José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

OBESIDADE

Refluxo pode ser causado por fatores como obesidade e hábitos alimentares inadequados



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Foto: Roy Morsch/CORBIS
Azia, queimação, rouquidão, regurgitação, tosse e até infecções respiratórias frequentes podem ser sinais de que o pequeno músculo que separa o esôfago do estômago não está funcionando de maneira correta. Ele é chamado esfíncter esofágico e funciona como uma tampa que separa o esôfago do estômago e abre para engolirmos os alimentos. O normal é que o esfíncter fique contraído durante o resto do tempo, para evitar que os alimentos e o ácido do estômago voltem para o esôfago. Quando a pressão que o esfíncter esofagiano faz não está sendo suficiente para impedir que este conteúdo do estômago volte para o esôfago, ocorre o chamado refluxo.
De acordo com o gastroenterologista do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HSE), André Nazar, o mau funcionamento do esfíncter esofágico pode ocorrer por fatores como obesidade, hábitos alimentares inadequados, deitar logo após ingerir grande quantidade de comida, consumo demasiado de bebidas alcoólicas, tabagismo e gravidez. “Toda condição que aumenta a pressão abdominal, aumenta a possibilidade da ocorrência do refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago. Roupa ou cinto muito apertado, que pressione demasiadamente o abdome, pode ser uma condição”, observa o médico.
A dieta para evitar o refluxo se baseia na ingestão de alimentos que não estimulam demais o estômago a produzir suco gástrico. Por isso, o gastroenterologista recomenda evitar café e derivados da cafeína, bebidas alcoólicas, chocolate, extrato de tomate, refrigerantes, carnes gordas, embutidos, frutas e sucos de frutas cítricas, além de alimentos muito condimentados ou apimentados. Ele acrescenta que a prática regular de atividades físicas de intensidade leve a moderada é importante para reduzir as chances de ocorrer o refluxo.
O médico ressalta que há casos em que o refluxo é frequentemente notado na hora de dormir, devido a fatores que vão desde a dieta errada à postura durante o sono. “É aconselhável dar preferência por refeições fracionadas durante o dia e com porções menores no jantar para reduzir a quantidade de ácido produzida antes de dormir. É indicado evitar deitar logo após comer. Dormir com cabeça e torso elevados por dois travesseiros também ajuda a reduzir o refluxo”, orienta André Nazar.
Refluxo infantil - É normal o bebê golfar um pouco de leite depois de mamar ou até vomitar vez ou outra. Algumas crianças, no entanto, golfam em grande quantidade e isto pode ser sinal de refluxo. “Associado ao soluço extremo, infecções respiratórias recorrentes ou tosse, e até mesmo desencadeando crises de asma, a possibilidade de refluxo deve ser levada em conta”, frisa o gastroenterologista do HSE.
O diagnóstico do refluxo tanto nos bebês quanto nos adultos deve ser clínico, ou seja, feito por um médico baseado no exame físico do paciente e na descrição dos sintomas. “É importante procurar um especialista para identificar necessidade de uso de medicamentos e acompanhamento. O tratamento, em casos mais sérios, pode ser cirúrgico. Um dos exames para confirmar o refluxo é a endoscopia digestiva, que permite observar, inclusive se o esôfago está inflamado , popularmente conhecido como esofagite”, explica André Nazar.

Segredo contra obesidade está no sono, diz estudo

Segredo contra obesidade está no sono, diz estudo
Neil Stanley é especialista em sono e decidiu relacionar as horas passadas a dormir com o combate à obesidade. Num artigo publicado na BBC, onde refere vários estudos, o médico acredita que o excesso de peso pode ter na cama o seu maior inimigo.
De acordo com a publicação, o combate à obesidade através da prática de exercício físico e uma alimentação saudável não se tem mostrado assim tão eficaz quanto desejado. O culpado aqui, escreve Stanley, é o sono, já que quantas menos horas a pessoa dorme mais tendência tem para comer… e mal.
Através de exames por ressonância magnética, alguns cientistas mostram que a falta de sono afecta as áreas do cérebro que são responsáveis pelas decisões tomadas e pela vontade de receber “recompensas”, escreve a BBC. Assim sendo, quando esta parte cerebral está afectada, a vontade de ser recompensado é maior e, no que toca à alimentação, a escolha de comidas mais calóricas sobressai.
Noites mal dormidas são também sinónimo de alterações a nível hormonal, causando uma queda nos níveis de leptina, responsável por regular o consumo de alimentos e sinalizar quando já comemos o suficiente. Além disso, esta mudança hormonal causa ainda um aumento do nível de grelina, que estimula o apetite e produção de gordura.
Segundo Stanley, estas variações hormonais causadas por poucas horas de sono elevam em 24% a sensação de fome, em 23% o apetite e em 33% a vontade consumir comidas calóricas e gordurosas.
Notícias ao Minuto/Foto: Reprodução

Bactérias intestinais e obesidade


A obesidade é uma doença associada a uma alta ingestão energética e uma das principais abordagens de seu tratamento é a restrição calórica. Muitos estudos estão em andamento sobre os mecanismos que levam algumas pessoas a desenvolver obesidade e outras não. Aspectos de estilo de vida, sócio-culturais e econômicos certamente têm uma contribuição importante. Alterações em mecanismos neuroendócrinos que atuam no circuito de recompensa no cérebro, o que leva a caracterizar a obesidade como um tipo de adição, também têm sido propostas como fator associado à obesidade.
Recentemente tem surgido uma nova perspectiva de compreensão dos mecanismos que levam à obesidade. Essa nova abordagem está vinculada às recentes descobertas indicando uma grande quantidade e diversidade na composição dos microrganismos que habitam o organismo humano. Os resultados de um projeto internacional (Human Microbiome Project Consortium) que visa caracterizar o “segundo genoma humano” – chamado de microbioma humano – demonstram que este microbioma consiste em mais de 10.000 espécies de micróbios, abrangendo 8 milhões de genes microbianos. Estima-se que em uma pessoa pesando 90 kg, de 3 a 6 kg sejam micróbios, a maior parte deles coexistindo saudavelmente com os humanos e resultando em benefícios mútuos.
Pois parte dessas bactérias habitam o sistema digestivo e parecem influenciar o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Pessoas que têm maior facilidade de engordar apresentam em seu trato intestinal um maior nível de certas espécies de bactérias quando comparados com indivíduos magros. O intestino, sendo o órgão onde o alimento é processado e absorvido, desempenha um papel crucial no ganho e na perda de peso.
Além disso, os dados também sugerem que o tipo de alimento influencia decisivamente o padrão do microbioma intestinal. Dessa forma, a dieta ocidental vigente, com alto conteúdo de gordura saturada, carboidratos simples e alimentos refinados, colaboraria para o desenvolvimento de um microbioma intestinal que predispõe à obesidade, enquanto os alimentos integrais e ricos em fibras favoreceriam o microbioma contrário à obesidade.
Mesmo que não se saibam os mecanismos exatos pelos quais estas bactérias regulam a absorção energética, estes resultados indicam uma complexa interação entre o ser humano e a natureza, incluindo, além dos conhecidos ecossistemas externos, um novo e inexplorado ecossistema interno.
Fonte: ABC da Saúde
FONTE:http://www.correiodealagoas.com.br/noticia/17836/bem-estar/2013/10/02/bacterias-intestinais-e-obesidade.html

