José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: fevereiro 2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Michelle Obama convoca Garibaldo para combater a obesidade infantil


Vídeos, que fazem parte da iniciativa da primeira-dama Let's Move!, mostram dicas sobre alimentação saudável e atividade física

Michelle Obama e Garibaldo: Em vídeos, dupla dá dicas de alimentação e atividade física com o objetivo de combater a obesidade infantil
Michelle Obama e Garibaldo: Em vídeos, dupla dá dicas de alimentação e atividade física com o objetivo de combater a obesidade infantil (Reprodução)
Garibaldo está de volta à família Obama. Depois de ser usado pelo presidente Barack Obama durante a sua campanha presidencial de 2012 para satirizar o adversário republicano Mitt Romney, o personagem da Vila Sésamo agora está ao lado da primeira-dama americana em uma campanha que incentiva a boa alimentação e atividades físicas.
Em vídeos divulgados pelo Let’s Move! (Vamos nos mexer, em tradução livre), iniciativa de Michelle Obama destinada a combater a obesidade e a melhorar a alimentação infantil nos Estados Unidos, a primeira-dama e o personagem dão dicas de como fazer escolhas saudáveis na hora do lanche e incentivam exercícios físicos. Os anúncios foram gravados em um dos salões de evento e na própria cozinha da Casa Branca. "Comer de forma saudável é fácil, é divertido e é delicioso também", afirma Michelle em um dos anúncios.
Os vídeos serão distribuídos para 320 emissoras públicas como parte da campanha Let's Move!. Além disso, Michelle Obama iniciará uma turnê nacional na próxima semana para marcar o aniversário de três anos do programa.
Rivalidade — Embora pareça inocente e infantil, o uso desse personagem em uma campanha da Casa Branca pode ser interpretado como um último golpe de Obama contra Romney, depois que o personagem surgiu como uma piada durante a eleição presidencial do ano passado. Em outubro, o republicado disse em um debate que gostava de Garibaldo, mas se comprometeu a cortar um subsídio do governo para a rede de televisão pública onde ele aparece como parte dos esforços para cortar o déficit do país.
A equipe de Barack Obama aproveitou a repercussão da “demissão” de Garibaldo nas redes sociais e lançou uma peça publicitária satirizando a fala de Roomney, dizendo que, para ele, a preocupação do país não deve ser com Bernard Madoff e Wall Street — em referência à atual crise econômica —, mas sim, Garibaldo e a Vila Sésamo.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/michelle-obama-convoca-garibaldo-para-luta-contra-obesidade-infantil

Michelle Obama convoca 'Garibaldo' para luta contra obesidade infantil


Publicação: 21/02/2013 15:00 Atualização: 21/02/2013 15:05
'Garibaldo' é um personagem da Vila Sésamo. Foto: Getty Images/AFP Mike Lawrie
'Garibaldo' é um personagem da Vila Sésamo. Foto: Getty Images/AFP Mike Lawrie
Garibaldo está de volta à política americana. Mitt Romney queria se livrar dele, mas, após alguns momentos de alívio depois da derrota do republicano nas eleições presidenciais, o integrante da Vila Sésamo voltou à cena política e se uniu à campanha de nutrição e exercícios físicos promovida pela primeira-dama, Michelle Obama.

O fofo personagem amarelo conhecido por gerações de crianças americanas é visto praticando corrida no Salão Leste da Casa Branca e conferindo uma tigela de frutas e legumes na cozinha presidencial em dois novos anúncios do governo.

"Nossa, eu aposto que você poderia conseguir qualquer coisa que quisesse nessa cozinha", afirma Garibaldo em um dos anúncios, antes de ressaltar que "aqueles parecem bons" quando a primeira-dama aponta para alguns legumes.

Os anúncios serão distribuídos para 320 emissoras públicas como parte da campanha da primeira-dama "Let's Move!", destinada a combater a obesidade e melhorar a alimentação das crianças americanas.

A primeira-dama iniciará uma turnê nacional na próxima semana para marcar o aniversário de três anos do programa.

"Comer de forma saudável é fácil, é divertido e é delicioso também", afirma Michelle em um dos anúncios.

O uso de Garibaldo pode ser visto como uma último golpe de Obama em Romney, depois que o personagem surgiu como uma piada durante a eleição presidencial do ano passado.

Romney disse em um debate em Denver que gostava de Garibaldo, mas se comprometeu a cortar um subsídio do governo para a rede de televisão pública onde ele aparece, como parte dos esforços para cortar o déficit.

A equipe de Barack Obama aproveitou o comentário para ridicularizar Romney, depois que o presidente teve uma atuação fraca no debate.

