz o nível de testosterona (hormônio masculino) e aumenta o nível de estradiol (hormônio feminino), comprometendo a produção de espermatozóides. Além disso, pesquisas comprovam que homens com excesso de peso possuem um índice maior de fragmentação do DNA do espermatozóide, gerando falhas na fertilização.

Com isso, Claruza Lavor orienta que os casais melhorem os hábitos alimentares, procurando uma dieta mais saudável, com o consumo de alimentos integrais, frutas, vegetais e vitaminas antioxidantes. Isto proporciona melhora no metabolismo e traz resultados positivos para a saúde de qualquer indivíduo, independente se deseja ou não ter filhos.
FONTE: http://www.oestadoce.com.br/noticia/obesidade-feminina-influencia-nas-taxas-de-infertilidade

Pesquisa aponta relação entre bactérias e obesidade



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Estudos recentes revelam que o ganho de peso está também relacionado a um desequilíbrio entre os micróbios que habitam nossos intestinos. 

O tratamento da obesidade é um dos maiores embates da medicina. Parte da dificuldade está no fato de a doença jamais se manifestar isoladamente. O ganho de peso aumenta o risco de problemas cardiovasculares e de diabetes. Mas o maior entrave dos especialistas está em decifrar os mecanismos associados ao distúrbio. A obesidade é causada por diversos fatores, com papéis diferentes no desencadeamento dos males, a depender do caso. Ganha-se peso por problemas genéticos, hormonais, ambientais e comportamentais. Recentemente, os pesquisadores identificaram outra causa: as bactérias encontradas nos intestinos. Um artigo publicado na revista científica americana Nature, resultado da compilação dos mais relevantes trabalhos conduzidos sobre o assunto na última década, esmiuçou essa insólita relação. Um desequilíbrio nas bactérias intestinais está atrelado a um processo inflamatório, atalho para a obesidade. O desarranjo permite que fragmentos desses micróbios saiam de seu habitat (os intestinos), caiam na corrente sanguínea e atinjam as células de gordura, alterando seu metabolismo. O passo seguinte é o acúmulo de adipócitos (veja o quadro abaixo). “O achado é um dos avanços mais interessantes da endocrinologia nos últimos dez anos”, diz o endocrinologista Freddy Eliaschewitz, diretor do Centro de Pesquisas Clínicas (CPClin), de São Paulo.

A relação entre bactérias e obesidade começou a ser estudada em meados dos anos 2000, quando o microbiologista Fredrik Bäckhed, da Universidade Washington, em Saint Louis, observou que camundongos criados em ambientes estéreis, ou seja, com pouco contato com bactérias, tendiam a ser mais magros em relação às cobaias que se expunham aos microrganismos. Bäckhed fez então um transplante da flora intestinal entre os animais. Por meio de cápsulas, os ratos magros receberam as bactérias presentes nos intestinos dos ratos gordos, e vice-versa. O resultado foi surpreendente: os magros ganharam peso e os gordos emagreceram. No início do ano, um estudo da Universidade Yale, nos Estados Unidos, ajudou a detalhar quais micróbios estão associados à obesidade. A flora intestinal é composta de 100 trilhões de bactérias, divididas em duas principais classes: firmicutes e bacteroidetes. As primeiras são mais resistentes à ação do sistema imunológico. As segundas, além de mais vulneráveis, estimulam as células de defesa a produzir substâncias anti-inflamatórias. Um organismo saudável contém os dois tipos em quantidades semelhantes. Por meio de biópsias intestinais feitas nas cobaias de laboratório, os pesquisadores de Yale mostraram que os ratos obesos apresentam uma quantidade maior de bactérias da família das firmicutes.

O mais recente Congresso Europeu de Diabetes, realizado há um mês em Berlim, na Alemanha, trouxe ainda mais novidades. Pesquisadores do Centro Médico Acadêmico de Amsterdã, na Holanda, um dos principais centros de referência nos estudos sobre microbiologia, apresentaram os resultados de estudos sobre o assunto conduzidos em seres humanos. Nove homens com excesso de peso, portadores de diabetes tipo 2 e com a flora intestinal desregulada, receberam bactérias de nove homens magros e com os intestinos em equilíbrio. Outros nove voluntários, também acima do peso, serviram de grupo de controle. Depois de seis semanas, os voluntários do primeiro grupo perderam cerca de 4 quilos, mantendo os hábitos de vida inalterados. Os outros não sofreram mudanças. Os organismos que emagreceram também melhoraram a sensibilidade à insulina, o hormônio responsável por transportar glicose às células. Não houve mais intervenções. Um ano depois, porém, os homens que emagreceram retomaram o peso inicial. “Os resultados sugerem que o tratamento com bactérias deverá ser contínuo”, diz o endocrinologista Eliaschewitz. 

As recentes descobertas abrem caminho para o desenvolvimento de várias frentes de tratamento contra a obesidade, até pouco tempo inimagináveis. Diz o infectologista Artur Timerman, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo: “Uma das possíveis estratégias a ser testadas é o uso de terapias que promovam o equilíbrio da flora intestinal”. Como, por exemplo, os probióticos, bactérias vivas consumidas na forma de iogurte, leite fermentado, cápsula ou sachê. Porções com cerca de 1 bilhão de microrganismos são atualmente ingeridas com o objetivo de regular o trânsito intestinal e reforçar o sistema imunológico de forma geral. Além disso, os probióticos são chamados de bactérias do bem pela baixa agressividade, ou seja, pouca capacidade de ultrapassar os intestinos e cair na corrente sanguínea -- justamente o princípio de intoxicação que leva ao acúmulo de células de gordura. Para que os probióticos possam ser indicados para emagrecer, ainda são necessárias pesquisas que atestem a eficácia do método e determinem as doses ideais para a perda de peso. A expectativa é que, em dez anos, as bactérias da magreza estejam em campo na luta contra as bactérias da obesidade.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/24230-pesquisa-aponta-relacao-entre-bacterias-e-obesidade