Cientistas norte-americanos: Vacina contra a obesidade

2.10.2013 - Redação

A obesidade — e os inúmeros problemas de saúde relacionados a ela — é uma questão que vem preocupando os organismos internacionais há algum tempo. Entretanto, de acordo com uma notícia publicada pelo site MedicalXpress, cientistas norte-americanos podem ter descoberto uma nova arma para combater esse mal.
Segundo a publicação, um laboratório testou com sucesso uma nova vacina contra a obesidade em ratos de laboratório. Os cientistas conseguiram fazer com que os animais desenvolvessem anticorpos contra a somatostatina, um hormônio que inibe a ação de outros dois, o GH e o IGF-1, ambos relacionados ao crescimento.

Guerra hormonal

Esses dois hormônios fazem com que o metabolismo fique mais acelerado, ajudando no processo de emagrecimento. Contudo, a somatostatina inibe a ação dessas duas substâncias, levando ao ganho de peso. Assim, ao agir sobre a somatostatina, os cientistas conseguiram fazer com que o metabolismo voltasse a ficar mais acelerado.
Durante os testes, os pesquisadores observaram uma perda de 10% de peso em ratinhos obesos apenas quatro dias após a aplicação da vacina, sendo que a perda se manteve após o período de controle (seis semanas), assim como os níveis hormonais, que não sofreram nenhuma alteração.
Ainda será necessário realizar inúmeros estudos com humanos e verificar os efeitos em longo prazo dessa vacina, mas tudo parece indicar que em breve teremos mais uma arma para auxiliar na luta contra os quilinhos a mais.
 FONTE: http://www.folhadoes.com/site/pagina_interna.asp?nid=28247

Bebês corpulentos tem maior risco de obesidade

Bebês corpulentos tem maior risco de obesidade
Os recém-nascidos muito volumosos ou de rápido crescimento durante a infância tem um risco aumentado de obesidade na infância e na idade adulta, de acordo com um artigo da revista Medical Journal British.
Os níveis de sobrepeso e obesidade entre crianças estão a aumentar em todas as faixas etárias. Apesar de todos os esforços para evitá-la, não é claro em que fase da vida a criança deve começar a se cuidar.
Para investigar esta questão, foram realizados 18 estudos que avaliaram a relação entre o tamanho do bebê e a obesidade, e outros 10 que examinaram a associação entre a taxa de crescimento de crianças e a obesidade.
De seis estudos sobre a obesidade em crianças de até 10 anos, quatro revelaram que o tamanho do bebê foi significativamente associado com a obesidade na infância. Resultados semelhantes foram encontrados em quatro dos cinco estudos que avaliaram os resultados em jovens com idades entre 9 e 18 anos.
Três dos sete estudos voltados para a idade adulta também mostraram associações significativas entre o tamanho do bebê e a obesidade mais tardia. Ao avaliar a taxa de crescimento de crianças, quatro dos seis estudos registraram relação com a obesidade infantil. Outros três dos quatro estudos apresentaram resultados semelhantes para medir a obesidade na adolescência e na fase adulta precoce.
Apesar dessa ligação, pesquisadores dizem que mais estudos são necessários para determinar se intervenções para alterar o crescimento infantil e evitar a obesidade, estaria associada a outros benefícios ou danos à saúde.
FONTE: http://dicassobresaude.com/bebes-corpulentos-tem-maior-risco-de-obesidade/

Dormir pouco - ou muito - aumenta a chance de desenvolver doenças do coração, obesidade e diabetes

Nova pesquisa mostra que pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia podem desenvolver uma série de doenças crônicas

Dormir pode ajudar no aperfeiçoamento de algumas habilidades, mas cientistas não sabem se isso ocorre às custas de outras
Segundo pesquisadores, poucas horas de sono costumam causar problemas psicológicos como ansiedade, stress e depressão, além de favorecer a obesidade. Isso pode acarretar em uma série de doenças crônicas (iStockphoto)
Um novo estudo realizado por pesquisadores americanos encontrou uma relação entre o pouco ou muito tempo de sono e uma série de problemas crônicos de saúde. Segundo os cientistas, pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia têm maiores chances de desenvolver doença coronariana, diabetes, AVC, ansiedade e obesidade. O estudo foi realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, agência responsável por realizar pesquisas de saúde pública que possam embasar decisões do governo, e publicado na revista SLEEP.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Sleep Duration and Chronic Diseases among US Adults Age 45 Years and Older: Evidence From the 2010 Behavioral Risk Factor Surveillance System
Onde foi divulgada: periódico
SLEEP

