José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: janeiro 2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dicas para prevenir a obesidade nas crianças


Dicas para prevenir a obesidade nas crianças, 5.0 out of 5 based on 1 rating
Rating: 5.0/5 (1 vote cast)
O risco de obesidade nas crianças e adolescentes tem aumentado muito nos últimos anos. Isto se deve, sobretudo, a maus hábitos alimentares e comportamentais, com uma forte tendência ao sedentarismo.
O excesso de gordura no organismo pode causar diabetes, hipertensão, aumento dos níveis de colesterol e triglicérides e a tendência à coagulação acelerada do sangue, entre outros problemas graves de saúde.
Como a prevenção é sempre o melhor caminho, induzir os seus filhos a fazer algumas mudanças no seu dia-a-dia é um ótimo meio de evitar que eles se tornem obesos.
como evitar obesidade nas crianças

Dicas para evitar a obesidade nas crianças e adolescentes

Como evitar o sedentarismo

- Compre presentes de aniversário e Natal que estimulem o movimento, como patins.
- Envolva outros parentes e amigos nas suas atividades.
- Dê ênfase à diversão, não à técnica.
- Seja voluntário em eventos de atividades físicas na escola de seus filhos.
- Descubra atividades, na sua comunidade, como trilhas, piscinas, parques, clubes e outros.
- Planeje festas e férias onde movimentos e jogos estejam sempre presentes. Em vez de comemorar o aniversário com uma festinha, reúna os amigos e parentes e passe o dia num parque.

Hábitos alimentares importantes

- A ingestão energética deve ser equilibrada.
- Atividades físicas e de jogos esportivos devem ser praticados diariamente.
- Evitar o sedentarismo, deixando a criança não mais do que duas horas por dia em frente à TV, ao videogame e / ou computador.
- Oferecer legumes, frutas e verduras durante as refeições.
- Leite e derivados devem ser consumidos diariamente.
- Crianças e adolescentes que apresentam hábitos alimentares inadequados devem contar com a intervenção da família.
- Os pais precisam controlar o que os seus filhos comem e quais são os momentos adequados para o consumo de cada tipo de alimento.
- É fundamental que os pais adotem o modelo “coma o que eu como” e não “coma o que eu mando”.

Recomendamos que veja também programas de controle de peso.
Esperamos que tenha gostado destas dicas para prevenir a obesidade nas crianças e adolescentes.
FONTE: http://www.blog.vivaplenamente.com/dicas-para-prevenir-obesidade-nas-criancas/

Cuidado, pais! A criança "fofa" pode esconder um caso de grave obesidade infantil


Se nada for feito a tempo, ela pode enfrentar diversos problemas graves de saúde no futuro
Sabe aquela criança gordinha que todo mundo acha “fofa”, uma graça? No futuro, ela pode vir a se tornar obesa e enfrentar diversos problemas de saúde casos os pais não percebam a tempo que o aumento de peso, na verdade, é uma doença e que pode levar até à morte.
Mas, como lidar com a obesidade infantil? “Os pais são as pessoas que mantêm o controle de tudo o que a criança consome. Profissionais como nutricionista e endrocrinologista são importantes no tratamento e acompanhamento da doença, porém, são os pais que, efetivamente, vão ter mais chances de reverter essa situação”, explica a nutricionista Marcela Villela.
Divulgação
Marcela explica que o papel do nutricionista é orientar, informar, reeducar com técnicas lúdicas, propor brincadeiras e jogos, e principalmente,  colocar a criança em contato com os alimentos saudáveis. “Consigo, por exemplo, colocar a criança para ‘brincar de cozinhar’. Isso estimula muito novos hábitos”, diz.
Já o papel do endocrinopediatra é essencial para avaliar a existência de outras doenças associadas à obesidade. “É preciso identificar se há outras doenças associadas ao excesso de peso. As mais comuns são aumento do colesterol, hipertensão arterial e alterações do metabolismo de glicemia, hipotireodismo e até mesmo diabetes”, destaca a endocrinologista Christina Hegner.
Divulgação
Christina lembra, ainda, outro dado importante: a maioria dos casos de sobrepeso e obesidade infantil está relacionada aos fatores externos, como erros alimentares e sedentarismo. “Além disso, crianças com pais obesos têm mais chance de se tornarem obesas também”, finaliza.
Dados sobre obesidade infantil:
- O papel do endocrinopediatra é essencial para seguimento do caso e avaliação de co-morbidades associadas ao processo. É preciso identificar se existem outras doenças associadas ao excesso de peso. As mais comuns encontradas são a elevação de colesterol e triglicérides, hipertensão arterial e alterações do metabolismo de glicemia (elevação leve-glicemias alteradas, hiperinsulinemia e até Diabetes Mellitus).
- Em 95% dos casos, problemas de sobrepeso e obesidade infantil estão relacionados a fatores externos, como erros alimentares e sedentarismo.
- O aleitamento materno protege da obesidade infantil.
FONTE: http://www.folhavitoria.com.br/geral/guiaboaforma/noticia/2013/01/cuidado-pais-a-crianca-fofa-pode-esconder-um-caso-de-grave-obesidade-infantil.html

