José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: 2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

QUALIDADE DE VIDA E SUAS RAÍZES.

PROJETO INTERDISCIPLINAR PARA A SEGUNDA UNIDADE DA 7ª SÉRIE
QUALIDADE DE VIDA
FONTE> http://homes.dcc.ufba.br/~frieda/vida/qualidadedevida.html

Qualidade de Vida



Qualidade de Vida é mais do que ter uma boa saúde física ou mental. É estar de bem com você mesmo, com a vida, com as pessoas queridas, enfim, estar em equilíbrio.

Isso pressupõe muitas coisas; hábitos saudáveis, cuidados com o corpo, atenção para a qualidade dos seus relacionamentos, balanço entre vida pessoal e profissional, tempo para lazer, saúde espiritual etc.

Ser competente na gestão da própria saúde e estilo de vida deveria fazer parte das prioridades de todos.




"ATIVIDADE FÍSICA É UM DIREITO DE TODOS E UMA NECESSIDADE BÁSICA" (UNESCO).
O ser humano, na sua preocupação com o corpo, tem de estar alerta para o fato de que saúde e longevidade devem vir acompanhadas de qualidade de vida, tanto no presente como no futuro.

A atividade física é uma aliada imprescindível para alcançar uma boa forma física e sua prática deve ser desenvolvida de uma forma prazerosa e contínua ao longo de toda a vida.

A preocupação de promover e manter a saúde deve ser ressaltada para a população mundial, que, cada vez mais, necessita, em sua rotina diária, da prática de exercícios físicos regulares para combater os efeitos nocivos da vida sedentária.

O que é Atividade Física?

"A atividade física é definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso" (CASPERSEN et alii,1985).

Vale tudo: andar, dançar, correr, pedalar, passear com o cachorro, fazer compras a pé, subir e descer escadas, fazer jardinagem, enfim, levar uma vida mais ativa.

Em outras palavras, não são necessários níveis altos de prática física, horas intermináveis de exercícios ou dor e sofrimento. Para aproveitar as vantagens da atividade física, é suficiente aumentar o grau de integração da vida diária à atividade física, combatendo o sedentarismo e seus riscos para a vida humana.

COLOQUE SUA VIDA NO RITMO CERTO !!!


Benefícios da atividade física:


Na aparência:

Melhora seu visual
Melhora sua postura
Os músculos ficam mais eficientes e com melhor tônus
Combate o excesso de peso e o acúmulo de gordura

No trabalho:

Aumenta a produtividade
Menor propensão às doenças
Melhor índice de freqüência no trabalho
Combate o estresse e a indisposição
Melhora sua capacidade para esforços físicos

No dia a dia:

Maior disposição para as tarefas cotidianas
O coração trabalha de forma mais segura e eficiente
Aumenta seu fôlego
Melhor elasticidade e flexibilidade do corpo
Melhora sua auto-estima
Você se alimenta e dorme melhor
Vive melhor e com mais qualidade

Na saúde:

Aumenta a qualidade e a expectativa de vida
Melhora seu sistema imunológico
Previne e reduz os efeitos de doenças como:
Cardiopatias
Estresse
Obesidade
Osteoporose
Hipertensão arterial
Deficiências respiratórias
Problemas circulatórios
Diabetes
As alterações das taxas de colesterol (lipídicas)
Fonte: Professor Fausto Arantes Porto

Controlando o STREES


Um dos quatro pilares do que é conhecido como o treinamento em controle do stress é justamente a atividade física e este treinamento é todo baseado em pesquisas científicas. O stress é um fato com o qual nos deparamos desde a infância até a idade adulta. Não dá para fugir dele ou ignorá-lo, pois, em certos momentos, ele não nos deixa escapar. Uma vez que não é possível evitá-lo completamente, o melhor é dominá-lo, pois nada pode afetar mais dramaticamente a nossa qualidade de vida do que a tensão emocional exagerada.

