José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: outubro 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

OBESIDADE

Refluxo pode ser causado por fatores como obesidade e hábitos alimentares inadequados



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Foto: Roy Morsch/CORBIS
Azia, queimação, rouquidão, regurgitação, tosse e até infecções respiratórias frequentes podem ser sinais de que o pequeno músculo que separa o esôfago do estômago não está funcionando de maneira correta. Ele é chamado esfíncter esofágico e funciona como uma tampa que separa o esôfago do estômago e abre para engolirmos os alimentos. O normal é que o esfíncter fique contraído durante o resto do tempo, para evitar que os alimentos e o ácido do estômago voltem para o esôfago. Quando a pressão que o esfíncter esofagiano faz não está sendo suficiente para impedir que este conteúdo do estômago volte para o esôfago, ocorre o chamado refluxo.
De acordo com o gastroenterologista do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HSE), André Nazar, o mau funcionamento do esfíncter esofágico pode ocorrer por fatores como obesidade, hábitos alimentares inadequados, deitar logo após ingerir grande quantidade de comida, consumo demasiado de bebidas alcoólicas, tabagismo e gravidez. “Toda condição que aumenta a pressão abdominal, aumenta a possibilidade da ocorrência do refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago. Roupa ou cinto muito apertado, que pressione demasiadamente o abdome, pode ser uma condição”, observa o médico.
A dieta para evitar o refluxo se baseia na ingestão de alimentos que não estimulam demais o estômago a produzir suco gástrico. Por isso, o gastroenterologista recomenda evitar café e derivados da cafeína, bebidas alcoólicas, chocolate, extrato de tomate, refrigerantes, carnes gordas, embutidos, frutas e sucos de frutas cítricas, além de alimentos muito condimentados ou apimentados. Ele acrescenta que a prática regular de atividades físicas de intensidade leve a moderada é importante para reduzir as chances de ocorrer o refluxo.
O médico ressalta que há casos em que o refluxo é frequentemente notado na hora de dormir, devido a fatores que vão desde a dieta errada à postura durante o sono. “É aconselhável dar preferência por refeições fracionadas durante o dia e com porções menores no jantar para reduzir a quantidade de ácido produzida antes de dormir. É indicado evitar deitar logo após comer. Dormir com cabeça e torso elevados por dois travesseiros também ajuda a reduzir o refluxo”, orienta André Nazar.
Refluxo infantil - É normal o bebê golfar um pouco de leite depois de mamar ou até vomitar vez ou outra. Algumas crianças, no entanto, golfam em grande quantidade e isto pode ser sinal de refluxo. “Associado ao soluço extremo, infecções respiratórias recorrentes ou tosse, e até mesmo desencadeando crises de asma, a possibilidade de refluxo deve ser levada em conta”, frisa o gastroenterologista do HSE.
O diagnóstico do refluxo tanto nos bebês quanto nos adultos deve ser clínico, ou seja, feito por um médico baseado no exame físico do paciente e na descrição dos sintomas. “É importante procurar um especialista para identificar necessidade de uso de medicamentos e acompanhamento. O tratamento, em casos mais sérios, pode ser cirúrgico. Um dos exames para confirmar o refluxo é a endoscopia digestiva, que permite observar, inclusive se o esôfago está inflamado , popularmente conhecido como esofagite”, explica André Nazar.

Segredo contra obesidade está no sono, diz estudo

Segredo contra obesidade está no sono, diz estudo
Neil Stanley é especialista em sono e decidiu relacionar as horas passadas a dormir com o combate à obesidade. Num artigo publicado na BBC, onde refere vários estudos, o médico acredita que o excesso de peso pode ter na cama o seu maior inimigo.
De acordo com a publicação, o combate à obesidade através da prática de exercício físico e uma alimentação saudável não se tem mostrado assim tão eficaz quanto desejado. O culpado aqui, escreve Stanley, é o sono, já que quantas menos horas a pessoa dorme mais tendência tem para comer… e mal.
Através de exames por ressonância magnética, alguns cientistas mostram que a falta de sono afecta as áreas do cérebro que são responsáveis pelas decisões tomadas e pela vontade de receber “recompensas”, escreve a BBC. Assim sendo, quando esta parte cerebral está afectada, a vontade de ser recompensado é maior e, no que toca à alimentação, a escolha de comidas mais calóricas sobressai.
Noites mal dormidas são também sinónimo de alterações a nível hormonal, causando uma queda nos níveis de leptina, responsável por regular o consumo de alimentos e sinalizar quando já comemos o suficiente. Além disso, esta mudança hormonal causa ainda um aumento do nível de grelina, que estimula o apetite e produção de gordura.
Segundo Stanley, estas variações hormonais causadas por poucas horas de sono elevam em 24% a sensação de fome, em 23% o apetite e em 33% a vontade consumir comidas calóricas e gordurosas.
Notícias ao Minuto/Foto: Reprodução