"Mitt Romney sabe que não é com Wall Street que temos que nos preocupar, é com Vila Sésamo", disse Obama em um anúncio.
FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2013/02/21/internas_cienciaesaude,424660/michelle-obama-convoca-garibaldo-para-luta-contra-obesidade-infantil.shtml

Obesidade pode desencadear gengivite


No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta sofre com a obesidade e 48,5% têm sobrepeso

Obesidade
Obesidade: assusta a velocidade com que as crianças estão entrando na faixa de sobrepeso e obesidade, caracterizando uma epidemia
São Paulo - A obesidade é um problema de saúde que está afetando grande parte do mundo. Nos Estados Unidos, 34% da população são obesos. No Canadá, 36%. Na França, 10%. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta sofre com a obesidade e 48,5% têm sobrepeso.

Assusta também a velocidade com que as crianças estão entrando na faixa de sobrepeso e obesidade, caracterizando uma epidemia. Além de aumentar o risco para doenças como diabetes tipo 2, câncer e cardiopatias, estudo publicado recentemente no jornal norte-americano General Dentistry afirma que a obesidade também é um fator de risco para a gengivite.
De acordo com Charlene Krejci, coordenadora do estudo, o organismo de uma pessoa obesa produz citocinas sem parar. “As citocinas são proteínas com propriedades inflamatórias e podem lesar diretamente os tecidos gengivais, reduzindo o fluxo de sangue e resultando em doenças como a gengivite, por exemplo”.
A especialista afirma que metade da população dos Estados Unidos com mais de 30 anos é afetada por doenças periodontais – que comprometem as estruturas que suportam os dentes. Como a gengivite também produz um conjunto de citocinas, o nível dessas proteínas inflamatórias na corrente sanguínea acaba desencadeando uma reação em cadeia.
FONTE: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/saude/noticias/obesidade-pode-desencadear-gengivite

Pesquisa mostra índice de obesidade maior que o estimado em SP


Os dados foram coletados em mutirões da saúde promovidos em outubro do ano passado em estações do Metrô, no Parque Ibirapuera e no chamado Quadrilátero da Saúde
Portal liberal.com.br
A amostra inclui a análise da altura e do peso de 15 mil pessoas
SXC
Levantamento realizado por nutricionistas do programa Meu Prato Saudável, coordenado pelo Instituto do Coração (InCor) e pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP, aponta que 66,3% dos 15 mil paulistanos entrevistados estão acima do peso: 28,9% estão obesos e 37,4% com sobrepeso.

Os dados foram coletados em mutirões da saúde promovidos em outubro do ano passado em estações do Metrô, no Parque Ibirapuera e no chamado Quadrilátero da Saúde, onde fica o complexo do HC. A amostra inclui a análise da altura e do peso dessas 15 mil pessoas para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Todos os participantes moram na cidade de São Paulo. O sobrepeso é estabelecido quando o IMC fica entre 25 e 29,9. Quando o IMC passa de 30, a pessoa é considerada obesa. 

Do total de pessoas avaliadas pelo programa, 19% tinham obesidade grau 1 (forma mais leve); 7,2%, obesidade grau 2; e 2,7% a grau 3 (obesidade mórbida). Os resultados chamam a atenção porque dados do Vigitel 2011 (pesquisa telefônica feita pelo Ministério da Saúde) apontavam que 15,8% dos brasileiros estão obesos e 48,5% com sobrepeso.

?O Vigitel é um inquérito populacional feito por telefone. A pessoa diz quanto mede e quanto pesa. E, quando a pessoa está acima do peso, a tendência é ela dizer que é um pouco mais alta e um pouco mais magra. Nessa pesquisa, todos os participantes foram pesados e medidos, resultando em uma amostra fiel?, diz a nutricionista Lara Natacci, coordenadora do programa Meu Prato Saudável.

Os resultados surpreenderam o endocrinologista Márcio Mancini, responsável pelo grupo de obesidade do HC. ?Esses dados mostram que a realidade sobre obesidade no Brasil está muito pior do que imaginamos?, diz. 
Para ele, a pesquisa reflete os maus hábitos da população. ?As pessoas se alimentam mal, não fazem atividade física. Além disso, estamos em um centro urbano, e o ambiente também contribui para o aumento da obesidade?, avalia Mancini. 

Para o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), a retirada do mercado de algumas drogas para emagrecer, além da restrição do uso dos remédios que restaram podem ser fatores a mais para explicar tantos casos de obesidade na cidade de São Paulo.

?Acho que esse é um dado que não pode ser desconsiderado. Muitas pessoas com sobrepeso e tendência a engordar ficaram sem opção de tratamento. E o uso ou não de medicamento não faz parte do questionário da pesquisa?, avalia Ribas Filho.

Segundo o nutrólogo, provavelmente essas pessoas estão com níveis de hipertensão, colesterol, triglicérides e glicemia alterados. ?O porcentual de obesos no Brasil cresce, em média, 2,4 pontos porcentuais por ano. É muito rápido?, diz.

