José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: março 2013

terça-feira, 19 de março de 2013

Obesidade cresce rapidamente no Brasil e no mundo

Aumento do consumo de alimentos altamente calóricos e ricos em gordura, sal e açúcar, mas pobres em nutrientes ocorre juntamente com o crescimento do sedentarismo, mudanças nos meios de transporte e aumento da urbanização
Juliana Steck
“A falta de tempo e informação adequada levam as pessoas a
trocarem pratos saudáveis por salgadinhos, refrigerantes e
sanduíches, e a exagerarem na ingestão calórica e no 
consumo de açúcar”, diz o senador Cristovam
Antes considerados problemas de países ricos, o sobrepeso e aobesidade estão em alta nas nações de baixa e média rendas, em especial nas áreas urbanas, conforme estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No mundo todo, já são responsáveis por mais mortes do que a desnutrição.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, em agosto de 2010, os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008–09), indicando que o peso dos brasileiros vem aumentando nos últimos anos. O excesso de peso em homens adultos saltou de 18,5% para 50,1% — ou seja, metade dos homens adultos já estava acima do peso — e ultrapassou, em 2008–09, o excesso em mulheres, que foi de 28,7% para 48%.
O excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, a partir de 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras. O IBGE e o Ministério da Saúde entrevistaram e tomaram medidas de 188 mil pessoas de todas as idades em 55.970 ­domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
No início de fevereiro, foram divulgados os resultados de um levantamento realizado peloPrograma Meu Prato Saudável, coordenado pelo Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, no município de São Paulo, apontando que 66,3% dos entrevistados estão acima do peso: 28,9% estão obesos — sendo 19% com obesidade grau 1 (forma mais leve), 7,2% com grau 2, e 2,7% com o grau 3, conhecido como obesidade mórbida — e 37,4% com sobrepeso.
Os resultados chamam mais a atenção porque estão bem acima do Vigitel 2011 (pesquisa telefônica feita pelo Ministério da Saúde), que apontava 15,8% dos brasileiros como obesos e 48,5% com sobrepeso. Um crescimento muito grande em pouco tempo.
Para o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), a retirada do mercado de algumas drogas paraemagrecer e a restrição do uso dos remédios que restaram podem ser fatores a mais para explicar tantos casos de obesidade na cidade de São Paulo (veja Especial Cidadania sobre o tema no Saiba Mais).
E a tendência é que o problema piore. Muito Além do Peso, um documentário sobre obesidade infantil lançado em novembro do ano passado e dirigido por Estela Renner, revela que já há no Brasil uma geração de crianças condenadas a morrer cedo ou ter problemas de saúde em função de maus hábitos alimentares. O filme afirma que 56% dos bebês brasileiros com menos de um ano de idade tomam refrigerantes. Um terço das crianças brasileiras está acima do peso ou obesa: 33% têm obesidade, sendo que quatro de cada cinco delas deverão manter-se nessa condição até o fim da vida.
Doença crônica é epidemia em vários países
A obesidade é considerada uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura no organismo com desproporção na distribuição da gordura pelo corpo. Cerca de 250 milhões de pessoas no mundo apresentam sobrepeso ou obesidade, sendo que quase todos os países sofrem dessa epidemia, inclusive o Brasil.
O sobrepeso é estabelecido quando o índice de massa corporal (IMC), relação entre peso e altura, é de 25 até 29,9. A partir de 30 de IMC a pessoa é considerada obesa. O IMC é calculado dividindo o peso pela altura elevada ao quadrado.
O excesso de gordura visceral (intra-abdominal) é considerado um fator de risco maior que o excesso de peso total, pois envolve os órgãos do abdômen é está correlacionado com diabetes, pressão alta, colesterol alto, doenças cardiovasculares e síndromes metabólicas. A obesidade também aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer, como mama, intestino, estômago e próstata. Nas meninas, predispõe ao desenvolvimento da puberdade precoce.
Já a gordura localizada (subcutânea, logo abaixo da pele, que forma os “pneuzinhos” e os culotes) não oferece riscos graves para a saúde, é um problema mais estético, mas que precisa de atenção porque pode ocorrer simultaneamente ao excesso de gordura ­visceral. A forma mais segura de identificar o tipo de gordura corporal é