Quem fez: Janet Croft, entre outros

Instituição: Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Estados Unidos

Dados de amostragem: 54.000 americanos com 45 anos ou mais

Resultado: Os pesquisadores descobriram que as pessoas que dormiam menos de seis ou mais de dez horas por noite tinham maiores chances de apresentar sofrimento mental ou obesidade, o que aumentava suas chances de desenvolver diabetes, AVC e doença coronária
Uma série de pesquisas já tentou medir a relação entre os problemas de sono e doenças como AVC e diabetes. Dessa vez, no entanto, os pesquisadores pretenderam analisar como os dois maiores problemas causados pela falta de sono — obesidade e ansiedade — poderiam se relacionar com uma série de doenças crônicas que atingem a população. "Algumas das relações que existem entre o sono não saudável e as doenças crônicas podem ser parcialmente explicadas pelo sofrimento mental frequente causado por esse problema, além do ganho de peso que costuma acontecer entre esses pacientes", diz Janet Croft, pesquisadora do CDC e uma dos autoras do estudo.
Para chegar ao resultado, os cientistas analisaram a saúde de 54.000 americanos com 45 anos ou mais. Quase um terço dos participantes (31%) afirmaram que dormiam poucas horas por dia, ou seja, que não costumavam ter mais de seis horas de sono. Mais de 64% dos participantes afirmaram que tinham um sono ideal e apenas 4% disseram que dormiam demais — mais de dez horas por noite.
Como resultado, os pesquisadores descobriram que os voluntários que dormiam poucas horas registravam um índice maior de obesidade e sofrimento mental, caracterizado por um período grande de ansiedade, stress e depressão. Além disso, eles possuíam uma maior prevalência de doença coronariana , AVC e diabetes do que os indivíduos com horas normais de sono.
Já os voluntários que dormiam muito tiveram índices semelhantes de obesidade e sofrimento mental em comparação aos que dormiam pouco, mas apresentaram quantidades ainda maiores de doença coronária, AVC e diabetes. “Dormir mais não significa necessariamente que você está dormindo bem. É importante entender que tanto a quantidade quanto a qualidade de sono impactam a saúde", afirma Safwan Badr, presidente da Academia Americana para Medicina do Sono.  "Um estilo de vida saudável e equilibrado não se limita a dieta e exercícios; quando e como você dorme é tão importante quanto o que você come ou como se exercita."
Os pesquisadores sugerem que os pacientes que sofrem de alguma dessas doenças crônicas procure, além do tratamento adequado, um médico que possa avaliar seus padrões de sono. "É fundamental que os adultos busquem ter de sete a nove horas de sono por noite para receber seus benefícios de saúde, mas isso é especialmente verdadeiro para aqueles que possuem alguma dessas condições crônicas. Doenças comuns do sono — incluindo a apneia e insônia — ocorrem com frequência entre essas pessoas e podem dificultar sua capacidade de dormir tranquilamente", diz Badr.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dormir-pouco-ou-muito-aumenta-chances-de-doencas-do-coracao-obesidade-e-diabetes

V – A meta é a base – Obesidade é falta de esporte

Postado em
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Quando falamos de ampliação da base esportiva nesta série de artigos de nosso blog, não queremos nos referir exclusivamente ao êxito no esporte de alto rendimento, à conquista de campeonatos e de títulos honrosos nos certames de vértice.
A defesa da ampliação da atividade física pela população também tem outras decorrências altamente benéficas para a nossa coletividade e para a própria humanidade. Esta meta é mais importante que a medalha e o troféu, pois refere-se à saúde dos praticantes.
Segundo publicação dos jornais, das revistas especializadas e das emissoras de TV é enorme a porcentagem de brasileiros que são absolutamente sedentários.
Como conseqüência, temos constatado um grande aumento da obesidade infanto-juvenil. O computador e todas as atividades dele derivadas (jogos etc.) afastam a juventude das praças esportivas e da atividade física, levando ao sedentarismo. Com isso, os índices de gordura na faixa etária do período estudantil já passaram de cinqüenta por cento, naturalmente também estimulados pela alimentação inadequada dos hamburguers e do fast-food.
Passar todo o tempo em frente do monitor leva o jovem para longe das quadras, das piscinas, das pistas e dos tatames e, com isso, perdem o esporte e a saúde coletiva. O excesso de peso diminui a qualidade de vida e ajuda a encurtar nossa existência.
A prática da atividade esportiva precisa retornar com intensidade, não somente nas escolas, mas em outros centros de educação física que estão sob a égide do poder estadual e das prefeituras de todo o país. Somente a Prefeitura de São Paulo possui 45 destes centros educacionais.
Para que aconteça este retorno da população jovem e adulta ao esporte è necessária uma vontade política dos poderes Federal, Estadual e Municipal. É preciso superar a indiferença endêmica dos encarregados de enfrentar este problema. O retorno à atividade esportiva deve ser tão intenso a ponto de terminar com o tempo ocioso de todas as instalações esportivas dos estabelecimentos de ensino oficiais, escolas da rede pública ou centros educacionais.
É importantíssimo ter um plano e desenvolvê-lo. A existência de um ideal ajuda a auto-estima dos dirigentes e professores. A ausência de idealismo esvazia as pessoas. Ter uma oportunidade de contribuir para a melhoria da saúde e do lazer da população e não fazê-lo é um ato de falta de amor ao próximo que merece uma condenação, não somente de outras pessoas, mas até da maioria das religiões.
Estas considerações reforçam o conteúdo do lema desta série de artigos: base larga, vértice alto. Base larga é a prática da atividade física pela maior quantidade possível de pessoas de nossa coletividade. Vértice alto é a conseqüente diminuição da quantidade de obesos e a melhoria do índice de saúde de toda a população
FONTE: http://www.gazetaesportiva.net/blogs/henriquenicolini/2013/10/02/v-a-meta-e-a-base-obesidade-e-falta-de-esporte/

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CUITÉ-PB: Garoto Cuiteense continua tratamento para obesidade em SP;

PUBLICADO POR: NOTÍCIAS DA SERRA

21/09/2013


Criança tomava dez mamadeiras por dia; família buscou ajuda em SP

Com apenas três anos de idade, o pequeno Miguel já tinha peso de gente grande. Com 40 kg, ele pesava o mesmo de um adolescente de 11 anos. Para salvar a vida do filho, os pais saíram da Paraíba e vieram buscar ajuda em São Paulo.

De acordo com os pais do menino, Miguel chegou a este peso apenas com mamadeiras. Ele tomava dez por dia reforçadas com farinha engrossada.