Além da medição de peso e altura dos participantes, durante a pesquisa os nutricionistas distribuíram cartilhas com orientações sobre alimentação saudável e realizaram dinâmicas de montagem de prato com réplicas dos alimentos. De acordo com a coordenadora, as pessoas ?escolhiam? os alimentos que normalmente comem e montavam o prato. Com base nisso, as nutricionistas explicavam quais eram os ?erros? e ensinavam a montar um prato saudável. ?Criamos estratégias para fixar esse aprendizado, explicamos a importância da mastigação e de evitar o jejum prolongado. A ideia é estagnar o avanço da obesidade?, diz Lara. (As informações são do jornal O Estado de S.Paulo)

Fernanda Bassette
FONTE: http://www.oliberalnet.com.br/noticia/40A4C9AB2DE-obesidade_esta_acima_do_estimado

Obesidade contagiosa


Editorial do jornal Folha de S. Paulo, de 11 de fevereiro de 2013.
Quando o assunto é epidemia, costuma-se associar a noção com a de doenças infecciosas, como a gripe. Portanto, era mais em sentido figurado que se falava em "epidemia de obesidade" em países como os Estados Unidos e o Brasil -até agora, porque descobertas recentes vêm emprestar um sentido mais literal à expressão.
O que aos poucos se revela é que esses germes parecem desempenhar algum papel no ganho anormal de peso por humanos. Pode ser o início de uma revolução no tratamento do problema, como se deu no caso da vinculação da bactéria Helicobacter pylori com o câncer de estômago, ou do vírus HPV com os tumores de colo de útero.
Um ser humano normal abriga cerca de 100 trilhões de bactérias (dez vezes mais que as células de seu próprio corpo). A maioria delas é inócua, ou mesmo benéfica, como centenas de tipos que colonizam o trato intestinal, onde atuam como auxiliares da digestão.
Ganha aceitação entre pesquisadores a hipótese de que tais microrganismos componham o análogo de um ecossistema. Em equilíbrio, a comunidade microbiana obtém nutrientes e ajuda o corpo a processar certos alimentos. Em desequilíbrio, pode desencadear patologias -como a obesidade.
A ideia foi reforçada quando se descobriu, anos atrás, que cada pessoa hospeda um tipo específico de flora intestinal, dos três até então identificados. Ou seja, uma combinação característica de bactérias (assim como a circulação de certas substâncias em suas veias e artérias a fez pertencer a determinado tipo sanguíneo).
A hipótese seguinte foi que uma das combinações tornaria portadores mais propensos a engordar. Partindo dela, um grupo de pesquisadores da Universidade Jiao Tong, de Xangai (China), se lançou na busca dos germes que seriam responsáveis pelo "ecossistema interior" propício à obesidade.
A equipe encontrou uma forte candidata: a cepa B2 da Enterobacter cloacae, cuja associação com a adiposidade se esteia em duas ordens de evidências, em seres humanos e também em roedores.
Primeiro, os cientistas chineses submeteram um obeso a dieta projetada para diminuir a população da bactéria suspeita em seu trato intestinal. O homem emagreceu 51,4 kg em 23 semanas, e o germe se tornou indetectável depois disso.
Em seguida, inocularam a bactéria num grupo de camundongos alimentado com a mesma dieta do grupo de controle. Os roedores infectados engordaram muito mais.
Não é uma prova definitiva, mas promissora. E revolucionária.
FONTE: http://www.conass.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1877:obesidade-contagiosa&catid=3:noticias&Itemid=12

Obesidade e nutrição na gravidez


h
© Greenland | Dreamstime.com
A obesidade e o sobrepeso são problemas cada vez mais prevalentes no mundo. Vários fatores podem ser associados a este ganho de peso.
Um estudo publicado na revista European Journal of Clinical Nutrition conclui que padrões alimentares durante a gravidez podem favorecer o aumento de peso de adolescentes, enquanto que a amamentação poderá prevenir a obesidade.
O estudo foi conduzido por dezesseis anos, acompanhando o crescimento de 415 bebês até a adolescência.
Neste estudo foi observado que o consumo excessivo de carne e a ingestão de calorias maior do que o recomendado durante a gestação favoreceu o aumento de massa gorda nos filhos na adolescência. O mesmo estudo ponderou ainda que a amamentação no peito, superior a 25 dias, foi inversamente associada ao aumento de massa gorda nos adolescentes. Ou seja, a amamentação tem um efeito biológico que é benéfico na prevenção da obesidade na adolescência.
E porque isso ocorre? Nosso organismo possui uma “programação” para funcionar, determinada por nossos genes, nosso DNA. Os alimentos que ingerimos e o nosso estilo de vida podem influenciar o funcionamento destes genes, contribuindo para a predisposição a determinadas doenças. Estes fenômenos, que alteram o funcionamento do DNA, são conhecidos por imprintingou impressão genética e controle epigenético.
O estudo salienta mais uma vez a importância de cuidados na alimentação durante a gestação e da amamentação.
FONTE: http://www.ideiafertil.com.br/blog/?p=561

Médicos querem refrigerantes mais caros para combater obesidade



Refrigerante. BBC
Para associação de médicos, refrigerantes são "água e açúcar" e devem ser regulados
A Real Academia de Médicos da Grã-Bretanha propôs um aumento de 20% no preço dos refrigerantes para combater a obesidade no país.
Em um relatório, a associação médica diz que a obesidade é responsável por uma "grande crise" de saúde no país. A Grã-Bretanha é um dos países com maior proporção de obesos no mundo. Cerca de um quarto dos britânicos estão acima do peso e a expectativa é de que esse número dobre até 2050.