Bactérias intestinais e obesidade


A obesidade é uma doença associada a uma alta ingestão energética e uma das principais abordagens de seu tratamento é a restrição calórica. Muitos estudos estão em andamento sobre os mecanismos que levam algumas pessoas a desenvolver obesidade e outras não. Aspectos de estilo de vida, sócio-culturais e econômicos certamente têm uma contribuição importante. Alterações em mecanismos neuroendócrinos que atuam no circuito de recompensa no cérebro, o que leva a caracterizar a obesidade como um tipo de adição, também têm sido propostas como fator associado à obesidade.
Recentemente tem surgido uma nova perspectiva de compreensão dos mecanismos que levam à obesidade. Essa nova abordagem está vinculada às recentes descobertas indicando uma grande quantidade e diversidade na composição dos microrganismos que habitam o organismo humano. Os resultados de um projeto internacional (Human Microbiome Project Consortium) que visa caracterizar o “segundo genoma humano” – chamado de microbioma humano – demonstram que este microbioma consiste em mais de 10.000 espécies de micróbios, abrangendo 8 milhões de genes microbianos. Estima-se que em uma pessoa pesando 90 kg, de 3 a 6 kg sejam micróbios, a maior parte deles coexistindo saudavelmente com os humanos e resultando em benefícios mútuos.
Pois parte dessas bactérias habitam o sistema digestivo e parecem influenciar o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Pessoas que têm maior facilidade de engordar apresentam em seu trato intestinal um maior nível de certas espécies de bactérias quando comparados com indivíduos magros. O intestino, sendo o órgão onde o alimento é processado e absorvido, desempenha um papel crucial no ganho e na perda de peso.
Além disso, os dados também sugerem que o tipo de alimento influencia decisivamente o padrão do microbioma intestinal. Dessa forma, a dieta ocidental vigente, com alto conteúdo de gordura saturada, carboidratos simples e alimentos refinados, colaboraria para o desenvolvimento de um microbioma intestinal que predispõe à obesidade, enquanto os alimentos integrais e ricos em fibras favoreceriam o microbioma contrário à obesidade.
Mesmo que não se saibam os mecanismos exatos pelos quais estas bactérias regulam a absorção energética, estes resultados indicam uma complexa interação entre o ser humano e a natureza, incluindo, além dos conhecidos ecossistemas externos, um novo e inexplorado ecossistema interno.
Fonte: ABC da Saúde
FONTE:http://www.correiodealagoas.com.br/noticia/17836/bem-estar/2013/10/02/bacterias-intestinais-e-obesidade.html

Cientistas norte-americanos: Vacina contra a obesidade

2.10.2013 - Redação

A obesidade — e os inúmeros problemas de saúde relacionados a ela — é uma questão que vem preocupando os organismos internacionais há algum tempo. Entretanto, de acordo com uma notícia publicada pelo site MedicalXpress, cientistas norte-americanos podem ter descoberto uma nova arma para combater esse mal.
Segundo a publicação, um laboratório testou com sucesso uma nova vacina contra a obesidade em ratos de laboratório. Os cientistas conseguiram fazer com que os animais desenvolvessem anticorpos contra a somatostatina, um hormônio que inibe a ação de outros dois, o GH e o IGF-1, ambos relacionados ao crescimento.

Guerra hormonal

Esses dois hormônios fazem com que o metabolismo fique mais acelerado, ajudando no processo de emagrecimento. Contudo, a somatostatina inibe a ação dessas duas substâncias, levando ao ganho de peso. Assim, ao agir sobre a somatostatina, os cientistas conseguiram fazer com que o metabolismo voltasse a ficar mais acelerado.
Durante os testes, os pesquisadores observaram uma perda de 10% de peso em ratinhos obesos apenas quatro dias após a aplicação da vacina, sendo que a perda se manteve após o período de controle (seis semanas), assim como os níveis hormonais, que não sofreram nenhuma alteração.
Ainda será necessário realizar inúmeros estudos com humanos e verificar os efeitos em longo prazo dessa vacina, mas tudo parece indicar que em breve teremos mais uma arma para auxiliar na luta contra os quilinhos a mais.
 FONTE: http://www.folhadoes.com/site/pagina_interna.asp?nid=28247