Existem medidas de controle do stress a longo prazo e a curto prazo. As primeiras lidam diretamente com as causas do stress e com a nossa resistência. As outras têm a ver com uma redução imediata da tensão física e mental. Uma das maneiras mais eficazes que existem para reduzir este tipo de tensão é a atividade física. Por que o exercício físico é recomendado para quem deseja manter o seu nível de stress sob controle?

As pesquisas indicam que o exercício físico, mantido sem interrupção por 30 minutos, é capaz de levar nosso corpo a produzir uma substancia chamada beta-endorfina, que dá uma sensação de conforto, prazer, alegria e bem-estar. Além disto, a beta-endorfina anestesia o organismo, fazendo as dores desaparecerem no momento. É por isto que muitas vezes um jogador que se acidenta consegue continuar jogando.

O exercício físico também alivia dois dos piores males da sociedade moderna: a depressão e a ansiedade. Quando a pessoa está sentindo que as coisas estão sem graça e que o mundo é sem sentido, deve tentar entrar em um programa de exercícios físicos por três ou mais vezes por semana. Isto deve aliviar bastante. Porém, deve-se ter uma noção clara das limitações de qualquer técnica que se aprenda a usar. O exercício físico sozinho não mantém os ganhos para sempre. É importante tentar descobrir a causa e, se possível, tentar retirá-la de sua vida. Se isto não for possível, muitas vezes uma terapia ajuda a se encontrar meios internos para se lidar com aquilo que é inevitável.

Um dos resultados de se utilizar técnicas de manejo do stress, entre elas o exercício físico, é a melhora que se obtém em nossa qualidade de vida. A saúde melhora, nos sentimos de bem com o mundo e, conseqüentemente, a vida social e afetiva também melhoram. Além disto, até a qualidade de vida na área profissional vem a melhorar, pois a pessoa fica menos tensa e mais aberta para os desafios do trabalho.


Importância da Alimentação


A alimentação é o combustível para nossa vida, uma vez que nos fornece subsídios para a realização de nossas tarefas diárias. Se não nos alimentamos não temos força ou disposição para a realização das atividades mais banais, além de comprometer seriamente o desempenho das funções vitais no nosso organismo.

Claro que a qualidade do alimento ingerido é fundamental. Não adianta simplesmente comer. É preciso alimentar-se corretamente, fornecendo ao organismo os nutrientes necessários para seu perfeito funcionamento, sem carências ou exageros.

Uma alimentação balanceada, contendo equilibradamente frutas, cereais (inclusive integrais), verduras, legumes, carnes e leite, pode contribuir positivamente para a manutenção da saúde do indivíduo.

Entretanto é sempre bom ressaltar que a diversidade dos alimentos é fundamental, pois não existem alimentos completos capazes de fornecer ao organismo toda a gama de nutrientes requeridos para sua manutenção, preservando-lhe a saúde. Então a premissa da boa alimentação está fundamentada, principalmente, na diversificação de alimentos ofertados em quantidades adequadas, o que não significa dizer exagero, pelo contrário, a moderação é imprescindível.

Convém lembrar que, o Brasil, como em outros países adeptos das “comidas rápidas” servidas em qualquer lanchonete, apresenta problemas sérios de saúde pública decorrentes da má alimentação. Isto porque o sabor dos alimentos foi colocado em primeiro plano, não que a alimentação não deva ser um prazer, ela pode e deve ser considerada desta forma, porém é necessário compreender que os alimentos precisam cumprir suas funções no organismo, não apenas saciar a fome ou estar a serviço da gula.

Estes lanches rápidos normalmente estão carregados de gorduras saturadas, comprometendo seriamente o equilíbrio alimentar do indivíduo e não podem, portanto, fazer parte da dieta alimentar do mesmo, sem causar-lhe dano, mesmo que seja em longo prazo.

Obviamente que uma vez ou outra é possível e agradável comer uma pizza ou qualquer outra refeição pelo simples prazer que proporciona, o que é desaconselhável é fazer disso uma constante, substituindo freqüentemente uma alimentação saudável por um lanche com excesso de gordura e incapaz de proporcionar os nutrientes dos quais o organismo necessita.