Acúmulo de
gordura ao redor
dos órgãos é a 
forma mais grave 
de obesidade
por meio de exames clínicos. Buscar ajuda médica é essencial principalmente nos casos de gordura visceral, quando é necessário tratar as doenças que estão causando o acúmulo de gordura ao redor dos órgãos.
A obesidade tem causa multifatorial, envolvendo questões biológicas, econômicas, sociais, políticas e culturais. Mas a principal causa costuma ser o desequilíbrio entre o consumo de alimentos e o gasto de calorias.
A genética contribui com menos de 10% dos casos e outros fatores, como comportamento alimentar, sedentarismo e prática da atividade física possuem maior influência sobre o excesso de gordura corporal.
Algumas doenças endócrinas, como hipotireoidismo e problemas no hipotálamo, representam menos de 1% dos casos de excesso de peso.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos anos houve um aumento global do consumo de alimentos altamente calóricos e ricos em gordura, sal e açúcar, mas pobres em vitaminas, minerais e outros micronutrientes. Ao mesmo tempo, ocorreu uma queda na atividade física por causa do aumento de atividades laborais de natureza sedentária, mudança nos meios de transporte e aumento da urbanização.
Rotina agrava problema nas crianças
Enquanto os alimentos ricos em açúcar e gordura, mas pobres em nutrientes, que só eram oferecidos às crianças em ocasiões especiais, passaram a fazer parte da rotina alimentar de muitos meninos e meninas, andar a pé ou brincar na rua deixaram de ser hábitos tão frequentes, substituídos por televisão, videogame, computador e andar de carro. A ansiedade e estresse, para os quais a forma de escape muitas vezes é comer em excesso, tornaram-se mais ­frequentes entre crianças.
O resultado dessas mudanças é verificado em estatísticas que apontam uma verdadeira epidemia de obesidade infantil. Segundo a POF 2008–09, em 2009, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estava acima do peso recomendado pela OMS.
O reflexo aparece no diagnóstico cada vez mais frequente de crianças com doenças antes típicas de adultos, como colesterol alto, hipertensão e diabetes tipo 2, que resultam principalmente do estilo de vida inadequado. Tem crescido também o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC) em idades precoces.
Segundo a endocrinologista Patrícia Medici Dualib, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a principal causa dessa epidemia é o fácil acesso a alimentos como biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, refrigerante e fast-food. O sedentarismo, estimulado pelo medo da violência urbana, é outra causa.
— Também falta estímulo à alimentação saudável nas escolas — critica.
No caso das cantinas e lanchonetes das escolas, ainda não há uma lei nacional sobre o tema, mas estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já têm leis para regulamentar a venda de alimentos nesses locais.
Patrícia acrescenta que o excesso de peso pode ainda interferir na qualidade de vida das crianças por meio de doenças articulares, que provocam dores e apneia do sono. Também podem ocorrer transtornos ­alimentares como bulimia e anorexia, ressalta.
Alguns produtos industrializados como sobremesas lácteas gordurosas, biscoitos “integrais” com muito sódio e gordura, sucos à base de soja e néctares de fruta de caixinha com excesso de açúcar podem parecer nutritivos pela embalagem, enganando o consumidor. Por isso, ela defende, ainda, que a sociedade se organize para cobrar mudanças no rótulo dos alimentos, com alerta sobre os ingredientes não saudáveis presentes na composição de cada produto. No Senado, há projeto sobre o tema (veja ao lado).
A quantidade de alimentos oferecida às crianças também é um problema. Os filhos de famílias com menos condições financeiras, por exemplo, muitas vezes almoçam três vezes por dia: em casa, em projetos sociais que frequentam e na merenda da escola — já que muitas instituições públicas oferecem uma refeição completa e não apenas um lanche (mesmo a obesidade sendo hoje um problema bem mais frequente que a desnutrição no país, segundo o IBGE).
Senadores têm projetos para combater o excesso de peso