Quando começou o tratamento para emagrecer, no começo do ano, o menino tinha dificuldades até para andar.

Meses de acompanhamento médico, Miguel perdeu 10 Kg e comemorou essa nova fase da vida junto com o seu aniversário de quatro anos.

Assista ao vídeo Acessando o link:

Michelle Obama reúne-se com empresa portuguesa

Para combater obesidade - 5 (© ©Reuters Molly Riley)
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A luta contra a obesidade já levou Michelle Obama a lançar um álbum de hip-hop, com títulos de músicas como «Gostamos de Vegetais» e «És o que comer». De facto, se no início a sua campanha tinha por intuito pôr as crianças a mexer-se mais, agora a primeira-dama foca os seus esforços na alimentação.
FONTE:http://entretenimento.pt.msn.com/famosos/michelle-obama-re%C3%BAne-se-com-empresa-portuguesa-3?page=5

Obesidade infantil e a síndrome de Prader-Willi

POSTADO POR MARIA CRISTINA RAMOS BRITTO EM 20 DE SETEMBRO DE 2013. CATEGORIA SAÚDE,SÍNDROME
obesidade-infantil
Os casos de obesidade infantil têm crescido em ritmo preocupante nos últimos tempos. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que, em 20 anos, os casos de obesidade mais do que quadruplicaram entre crianças de 5 a 9 anos, chegando a 16,6%, entre os meninos, e 11,8% , entre as meninas. No período de 1989 a 2009, o sobrepeso mais do que dobrou entre meninos, e triplicou entre meninas.
Os riscos que o excesso de peso representam para as crianças são vários: pressão alta e aterosclerose; complicações endócrinas, que incluem resistência à insulina, predisposição a diabetes tipo 2 e elevação dos níveis de triglicerídeos e colesterol; problemas respiratórios, cansaço, insônia e apneia do sono; artrose, artrites e desvios na postura; problemas de pele, como acnes, micoses e dermatites. Tem-se verificado também amadurecimento prematuro, com idade óssea avançada e menstruação precoce. No aspecto psicológico, percebe-se baixa autoestima e depressão, pioradas por causa do bullying de que os gordinhos são vítimas. Como se vê, crianças com peso acima do esperado, considerando idade e altura, desenvolvem doenças que antes eram características dos adultos.
Ainda pouco conhecida, a síndrome de Prader-Willi, descrita em 1956, é uma alteração genética que leva a problemas de desenvolvimento físico e emocional e dificuldades de aprendizagem, entre outros, e faz com que seus portadores sofram de fome frequente, que provoca compulsão alimentar e consequente ganho constante e excessivo de peso. Pesquisas supõem que as crianças que nascem com este transtorno possuem uma desordem no hipotálamo, que impede o processamento da mensagem de saciedade. Os sinais aparecem nos primeiros meses de vida, com o bebê mostrando dificuldade para se movimentar e aprender a andar.
Mas, na maioria dos casos, a predisposição genética é o fator que menos contribui para o aumento de peso, sendo que as causas mais significativas são mudanças no padrão alimentar, com o aumento do consumo de alimentos de alto valor calórico, ricos em sal e gordura trans, encontrados em salgadinhos, embutidos, biscoitos e sorvetes; o sedentarismo e a redução da prática de atividades físicas nas horas de lazer, passadas diante da televisão ou do computador; e diferentes hábitos durante as refeições, como não ter horários definidos para as mesmas, não se sentar à mesa e parar de comer para fazer outras atividades, como brincar. A criança gordinha tem grande chance de se tornar um adulto obeso, em constante luta com a balança. A prevenção da obesidade deve começar cedo, com adoção de hábitos saudáveis por toda família.

Programa Saúde na Escola orienta equipe pedagógica e merendeiras sobre Obesidade


saude na escola - nutrição
A Secretaria de Saúde de Porto União realizou na sexta-feira, 20, uma capacitação com o tema: Obesidade, para merendeiras e professores das escolas estaduais e municipais. O objetivo é sensibilizar a equipe pedagógica e as merendeiras sobre a importância de combater a doença nas escolas.

O trabalho faz parte do Programa Saúde na Escola, que atua diretamente nas escolas Antonio Gonzaga, Germano Wagenfhuer, Nilo Peçanha e São Bernardo do Campo, abordando vários temas de conscientização e prevenção a doenças.
Essa é a primeira sensibilização, preconizada pelo Ministério da Saúde, onde ele prevê que seja trabalhada com as merendeiras e a equipe pedagógica a doença da obesidade. “O objetivo é que esse pessoal que participa da capacitação chegue nas escolas e leve a ideia para trabalhar diferente com as merendas, lanches e principalmente sensibilizar nossas crianças”, explica Eliane Bradoski, que atua junto com Marcia Baggio Caus neste programa.
A orientação da capacitação da sexta-feira foi conduzida pela nutricionista da secretaria de saúde, Alice Sczemberg. “Se Porto União não acordar logo sabendo que obesidade é uma doença e a prevenindo, essa situação vai virar um problema de saúde pública muito grave”, enfatiza Alice.
A capacitação desse dia não interfere no trabalho já realizado pela nutricionista da Secretaria de Educação. “Trabalhamos de forma conjunta e hoje estou aqui não para passar cardápio nutricional, mas para orientar de como prevenir a obesidade infantil”, destaca Alice.
Outro trabalho de destaque do programa é o grupo de teatro, formado por alunos da Escola Antonio Gonzaga. O grupo apresenta sua peça prevenção das DST/Aids como um ensaio aberto, para os profissionais da saúde em encontros realizados. Nesta sexta não foi diferente e a participação do grupo deixou clara sobre a importância de trabalhar diversos assuntos com os jovens.
Em outubro o teatro será levado para todas as escolas a fim de disseminar as orientações sobre a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.