Tornado-se hábito, pode levar a sérias complicações orgânicas, prejudicando a saúde do indivíduo em médio e longo prazo. Por isso é bom estar atento ao que estamos ingerindo, além de cuidar desde cedo da alimentação das crianças, insistindo com elas sobre a adoção de hábitos saudáveis que serão revertidos em qualidade de vida.

A alimentação realmente é um prazer que precisa ser saboreado e compartilhado com pessoas das quais gostamos, portanto é importante fazer das refeições um momento alegre para ser lembrado posteriormente, e não apenas o gesto mecânico de saciar a fome. Não é sensato comer rapidamente qualquer coisa, é preciso valorizar a vida, realmente alimentando-nos adequadamente, provendo nosso corpo e espírito de elementos dos quais necessitam.
Marilda Emmanuel Novaes Lipp

Ler faz bem para a mente e para a alma

A leitura traz diversos benefícios para nossas vidas, através de um bom livro temos a chance de navegar por um universo novo, desfrutar de emoções variadas e ainda adquirir conhecimentos. As pessoas que desenvolvem o hábito de ler encontram mais facilidade para se expressarem por meio da escrita.

A literatura é provida de uma ampla variedade de título, ou seja, há obras de todos os gêneros para atender um público de gostos diversificados. A escola não tem o costume de desenvolver nos alunos o prazer pela leitura, por isso eles cultivam certa repulsa diante de um livro, em especial quando se trata de um clássico da literatura brasileira.

Apesar do desafio que possa parecer gostar de ler acontece com o tempo, quando pegamos uma história interessante nos sentimos acolhidos por ela e fica difícil se desprender. Um livro nos permite fugir da realidade, dos problemas, por isso traz benefícios para a alma.


10 dicas para viver bem



1-  Um minuto de cada vez

Em vez de tentar acrescentar horas no seu dia, viva e aproveite cada minuto. Faça pela manhã um plano elegendo prioridades. Assim você chega ao final do dia mais tranquilo e feliz.

2 -  Respire e relaxe

Parece óbvio? Mas com a correria do dia-a-dia, nem percebemos que a respiração está curta e ofegante.

3 -  Medite

Aproveite o tempo do exercício da respiração, pensando em algo positivo. O cérebro se acalma e todo seu organismo funciona melhor.

4 -  Faça massagem

O toque libera a musculatura, alivia a tensão e ativa a circulação. Experimente fazer automassagem durante o banho.

5 -  Dedique-se à sua beleza

Reservar momentos para cuidar da pele, do rosto e do corpo. Isso ajuda a melhorar sua relação com você mesma e aumenta sua auto-estima. Veja o poder da auto-estima.

6 - Interaja com a natureza

Passear ao ar livre e cuidar de jardim ou mesmo de um vasinho acalma, distrai e reduz o estrese e as angústias.

7 - Desabafe

A voz ajuda a eliminar tensões acumuladas. Cantarolar no chuveiro ou conversar com um amigo, por exemplo, contribui para colocar as ideias no lugar.

8 - Mexa-se

Uma das melhores maneiras de cuidar do bem-estar é exercitar-se. Experimente ioga, pilates, caminhadas e até mesmo dançar.

9 - Coma bem

Uma alimentação equilibrada e variada, com frutas, proteínas e carboidratos, garante uma vida longa e mais saudável.

10 - Divirta-se

Inclua o momento de lazer entre as prioridades do seu dia. Faça uma pausa para ler veja dicas de livros ouvir música e rir com as amigas veja os benefícios de uma boa gargalhada. Desligue o botão da rotina renova as energias. Afinal, você merece.



Teste: Você tem Qualidade de Vida ?


Para fazer o teste clique aqui



Para viver bem, é necessário ter a fé de que as situações difíceis não duram eternamente
e que o amanhã é um novo dia, com novas possibilidades.
FONTE: http://www.trxantoniocarlos.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=55

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

OBESIDADE INFANTIL.

Texto sobre alimentação de crianças. 









Vários fatores influenciam o comportamento alimentar em crianças, entre eles estão os fatorese externos e internos.