Bebês corpulentos tem maior risco de obesidade

Bebês corpulentos tem maior risco de obesidade
Os recém-nascidos muito volumosos ou de rápido crescimento durante a infância tem um risco aumentado de obesidade na infância e na idade adulta, de acordo com um artigo da revista Medical Journal British.
Os níveis de sobrepeso e obesidade entre crianças estão a aumentar em todas as faixas etárias. Apesar de todos os esforços para evitá-la, não é claro em que fase da vida a criança deve começar a se cuidar.
Para investigar esta questão, foram realizados 18 estudos que avaliaram a relação entre o tamanho do bebê e a obesidade, e outros 10 que examinaram a associação entre a taxa de crescimento de crianças e a obesidade.
De seis estudos sobre a obesidade em crianças de até 10 anos, quatro revelaram que o tamanho do bebê foi significativamente associado com a obesidade na infância. Resultados semelhantes foram encontrados em quatro dos cinco estudos que avaliaram os resultados em jovens com idades entre 9 e 18 anos.
Três dos sete estudos voltados para a idade adulta também mostraram associações significativas entre o tamanho do bebê e a obesidade mais tardia. Ao avaliar a taxa de crescimento de crianças, quatro dos seis estudos registraram relação com a obesidade infantil. Outros três dos quatro estudos apresentaram resultados semelhantes para medir a obesidade na adolescência e na fase adulta precoce.
Apesar dessa ligação, pesquisadores dizem que mais estudos são necessários para determinar se intervenções para alterar o crescimento infantil e evitar a obesidade, estaria associada a outros benefícios ou danos à saúde.
FONTE: http://dicassobresaude.com/bebes-corpulentos-tem-maior-risco-de-obesidade/

Dormir pouco - ou muito - aumenta a chance de desenvolver doenças do coração, obesidade e diabetes

Nova pesquisa mostra que pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia podem desenvolver uma série de doenças crônicas

Dormir pode ajudar no aperfeiçoamento de algumas habilidades, mas cientistas não sabem se isso ocorre às custas de outras
Segundo pesquisadores, poucas horas de sono costumam causar problemas psicológicos como ansiedade, stress e depressão, além de favorecer a obesidade. Isso pode acarretar em uma série de doenças crônicas (iStockphoto)
Um novo estudo realizado por pesquisadores americanos encontrou uma relação entre o pouco ou muito tempo de sono e uma série de problemas crônicos de saúde. Segundo os cientistas, pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia têm maiores chances de desenvolver doença coronariana, diabetes, AVC, ansiedade e obesidade. O estudo foi realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, agência responsável por realizar pesquisas de saúde pública que possam embasar decisões do governo, e publicado na revista SLEEP.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Sleep Duration and Chronic Diseases among US Adults Age 45 Years and Older: Evidence From the 2010 Behavioral Risk Factor Surveillance System
Onde foi divulgada: periódico
SLEEP

Quem fez: Janet Croft, entre outros

Instituição: Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Estados Unidos

Dados de amostragem: 54.000 americanos com 45 anos ou mais

Resultado: Os pesquisadores descobriram que as pessoas que dormiam menos de seis ou mais de dez horas por noite tinham maiores chances de apresentar sofrimento mental ou obesidade, o que aumentava suas chances de desenvolver diabetes, AVC e doença coronária
Uma série de pesquisas já tentou medir a relação entre os problemas de sono e doenças como AVC e diabetes. Dessa vez, no entanto, os pesquisadores pretenderam analisar como os dois maiores problemas causados pela falta de sono — obesidade e ansiedade — poderiam se relacionar com uma série de doenças crônicas que atingem a população. "Algumas das relações que existem entre o sono não saudável e as doenças crônicas podem ser parcialmente explicadas pelo sofrimento mental frequente causado por esse problema, além do ganho de peso que costuma acontecer entre esses pacientes", diz Janet Croft, pesquisadora do CDC e uma dos autoras do estudo.
Para chegar ao resultado, os cientistas analisaram a saúde de 54.000 americanos com 45 anos ou mais. Quase um terço dos participantes (31%) afirmaram que dormiam poucas horas por dia, ou seja, que não costumavam ter mais de seis horas de sono. Mais de 64% dos participantes afirmaram que tinham um sono ideal e apenas 4% disseram que dormiam demais — mais de dez horas por noite.
Como resultado, os pesquisadores descobriram que os voluntários que dormiam poucas horas registravam um índice maior de obesidade e sofrimento mental, caracterizado por um período grande de ansiedade, stress e depressão. Além disso, eles possuíam uma maior prevalência de doença coronariana , AVC e diabetes do que os indivíduos com horas normais de sono.
Já os voluntários que dormiam muito tiveram índices semelhantes de obesidade e sofrimento mental em comparação aos que dormiam pouco, mas apresentaram quantidades ainda maiores de doença coronária, AVC e diabetes. “Dormir mais não significa necessariamente que você está dormindo bem. É importante entender que tanto a quantidade quanto a qualidade de sono impactam a saúde", afirma Safwan Badr, presidente da Academia Americana para Medicina do Sono.  "Um estilo de vida saudável e equilibrado não se limita a dieta e exercícios; quando e como você dorme é tão importante quanto o que você come ou como se exercita."
Os pesquisadores sugerem que os pacientes que sofrem de alguma dessas doenças crônicas procure, além do tratamento adequado, um médico que possa avaliar seus padrões de sono. "É fundamental que os adultos busquem ter de sete a nove horas de sono por noite para receber seus benefícios de saúde, mas isso é especialmente verdadeiro para aqueles que possuem alguma dessas condições crônicas. Doenças comuns do sono — incluindo a apneia e insônia — ocorrem com frequência entre essas pessoas e podem dificultar sua capacidade de dormir tranquilamente", diz Badr.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dormir-pouco-ou-muito-aumenta-chances-de-doencas-do-coracao-obesidade-e-diabetes

V – A meta é a base – Obesidade é falta de esporte

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Quando falamos de ampliação da base esportiva nesta série de artigos de nosso blog, não queremos nos referir exclusivamente ao êxito no esporte de alto rendimento, à conquista de campeonatos e de títulos honrosos nos certames de vértice.
A defesa da ampliação da atividade física pela população também tem outras decorrências altamente benéficas para a nossa coletividade e para a própria humanidade. Esta meta é mais importante que a medalha e o troféu, pois refere-se à saúde dos praticantes.
Segundo publicação dos jornais, das revistas especializadas e das emissoras de TV é enorme a porcentagem de brasileiros que são absolutamente sedentários.
Como conseqüência, temos constatado um grande aumento da obesidade infanto-juvenil. O computador e todas as atividades dele derivadas (jogos etc.) afastam a juventude das praças esportivas e da atividade física, levando ao sedentarismo. Com isso, os índices de gordura na faixa etária do período estudantil já passaram de cinqüenta por cento, naturalmente também estimulados pela alimentação inadequada dos hamburguers e do fast-food.
Passar todo o tempo em frente do monitor leva o jovem para longe das quadras, das piscinas, das pistas e dos tatames e, com isso, perdem o esporte e a saúde coletiva. O excesso de peso diminui a qualidade de vida e ajuda a encurtar nossa existência.
A prática da atividade esportiva precisa retornar com intensidade, não somente nas escolas, mas em outros centros de educação física que estão sob a égide do poder estadual e das prefeituras de todo o país. Somente a Prefeitura de São Paulo possui 45 destes centros educacionais.
Para que aconteça este retorno da população jovem e adulta ao esporte è necessária uma vontade política dos poderes Federal, Estadual e Municipal. É preciso superar a indiferença endêmica dos encarregados de enfrentar este problema. O retorno à atividade esportiva deve ser tão intenso a ponto de terminar com o tempo ocioso de todas as instalações esportivas dos estabelecimentos de ensino oficiais, escolas da rede pública ou centros educacionais.
É importantíssimo ter um plano e desenvolvê-lo. A existência de um ideal ajuda a auto-estima dos dirigentes e professores. A ausência de idealismo esvazia as pessoas. Ter uma oportunidade de contribuir para a melhoria da saúde e do lazer da população e não fazê-lo é um ato de falta de amor ao próximo que merece uma condenação, não somente de outras pessoas, mas até da maioria das religiões.
Estas considerações reforçam o conteúdo do lema desta série de artigos: base larga, vértice alto. Base larga é a prática da atividade física pela maior quantidade possível de pessoas de nossa coletividade. Vértice alto é a conseqüente diminuição da quantidade de obesos e a melhoria do índice de saúde de toda a população
FONTE: http://www.gazetaesportiva.net/blogs/henriquenicolini/2013/10/02/v-a-meta-e-a-base-obesidade-e-falta-de-esporte/