Obesidade animal

Ludmila Pimenta, dona da cadelinha Mel: alimentação é regrada
Assim como acontece com os humanos, é crescente o número de casos de obesidade dos animais de estimação, principalmente cães e gatos. E, na maioria das vezes, o problema é causado pela má alimentação ofertada pelos seus donos. É o que explica o médico veterinário Paulo Fernando, do Centro Veterinário de Mossoró (CVM).
Segundo o veterinário, muitos donos ofertam comida inadequada para o animal, como doces, salgadinhos, biscoitos e mesmo comidas de panela (arroz, feijão, carne, cuscuz).
“Da mesma forma que acontece com os humanos, a vida saudável do animal está relacionada à alimentação, por isso é muito importante ter cuidado, oferecendo apenas a comida adequada para cada idade, ou mais especificamente raças, sendo a ração a escolha mais acertada”, frisa.
Paulo Fernando ressalta que a comida que é boa para os humanos não é adequada para os animais, que podem desenvolver vários distúrbios nutricionais.
A obesidade é, sem dúvida, um desses distúrbios nutricionais, e o sobrepeso pode provocar uma série de problemas tanto para cães como para gatos. Entre as principais consequências da obesidade para os pets, estão: problemas cardíacos, incontinência urinária, distorces em cadelas e gatas, displasia coxofenural (raças maiores), osteocondrose, metáfise distal da ulna, problemas articulares e artrite.
O médico diz que, apesar de não ser a principal causa de procura pelo atendimento em sua clínica, a obesidade fica em segundo lugar, estando atrás somente das doenças provocadas pelos carrapatos.
“Nós temos alguns pacientes obesos. Mas, a maioria dos donos não gostam quando falamos da obesidade, porque acham bonitos animais mais gordinhos. Mas, o animal que está no peso ideal é aquele que dá para notar as costelas. É preciso se conscientizar para evitar problemas graves”, comenta.
Paulo Fernando lembra que a obesidade pode ter causas endógenas, como idade, predisposição genética, sexo e problemas endócrinos, ou causas exógenas, como má alimentação e sedentarismo.
De acordo com o especialista, algumas raças têm mais predisposição para o sobrepeso, como: cocker spaniel, labrador, golden retriever, dachshund, basset, pug, boxer e bulldog.
É possível prevenir a obesidade do seu pet tomando alguns cuidados básicos. O médico orienta, entre outras coisas, seguir as recomendações da ração que o proprietário do animal compra, colocando a quantidade indicada para cada tamanho. Outro cuidado importante que a pessoa deve ter é promover a reeducação alimentar do seu pet, ofertando apenas alimentos adequados para ele, além de determinar horas para alimentá-lo, lembrando que os filhotes devem comer a cada oito horas, enquanto os cães adultos deverão se alimentar a cada 12 horas.
O veterinário também afirma que o animal precisa se exercitar, principalmente, para queimar parte das calorias ingeridas ao longo do dia.
Além disso, exercícios físicos e brincadeiras diárias com os cães são essenciais à sua saúde física, emocional e psicológica.

QUEM AMA CUIDA
DOMINGO conversou com duas donas de cachorros pacientes do veterinário Paulo Fernando. A universitária Jéssicka Souza, dona da cadelinha Mel, diz que toma bastante cuidado com a sua alimentação.
“Ela só come nos horários certos, e as pessoas já sabem que é proibido dar outra coisa além de ração para ela. A alimentação correta influencia até nas fezes dela, que ficam mais firmes e sem tanto odor”, comenta.
Já a nutricionista Ludmilla Pimenta, dona de uma cadelinha de cinco meses também chamada Mel, frisa que é muito preocupada com a saúde do filhote, e que entre os cuidados está uma alimentação com horários regrados e com uma ração apropriada para a sua idade e raça.
“Por ser filhote, ela ainda come três vezes ao dia, mas a gente só dá ração e tem bastante cuidado para que ninguém dê nenhum outro tipo de alimento para Mel”, afirma.
 FONTE: http://www.defato.com/noticias/25795/obesidade-animal

Criança de dois anos é pessoa mais jovem a fazer cirurgia bariátrica

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Foto: Reprodução
O menino apresentava obesidade mórbida e apneia obstrutiva do sono
Um menino de apenas 2 anos e meio e pesando 33 kg se tornou a pessoa mais jovem a ser submetida a uma cirurgia bariátrica, segundo a publicação especializada International Journal of Surgery. A origem e o nome da criança não foram divulgados, e o procedimento foi feito há 2 anos, mas somente documentado agora.
Ele apresentava obesidade mórbida e apneia obstrutiva do sono, que é quando se para de respirar por um certo intervalo de tempo enquanto dorme. As dietas não funcionavam e, após exames, observou-se que a obesidade não tinha raízes genéticas ou hereditárias, ou origem em doenças como tumor no cérebro. O procedimento foi, então, autorizado.
Não houve complicações, segundo o relatório, e após 2 meses a apneia havia diminuído consideravelmente.
O colunista Philip Sherwell, do Telegraph, contou um pouco a história do menino. Aos 14 meses de idade, com mais de 21 kg, ele foi a um endocrinologista e começou uma dieta, mas 4 meses depois seu peso havia aumentado em 8 kg.
O menino foi então encaminhado a uma clínica de obesidade, mas continuou ganhando peso. Foi somente nessa época que os cirurgiões decidiram operá-lo, apesar da pouca idade.
Dois anos após o procedimento, seu peso chegou aos 24 kg.
Antes do caso, a criança mais jovem a ser submetida a uma gastrectomia tubular laparoscópica, em que aproximadamente 85% do estômago é retirado, de acordo com o centro médico da Universidade de Maryland, foi uma criança de 5 anos da Arábia Saudita.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Qsymia: conheça o medicamento contra a obesidade