Fatores externos estão relacieonados com unidade familiar e suas características, atitudes de pais e amigos, valores sociais e culturais, influencia da mídia local, alimentos rápidos ( Fast foods) , conhecimentos de nutrição e manias alimentares.
Fatores internos relacionados com necessidades e características psicológicas, imagem corporal, valores e experiências pessoais, auto-estima, preferências alimentares, saúde e desenvolvimento psicológico.


Saciedade.

A dificuldade em estabelecer um bom controle de saciedade é um fator de risco para desenvolver obesidade, tanto na infância quanto na vida adulta. Quando as crianças são obrigadas a comer tudo o que é servido, elas podem perder o ponto da saciedade.

A saciedade se origina após o consumo de alimentos, suprime a fome e mantém essa inibição por um período de tempo determinado.

Apetite.

A fase cefálica do apetite inicia antes mesmo do alimento chegar à boca  são sinais fisiológicos, gerados pela visão, audição e odor. Esses estímulos fisiológicos envolvem um grande número de neurotransmissores, neuromoduladores, vias e receptores.

Fisiologia do apetite infantil.

A distensão do estômago é um sinal importante de saciedade. Além de estímulos mecânicos, estão envolvidos neurotransmissores e peptídeos, como colecistocinina, glucagon, bombesina e somatostatina. A colecistocinina tem sido considerada um hormônio mediador da saciação. No sistema nervoso central, principalmente no hipotálamo, encontram-se os sistemas serotonínicos do controle do apetite. Outros peptídeos, como beta-endorfina, dinorfina e galanina, atuam no sistema nervoso central influenciando a ingestão e/ou a saciedade. O neuropeptídeo Y é o mais potente estimulador do apetite conhecido. A leptina, produzida no tecido adiposo, tem um papel central e periférico, participa do controle energético e, provavelmente, interage com o neuropeptídeo Y no controle do apetite e da saciedade. Assim, o tamanho do prato ou da porção servida não é o determinante da saciedade; a criança pode ter ficado satisfeita antes, ou então querer comer ainda mais.



Existem aspectos bem estudados em relação aos hábitos alimentares mais relacionados com a obesidade. Apregoa-se que o aleitamento materno seja um fator protetor importante para a obesidade.

No entanto, hábitos como não tomar café da manhã, jantar consumindo grande quantidade calórica, ingerir uma variedade limitada de alimentos e preparações e em grandes porções, consumir em excesso líquidos leves mas calóricos e ter uma inadequada prática de alimentação precoce são prejudiciais e indutores de obesidade.

Um estudo prospectivo, de 19 meses de duração, com 548 crianças de escolas da sexta e sétima séries, verificou que o IMC e a freqüência de obesidade aumentavam para cada porção adicional consumida de bebida contendo açúcar refinado.

 O hábito do consumo de lanches, analisado em indivíduos de 2 a 18 anos de idade, também foi alterado no decorrer das últimas décadas. Atualmente, mais crianças consomem lanches do que no passado, sendo o maior aumento observado na última década.

A ingestão média de calorias proveniente dos lanches aumentou de 450 para 600 calorias por dia e hoje representa 25% da ingestão energética diária.

A densidade energética dos lanches das crianças também aumentou de 1,35 para 1,54 kcal/g.

Este achado é importante, já que pequenas elevações na densidade energética de alimentos consumidos podem levar a grandes aumentos na ingestão calórica total. Assim, as tendências de consumo de lanches podem estar contribuindo para o aumento da obesidade na infância. A adição de açúcar chega a representar um terço das calorias ingeridas pela população Americana.