3 causas da obesidade que podem ser combatidos com acupuntura



No desequilíbrio diário da vida moderna,problemas originados no desequilíbrio do organismo se tornam cada vez mais comunse, listado entre os mais alarmantes, está a questão da obesidade. Agora, se cresce a obesidade, crescem também os tratamentos que prometem ajudar no controle e combate deste mal do século, dentre eles a aplicação de técnicas de acupuntura, por exemplo.
Nesse contexto, hoje trazemos 3 causas da obesidade que podem ser combatidas a partir de uso de técnicas de acupuntura, segundo especialistas.
Em primeiro lugar está o sobrepeso, primeiro estágio ou nível da obesidade. A acupuntura vai "atacar" o sobrepeso atuando sobre a regulação metabólica;
Em segundo lugar vem a retenção de líquido. Neste caso, o tratamento poderá ajudar o organismo a desinchar, o que em geral, está ligado a má alimentação. Por isso, será necessário associar o tratamento com a busca por uma dieta alimentar saudável;
Em terceiro lugar vem a compulsão alimentar que atuará sobre o reequilíbrio das energias do corpo e das emoções para que se exerça controle sobre o compulsório desejo de comer.
Agora, importante, os especialistas advertem que sim, o tratamento com acupuntura pode dar certo, entretanto, nenhum tratamento atua sozinho, é necessário associá-lo a uma nova postura no que diz respeito à alimentação, ou seja, estabelecer uma dieta equilibrada e saudável, além de lançar-se á prática de atividade física constante, regular.
Por fim, antes de procurar um tratamento específico, seja ele qual for, é necessário buscar um profissional de saúde para que se descubra as razões do ganho de peso e desenvolvimento da obesidade e assim, se aplique o tratamento mais adequado.
FONTE: http://www.obesidadecontrolada.com.br/3-causas-da-obesidade-que-podem-ser-combatidos-com-acupuntura/

Chineses identificam bactéria ligada à obesidade


A equipa espera que o estudo ajude a determinar novos tipos de dietas

2013-01-28
Flora intestinal é determinante no desenvolvimento da obesidade
Flora intestinal é determinante no desenvolvimento da obesidade
Uma equipa de investigadores chineses confirmou que a Enterobacter cloacae B29 está ligada à obesidade, num estudo que envolveu seres humanos e ratos. O trabalho foi publicado no «The Isme Journal».

Durante a experiência, os cientistas conseguiram que um jovem obeso de 26 anos com 174,8 quilos perdesse 51,4 quilos em 23 semanas. O jovem adulto fazia quatro refeições por dia, de 1.344 calorias diárias. Mas, além da restrição calórica, a alimentação foi planeada de forma a evitar a multiplicação de bactérias no intestino.
Os testes indicaram 35 por cento das bactérias no intestino antes do estudo e nove semanas depois diminuíram para 1,8 por cento (com perda de peso de 30,1 quilos). Em 23 semanas, a bactéria passou a ser indetectável.

Os investigadores decidiram fazer mais testes em ratinhos, divididos em dois grupos. Um dos conjuntos recebeu a enterobacter, os outros, não e passaram a alimentar os animais com uma dieta de alta caloria. Os que receberam a bactéria começaram a engordar e a ficar obesos e demonstraram resistência à insulina. Os que receberam o micro-organismo, não sofreram aletações no peso.

Os investigadores concluíram que a flora intestinal é determinante no desenvolvimento da obesidade e a bactéria Enterobacter cloacae B29, isolada pelos cientistas, é a culpada.