Fórmula controla o apetite e reduz a compulsão alimentar

 Ele ainda não chegou ao Brasil, mas promete agradar os profissionais que lidam diariamente com doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Combinação de duas drogas, a fentarmina e o topiramato, o Qsymia foi aprovadoeste ano pela Food and Drug Administration (FDA), órgão americano regulador de remédios e alimentos.
A eficácia do Qsymia foi comprovada após um estudo feito com cerca de 3.700 pessoas diagnosticadas com obesidade. Os participantes foram divididos em dois grupos, um que recebeu a dose mais alta da medicação e outro que recebeu placebo. Após 12 meses de acompanhamento, os que haviam ingerido Qsymia apresentaram perda de peso entre 6,7 e 8,9% maior do que os que tomaram placebo. A expectativa é grande. Saiba o que os especialistas dizem sobre este novo medicamento.
1. Como a fentermina e o topiramato agem isoladamente?
Segundo a endocrinologista Rosana Radominski, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a fentarmina é um anorexígeno, ou seja, induz à anorexia por levar a falta de apetite. "Seus principais efeitos colaterais são irritabilidade, boca seca, insônia e taquicardia", afirma. Seu uso foi proibido no ano passado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) sob o argumento de que trazia mais riscos à saúde do que benefícios.
O topiramato, por sua vez, tem mais efeitos. "Ele age diretamente na compulsão alimentar, reduzindo a vontade de comer doces, especialmente", afirma a endocrinologista Maria Edna de Melo, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Isoladamente, o medicamento é amplamente utilizado no combate a enxaqueca e convulsões, mas pode causar perda de memória, dificuldade de raciocínio e formigamento, principalmente nas mãos e pés. Seu uso é contraindicado durante a gravidez por favorecer malformações fetais.
2. Quais as vantagens da combinação das duas drogas?

O medicamento é indicado para pessoas com sobrepeso associado a doenças crônicas
"A combinação de ambos os medicamentos deu origem ao Qsymia, um dos remédios emagrecedores mais promissores atualmente", explica a endocrinologista Maria Edna.

Ele se mostrou mais eficiente, por exemplo, que outro medicamento emagrecedor aprovado pelo FDA na mesma semana: o Belviq. Para provar a eficácia deste, foram realizados três estudos com quase oito mil pessoas com obesidade ou sobrepeso. A perda de peso dos voluntários em comparação com o placebo foi entre 3 e 3,7% maior. O número é bastante significativo, mas bem abaixo da porcentagem alcançada com o uso do Qsymia, que foi entre 6,7 e 8,9%.
3. Para quem o Qsymia é indicado?
O Qsymia é indicado para pessoas com IMC (Descubra seu peso ideal) (índice de massa corpórea) acima de 30 ou pessoas com sobrepeso associado a doenças crônicas, como o diabetes, o colesterol alto e a hipertensão. "O medicamento não deve ser usado por grávidas em qualquer momento da gestação por aumentar o risco de problemas congênitos, como lábio leporino", afirma a endocrinologista Rosana.
4. Como ele age no organismo do paciente?
"Assim como a maioria dos medicamentos contra a obesidade, o Qsymia não age diretamente na doença, mas na inibição do apetite", explica a endocrinologista Rosana. Assim, a droga atua no sistema nervoso central do paciente, diminuindo a fome.
5. O Qsymia tem efeitos colaterais?
De acordo com a endocrinologista Maria Edna, os efeitos colaterais das drogas fentermina e topiramato podem aparecer durante o tratamento com o Qsymia. Mas qualquer sintoma adverso deve ser informado ao médico que cuida do caso.
6. Quais os resultados esperados?
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Para a endocrinologista Maria Edna, o objetivo principal do medicamento é a perda de peso e, consequentemente, a diminuição do risco de doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão. "A expectativa é de que o paciente perca entre 2 e 4 kg por mês com o uso do remédio associado a melhorias na dieta e a prática regular de exercícios", afirma.

Para alcançar esses resultados, o paciente é inicialmente submetido a menor dose da medicação e, se necessário, ela é aumentada. "Vale lembrar que o Qsymia não funcionará para todas as pessoas com obesidade, assim como ocorre com outras medicações".
7. Quanto tempo dura o tratamento?
Assim como a obesidade é uma doença crônica, o tratamento também é crônico e, portanto, por tempo indeterminado.
8. O peso se mantém, caso o paciente interrompa o tratamento?
"Como ele é um medicamento que age sobre o apetite, ao parar de tomá-lo o paciente voltará a sentir fome e poderá recuperar todos os quilos perdidos", diz a endocrinologista Rosana. Por isso, é fundamental que, além de tomar a medicação, o paciente equilibre seu cardápio e comece a praticar exercícios com regularidade.