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentou o PLS 489/08 determinando que, para orientar a escolha de uma alimentação saudável, os rótulos das embalagens dos alimentos deverão trazer selo de identificação com cores, em função de sua composição nutricional “Julgamos que a identificação por meio de um selo de cores diferenciadas irá auxiliar a população a escolher os alimentos e melhorar suas condições de saúde”, argumenta Cristovam.
O projeto encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e o relator é Cyro Miranda (PSDB-GO).
Depois segue para a Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA), para a Comissão de Agricultura (CRA) e receberá decisão terminativa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Já projeto de Jayme Campos (DEM-MT) determina que os rótulos das bebidas que menciona especifiquem o teor calórico nelas contido e apresentem frase de advertência quanto aos riscos da obesidade infantil.
O PLS 196/07 altera a Lei 8.918/94. Encontra-se na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), aguardando designação do relator.
Na CMA, foi aprovado voto em separado de Romero Jucá (PMDB-RR), determinando que “as embalagens das bebidas açucaradas deverão informar o teor calórico e conter advertência sobre os malefícios decorrentes do consumo abusivo dessas bebidas, segundo frases estabelecidas pelo Ministério da Saúde, usadas sequencialmente, de forma simultânea ou rotativa, acompanhadas de imagens ou figuras que ilustrem o sentido da mensagem”. Depois o texto segue para a CAE e, em decisão terminativa, para a CAS.
O PLS 144/12, de Eduardo Amorim (PSC-SE), veda a promoção e a comercialização de refeição rápida acompanhada de brinde, brinquedo, objeto de apelo infantil ou bonificação. Já foi aprovado na CMA e encontra-se na CAE, onde o parecer do relator, Ciro Nogueira (PP-PI), é contrário ao projeto. Depois receberá decisão terminativa na CAS.
É preciso mudar hábitos para não encurtar a vida
Se até meados do século passado 50% das mortes eram provocadas por doenças infecciosas, hoje elas causam apenas 5% dos óbitos. Já as doenças crônicas — causadas principalmente pelo estilo de vida inadequado — foram responsáveis por 49% dos 35 milhões de falecimentos de 2005, segundo a OMS. A previsão é de que, em 2030, as doenças crônicas respondam por 70% do total de mortes.
Para evitar o excesso de gordura visceral e ser mais saudável não é preciso uma dieta muito restritiva nem abusar de exercícios físicos. Pequenas mudanças na rotina podem melhorar muito não só a saúde como a qualidade de vida.
A nutricionista Valéria Mortara sugere simples mudanças 
na rotina
A nutricionista Valéria Mortara, de Londrina (PR),  explica que nem sempre é fácil substituir o prazer imediato, como o de comer chocolate, por exemplo, pela satisfação de ser mais saudável, mas que é obtida em longo prazo. Tem que ser uma decisão interior, explica. Valéria acredita que a conquista de hábitos saudáveis depende de uma perspectiva realista.
— Devemos aderir a mudanças que seremos capazes de manter — diz.
Ela cita como regras a serem seguidas diariamente: comer cinco porções diárias de vegetais (entre verduras, legumes e frutas), beber oito copos de água por dia, ter horários mais ou menos fixos para as refeições, mastigar bem e nunca repetir o prato.
— É mais importante comer vegetais todos os dias do que rejeitar doces ou frituras. Se a gente come salada, não sobra tanto espaço para bife à milanesa e batata frita — afirma.
Para uma reeducação alimentar, segundo a nutricionista, as escolhas saudáveis têm de ser diárias. Só com a repetição os bons hábitos se transformam em rotina. Fazer trocas também é um bom caminho.
— Ao trocar refrigerante por água ou um alimento por outro melhor, você ocupa com coisas saudáveis o que antes era ocupado por inadequadas.
A mudança depende ainda de planejamento, afirma Valéria. Uma dica é ter sempre na geladeira verduras e legumes lavados, bem secos (para aumentar a conservação), guardados  em recipientes plásticos, para garantir as porções diárias de vegetais. E fazer porções maiores de pratos que podem ser congelados e guardar o restante para os dias de mais correria.
— Com as informações certas, dá para preparar uma refeição saudável no mesmo tempo em que se esperaria um pedido de pizza.
FONTE: http://www12.senado.gov.br/noticias/jornal/edicoes/2013/03/12/obesidade-cresce-rapidamente-no-brasil-e-no-mundo