A equipa espera que o estudo ajude a determinar novos tipos de dietas. Além disso, o resultado pode explicar por que há pessoas que comem bastante mas engordam muito menos que outras.
FONTE: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56835&op=all

Cientistas identificam espécie de bactéria ligada à obesidade


Um estudo chinês apresentou a confirmação de que uma espécie de bactéria está ligada à obesidade.
O trabalho, que envolveu humanos e camundongos, conseguiu levar um obeso de 26 anos a perder 51,4 kg em 23 semanas. O indivíduo, com 1,72 m de altura, começou o tratamento com 174,8 kg.
Ele se alimentava quatro vezes ao dia, com direito a 1.344 calorias diárias. Mas, além da restrição calórica, a alimentação foi planejada para cortar a multiplicação de bactérias enterobacter no intestino do sujeito.
Exames mostraram que ela representava 35% das bactérias no intestino dele antes do estudo. Após nove semanas com o mingau especialmente preparado para o experimento, essa proporção caiu para 1,8% (com perda de peso de 30,1 kg). Em 23 semanas, a bactéria passou a níveis indetectáveis.
Até aí, no entanto, havia apenas uma correlação entre a bactéria e a perda de peso. Para tirar a prova, os cientistas usaram camundongos. Em alguns, eles introduziram a enterobacter do paciente, em outros, não.
Então, passaram a alimentar os animais com uma dieta de alta caloria. Os que tinham a bactéria logo desenvolveram obesidade e resistência à insulina. Os que estavam livres do micro-organismo, não.
O resultado vem a corroborar estudos recentes, conduzidos inclusive no Brasil, que já indicavam que a composição da flora intestinal é determinante no desenvolvimento da obesidade.
E agora há um tipo específico de bactéria a culpar: a cepa Enterobacter cloacae B29, isolada pelos cientistas.
"Nossa pesquisa não para aqui", disse à Folha Liping Zhao, da Universidade Jiao Tong de Xangai, um dos autores do estudo. "A B29 não é a única com esse efeito na obesidade.
Nosso trabalho estabeleceu um protocolo para descobrir mais delas."

Espera-se que o conhecimento das bactérias maléficas à digestão ajude a moldar as dietas. Além disso, o resultado pode explicar por que há pessoas que comem bastante mas engordam muito menos que outras.
Zhao admite que o trabalho também pode levar a novas drogas antiobesidade, mas sugere que a melhor solução é eliminar as bactérias ruins por meio da alimentação. "A dieta é a ferramenta mais poderosa para moldar a saúde, parcialmente pela forma como muda a composição da microbiota intestinal."
O trabalho foi publicado no periódico da Sociedade Internacional para Ecologia Microbiana, o "Isme Journal".
Editoria de Arte/Folhapress
+ CANAIS
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1221385-cientistas-identificam-especie-de-bacteria-ligada-a-obesidade.shtml

Como manter a perda de peso


Como manter a perda de peso
Sabemos agora que 70-80% das pessoas que perdem peso, acabam por recuperá-lo todo de volta. Dito isto, quais são as características das 20-30% das pessoas que perdem peso e mantêm o peso perdido?

Por que é difícil manterá a perda de peso?

Genética: 70-80% do seu peso é determinado pelos seus genes. Apesar de se pensar que a ingestão e dispêndio se calorias seja regulada de forma consciente, existe um poderoso sistema inconsciente biológico que tenta manter o seu peso determinado geneticamente.
Curiosamente, a altura é a única característica hereditária que é mais dominada pelos seus genes do que a obesidade.

Então, como é que se pode manter o peso perdido?