Sobrepeso traz riscos assim como a obesidade

sobrepeso


A obesidade é hoje a epidemia de maior crescimento estável mundial. Além das questões óbvias relacionadas à infraestrutura das cidades, que não comporta esses indivíduos – como transporte público e banheiro adaptados – a estrutura relacionada à saúde também não permite que eles tenham acesso a todos os procedimentos. Como exemplo, podemos citar a maioria das esteiras ergométricas e mesas de hemodinâmica disponíveis, que toleram até 130 kg. A tomografia computadorizada também tem limite de peso e tamanho do paciente, levando os indivíduos que não estão aptos a realização do exame completá-lo em tomógrafos veterinários, habituados a pacientes de grande peso. Isso ainda falando da questão estrutural em saúde. E quando migramos para o microuniverso do paciente?
A obesidade do indivíduo
De uma forma acadêmica, é importante diferenciar obesidade de sobrepeso. Uma forma simples de diferenciar os dois é pelo índice de massa corporal (IMC). Esse é o peso em kg dividido pela altura em metros elevada ao quadrado. Um resultado entre 18,5 e 25 é normal. Entre 25 e 29,9 é sobrepeso. 30 ou mais é obesidade. Estudos dizem que IMC maior que 25 aumentam as chances de doenças, e acima de 30 já quase garante a associação da obesidade com pelo uma dessas condições: hipertensão, diabetes ou pré-diabetes e apneia do sono.
Mas como diferenciar um halterofilista de um obeso? Já que o peso e a altura podem ser iguais. Nesse cenário, a medida da circunferência abdominal vai ajudar e muito. Uma fita métrica pode ser utilizada para medir o contorno do abdome com o indivíduo em expiração (não forçada), na altura do umbigo. O normal eh abaixo de 82 cm em mulheres e abaixo de 95 cm em homens.
Mas ainda sim temos mais algumas coisas a considerar. Orientais, por exemplo tem maior tendência ao aumento de gordura visceral, que significa que a pessoa tem mais tendência a guardar gordura em locais nobres, como vasos sanguíneos. Isso quer dizer que a barriguinha de chope pode estar escondida nos asiáticos, como nas coronárias, como nas carótidas, como na aorta. E não só nos asiáticos: as mulheres e os idosos também guardam maior risco de estocar gordurinhas nesses lugares.
Entendendo a obesidade de cada um
O aumento de peso deve ser tratado como problema sério. Alguns estudos nos fazem crer que uma pessoa com sobrepeso aos 20 anos de idade vai perder um ano de vida, enquanto um obeso da mesma idade vai perder cerca de quatro anos de vida. Olhando apenas os obesos, obesidade moderada (35-40 de IMC) rouba cerca de dois a quatro anos de vida, enquanto a obesidade grave rouba de oito a 10 anos!
Que a obesidade pode reduzir a expectativa de vida, muitos já sabem. Então, o que podemos acrescentar a esse quadro dramático? Muito! Um exercício importante que deve ser feito para começar a tratar a obesidade é dar um passo para trás e ver se existe algum tipo de condição passada que possa estar afetando a perda ou o ganho de peso dessa pessoa. Muitos não fazem isso (eu também não fiz por muito tempo), mas é essencial para entender a condição daquela pessoa especificamente e o que pode ser feito para trata-la. Veja alguns exemplos:
- A apneia do sono pode alterar toda a fisiologia do armazenamento de calorias durante a noite, bagunçar o ciclo diário de cortisol e atrapalhar a redução do peso. Pessoas com obesidade se beneficiam ainda mais do tratamento por conta disso;
- Existem também doenças que limitam a locomoção, como artrose ou lesões em joelhos pelo desgaste, que impedem uma orientação para caminhadas. Nesse caso, o melhor a fazer é orientar atividades na agua, onde o empuxo reduz a carga, ou exercícios que podem ser feitos deitado, como abdominais ou bicicleta;
- Existem medicações atrapalhando a perda de peso? Alguns remédios tem como efeito colateral ganho de peso, como antidepressivos tricíclicos, propranolol e lítio. Uma decisão a se tomar é entender se essas medicações não essenciais ou podem ser substituídas, para não atrapalharem o tratamento da obesidade;
- Parou de fumar recentemente? Parabéns, mas é bom lembrar que o primeiro ano após parar de fumar costuma estar associado a aumento de peso. Previna-se já iniciando a substituição do tabagismo por alguma atividade física;
- Tem relato de “efeito sanfona”, ou seja, variações de peso na tentativa de emagrecer que te fazem engordar novamente? Nesse caso, as estratégias em longo prazo, com maior enfoque em reeducação alimentar, tem mais efeito que dietas dramáticas;
- Existem sinais de depressão? Depressão e distúrbios alimentares estão fortemente ligados. Algumas perguntas simples podem direcionar a pessoa para uma avaliação mais profunda por um psicólogo ou psiquiatra. Você se ente cansado durante a maior parte do dia? Triste? Problemas para dormir ou sono o tempo todo? Sensação de incapacidade ou inutilidade ou ainda culpa? Falta de concentração ou memoria? Pensamentos em morte ou suicídio? Nesses casos, a abordagem por uma equipe multiprofissional é essencial.
Hora de mudar
A pessoa precisa estar preparada para mudar. Então pense:
O quão importante é para você a mudança?
Você acha que consegue?
Existe algum obstáculo impedindo isso?
Como você acha que sua família e amigos vão encarar isso? Eles vão entender e ajudar?
Responder a essas perguntas ajuda a preparar o terreno e entender o campo de batalha. É bom lembrar que a perder 2kg já reduz pressão arterial e melhora apneia do sono, perder 5kg permite melhor controle de glicemia e redução do pré-diabetes, e perder 6 kg reduz dores articulares em joelhos. Esse cenário todo também ajuda a reduzir o risco de morte, AVC e infarto.
Fonte: minhavida.com.br
por Bruno Valdigem

Crianças e adolescentes diabéticos e obesos: o que você tem com isso?



foto: Divulgação
foto: Divulgação
Será que as pessoas tornam-se diabéticas inexoravelmente quando têm uma tendência para tal? Será possível evitar "essa tragédia"?
Atualmente, as estatísticas revelam que já contamos com 300 milhões de diabéticos em todo o mundo e podemos chegar a 380 milhões nos próximos 15 anos, se nenhuma atitude eficiente for tomada.
No dia 14 de novembro, o mundo inteiro é chamado a participar de uma campanha de educação em prol da prevenção da doença. Todos os anos, desde 1991, celebramos, nesta data, o Dia Mundial do Diabetes, criado com o desafio de conscientizar pacientes e familiares, médicos e profissionais de saúde, governos e sociedade civil sobre a doença e a melhor forma de enfrentá-la. 
“Enfrentar o diabetes não é fácil. Quando estamos diante de um paciente adulto com o diagnóstico de uma doença crônica como o diabetes, tudo o que enxergamos é medo. Medo de não saber o que fazer e de não saber lidar com esta doença tão debilitante. Imagine então quando o diagnóstico de diabetes é dado a uma criança. Pais, irmãos, avós, professores, profissionais de saúde e todos os que cercam este paciente também são desafiados a enfrentar a doença. A batalha contra o diabetes infantil não é fácil”, afirma o pediatra Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).
E além de não ser fácil, a batalha contra “o diabetes de adulto” ou diabetes tipo 2  em crianças parece estar sendo perdida. Nos últimos anos, como nunca antes registrado na história da humanidade, houve um aumento de mais de 1000% em pacientes com diabetes tipo 2 em crianças durante as últimas duas décadas:
·       Há quinze anos, 3% dos novos casos de diabetes em crianças eram do tipo 2. Agora, a taxa é de 50%;
 
·       40% das crianças estão acima do peso e 2 milhões são obesos mórbidos, excedendo em 99% o percentual de peso adequado;
 
·       Quase todos os 2 milhões de crianças morbidamente obesas têm ou pré-diabetes ou diabetes. 