Os pais exercem uma forte influência sobre a ingestão de alimentos pelas crianças. Entretanto, quanto mais os pais insistem no consumo de certos alimentos, menor a probabilidade de que elas os consumam. Da mesma forma, a restrição por parte dos pais pode ter efeito deletério. Na primeira infância, recomenda-se que os pais forneçam às crianças refeições e lanches saudáveis, balanceados, com nutrientes adequados e que permitam às crianças escolher a qualidade e a quantidade que elas desejam comer desses alimentos saudáveis.
FONTE: http://gabrielcaironunes.blogspot.com.br/2013/03/obesidade-infantil.html

Obesidade Infantil: causas e complicações


A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas, foi-se o tempo que criança saudável era criança gordinha. Hoje o quadro é assustador: a obesidade atinge 15% das crianças, 8% dos adolescentes e 80% desta população ainda continuam obesos na fase adulta. Nos últimos 20 anos o número de crianças obesas aumentou consideravelmente e isso não se passa só no Brasil e na Europa, mas na maior parte do mundo, trata-se de um problema de saúde pública.
As crianças em geral ganham peso devido a fatores como:  hábitos alimentares errados, fatores genéticos, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar e em pequeno percentual vem os problemas hormonais.
Erroneamente as pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida.Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso, estando mais relacionado à qualidade da alimentação. Só para ter uma ideia, quando o pequeno devora um pacote de bolacha recheada, ele está ingerindo o equivalente a metade das calorias do dia, isso se só falarmos em calorias, fora açúcares e gorduras em excesso.
obesidadeinfantil Obesidade Infantil: causas e complicações
Os prejuízos podem ser enormes! Além do impacto na autoestima, há um aumento de problemas ortopédicos, de infecções respiratórias e de pele, de cirrose hepática por excesso de gordura depositada no fígado – a chamada esteatose hepática, diabetes, problemas cardíacos, todos em consequência da obesidade.
A obesidade infantil  é um problema grave e deve ser encarada com muito cuidado. E o melhor tratamento está em levar estas crianças a fazer mais exercícios físicos e em ensiná-las a ter uma alimentação saudável, reduzindo o consumo de calorias e de gorduras. Melhor nem seria o tratamento e sim a prevenção, mas diante da realidade algo tem que ser feito e o mais rápido possível.
tratamento nutricionista obesidade infantil Obesidade Infantil: causas e complicações
“Pela primeira vez, teoricamente esta geração viverá menos do que seus pais, devido ao sedentarismo e hábitos alimentares errados”.
FONTE: http://www.magraemergente.com/alimentacao/obesidade-infantil-causas-e-complicacoes/

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Frutos secos ajudam a reduzir risco de obesidade

Frutos secos ajudam a reduzir risco de obesidade

SAÚDE E BEM-ESTAR

Outrora, os frutos secos foram considerados demasiado gordurosos para serem saudáveis. Actualmente, os frutos secos estão na moda e os seus benefícios começam a ser amplamente publicitados e os estudos que vêm comprovar os benefícios do consumo destes alimentos multiplicam-se.
Um novo estudo, realizado por investigadores norte-americanos, concluiu que os frutos secos podem ajudar a controlar o peso e a reduzir o risco de obesidade. De acordo com os investigadores, os participantes do estudo que ingeriram quantidades regulares de furtos secos – como amêndoas, pistachos, nozes e castanhas do Brasil – tinham entre 37% e 46% menos riscos de se tornarem obesos do que aqueles que ingeriam poucas quantidades de frutos secos.
Os consumidores frequentes de frutos secos têm também menos probabilidades de sofrer de síndrome metabólica, um conjunto de factores de risco que estão ligados às doenças coronárias e diabetes. “Existe um outro estudo que indica que existe uma associação entre a ingestão de frutos secos e um baixo risco de obesidade, bem como uma menor tendência para sofrer de síndrome metabólica”, indica Joan Sabaté, investigadora da Loma Linda University na Califórnia, cita a Reuters.
Um outro estudo revela que pessoas que ingeriram frutos secos regularmente têm menos probabilidades de morrer nas 24 horas seguintes à ingestão destes alimentos do que as pessoas que não consomem frutos secos com frequência.
Embora tal conclusão não possa indicar totalmente que as diferenças observadas entre os que gostam de frutos secos e os que passam bem sem eles são causadas por estes alimentos, os investigadores indicam que há razões para acreditar que os frutos secos proporcionam benefícios directos para a saúde.
A maior parte dos frutos secos são ricos em gordura não saturada, que é uma gordura “boa” quando comparada com a gordura saturada encontrada nos produtos animais. O elevado teor em proteínas faz com que as pessoas que os ingerem se sintam mais saciadas, o que conduz a um consumo menor de comida menos saudável. Além disto, os frutos secos contêm outros nutrientes e químicos vegetais que são benéficos para a saúde, indica Joan Sabaté.
Para o estudo em questão foi analisada a dieta alimentar de 803 participantes. Na generalidade, os que ingeriram quantidades significativas de frutos secos – cerca de 16 gramas por dias – estavam com o peso um pouco acima da média. Os que ingeriam poucos ou nenhuns frutos secos tinham um peso muito acima da média e, em alguns casos, apresentavam indícios de obesidade.
O índice de massa corporal (IMC) – relação entre o peso e altura – de um adulto saudável deve variar entre 18,5 e 24,9. Pessoas com um IMC entre 25 e 29,9 têm excesso de peso e um IMC que ultrapasse os 30 é considerado obesidade.
Os voluntários do estudo que consumiram frutos secos regularmente possuíam um IMC médio de 27 enquanto os que comeram poucos ou nenhuns alimentos deste tipo possuíam um IMC entre 29 e 30.
Foto:  IainBuchanan / Creative Commons
FONTE: http://greensavers.sapo.pt/2014/01/15/frutos-secos-ajudam-a-reduzir-risco-de-obesidade/