Saúde nas escolas trabalha combate a obesidade e saúde ocular

Todas as 96 escolas da rede municipal de ensino estão sendo visitadas pelos profissionais da saúde todos os dias
 / Fotos: Milena dos SantosTexto: Milena dos Santos-SC 04205 JP
A semana do Programa Saúde na Escola (PSE) segue em ritmo intenso com as atividades planejadas, que tem como objetivo trabalhar a prevenção da obesidade infantil e a saúde ocular das crianças. Todas as 96 escolas da rede municipal de ensino estão sendo visitadas pelos profissionais todos os dias.
As coordenadoras pedagógicas do PSE Luciana Milioli Vieira e Samira de Moraes José estiveramem algumas escolas acompanhando palestras com os alunos.Conforme Samira, alguns materiais foram entregues para os professores trabalharem em classe. “Os profissionais das unidades de saúde entregaram um projeto com a temática obesidade e um CD contendo dois vídeos para serem utilizados pelos educadores desde a educação Infantil ao 9° ano, sendo uma forma de explicar para os alunos maneiras de se evitar obesidade e realizar atividades”, destacou.
De acordo com a diretora da E.M.E.I.E.F. Profª Lili Coelho, Marilena Vitali Werner, a presença das profissionais da saúde na escola é de extrema importância, principalmente pelo tema que está sendo abordado. “O tema drogas é muito significante, pois é a realidade vivenciada de alguns alunos na própria comunidade. Algumas famílias são relapsas e não passam as informações necessárias para o desenvolvimento e entendimento das situações. Na minha visão estas palestras devem acontecer sempre, pois eles vivem nesse mundo”, declarou a diretora.
Enfermeiras das unidades de saúde dos bairros da cidade estão indo nas instituições para realizar as palestras e as pesagens. Para o aluno Luiz Fernando Olivo, 12 anos, a explicação dada pelas profissionais vai colaborar muito com o seu desenvolvimento. “Entender o mal que a droga pode nos causar é muito importante, pois muitos colegas não entendem que estão estragando sua vida. Esta é uma forma de a gente se manter longe desse mundo”, relatou o estudante.
Conforme Luciana, a realização do programa está sendo possível devido à colaboração das escolas. “É fundamental a participação da comunidade escolar tendo em vista que este projeto acontece através de uma parceria com a secretaria de Saúde, visando o bem estar de nossos alunos e alunas”, explicou a coordenadora.
No programa também está relacionado o controle vacinal, que será realizado com todas as crianças em período de vacinação, pesagem, medição antropométrica e verificação da pressão arterial.
FONTE: http://www.criciuma.sc.gov.br/site/noticia/saude_nas_escolas_trabalha_combate_a_obesidade_e_saude_ocular-8656

Vício do chocolate pode ser sinónimo de depressão ou obesidade

Vício do chocolate pode ser sinónimo de depressão ou obesidade
O "craving" por chocolate pode ser causado por fatores psicológicos ou biológicos
Foto: Arquivo JPN

Vício do chocolate pode ser sinónimo de depressão ou obesidade

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Os viciados em chocolate devem ter maior atenção aos problemas de saúde. Um estudo publicado na revista científica da Ordem dos Médicos revela que o "craving" por chocolate pode estar associado a problemas como a depressão e aobesidade.
O estudo de Ana Luísa Almada e Manuela Silva, do serviço de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, defende que o "desejo intenso, intrusivo e irreprimível pelo consumo de chocolate", conhecido por "craving", deve ser alvo de maior atenção devido aos problemas de saúde que pode provocar.
Segundo a investigação, publicada na Ata Médica Portuguesa - a revista científica da Ordem dos Médicos -, o chocolate é consumido "em momentos de stresse emocional, devido às suas propriedades reconfortantes" e promove a distração e relaxamento de quem o ingere. Para além disso, as propriedades "estimulantes, relaxantes, euforizantes, afrodisíacas, tonificantes e antidepressivas" do chocolate podem conduzir a um estado de "elevado prazer, energia ou excitação" por parte dos dependentes.
Ana Luísa Almada, em declarações à Agência Lusa, realça ainda a existência de vários graus de "craving": nos mais graves, "em que se encontram preenchidos os critérios para dependência", o "craving" por chocolate pode ser considerado uma adição. Nos mais ligeiros, pode existir apenas uma confusão terminológica entre o gostar, o desejar e o "craving".
Apesar de não existir "tratamento específico" para o "craving", o estudo revela que consumir chocolate em períodos de saciedade - e não em momentos de fome - e fazer exercício físico em intensidade moderada podem ajudar a reduzir o desejo.
FONTE: http://jpn.c2com.up.pt/2013/02/28/vicio_do_chocolate_pode_ser_sinonimo_de_depressao_ou_obesidade.html