Se a genética desempenha um papel tão importante na obesidade, será realmente possível perder peso e mantê-lo afastado? Para responder a esta pergunta, ONational Registry of Weight Control - o maior estudo prospectivo de longo prazo de manutenção de perda de peso bem sucedida, tem vindo a acompanhar as pessoas que:
  • Perderam pelo menos 30 quilos, e…
  • Mantiveram uma perda de peso de pelo menos £ 30 durante um ano ou mais
Vejamos então como é que a maioria dos participantes manteve o peso perdido:
78% tomam o pequeno-almoço todos os dias: Tomar o pequeno-almoço, provavelmente ajuda a prevenir a ingestão de uma grande refeição no final do dia ou de petiscar antes do almoço.
75% pesam-se pelo menos uma vez por semana: Isso é muito interessante, considerando que as pessoas são frequentemente aconselhadas a não verificar o seu peso e a verificarem a perda de peso pelos tamanhos de roupa. E existem mais alguns estudos que apoiam o acto de se pesar com frequência para prevenir o aumento de peso adicional de forma antecipada.
62% vêem menos de 10 horas de televisão por semana: A maioria das pessoas pensa que isso é bastante simples. Mas a maioria das pessoas tendem a lanchar quando vêem televisão.
Este é um exemplo clássico do efeito do condicionamento, que defende que os estímulos repetidamente apresentado antes ou simultaneamente com um determinado comportamento irá tornar-se associado a esse comportamento. Por exemplo, depois de comer salgadinhos de forma repetida enquanto vê televisão, o simples acto de ligar o aparelho pode desencadear um desejo de comer batatas fritas.
90% exercitam-se uma hora por dia: Este parece ser um factor importante, pois sabemos que o exercício desempenha um papel mais importante na prevenção da recuperação do peso do que na perda de peso. A forma de actividade física mais popular foram as caminhadas.
A maioria continua a manter uma dieta com baixa ingestão calórica e baixa em gordura: A dieta baixa em gordura é compreensível, considerando o quão difícil é manter uma dieta rica em gordura e, ao mesmo tempo mantê-la baixa em calorias. Os estudos tendem a mostrar pessoas que começam com uma dieta baixa em carbohidratos e que depois passam para uma dieta moderada em carbohidratos à medida que o estudo progride.

Limitações

As principais limitações do estudo são:
  • Os voluntários foram auto- selecionados.
  • Estudo observacional.
  • Foram os próprios voluntários que transmitem todos os dados.
Então, nós na verdade não sabemos qual é o hábito que contribui mais ou se esses hábitos estão sequer a contribuir muito. Poderá ler mais sobre o estudo aqui: National Weight Control Registry

Obesidade infantil – Culpa de quem?


Os números da obesidade infantil no Brasil são alarmantes. 30% dos Jovens Padawans apresentam sobrepeso e 15% delas já são obesas. Várias pessoas apontam propagandas como um dos principais vilões para incentivar o consumo de junk food.
A Datafolha fez uma pesquisa em todo o território brasileiro com 596 pessoas e chegou nas seguintes conclusões:
  • 79% dos pais afirmaram que a propaganda prejudica os hábitos alimentares das crianças;
  • 76% os comerciais prejudicam os esforços dos pais em educar a alimentação dos seus filhos.
A Assembléia Legistativa do Estado de São Paulo aprovou em dezembro de 2012 dois Projetos de Lei. Um é para que seja proibido a venda de alimentos com brindes ou brinquedos (McLanche Feliz, Kinder Ovo etc) e o outro que proíbe a publicidade de alimentos não saudáveis em rádios e TVs das 06 horas às 21 horas. Geraldo Alckimin tem até o final de janeiro para aprovar os Projetos de Lei.
O que eu acho disso? Concordo. Mas a culpa não é só da TV ou do Governo.
Obesidade Infantil - McDonalds
O Padawan nunca vê televisão sozinho. Sempre esta com a Fá ou comigo. E 95% do tempo que ele assiste TV, ou é programas gravados ou pelo Netflix. Ou seja, temos o controle total do que ele esta vendo. Infelizmente muitos pais não fazem dessa forma e usam a televisão como um sossega leão para os seus Padawans. Mesmo os canais à cabo são repletos de comercias infantis. E, claro, nenhum mostrando os benefícios de uma maçã.
Acredito que ao proibir esses tipos de comerciais daremos uma passo para ajudar a controlar a obesidade infantil. Medidas como essas já foram adotadas em vários estados nos EUA e em países da Europa.
Porém, pais, não jogue apenas a responsabilidade ao Governo e aos comerciais de junk food. Você também tem uma culpa enorme pela epidemia de obesidade que já esta aí batendo na porta da sua casa. Não seja omissos e nem irresponsáveis em culpar o Governos e as propagandas. O maior exemplo que um Jovem Padawan pode ter são dos pais. Nada adianta você educá-lo em comer alimentos saudáveis se chega em casa e se entope e McDonald’s.