Um estudo publicado no New England Journal of Medicine descobriu que os medicamentos utilizados para manter a glicemia sob controle em crianças e adolescentes (10 a 17 anos) não funcionam e nem mesmo as recomendações gerais de mudanças no estilo de vida são de muita ajuda para tratar o diabetes tipo 2 em crianças. Além disso, a doença é mais rapidamente progressiva e agressiva em crianças. Crianças que ainda nem aprenderam a importância de tomar um medicamento agora estão enfrentando injeções diárias de insulina. Crianças pobres e as minorias são mais fortemente atingidas pelo mal.
“Será que realmente podemos pensar que medicar pode ser mais eficaz do que livrarmos crianças e adolescentes de uma dieta ruim? Será que podemos considerar apropriado que 26% dos brasileiros afirmem consumir refrigerante por pelo menos 05 vezes por semana e que apenas 22,7% da população ingere a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções de frutas, legumes e verduras ao dia, conforme aponta a pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico)?”, questiona o pediatra.
Se medicar for o caminho, é preciso lembrar que uma das drogas utilizadas no estudo publicado no New England Journal of Medicine tem sido responsável por mais de 200.000 mortes por ataques cardíacos desde que foi introduzida no mercado em 1999.  O FDA (Food and Drug Administration) restringiu o seu uso nos Estados Unidos. Deveríamos estar usando isso nas crianças?
“Começar a fazer uso da insulina mais cedo não traz qualquer benefício ou qualquer sentido também. Introduzir a insulina no tratamento dos diabéticos é um campo minado, que leva a uma cascata de aumento de ganho de peso, de pressão alta e de colesterol alto. O açúcar no sangue é reduzido, mas tudo que pode agravar o estado de saúde de um diabético fica pior”, explica Moises Chencinski.
Doenças do adulto são agora comuns em crianças. Mas não devemos aceitar isso. São gastroenterologistas tratando de pacientes com pouquíssima idade com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) causada por anos de ingestão de refrigerantes. São aumentos de mais de 50% nos acidentes vasculares cerebrais em crianças com idades entre5 e 14 anos (American Stroke Association). Agora, estamos vendo ataques cardíacos em adolescentes e pacientes com 20 anos de idade que necessitam de cirurgia cardíaca por causa da obesidade e do diabetes que entopem suas artérias.
Para enfrentar o diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 é uma doença que é quase 100% evitável e reversível. Mas isso não vai ser resolvido no consultório médico, na clínica ou no hospital. A doença tem que ser tratada onde ela começa: em casa, na comunidade, na sociedade, em nossas políticas públicas e em nossas práticas da indústria.
“Esta é uma doença social, por isso precisamos de uma cura social. O  estudo deveria servir como um alerta social. Uma sirene estridente à insanidade da nossa abordagem médica atual sobre a obesidade e o diabetes tipo 2, tanto para crianças, quanto para adultos”, observa o médico.
Quando uma criança com 5 anos de idade tem doença hepática gordurosa não alcoólica e uma de 8 anos tem um acidente vascular cerebral, isto não é uma questão de escolha pessoal, ou melhor, de medicação. Agora, que os cientistas provaram que o fast food e o açúcar são biologicamente viciantes, não podemos culpar o indivíduo ou a família. Um viciado em heroína pode simplesmente cortar o seu vício, sem auxílio?
“Precisamos de uma chamada enorme para a ação, uma campanha multifacetada coordenada nacionalmente. Precisamos que a presidenta Dilma e todas as demais autoridades públicas realmente preocupadas com a saúde infantil se comprometam diante do povo que irão acabar com o diabetes tipo 2 até o final desta década, como fizeram com a desnutrição infantil, anteriormente”, diz o pediatra.
Além disso, a indústria de alimentos deve ser responsabilizada. Mudanças políticas simples poderiam ter um impacto enorme. A indústria alimentícia tenta nos convencer de que todas as calorias são as mesmas: que um lanche de cenouras ou de flocos de milho industrializados é o mesmo, desde que eles tenham 100 calorias cada. A ciência prova o contrário. As calorias provindas do açúcar agem de maneira diferente no corpo para a condução da biologia do diabetes. E as cenouras não são viciantes, mas o açúcar é. Não podemos ignorar ou aceitar isso por mais tempo...
“A indústria de alimentos culpa a vítima e nos diz que estamos apenas preguiçosos e que tudo é culpa do nosso estilo de vida sedentário. Coma o que quiser, somos informados, mas exercite-se mais! Você teria que praticar muito mais exercícios físicos para queimar todas as calorias vazias de uma refeição inapropriada. Essa estratégia não vai funcionar. Mover-se é importante, mas mudar o ambiente alimentar é mais importante ainda”, alerta Moises Chencinski.
A longo prazo, o Brasil, que está despontando como uma liderança mundial, precisa ter consciência social que a obesidade infantil e o diabetes tipo 2 também afetarão  a sua competitividade econômica global, porque as disparidades de saúde levam a uma diferença de desempenho. “Conforme o tamanho da cintura das nossas crianças e adolescentes cresce, encolhe o poder de seus cérebros”, observa o médico.
Precisamos de ação e políticas de apoio às comunidades saudáveis, uma vez que o governo, empresas e instituições de saúde não nos apresentam soluções. Há coisas que podem ser feitas. Precisamos de um movimento popular e de políticas e programas de governo que possam mudar o ambiente em que vivemos hoje para que nossos filhos tenham a oportunidade de ter uma vida feliz, bem sucedida e saudável. “Crianças com obesidade e diabetes vivem vidas ‘mais pobres’, com menos qualidade, muitas vezes, não terminam a escola e ganham muito menos do que suas contrapartes saudáveis”, destaca o pediatra.
Para isso, é preciso uma única abordagem que funcione com todas as suas forças, visando eliminar a obesidade e o diabetes em crianças simultaneamente, em casa, na escola, nos bairros e em comunidades locais, nos meios de comunicação, na regulação corporativa e nas políticas governamentais que promovam a saúde, em vez da doença.
“Neste Dia Mundial do Diabetes, o mais importante é que cada um reflita: o que você está fazendo em sua casa, na sua família, em sua escola e na sua comunidade para acabar com o ataque à saúde de nossas crianças e ao futuro da nossa nação? Nós temos o poder de tomar de volta a nossa saúde. Ele começa com pequenas escolhas, ação local e política. E devemos fazê-lo por nossa causa, por causa dos nossos filhos e dos nossos pacientes”, defende Moises Chencinski.

› FONTE: Consultoria de Comunicação & Marketing em Saúde