Um aviso específico para crianças com a quantidade de calorias deve estar no rótulo dos alimentos, segundo a associação.Além da taxação, a associação defende ainda o fim da publicidade de produtos com alta concentração de gordura saturada, sal e açúcar até às 21h e a redução de pontos de venda de fast food próximo às escolas.
A associação também querem que o governo destine mais dinheiro ao serviço público de saúde para cirurgias de redução de estômago.
Porta-vozes da indústria alimentícia reagiram o relatório dizendo ele pouco acrescenta ao debate sobre a obesidade.

Discussão

Junk food. PA
Associação quer menos pontos de venda de comida perto das escolas britânicas
O diretor da academia, Terence Stephenson, disse que não há uma "bala de prata" para atacar a obesidade e que é preciso mudar a cultura de alimentação. Ele defende uma estratégia similar à do combate ao cigarro.
"Foi preciso o fim da publicidade (do cigarro) e a redução do mercado, além de atividades esportivas para ajudar as pessoas a largar o fumo", diz.
Stephenson também atacou a indústria alimentícia ao dizer que refrigerantes, por exemplo, são apenas "água e açúcar". Ele criticou ainda os hábitos alimentares em muitos países, onde é habitual "beber um litro de refrigerante no cinema".
Para Stephenson, a taxação "encorajaria as pessoas a tomar bebidas mais saudáveis".
Para Terry Jones, da Federação de Comida e Bebida, o relatório é pouco relevante.
"Uma coleção de ideias desequilibradas aparentemente sob forte influência de grupos de pressão", disse, ao classificar o documento.
A Associação Britânica de Refrigerantes também se pronunciou contra, dizendo que esse tipo de bebida contribui com "apenas 2%" do total de calorias de uma dieta média.

Tentação

O cardiologista Aseem Malhotra disse que recebe mais e mais pacientes com doenças relacionadas à obesidade.
"A raiz do problema é o ambiente da alimentação. É como dizer às crianças para ir à uma loja de doces e não comprar doces", disse, em referência à alta oferta de produtos com grande teor calórico.
"Há uma oferta excessiva de comidas baratas com açúcar e uma regulação é claramente necessária", disse.
FONTE:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/02/130218_caloria_comida_refrigerante_gra_bretanha_mm.shtml

Médicos querem refrigerantes mais caros e fim de publicidade para combater obesidade




Porta-vozes da indústria alimentícia reagiram o relatório dizendo ele pouco acrescenta ao debate sobre a obesidade. Foto: Divulgação
A Real Academia de Médicos da Grã-Bretanha propôs um aumento de 20% no preço dos refrigerantes para combater a obesidade no país. Em um relatório, a associação médica diz que a obesidade é responsável por uma “grande crise” de saúde no país. A Grã-Bretanha é um dos países com maior proporção de obesos no mundo. Cerca de um quarto dos britânicos estão acima do peso e a expectativa é de que esse número dobre até 2050.
Além da taxação, a associação defende ainda o fim da publicidade de produtos com alta concentração de gordura saturada, sal e açúcar até às 21h e a redução de pontos de venda de fast food próximo às escolas.
Um aviso específico para crianças com a quantidade de calorias deve estar no rótulo dos alimentos, segundo a associação.
A associação também querem que o governo destine mais dinheiro aoserviço público de saúde para cirurgias de redução de estômago.
Porta-vozes da indústria alimentícia reagiram o relatório dizendo ele pouco acrescenta ao debate sobre a obesidade.
Discussão
O diretor da academia, Terence Stephenson, disse que não há uma “bala de prata” para atacar a obesidade e que é preciso mudar a cultura de alimentação. Ele defende uma estratégia similar à do combate ao cigarro.
“Foi preciso o fim da publicidade (do cigarro) e a redução do mercado, além de atividades esportivas para ajudar as pessoas a largar o fumo”, diz.
Stephenson também atacou a indústria alimentícia ao dizer que refrigerantes, por exemplo, são apenas “água e açúcar”. Ele criticou ainda os hábitos alimentares em muitos países, onde é habitual “beber um litro de refrigerante no cinema”.
Para Stephenson, a taxação “encorajaria as pessoas a tomar bebidas mais saudáveis”.
Para Terry Jones, da Federação de Comida e Bebida, o relatório é pouco relevante.
“Uma coleção de ideias desequilibradas aparentemente sob forte influência de grupos de pressão”, disse, ao classificar o documento.
A Associação Britânica de Refrigerantes também se pronunciou contra, dizendo que esse tipo de bebida contribui com “apenas 2%” do total de calorias de uma dieta média.
Tentação
O cardiologista Aseem Malhotra disse que recebe mais e mais pacientes com doenças relacionadas à obesidade.
“A raiz do problema é o ambiente da alimentação. É como dizer às crianças para ir à uma loja de doces e não comprar doces”, disse, em referência à alta oferta de produtos com grande teor calórico.
“Há uma oferta excessiva de comidas baratas com açúcar e uma regulação é claramente necessária”, disse.
FONTE: http://jornaldehoje.com.br/medicos-querem-refrigerantes-mais-caros-e-fim-de-publicidade-para-combater-obesidade/