FONTE: http://nerdpai.com/obesidade-infantil-culpa-de-quem/#axzz2JUQkR98I

Dispositivo no Intestino: esperança contra a obesidade e o diabetes?



Uma nova técnica que promete reduzir aobesidade e o diabetes, sem a necessidade de intervenção cirúrgica, foi apresentado na última segunda-feira, dia 14, na Espanha, em um centro de saúde em Barcelona.
O que é?
Diz respeito a um procedimento que consiste nacolocação de um dispositivo no intestino delgado através de endoscopia, o que cria uma barreira interna entre a comida ingerida e a primeira parte do intestino delgado. O resultado, é  que o alimento chegue mais rapidamente e menos digerido ao intestino grosso. Segundo os especialistas, o procedimento é feito em ambulatório, levando aproximadamente 30 minutos, sendo indicado a pacientes que portadores do diabetes tipo 2 e que não respondem ao tratamento farmacológico tradicional. Ainda, segundo os especialistas, em um ano o paciente pode perder até 20% de peso e ai, retirar o dispositivo do mesmo que foi colocado.
Uma nova esperança?
Certamente, cada novidade discutida e dada a conhecer ao público, desperta sim a esperança tanto para aqueles que sofrem com a obesidade e suas problemáticas e também, claro, aqueles que ainda se tornam portadores do diabetes.
E ai, enquanto essas novas soluções são se tornam prática, cabe o cuidado para que a obesidade não se agravetão pouco o diabetes se desenvolve para níveis fora de controle. Ou seja, atenção àalimentaçãoatividade física regular e acompanhamento especializado, essa deve ser a rotina.
FONTE: http://www.obesidadecontrolada.com.br/dispositivo-no-intestino-esperanca-contra-a-obesidade-e-o-diabetes/

Tangerina pode ajudar no combate da obesidade e de doença cardíaca


Particularmente, considero que há poucas coisas melhores do que uma tangerina. Elas são fáceis de transportar e descascar; são fáceis para comer e, acima de tudo, são super saborosas.
Ao ler esse artigo, certamente você também vai querer uma. Então, desculpe-me por despertar tanto o desejo.  Você vai entender, pois vale muito à pena!
Não é segredo que a tangerina é um excelente alimento para a saúde. Assim como outras frutas cítricas, contém vitamina C e fibra, além de altas doses de vitamina A. Mas, ainda há algo que você certamente não sabe.
Essa pequena fruta amarela combate dois dos mais importantes desafios de saúde do nosso tempo. A tangerina é um poderoso agente contra a obesidade e a doença cardíaca.
Pesquisadores da Universidade Western Ontário, observaram que a tangerina contém uma substância que previne obesidade e protege contra diabetes do tipo 2 e aterosclerose, além da doença cardíaca e do derrame.
Os pesquisadores induziram, com uma alimentação semelhante à consumida pela população americana (com muita gordura hidrogenada e açúcar), que ratos apresentassem a  Síndrome Metabólica.
Um grupo de ratos que consumia a dieta americana ficou obeso, tendo diversos problemas de saúde, tais como triglicérides elevados, insulina e glicose elevadas e gordura no fígado. Isso fez com que os animais estivessem em alto risco de doença cardíaca e diabetes. O outro grupo não ficou obeso e não desenvolveu a Síndrome Metabólica.
Vale destacar que os dois grupos se alimentaram da mesma forma com algumas pequenas diferenças. Os ratos que estavam saudáveis foram alimentados com Nobiletin, um flavonóide contido na tangerina.
E isso não só preveniu problemas de saúde, como melhorou a saúde dos ratos, estimulando genes que queimam gorduras, de forma que não fosse possível o desenvolvimento da obesidade.
Os ratos do segundo grupo além de não engordarem, também ficaram protegidos em longo prazo contra a aterosclerose.
Esse não é o primeiro estudo que constatou isso com frutas cítricas. Em 2009, observou-se que a grapefruit mostra proteção similar a gerada pelo Nobiletin. A diferença? Os derivados de Nobiletin da tangerina são dez vezes mais potentes do que os da grapefruit.
Novos estudos estão sendo conduzidos, pois este parece ser um caminho bem interessante no tratamento da Síndrome Metabólica.
Portanto, podemos e devemos consumir tangerina com mais frequência. Mas não se esqueça de uma coisa: cuidado com os exageros! Mesmo com todos esses benefícios, a tangerina em excesso também pode aumentar o nível de frutose e como já vimos em outros artigos, isso não é nada bom para a sua saúde.