Como as fibras alimentares previnem o diabetes e a obesidade?

Há pelo menos 20 anos, cientistas sabem que uma dieta rica em fibras alimentares protege o organismo contra a obesidade e o diabetes. No entanto, o mecanismo pelo qual acontece de fato essa proteção, era desconhecido.
Uma equipe franco-sueca, incluindo pesquisadores doCNRS (Centro Nacional para Pesquisa Científica da França),Inserm (Instituto Nacional Francês de Pesquisa Médica) e da Universidade Claude Bernard Lyon, conseguiram elucidar esse mecanismo, o qual envolve a microbiota intestinal e a capacidade do intestino de produzir glicose entre as refeições. Os resultados publicados na revistaCell, em 9 de Janeiro de 2014, também esclarecem o papel do intestino e seus micro-organismos (ou bactérias) na manutenção da glicemia.
Verduras, cereais e leguminosas como o repolho, a aveia e o feijão são conhecidos por dispor de uma quantidade grande das chamadas fibras alimentares solúveis, que promovem benefícios metabólicos no controle do peso corporal e da glicose. Porém, o intestino não possui a capacidade de digeri-las adequadamente, sendo então fermentadas por bactérias intestinais e transformadas em ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), tais como o propionato e butirato – estes sim podem ser absorvidos pelo nosso organismo.
O efeito protetor dessas fibras é bem conhecido pelos pesquisadores. Estudos já mostraram que animais alimentados com uma dieta rica em fibras, engordaram menos e ficaram menos propensos a desenvolver o diabetes, quando comparados com animais em dieta sem fibras. Evidências recentes indicam que a formação de glicose no intestino (ou gliconeogênese) tem efeitos benéficos sobre a homeostase da glicose e da energia. Juntando esses dois fatos, surgiu a questão para realizar o estudo: a equipe liderada por Gilles Mithieux quis saber se o mecanismo está ligado à capacidade do intestino para produzir glicose.
Sabe-se que o intestino é capaz de sintetizar esse açúcar e liberá-lo para a corrente sanguínea entre as refeições e à noite – tudo feito para manter nossa glicemia nos níveis adequados e nos fornecer energia.
Já formada no intestino, a glicose é detectada pelas terminações nervosas presentes nas paredes da veia portal (responsável por recolher o sangue que sai do intestino) que, por sua vez, envia um sinal para o cérebro. Em resposta, o cérebro desencadeia uma série de efeitos protetores contra diabetes e obesidade: a sensação de fome desaparece, o gasto de energia em repouso é reforçado e por último, mas não menos importante, o fígado produz menos glicose.
Efeitos metabólicos da ingestão de fibras solúveis. 1. Fibra alimentar; 2. Fermentação pela microbiota; 3. Gliconeogênese intestinal; 4. Sensibilidade à glicose pela veia portal. 5. Ativação dos alvos cerebrais. Foto: Cell, January, 2014.
Na intenção de relacionar as fibras solúveis com a produção de glicose pelo intestino, os investigadores submeteram animais às dietas enriquecidas com fibras solúveis. Eles observaram uma forte indução da expressão de genes e das enzimas responsáveis pela síntese de glicose intestinal, demonstrando que o intestino desses animais utilizou propionato como precursor para aumentar a produção de glicose.
Os pesquisadores repetiram o experimento com camundongos cuja capacidade do intestino para produzir glicose foi suprimida propositalmente. Sem esse “efeito protetor” observou-se que os animais engordaram e desenvolveram diabetes, assim como os alimentados com uma dieta sem fibras. Dessa forma, os pesquisadores levantaram a hipótese de que a produção de glicose pelo intestino e a atuação do propionato/butirato são os fatores que estão por trás dos efeitos positivos das fibras solúveis e fermentadas no organismo.
Os animais alimentados com uma dieta rica em gordura e açúcar, mas suplementados com fibras, engordaram menos e também foram protegidos contra o desenvolvimento de diabetes, graças a um aumento significativo da sensibilidade à insulina. Explicando cientificamente, o butirato ativa os genes que estimulam a formação de glicose pelo intestino, enquanto que o propionato sinaliza uma via entre o cérebro e o intestino que reconhecem a presença de AGCC e estimula também a gliconeogênese.
Além de elucidar esse mecanismo que era, até então, desconhecido, o estudo desperta a atenção para o importante papel de uma flora (atualmente chamada de microbiota) intestinal saudável, através da fermentação das fibras e da produção de precursores da gliconeogênese. Junto a essa conclusão, surge a fundamental importância do intestino no controle da quantidade de glicose (açúcar) que circula pelo corpo. Esses resultados devem servir como meio para propor novas orientações nutricionais e terapêuticas para prevenir ou tratar a diabetes e obesidade.
Referência:
Vadder, F.D., Kovatcheva-Datchary, P., Goncalves, D., Vinera, J., Zitoun, C., Duchampt, A., Bäckhed, F., Mithieux, G. Microbiota-generated metabolites promote metabolic benefits via gut-brain neural circuits. Cell, January 2014.
CNRS (Délégation Paris Michel-Ange) (2014, January 14). How fiber prevents diabetes, obesity. ScienceDaily. Retrieved January 15, 2014.
FONTE: http://www.pharmaciaessentia.com.br/blog/como-as-fibras-alimentares-previnem-o-diabetes-e-a-obesidade/