Programa previne obesidade infantil

Programa previne obesidade infantil Foto: Pedro Ventura
Ações serão realizadas em unidades da rede pública de ensino do DF entre os dias 11 e 15 de março
De 11 a 15 de março, as escolas do ensino fundamental do DF realizam as ações de mobilização do ProgramaSaúde na Escola (PSE). O tema principal é a prevenção à obesidade infantil e saúde ocular, principalmente em crianças e adolescentes. Em todo o DF, participarão do programa 63 escolas, com estimativa de atender cerca de 63,5 mil alunos.
As equipes de saúde vão desenvolver, ao lado de educadores, trabalhos preventivos e de promoção da saúde. Serão feitas palestras educativas sobre acuidade visual e higiene bucal. Eles também vão aferir pressão arterial, conferir cartões de vacinas e realizar avaliações antropométricas. O foco do programa são estudantes dos três primeiros anos do ensino fundamental. Durante as ações do PSE, os pais dos alunos também poderão participar.
A campanha envolve o combate ao crescimento epidêmico da obesidade na infância e na adolescência. Os esforços do GDF e do Ministério da Saúde estão concentrados na prevenção e tratamento da enfermidade, além de abordar a temática da saúde ocular.
As ações realizadas na campanha de promoção e prevenção de agravos à saúde tendem a aproximar as equipes de atenção básica e a das escolas. A adesão ao programa e a inclusão no Sistema de Monitoramento do PSE preveem incentivo financeiro extra às cidades que informarem as ações realizadas no período de mobilização.
Programa Saúde na Escola – O PSE é uma ação intersetorial instituída em 2007 pelos ministérios da Saúde e da Educação, em conjunto com governos estaduais e municipais. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover o desenvolvimento pleno desse público. Elas aproveitam o espaço privilegiado da escola para a promoção e prevenção da saúde e para a construção de uma cultura de paz. A articulação entre escola e rede básica de saúde é, portanto, fundamental para o Programa Saúde na Escola.
FONTE: http://www.df.gov.br/noticias/item/5211-programa-previne-obesidade-infantil.html

Obesidade pode desencadear gengivite


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No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta sofre com a obesidade e 48,5% têm sobrepeso. 

A obesidade é um problema de saúde que está afetando grande parte do mundo. Nos Estados Unidos, 34% da população são obesos. No Canadá, 36%. Na França, 10%. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta sofre com a obesidade e 48,5% têm sobrepeso.

Assusta também a velocidade com que as crianças estão entrando na faixa de sobrepeso e obesidade, caracterizando uma epidemia. Além de aumentar o risco para doenças como diabetes tipo 2, câncer e cardiopatias, estudo publicado recentemente no jornal norte-americano General Dentistry afirma que a obesidade também é um fator de risco para a gengivite.

De acordo com Charlene Krejci, coordenadora do estudo, o organismo de uma pessoa obesa produz citocinas sem parar. “As citocinas são proteínas com propriedades inflamatórias e podem lesar diretamente os tecidos gengivais, reduzindo o fluxo de sangue e resultando em doenças como a gengivite, por exemplo”.

A especialista afirma que metade da população dos Estados Unidos com mais de 30 anos é afetada por doenças periodontais – que comprometem as estruturas que suportam os dentes. Como a gengivite também produz um conjunto de citocinas, o nível dessas proteínas inflamatórias na corrente sanguínea acaba desencadeando uma reação em cadeia.

Na opinião de Luis Fernando Bellasalma, especialista em periodontia e professor da EAP – Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), independentemente do fato de o estudo mencionado ainda não ser conclusivo, é importante que as pessoas visitem o cirurgião-dentista para avaliar os riscos de desenvolver gengivite e determinar estratégias de prevenção.

“A gengivite é a mais branda das doenças periodontais. Geralmente, é causada por falta de higiene apropriada e pode ser facilmente identificada quando há sangramento durante a escovação ou quando há presença de sangue nos alimentos que se está ingerindo. A falta de regularidade na escovação, a não inclusão do fio dental durante a higiene bucal, e o excesso de alimentos que se transformam em açúcar acabam favorecendo o aparecimento das placas bacterianas que liberam toxinas e irritam a gengiva”, diz Bellasalma.

O especialista alerta para a evolução da gengivite, que, se não tratada adequadamente, pode evoluir para um quadro mais severo e acabar comprometendo a sustentação dos dentes ao destruir o osso e o tecido conjuntivo que sustentam o sorriso. 
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/24980-obesidade-pode-desencadear-gengivite

OBESIDADE INFANTIL – SAIBA COMO PREVENIR OU CUIDAR




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      A obesidade infantil aumenta a cada dia e com ela também cresce a preocupação dos pais com relação à saúde das
crianças. Elas precisam melhorar a qualidade da alimentação o que consequentemente levaria ao emagrecimento. Neste momento os pais se deparam com uma grande dificuldade, ou seja, melhorar os hábitos alimentares das crianças em casa e na escola, além da responsabilidade de fazerem uma auto avaliação para saber se a reeducação alimentar tem que começar com eles próprios.
      No Brasil, os números de crianças obesas têm aumentado significativamente. Um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, SBEM, indica que há 30 anos atrás, o índice de crianças no Brasil com obesidade era de 3% e hoje chega a 15% de crianças com excesso de peso. Para promover uma boa nutrição à criança, é preciso entender que ela não é um adulto pequeno, mas um ser que tem características próprias e se encontra num processo marcado por rápido crescimento e maturação fisiológica. Assim, as recomendações dietéticas válidas para os adultos não podem ser aplicadas ao escolher alimentos para crianças.


   

CAUSAS DA OBESIDADE INFANTIL

          ✔       Endógenas - Genética (30%): Distúrbios metabólicos, endócrinos, origem central, genéticos e desnutrição intra-uterina.


          ✔       Exógenos - Ambientais (70%): Desmame precoce, introdução de fórmulas lácteas inadequadas, maus hábitos familiares – excesso de consumo energético.

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          ✔       Mistos
                    Genitores não obesos – risco 5 % de obesidade infantil
                    1 genitor só obeso – risco de 50 %  de obesidade infantil
                    2 Genitores obesos – risco de 80 % de obesidade infantil.






DISFUNÇÕES DECORRENTES

      As crianças que apresentam excesso de peso aumentam o risco de desenvolver doenças, como: hipertensão, diabetes,
doenças cardiovasculares, disfunções ortopédicos, respiratórias, dermatológicas, problemas comportamentais sociais e psicológicos, câncer e etc. Além de ter também maior chance de se tornar um adulto obeso.



ATENÇÃO: É HORA DE BUSCAR AJUDA

      Quando o aumento do peso da criança começar a subir de maneira mais rápida, ou quando observar um acúmulo de gordura na região abdominal, não proporcional com o aumento da estatura esperado para idade e sexo, é hora de buscar ajuda de um nutricionista para poder orientar com relação as mudanças nutricionais necessárias.



ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA AS CRIANÇAS

      No cardápio infantil deve conter todos os nutrientes (vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas e lipídeos) necessários para garantir energia e manutenção do organismo, para um crescimento e desenvolvimento saudável e sem sobrepeso.    Diariamente a alimentação deve conter os grupos alimentares citados abaixo:
menino      ✔       Cereais, raízes e tubérculos (pães, macarrão, arroz, milho, mandioca, biscoitos salgados, batata, inhame) fornecem os chamados carboidratos complexos. Devem ser consumidos em maior quantidade já que fornecem a energia necessária para os processos fisiológicos do organismo e atividades motoras.
      ✔       Leite, iogurtes e queijos (Leite, iogurtes, queijos magros) estes alimentos são ricos em proteínas, sendo fundamental para crescimento e manutenção de ossos, pele, cabelos, unhas e etc. Além disso, este grupo é fonte de cálcio, responsável pela sustentação dos ossos e contração dos músculos do corpo.

      OBS: atenção às crianças alérgicas ao leite ou intolerantes á lactose NÂO devem incluir este grupo alimentar. Ele deverá ser substituído por bebidas á base de cereais (aveia, arroz, milho) ou “leite de amêndoas” entre outras possibilidades.

      ✔       Carnes, aves, peixes e ovos (carnes bovina, frangos sem pele, peixes, ovos) este grupo também é rico em proteínas essencial para o desenvolvimento muscular, ósseo e outras estruturas e substâncias orgânicas.
      ✔       Leguminosas (feijões, ervilha, lentilha, grão de bico, soja) estes alimentos são ricos em proteína de origem vegetal, carboidratos complexos, fibras, vitaminas do complexo B e minerais, importantes como ferro. Este grupo de alimentos auxilia no trabalho intestinal, controle dos níveis de colesterol.
      ✔       Hortaliças e frutas (Todos os vegetais como cenoura, alface, rúcula, pepino, tomate. E as frutas como maçã, mamão, banana, kiwi, pêra e etc.) São alimentos importantes para a manutenção da saúde porque eles oferecem carboidratos (frutose), vitaminas, minerais, fibras e água. Os consumos variados dos hortifruti proporcionam a garantia de uma alimentação rica em diferentes nutrientes e substâncias bioativas fundamentais para diversos processos metabólicos, estimulação do sistema imunológico, entre outras funções.
      ✔       Açúcares (achocolatados, mel, açúcar mascavo) este grupo de alimentos são importantes para fornecerem energia, porém devem ser consumidas em pequenas quantidades pela alta densidade calórica. No caso de açúcares proveniente de guloseimas: DAR LIMITE DE CONSUMO, CASO NÃO CONSIGA EVITAR.
      ✔       Gorduras Polinsaturadas e Monoinsaturadas “boas”: óleos vegetais (azeite de oliva, canola, girassol), sementes oleaginosas (linhaça, castanhas, nozes, etc.) devem estar presentes na alimentação diária. Fornecem energia, diminuem o colesterol ruim e aumentam o bom, proporcionam saciedade e regulam glicemia.



COMO ESTIMULAR A CRIANÇA A COMER MELHOR


marcador-verde-ponto     Cardápios coloridos: As cores dos alimentos ajudam a compor a apresentação dos pratos e são ótimas para atrair a atenção e o apetite da criança. Para isso, as frutas, os legumes e os folhosos são bons aliados.

marcador-verde-ponto     Alimentos preferidos: Sempre que possível, inclua na refeição da criança os alimentos de maior preferência. Assim, ela aceitará melhor os outros.

marcador-verde-ponto      Importância da alimentação: Na medida do possível, explique para a criança a função dos alimentos e porque a dieta deve ser variada e não ter só biscoitos ou chocolates, por exemplo.

marcador-verde-ponto      Modo de preparo dos alimentos: A família e a criança não precisam ter cardápios diferentes, o ideal é adaptar a maneira de elaborar os alimentos usados habitualmente pelos adultos de acordo com a faixa etária da criança. Porém considerando que as necessidades nutricionais são específicas.

marcador-verde-ponto      Insistir em novidades: Nem sempre a criança concorda em comer uma preparação que lhe é oferecida pela primeira vez. Algumas precisam provar o mesmo alimento de oito a dez vezes antes de aprová-lo e incluí-lo em seus hábitos alimentares.

marcador-verde-ponto      Tranqüilidade nas refeições: A hora da refeição deve ser um momento tranqüilo, sem agitação e longe da televisão.

marcador-verde-ponto      Atividade Física: A atividade física para criança é essencial, principalmente para aquelas com sobrepeso. As atividades da preferência da criança e atividades familiares são as melhores opções.



COMO FAZER A  CRIANÇA ADERIR A  HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS

       A maneira mais adequada de fazer com que a criança comece a mudar ou adquirir hábitos alimentares mais saudáveis seria
eliminando os alimentos pouco nutritivos do cardápio da criança e orientando de forma gradativa a fazer a inclusão oukfo030 substituições mais saudáveis. Hoje, temos no mercado produtos de consumo comum pelas crianças, porém mais saudáveis, com menores quantidades de açúcar simples, gorduras saturadas e trans e sódio. Os tão famosos salgadinhos já podem ser encontrados na versão orgânica, assados e sem gordura trans, mantendo as mesmas características dos salgadinhos convencionais só que mais saudáveis. Adaptar receitas comumente consumidas pela criança e transformar em uma receita mais saudável com uso de ingredientes menos gordurosos, incluindo até alimentos funcionais (como soja, cereais integrais, iogurtes, frutas, semente de linhaça) bem mais saudáveis.
      Pode-se dar freqüência e limites para o consumo de alimentos como: sorvetes, chocolates e outras guloseimas. A proibição sem explicação leva a compulsão e não reeducação.
      Não é recomendado se fazer restrições calóricas para emagrecimento infantil, o importante é a mudança de hábito alimentar, adequar às quantidades realmente necessárias a faixa etária e incentivar a prática de atividades físicas.

Os pais têm grande responsabilidade e exemplo neste processo e no sucesso dos resultados.
FONTE: http://www.equilibrionutricional.com.br/atualidades-nutricionais/670-obesidade-infantilsaiba-como-prevenir-ou-cuidar.html