Referências bibliograficas:
- SILALAHI, J. Anticancer and health protective properties of citrus fruit componentsAsia Pac J Clin Nutr11 (1), 79 – 84, 2001.
- MANTHEY, J.A., GROHMANN, K., GUTHRIE, N. Biological properties of citrus flavonoids pertaining to cancer and inflammationCurr Med Chem 8 (2), 135-53, 2001.
- Middleton Jr, E., Kandaswami, C., Theoharides, T.C. The effects of plant flavonoids on mammalian cells:implications for inflammation, heart disease, and cancer. Pharmacol Rev 52 (4), 673-51, 2000.
- Horowitz, R.M., Gentilli B. Flavonoid constituents of citrus. In: Nagy
S, Shaw PE, Veldhuis MK, editors. Citrus Science and Technology. Westport, CT: Avi Publishing Company Inc., 397-426, 1977.
- Kurowska E.M., Manthey J.A. Hypolipidemic effects and absorption of citrus polymethoxylated flavones in hamsters with diet-induced hypercholesterolemiaJ Agric Food Chem 52 (10), 2879-86, 2004.
- Wilcox L.J., Borradaile, N.M., de DREU, L.E., HUFF, M.W. Secretion of
hepatocyte apoB is inhibited by the flavonoids, naringenin and hesperetin, via reduced activity and expression of ACAT2 and MTPJ Lipid Res 42 (5), 725-34, 2001.
- Kurowska, E.M., Manthey J.A., Casaschi, A., Theriault, A.G. Modulation of HepG2 cell net apolipoprotein B secretion by the citrus polymethoxyflavone, tangeretinLipids 39 (2), 143-51, 2004.
- Stewart, C. W., Kurowska, E. M., MANTHEY, J.A., DAUGHERTY, A. Nobiletin, a citrus flavonoid isolated from tangerines, selectively inhibits class A scavenger receptor-mediated metabolism of acetylated LDL by mouse macrophagesAtherosclerosis 178, 25-32, 2005. 
 FONTE: http://www.drrondo.com/tangerina-contra-obesidade-e-doenca-cardiaca

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Obesidade é maior entre meninas, diz estudo


Letícia e o marido Fernando buscam estimular os hábitos saudáveis nos dois filhos desde cedo

Pesquisa feita em Santa Cruz apontou crescimento significativo dos índices de sobrepeso em crianças e adolescentes
Mais do que um incômodo estético que pode motivar o bullying, em especial durante a infância e a adolescência, a obesidade representa perigo à saúde, já que é a causa de doenças cardiovasculares. Em Santa Cruz do Sul, os índices de sobrepeso entre crianças e adolescentes acenderam a luz de alerta para um grave problema de saúde pública.
Um estudo interdisciplinar realizado entre professores e mestrandos vinculados ao mestrado em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) evidenciou 18,6% e 22,3% de excesso de peso em meninos, nos anos de 2005 e 2008, respectivamente. Nas meninas, o percentual foi de 22,6% e 14,6%. A pesquisa envolveu 414 estudantes – com idades entre 7 e 17 anos, de escolas públicas e privadas de Santa Cruz – e foi publicada em forma de artigo na Revista da Associação Médica Brasileira.
Para chegar aos resultados, o grupo observado em 2005 foi reavaliado três anos depois. A obesidade foi investigada por meio do índice de massa corpórea (IMC) e percentual de gordura. Em relação ao IMC, as meninas tiveram uma redução, ao passo que registraram aumento significativo de gordura corporal.
“Isso pode ser explicado pela transição hormonal que ocorre durante a puberdade, quando há estimulação do desenvolvimento de gordura corporal pelo hormônio estrogênio, aumentando o acúmulo de gordura e reduzindo a proporção de massa muscular”, esclarece a professora Miria Suzana Burgos, coordenadora da pesquisa e do mestrado em Promoção da Saúde da Unisc. Ela salienta que o IMC não reflete a composição corporal, pois indica apenas se o peso está adequado para a altura, sem distinguir valores de gordura ou massa magra.
Os dados preocupam, uma vez que crianças e adolescentes apresentam riscos significativos de desenvolver doenças crônicas quando adultas, como diabete e complicações cardiovasculares. Embora a obesidade tenha múltiplas causas, Miria acredita que o estilo de vida inadequado é o principal responsável pelo aumento da incidência do problema. “Ações multidisciplinares são fundamentais, com o engajamento de diversos profissionais, principalmente os da área da saúde e escolar”, sugere.
Uma alimentação balanceada e a prática de atividade física são essenciais no combate ao sobrepeso. Para introduzir hábitos saudáveis desde cedo nos filhos, frutas e verduras têm espaço garantido nas compras da administradora Letícia Lederer Tornquist, 38 anos. Misturar a cenoura e a beterraba com o feijão foi a estratégia para, aos poucos, acostumar Felipe e Pedro, de 4 e 2 anos, a comerem alimentos ricos em vitaminas.
“Hoje eles comem porque meu marido, Fernando, e eu, damos o exemplo. Eles querem nos imitar”, conta. Exceções como refrigerantes e chocolates, só nos finais de semana. “Ainda assim, preferimos o meio amargo porque é mais saudável”, diz.
FONTE: http://www.gaz.com.br/noticia/388496-obesidade_e_maior_entre_meninas_diz_estudo.html