Os riscos da obesidade felina

A obesidade é um problema recorrente em gatos, muitos fatores contribuem para que o animal chegue a esta condição, como o estilo de vida, a falta de exercícios e a alimentação livre de regras.
obesidade felina pode causar muitos problemas de saúde secundários, tão prejudiciais quanto o excesso de peso, tais como: doenças respiratórias, problemas cardiovasculares, deficiência no trato urinário, lipidose hepática, diabetes mellitus tipo 2, osteoartrite e pancreatite.
obesidade-felina
O melhor jeito de tratar a obesidade é investir na prevenção do problema através de alimentação balanceada e exercícios físicos constantes. Sabemos que os gatos não gostam tanto de atividade física, porém, é possível fazer com que eles se movimentem ao longo do dia. Uma boa dica é utilizar brinquedos, luzes e coisas que o gato possa perseguir – este tipo de brincadeira também ajuda a estimular o instinto de caça do gato.
Quanto à alimentação, o mais indicado é seguir as indicações de um veterinário sobre a quantidade ideal de ração e dê preferência a alimentos desenvolvidos especialmente para o seu gato, e acima de tudo evite dar guloseimas para que o gato não adquira esse costume.
FONTE: http://www.vetreboucas.com.br/blog/index.php/obesidade-felina/

Portugal em oitavo lugar entre os países onde se come melhor no mundo


Portugal encontra-se em oitavo lugar no ranking dos países onde melhor se come, nomeadamente devido à ausência de desnutrição e subnutrição, bem como pelo acesso a água potável e redução de obesidade, uma lista encabeçada pela Holanda e que tem na cauda países como Angola, Etiópia e o Chade.

O índice «Good Enough to Eat» («Suficientemente bom para comer»), elaborado pela organização não-governamental (ONG) Oxfam, avalia a situação alimentar em 125 países do mundo inteiro.
O estudo tem em conta quatro aspectos: se as pessoas comem o suficiente (medido pela eventual subnutrição e existência de crianças abaixo do peso normal), se as pessoas conseguem pagar os alimentos (medido pela comparação entre os preços dos alimentos com outros produtos), se os alimentos são de qualidade (medido pela diversificação da dieta e acesso a água potável) e quais os impactos provocados pela alimentação (obesidade, diabetes).
Portugal partilha a oitava posição com o Luxemburgo, Itália, Austrália e Irlanda.
No primeiro lugar encontra-se a Holanda, seguida pela França e Suíça, ambos em segundo.
O Reino Unido está, juntamente com o Chipre, entre os piores desempenhos na Europa Ocidental (na 20ª posição), sobretudo devido à grande volatilidade dos preços, ambos ultrapassados apenas pela Áustria e a Islândia.
Os Estados Unidos encontram-se na 21ª posição, penalizados pelos elevados índices de obesidade e diabetes.
FONTE: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=679644

Pesquisa mostra os três principais fatores de risco para a obesidade infantil

Pesquisa mostra os três principais fatores de risco para a obesidade infantil Kylie Walls/Deposit Photos
Manter uma oferta constante de alimentos saudáveis ajuda e evitar a obesidade, segundo pesquisadoresFoto: Kylie Walls / Deposit Photos
Um estudo da Univerisdade de Illinois identificou os três fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de obesidade infantil: sono inadequado, mãe e/ou pai com sobrepeso ou obesos e restrição a certos alimentos, com a intensão de controlar o peso.
— Esses são os fatores de risco mais importantes que precisamos resolver e eles fornecem um roteiro para o desenvolvimento de intervenções que podem levar a uma possível redução no status de peso das crianças. Devemos nos concentrar em convencer os pais para melhorar o seu próprio estado de saúde, disponibilizar sempre alimentos saudáveis e incentivar que as crianças durmam mais cedo — disse Brent McBride, professor da universidade.
Os pesquisadores chegaram a essas conclusões depois de compilar os resultados de uma extensa pesquisa realizada em 329 famílias. Com o resultado dessa análise, os especialistas devem oferecer algumas recomendações para as famílias.
Segundo eles, os pais devem reconhecer que as suas preferências alimentares estão sendo repassados para seus filhos e que esses gostos são estabelecidos nos anos pré-escolares.
— Se você viver rodeado de alimentos que lhe permitem manter um peso elevado, lembre-se que seu filho vive nesse ambiente também. Da mesma forma, se você é um adulto sedentário, você pode estar passando para ele a ideia de que é melhor assistir a televisão a brincar no parque — acrescentou o pesquisador.
Os pesquisadores também afirmam que restringir o acesso a certos alimentos só faz as crianças desejarem aquilo ainda mais.
— Se as crianças nunca tiveram a chance de comer batatas fritas regularmente, elas podem comer demais quando ela aparecer no piquenique de um amigo — disse McBride .
A dica dos pesquisadores é trabalhar para mudar a oferta de alimentos em casa, sempre com ampla variedade de opções saudáveis e deixando os alimentos insalubres mais longe.
— É preciso um certo número de exposições a um alimento antes de uma criança experimentá-lo, é preciso oferecer a eles a mesma comida em diversas oportunidades. E é fundamental que os filhos vejam os pais comendo esses alimentos com frequência — observou McBride.
Não usar a comida para confortar os filhos e incentivar que as crianças pensem sobre o que estão comendo são outras atitudes importantes indicadas pelos pesquisadores.
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/01/pesquisa-mostra-os-tres-principais-fatores-de-risco-para-a-obesidade-infantil-4390697.html