Palestra conscientiza população dos riscos da obesidade e aborda o tratamento cirúrgico



Com o objetivo de orientar a população sobre os benefícios, os riscos e os cuidados em relação à cirurgia da obesidade, o Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS (COM\HSL\PUCRS) promove no próximo dia 8 de fevereiro (sexta-feira), no Anfiteatro Irmão José Otão, palestra gratuita sobre o tema. O evento também visa esclarecer quem deve avaliar a possibilidade de passar pela cirurgia. O 2° encontro do ano, dividido em dois momentos: às 17h (para pacientes operados do COM) será conduzido pela gastroenterologista e endoscopista Dra. Myriam Moretto, e às 18h, aos pacientes e demais interessados, com a presença do diretor técnico e coordenador cirúrgico do COM\HSL\PUCRS, Dr. Cláudio Mottin e equipe multidisciplinar.
É importante salientar que nesta reunião serão retomados alguns conceitos básicos da avaliação pré-operatória e do acompanhamento pós-cirúrgico, como a importância da avaliação emocional, do comprometimento do paciente com o acompanhamento por toda a vida, além dos novos controles necessários para a manutenção da saúde a longo prazo com a operação.
Dr. Mottin lembra que a obesidade já é considerada uma epidemia mundial, segundo a Organização Mundial de saúde. No Brasil, 60% dos adultos têm sobrepeso (estágio inferior à obesidade) ou já estão obesos. Entre crianças e adolescentes, os números também assustam: entre 5 e 9 anos, 33,5% estão com sobrepeso e 14,3% obesas.
O Centro da Obesidade da PUCRS também está engajado no combate à obesidade na infância e na adolescência, por meio da conscientização dos pacientes operados e seus familiares, nas reuniões e no acompanhamento clínico e cirúrgico. “O sedentarismo e os maus hábitos alimentares são os vilões desse processo. Nossa equipe atua junto às famílias para quebrar esse padrão de futuros obesos”, destaca o diretor do COM, Dr. Cláudio Mottin.
Palestra conscientiza população dos riscos da obesidade e aborda tratamento cirúrgico
Data: 08\02\2013 (sexta-feira)
Local: Anfiteatro Irmão José Otão (segundo andar do Hospital São Lucas da PUCRS)
Endereço: Avenida Ipiranga, 6.690
Informações: (51) 3320-5002
FONTE: http://www.centrobesidademetabolica.com.br/index.php/sala-de-imprensa/195-palestra-conscientiza-populacao-dos-riscos-da-obesidade-e-aborda-o-tratamento-cirurgico

Obesidade e anticoncepcionais não combinam



Bem amigos, o assunto é polêmico e o Obesidade Controlada não podia ficar de fora. O tema de hoje é mais voltado para as mulheres, mas é bom que os homens também estejam informados sobre o assunto. Diane 35. Já ouviu falar? É um remédio contraceptivo muito comum entre as mulheres que não querem engravidar. No último dia 27, na França, quatro mortes por trombose venosa foram relacionadas ao comprimido. Mas o que isso tem a ver com aobesidade? Tudo! Vamos ver a seguir os cuidados que uma mulher acima do peso precisa tomar com anticoncepcionais para evitar doenças como a trombose. 
trombose é um coágulo dentro de uma veia ou artéria que impede o fluxo do sangue, e afeta homens e mulheres em todo o mundo. Pesquisadores afirmam, inclusive, que de 100 mil mulheres, pelo menos 50 delas já são predispostas a ter trombose em alguma época da vida, independente de tomar ou não o anticoncepcional. Mas alguns fatores, como a obesidade, complicam as estatísticas.Mulheres acima do peso não podem usar remédios contraceptivos justamente porque o risco de ter um AVC, trombose ou infarto é maior. O ideal é trocar a pílula por outros métodos que não contenham hormônio, como a camisinha.
Na França, o Diane 35 era usado para tratamento de acne, pois é registrado pela ANVISA para tratar casos de ovário policístico, e também, oleosidade na pele e queda de cabelo. Mas este não é um remédio para ovário policístico, e sim, uma pílula anticoncepcional. O governo da França, depois das quatro mortes, proibiu a venda do remédio no país. A questão é que se lermos a bula com cuidado, vamos ver que o uso de qualquer pílula pode causar trombose. O problema não é o Diane 35, e sim, a forma como foi usado.
Por isso o alerta. É vital que a mulher procure um ginecologista, e que ele decida o melhor remédio para você. Ter mais de 35 anos de idade, histórico da doença na família, obesidade, ser sedentária e fumante influenciam na escolha por um método contraceptivo. Pílulas não são recomendadas em nenhuma dessas situações. O melhor é parar de usar o remédio. Mas mulheres que não estão dentro de nenhum desses grupos, não precisam suspender o uso do Diane 35, ou de qualquer outro comprimido.
Não há problema em tomar a pílula, mas tome com uma indicação médica. A cada seis meses, faça uma consulta com o ginecologista. Ele vai ter o controle de como está seu peso, como estão seus exames e decidir a melhor forma de cuidar da sua saúde. Controlar a alimentação e fazer exercícios físicos também são excelentes para evitar varizes, que podem causar a trombose. Independente de tudo isso, é preciso estar atento. Se as varizes estiverem grandes, com a cor azulada e com saliência, podem indicar o risco de trombose. Nesse caso, suspenda imediatamente a pílula anticoncepcional e procure um especialista.
FONTE: http://www.obesidadecontrolada.com.br/obesidade-e-anticoncepcionais-nao-combinam/

Maracujá: a frutinha que combate a obesidade


Aproveite tudo do maracujá: polpa, sementes, casca e folhas. Crédito: Getty Images.
maracujá não serve apenas para ficar calminha. Essa fruta é recheada de nutrientes, tem uma forte ação antioxidante e pouquíssimas calorias. E tem mais! “A fruta é rica em vitaminas do complexo B, cálcio, ferro, fósforo, sódio e potássio”, enumera a nutricionista Paula Fernandes Castilho, diretora da Sabor Integral Consultoria em Nutrição, em São Paulo, em entrevista à revista SAÚDE!.
Além da polpa, você pode consumir as outras partes da fruta. A casca, por exemplo, é rica em pectina, um tipo de fibra que arrasta gorduras para fora do organismo, por isso, ajuda a emagrecer. E os benefícios não param por aí. A casca evita picos de insulina, muito perigosos para os diabéticos, e combate o mau colesterol. Você pode consumi-la na forma de farinha, misturada em sucos e iogurtes.
As sementinhas também podem entrar em várias receitinhas de doces. Trituradas, entram na fabricação de esfoliantes. Já o óleo extraído delas serve para temperarsaladas. E o que fazer com as folhas? Com elas são feitos medicamentos e chás. Mesmo quem não aprecia o gosto pode tirar proveito de sua ação calmante usando infusão como base de sucos.
Quer aprender uma receitinha gostosa com essa fruta! Experimente esse creme de maracujá com chocolate light do MdeMulher. Delícia refrescante para o verão!
(Com reportagem de Thais Szegõ para a revista SAÚDE!)
FONTE: http://mdemulher.abril.com.br/blogs/dieta-nunca-mais/2013/02/maracuja-a-frutinha-que-combate-a-obesidade/

MUITO ALÉM DO PESO

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Obesidade paterna afeta saúde dos filhos



alt
obesidade do pai é um dos fatores que pode influenciar a saúde dos filhos e potencialmente aumentar o risco de doenças como o cancro, sugere um estudo publicado na revista “BMC Medicine” e citado pelo “Alert”.
Estudos anteriores já tinham constatado que a nutrição e os fatores ambientais a que as mulheres são expostas durante a gravidez podem influenciar a saúde das crianças e aumentar o seu risco de doenças crónicas. Contudo, poucos foram os estudos que se debruçaram, sobre como os fatores paternos poderiam afetar as crianças.
Neste estudo, os investigadores do Duke Cancer Institute, nos EUA, propuseram-se a estudar a associação entre a obesidade dos pais e as alterações na metilação do ADN no gene IGF2 dos descendentes. A metilação do ADN regula a atividade de determinados genes, que pode refletir-se um risco aumentado de determinadas doenças. A diminuição da metilação do ADN no gene IGF2 tem sido associada a um risco aumentado de desenvolvimento de alguns tipos de cancro, incluindo o cancro colorretal e do ovário. Os investigadores começaram por recolher informação sobre o estado clínico dos pais de 79 recém-nascidos, através de um questionário. Posteriormente, o ADN das crianças foi analisado para determinar as potenciais associações entre o padrão de metilação do seu ADN e a obesidade dos pais antes da conceção.
O estudo apurou que o grau de metilação do ADN do gene IGF2 das crianças cujos pais eram obesos era significativamente menor, comparativamente com as crianças cujos pais tinham um peso normal. Estes resultados sugerem assim que a obesidade paterna poderá estar associada com um aumento do risco de desenvolvimento de determinados tipos de cancros.
FONTE: http://www.paisefilhos.pt/index.php/actualidade/noticias/5926-obesidade-paterna-afeta-saude-dos-filhos

“Em Nome Do Pai” Falará Sobre Obesidade Infantil E Autismo


Vale lembrar que a trama ainda terá um hospital como ambiente central
Walcyr Carrasco, autor de "Em Nome do Pai"
Walcyr Carrasco, autor de “Em Nome do Pai”
A sucessora de “Salve Jorge” na faixa das 21h da Globo, com título ainda provisório de “Em Nome do Pai”, contará com duas grandes linhas de merchandising social ligado à infância: a obesidade e autismo. Ainda é válido ressaltar que haverá um hospital na trama, que será um dos principais cenários do enredo.
Por lá passarão dois personagens infantis importantes. Uma delas será uma jovem obesa, que, devido à má alimentação, acabará desenvolvendo diabetes. O outro personagem será um menino portador de autismo. Em ambas as histórias, o autor pretende abordar a difícil relação dos pais com essas questões delicadas e os preconceitos envolvidos.
No caso da menina obesa, os pais descuidarão da alimentação da filha, apesar das recomendações médicas. E com relação ao portador de autismo, a novela mostrará como os pais precisarão modificar toda sua rotina e sacrificar projetos para cuidar de um filho com necessidades especiais.
A trama, que será ambientada em São Paulo, deve começar a ser gravada no mês que vem.
O elenco já está definido, mas o diretor Wolf Maya ainda está escolhendo locações na cidade. A estreia da nova trama está prevista para o início de junho.
Com informações da coluna “Outro Canal”, da jornalista Keila Jimenez, da Folha.
FONTE: http://almanaquedatv.com/2013/02/em-nome-do-pai-falara-sobre-obesidade-infantil-e-autismo.html

Como lidar com a obesidade infantil


Bruna Stuppiello Atualizado em 14.02.2013
crianca obesidade
Getty Images
A doença pode causar sérios problemas físicos e psicológicos. Saiba quais são eles e como ajudar seu pequeno
“Nossos filhos estão crescendo acima do peso e subnutridos com uma dieta de alimentos processados. As crianças de hoje integram a primeira geração que irá viver menos do que a de seus pais”. Esta afirmação do chef de cozinha inglês Jaime Olivier pode parecer exagerada, mas reflete bem um drama real: o excesso de peso atinge 33,5% das crianças brasileiras, sendo que, do total, 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas são obesos, de acordo com a mais recente pesquisa do IBGE de 2008-2009.

Na sua infância, a realidade era, provavelmente, outra: em 1989, apenas 4,1% dos meninos e 2,4% das meninas apresentavam a doença. Saiba por que o problema da silhueta larga aumentou tanto entre a garotada, como agir quando seu filho está em guerra com a balança e quais os efeitos da gordura excessiva na saúde e na mente das crianças.

Por que o sobrepeso aumentou tanto?
Há várias justificativas para a epidemia do acúmulo de quilos indesejados. “As principais causas são a diminuição das atividades físicas e o consumo exagerado de calorias, normalmente presentes nos alimentos industrializados, ricos em gorduras e sal”, explica o pediatra e nutrólogo Fábio Ancona Lopez, professor da Universidade Federal de São Paulo.

Todos os especialistas entrevistados pelo Bebê.com.br concordam: as brincadeiras ativas entre as crianças, como ir ao parque, jogar bola e brincar de pega-pega,  diminuíram, ao mesmo tempo em que os pequenos passaram a ter mais acesso aos alimentos industrializados, como bolachas e chocolates.

Eles passam boa parte do tempo em frente à televisão e, além de não gastarem as calorias, são bombardeados por inúmeras propagandas de salgadinhos, lanches de fast food, entre outros, o que os leva  a desejar ainda mais esse tipo de alimento.

Os pais também têm sua parcela de responsabilidade. “Atualmente, eles têm dificuldade de dar limites às crianças, o que inclui controlar a quantidade de alimentos muito calóricos que elas consomem. Muitos deles passam um longo tempo distantes dos filhos, devido ao trabalho. Após um dia cansativo, falta disposição para cozinhar e muitos optam pela comida industrializada. Sem contar que, na tentativa de compensar a ausência, cedem sempre que os pequenos pedem para comer algo”, conta a psicóloga Paula Kioroglo, do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.


Estela Renner, diretora do documentário Muito além do peso, que aborda a obesidade infantil no Brasil, inclui, na lista de causas do distúrbio, o desconhecimento dos pais sobre os problemas que certos alimentos provocam e o início precoce dos maus hábitos alimentares. “O que mais me impressionou foi o fato de que a criança é aprisionada pelo paladar dela. Os alimentos consumidos na primeira infância já contém muito açúcar, o que faz com que ela se acostume e deseje isso sempre”, avalia Renner. Veja entrevista com a diretora do documentário.
A obesidade também tem causas biológicas. “Existe uma tendência genética a acumular mais gordura e são esses indivíduos predispostos que devem cuidar ainda mais da alimentação e praticar mais atividades físicas”, avisa Lopez.


Fatores psicológicos e o excesso de peso
Além de todos os motivos já citados, fatores psicológicos também podem contribuir com a obesidade infantil. “Todas as crianças com quem conversei para minha pesquisa tinham uma situação de vida que colaborou para a maior ingestão de alimentos. Elas enfrentaram alguma situação adversa, não puderam elaborar aquilo e acabaram descontando na comida. Foi uma tentativa de preencher o que estava faltando, seja o afeto, seja a possibilidade de assimilar o que ocorreu”, diz a psicóloga Ana Rosa Gliber, que realizou um estudo sobre obesidade infantil pela Universidade de São Paulo.

Em sua pesquisa, Gliber também notou outras semelhanças entre as crianças gordinhas. “Todas elas eram ansiosas e metade tinha o indicativo de depressão. Havia certa imaturidade e um pouco de insegurança”, observa.

Quando a criança já está obesa, os problemas emocionais podem contribuir para que ela tenha maior dificuldade em emagrecer. “Torna-se um ciclo vicioso, porque a criança engorda, isso abala a autoestima e, para lidar com o conflito, ela come mais”, esclarece Kioroglo.

Afinal, não são poucos os problemas psicológicos enfrentados pelas crianças acima do peso. “O ser humano obeso não é bem aceito na sociedade, a criança obesa, por exemplo, muitas vezes não participa de jogos porque não tem um bom desempenho físico”, conta a endocrinologista Sandra Mara Villares, professora colaboradora do curso de medicina da Universidade de São Paulo. Daí surgem problemas como baixa autoestima, tendência a se isolar e o sentimento de inferioridade. “O que nos preocupa muito é que a criança carregue estes sentimentos para a fase adolescente ou adulta”, explica Kioroglo.

Os pequenos também podem ter uma compulsão alimentar. “30% das crianças obesas comem compulsivamente. É interessante que, ao começarem o tratamento para emagrecer, os pais submetam o filho a uma avaliação para saber se um acompanhamento psicológico será necessário”, aconselha Villares.

Mamãe, eu estou gordo?
Lidar com uma pergunta dessas não é fácil, mas se o filho realmente estiver acima do peso, os pais não podem mentir. “É legal conversar com a criança e reforçar seus pontos positivos, sem ignorar o fato. Então, eles podem dizer algo como: sim, você está acima do peso e isso nós podemos mudar. Mas olha como você é inteligente e legal”, orienta Gliber.

Outro desafio para os pais é convencer o filho a aceitar a nova alimentação. “Eles devem deixar claro para a criança que ela não vai passar fome e é interessante que também ressaltem o lado positivo, dizendo que, com essa atitude, ela vai viver mais, entre outros benefícios”, diz Gliber. Os alimentos oferecidos devem ser saborosos e lembre-se de que normalmente não há restrições na nova dieta da criança, apenas uma redução dos alimentos gordurosos e o aumento dos mais saudáveis. Os pais também devem dar o exemplo e passar a se alimentar melhor. “Não adianta a criança comer salada, arroz, carne e os pais se esbaldarem com uma pizza. A mudança alimentar requer um tratamento da família toda”, ressalta Kioroglo.

Infelizmente é frequente que as crianças acima do peso sofram bullying, por isso os pais devem ficar atentos a mudanças de comportamento e conversar com o filho e com a escola quando a situação ocorrer.

A saúde da criança obesa
Os problemas de saúde que a obesidade acarreta nos pequenos são gravíssimos. “O distúrbio provoca o aumento da pressão arterial e dos níveis de colesterol, problemas de pele e nas articulações de joelho e quadril, além do risco de desenvolver a diabetes tipo 2”, afirma Lopez.

O desenvolvimento infantil também é afetado pelo sobrepeso. “Geralmente as crianças gordinhas estão desnutridas porque comem alimentos mais calóricos, com muito açúcar, sal e carentes em nutrientes essenciais. Uma criança bem nutrida e que faz atividades físicas vai melhor até na escola”, diz o nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo, autor do livro Pais inteligentes, filhos saudáveis.

Para saber se seu filho está obeso ou com sobrepeso é importante que os pais façam acompanhamento constante no pediatra e, uma vez detectada a obesidade, inicie-se o tratamento imediatamente.

É melhor prevenir....
...do que remediar, já diziam nossas avós. Este ditado certamente vale para os casos de obesidade infantil. “Quando uso o termo pais inteligentes no título de meu livro, me refiro àqueles pais mais esclarecidos em relação à alimentação e doenças e que, após um ano de idade, não oferecem chocolates ou frituras para o filho. São pais que se preocupam desde cedo em ensinar a criança a ter uma boa alimentação e estimulam o filho a praticar uma atividade física. Eles sabem que alimentar não é o mesmo que nutrir e terão filhos mais saudáveis”, conta Azevedo.

Quer melhorar a alimentação do seu pequeno? Então confira algumas orientações na reportagem do Bebê.com.br: 20 sugestões para o seu filho amar comidas saudáveis

Este é o título do livro que acaba de ser lançado com a chancela das revistas SAÚDE! e CLAUDIA, ambas da Editora Abril. Assinada pelo renomado pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg, da Universidade Federal de São Paulo, e pela nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência, também na capital paulista, a obra promete apontar soluções para os dilemas mais comuns quando o assunto é alimentação infantil.
FONTE: http://bebe.abril.com.br/materia/como-lidar-com-a-obesidade-infantil