Estudos sugerem que transplante de flora intestinal pode combater a obesidade



  • Thinkstock
    Cientistas acreditam que certas bactérias que colonizam o intestino podem contribuir para a obesidade
    Cientistas acreditam que certas bactérias que colonizam o intestino podem contribuir para a obesidade
Em nosso corpo, temos dez vezes mais bactérias do que células. Grande parte delas vive em nosso sistema gastrointestinal. O fato já é conhecido, mas só recentemente passou a despertar interesse da ciência e da medicina. Por um longo período, especialistas acreditaram que a relação era simplesmente comensal.
"Achávamos que cada um tirava proveito da situação sem prejudicar qualquer um dos lados", diz o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Mario José Abdalla Saad.
Os médicos, ele explica, pensavam no organismo humano sem a influência direta desta flora intestinal e um dos motivos era a dificuldade de estudá-la. As pesquisas eram realizadas por meio da cultura de fezes, um método rudimentar que não traz todas as informações de forma precisa.
Na última década, a medicina conseguiu identificar, por meio do sequenciamento do DNA, algumas das principais bactérias que existem no organismo. Em 2006, um estudo publicado pela revista Nature mostrou que obesos e magros tinham floras intestinais diferentes. O estudo chamou a atenção de pesquisadores do Laboratório de Investigação Clínica em Resistência à Insulina (Licre), da Faculdade de Medicina da Unicamp.
"Começamos a investigar esta relação para saber se a flora intestinal pode induzir à obesidade e se havia um tipo de flora que protegesse contra ela", conta Saad. A equipe brasileira publicou um artigo em 2011 na revista PLoS Biology, que evidencia uma situação em que as bactérias da flora intestinal podem originar prejuízos para o organismo humano.
Em certas situações, um grupo de bactérias intestinais causa um desequilíbrio metabólico que leva ao desenvolvimento de obesidade e diabetes, problemas que afeta milhões de pessoas no mundo. "Entendemos que a obesidade é uma doença complexa, não há uma causa comum para todos", afirma o médico.
Estudos com camundongos
Em um primeiro experimento em camundongos, a equipe da Unicamp reduziu a flora intestinal drasticamente, de 60% a 90% - aplicando antibióticos por uma semana em animais com obesidade. Nestes animais, alterações metabólicas como glicemia elevada, resistência à insulina, processo inflamatório subclínico - malefícios consequentes da obesidade e que levam ao diabetes e a arteriosclerose - foram reduzidas.
"Este experimento nos levou a entender que a flora intestinal deve, sim, contribuir para as consequências da obesidade", concluiu Saad. O experimento provou que existe uma influência da microbiota gastrointestinal na obesidade, mas não indica o uso de antibióticos para tratamento da doença. "Não estamos propondo o uso de antibióticos para tratar obesidade. No estudo, os medicamentos serviram para provar o conceito", explica Saad.
Com a prova de que a flora intestinal contribui para as más consequências da obesidade, a equipe da Unicamp decidiu, então, estudar a correlação entre a microbiota intestinal, a inflamação e a resistência à insulina. Receberam da Universidade Federal de Minas Gerais animais modificados geneticamente para não expressar na membrana de suas células uma proteína: o receptor Toll-Like 2 ou TLR2, que faz parte do sistema imunológico e identifica componentes estranhos ao organismo e, como consequência, dispara uma inflamação.
Na mesma época, alguns pesquisadores do Canadá e da Suíça haviam demonstrado que os camundongos sem esta mesma proteína eram protegidos da obesidade e do diabetes, mesmo alimentados com uma dieta com dez vezes mais gordura que a usual. "Para a nossa surpresa, aqui no Brasil aconteceu o contrário. O animal submetido a este experimento ficou obeso e diabético, mesmo recebendo uma dieta comum", afirma Saad.
Com os resultados conflitantes, decidiram investigar a microbiota destes animais e notaram que a flora dos camundongos brasileiros era muito diferente da flora intestinal dos animais do exterior. "Este estudo mostrou que, embora o animal fosse geneticamente protegido contra a obesidade e o diabetes, sua flora intestinal pode desenvolver essas doenças", conta.
A bactéria capaz de desencadear essa diferença é da família Firmicutes. O aumento da proporção deste tipo de bactéria na microbiota parece influenciar o surgimento de obesidade.
Os mecanismos de ação destas bactérias são vários: por exemplo, ao metabolizar a celulose, presente em alimentos de fibras - a bactéria a transforma em calorias que a pessoa pode absorver em forma de ácido graxo. Ou seja, ela pode engordar mesmo comendo alface. Elas também podem interferir no aproveitamento da insulina, dificultando o uso da glicose, que acaba sendo convertida em gordura e estocada.
Há, também, na membrana celular das bactérias, lipídios que podem ativar receptores no organismo. Assim, mesmo quando a bactéria morre, o organismo absorve seus restos mortais e os mesmos podem ativar o crescimento de tecido adiposo.
Às vezes não é a própria bactéria que causa a reação, mas sua interação com a parede do intestino, fazendo com que a inter-relação das células do intestino mude a capacidade de absorver uma ou outra substância. "O estudo mostrou que o fator ambiental pode se sobrepujar à proteção genética contra obesidade e diabetes. Ou seja, o ambiente em que a pessoa vive propicia a uma flora diferente que causa isso", avalia Saad.
Transplante de flora intestinal
Outro experimento da equipe da Unicamp foi transplantar em um camundongo estéril - protegido de contato com bactérias em uma bolha - uma flora intestinal de animal magro e segui-lo por oito semanas. Notaram que este animal engordou pouco. Em outro, também estéril, transplantaram uma flora intestinal de animal obeso, e este engordou bem mais do que o primeiro.
Centros de estudos na Europa e nos Estados Unidos já fazem transplante de microbiota em seres humanos, mas de modo experimental, para tratar infecções graves. "Pode ser que o transplante da flora intestinal possa ser um dos tratamentos contra obesidade, mas ainda temos muitos estudos a fazer para que isso realmente seja proposto", disse Saad.
Para ele, o ideal seria conseguir identificar entre os trilhões de bactérias da nossa microbiota quais são deletérias e nos livrar delas, substituindo-as por bactérias do bem. "Estamos aprendendo esta abordagem de modular a flora intestinal, mas já sabemos que podemos ajudar o nossos sistemas imunológico e metabólico por meio dela", conclui Saad.
Origem complexa
As descobertas ajudam os profissionais a repensarem  programas de emagrecimento.  "Com pesquisas como esta podemos afirmar que a obesidade é capaz de desencadear uma série de alterações hormonais que agravam o quadro. É uma doença séria, multifatorial e deve ser tratada com seriedade e respeito, não apenas como algo que aconteça a pessoas sem falta de vontade ou indisciplinadas nutricionalmente", afirma a nutricionista Alessandra Rodrigues, também colaboradora do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).  Para ela, a modulação da microbiota ajudará no tratamento de obesidade.
Para a nutricionista e docente do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, Cinthia Roman Monteiro, pesquisas assim mostram a complexidade da origem da obesidade. "Deve ser tratada em conjunto com uma alimentação saudável e prática de exercícios físicos", afirma.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/01/20/estudos-sugerem-que-transplante-de-flora-intestinal-pode-combater-a-obesidade.htm?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter