José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: janeiro 2014

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Frutos secos ajudam a reduzir risco de obesidade

Frutos secos ajudam a reduzir risco de obesidade

SAÚDE E BEM-ESTAR

Outrora, os frutos secos foram considerados demasiado gordurosos para serem saudáveis. Actualmente, os frutos secos estão na moda e os seus benefícios começam a ser amplamente publicitados e os estudos que vêm comprovar os benefícios do consumo destes alimentos multiplicam-se.
Um novo estudo, realizado por investigadores norte-americanos, concluiu que os frutos secos podem ajudar a controlar o peso e a reduzir o risco de obesidade. De acordo com os investigadores, os participantes do estudo que ingeriram quantidades regulares de furtos secos – como amêndoas, pistachos, nozes e castanhas do Brasil – tinham entre 37% e 46% menos riscos de se tornarem obesos do que aqueles que ingeriam poucas quantidades de frutos secos.
Os consumidores frequentes de frutos secos têm também menos probabilidades de sofrer de síndrome metabólica, um conjunto de factores de risco que estão ligados às doenças coronárias e diabetes. “Existe um outro estudo que indica que existe uma associação entre a ingestão de frutos secos e um baixo risco de obesidade, bem como uma menor tendência para sofrer de síndrome metabólica”, indica Joan Sabaté, investigadora da Loma Linda University na Califórnia, cita a Reuters.
Um outro estudo revela que pessoas que ingeriram frutos secos regularmente têm menos probabilidades de morrer nas 24 horas seguintes à ingestão destes alimentos do que as pessoas que não consomem frutos secos com frequência.
Embora tal conclusão não possa indicar totalmente que as diferenças observadas entre os que gostam de frutos secos e os que passam bem sem eles são causadas por estes alimentos, os investigadores indicam que há razões para acreditar que os frutos secos proporcionam benefícios directos para a saúde.
A maior parte dos frutos secos são ricos em gordura não saturada, que é uma gordura “boa” quando comparada com a gordura saturada encontrada nos produtos animais. O elevado teor em proteínas faz com que as pessoas que os ingerem se sintam mais saciadas, o que conduz a um consumo menor de comida menos saudável. Além disto, os frutos secos contêm outros nutrientes e químicos vegetais que são benéficos para a saúde, indica Joan Sabaté.
Para o estudo em questão foi analisada a dieta alimentar de 803 participantes. Na generalidade, os que ingeriram quantidades significativas de frutos secos – cerca de 16 gramas por dias – estavam com o peso um pouco acima da média. Os que ingeriam poucos ou nenhuns frutos secos tinham um peso muito acima da média e, em alguns casos, apresentavam indícios de obesidade.
O índice de massa corporal (IMC) – relação entre o peso e altura – de um adulto saudável deve variar entre 18,5 e 24,9. Pessoas com um IMC entre 25 e 29,9 têm excesso de peso e um IMC que ultrapasse os 30 é considerado obesidade.
Os voluntários do estudo que consumiram frutos secos regularmente possuíam um IMC médio de 27 enquanto os que comeram poucos ou nenhuns alimentos deste tipo possuíam um IMC entre 29 e 30.
Foto:  IainBuchanan / Creative Commons
FONTE: http://greensavers.sapo.pt/2014/01/15/frutos-secos-ajudam-a-reduzir-risco-de-obesidade/

Como as fibras alimentares previnem o diabetes e a obesidade?

Há pelo menos 20 anos, cientistas sabem que uma dieta rica em fibras alimentares protege o organismo contra a obesidade e o diabetes. No entanto, o mecanismo pelo qual acontece de fato essa proteção, era desconhecido.
Uma equipe franco-sueca, incluindo pesquisadores doCNRS (Centro Nacional para Pesquisa Científica da França),Inserm (Instituto Nacional Francês de Pesquisa Médica) e da Universidade Claude Bernard Lyon, conseguiram elucidar esse mecanismo, o qual envolve a microbiota intestinal e a capacidade do intestino de produzir glicose entre as refeições. Os resultados publicados na revistaCell, em 9 de Janeiro de 2014, também esclarecem o papel do intestino e seus micro-organismos (ou bactérias) na manutenção da glicemia.
Verduras, cereais e leguminosas como o repolho, a aveia e o feijão são conhecidos por dispor de uma quantidade grande das chamadas fibras alimentares solúveis, que promovem benefícios metabólicos no controle do peso corporal e da glicose. Porém, o intestino não possui a capacidade de digeri-las adequadamente, sendo então fermentadas por bactérias intestinais e transformadas em ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), tais como o propionato e butirato – estes sim podem ser absorvidos pelo nosso organismo.
O efeito protetor dessas fibras é bem conhecido pelos pesquisadores. Estudos já mostraram que animais alimentados com uma dieta rica em fibras, engordaram menos e ficaram menos propensos a desenvolver o diabetes, quando comparados com animais em dieta sem fibras. Evidências recentes indicam que a formação de glicose no intestino (ou gliconeogênese) tem efeitos benéficos sobre a homeostase da glicose e da energia. Juntando esses dois fatos, surgiu a questão para realizar o estudo: a equipe liderada por Gilles Mithieux quis saber se o mecanismo está ligado à capacidade do intestino para produzir glicose.
Sabe-se que o intestino é capaz de sintetizar esse açúcar e liberá-lo para a corrente sanguínea entre as refeições e à noite – tudo feito para manter nossa glicemia nos níveis adequados e nos fornecer energia.
Já formada no intestino, a glicose é detectada pelas terminações nervosas presentes nas paredes da veia portal (responsável por recolher o sangue que sai do intestino) que, por sua vez, envia um sinal para o cérebro. Em resposta, o cérebro desencadeia uma série de efeitos protetores contra diabetes e obesidade: a sensação de fome desaparece, o gasto de energia em repouso é reforçado e por último, mas não menos importante, o fígado produz menos glicose.
Efeitos metabólicos da ingestão de fibras solúveis. 1. Fibra alimentar; 2. Fermentação pela microbiota; 3. Gliconeogênese intestinal; 4. Sensibilidade à glicose pela veia portal. 5. Ativação dos alvos cerebrais. Foto: Cell, January, 2014.
Na intenção de relacionar as fibras solúveis com a produção de glicose pelo intestino, os investigadores submeteram animais às dietas enriquecidas com fibras solúveis. Eles observaram uma forte indução da expressão de genes e das enzimas responsáveis pela síntese de glicose intestinal, demonstrando que o intestino desses animais utilizou propionato como precursor para aumentar a produção de glicose.
Os pesquisadores repetiram o experimento com camundongos cuja capacidade do intestino para produzir glicose foi suprimida propositalmente. Sem esse “efeito protetor” observou-se que os animais engordaram e desenvolveram diabetes, assim como os alimentados com uma dieta sem fibras. Dessa forma, os pesquisadores levantaram a hipótese de que a produção de glicose pelo intestino e a atuação do propionato/butirato são os fatores que estão por trás dos efeitos positivos das fibras solúveis e fermentadas no organismo.
Os animais alimentados com uma dieta rica em gordura e açúcar, mas suplementados com fibras, engordaram menos e também foram protegidos contra o desenvolvimento de diabetes, graças a um aumento significativo da sensibilidade à insulina. Explicando cientificamente, o butirato ativa os genes que estimulam a formação de glicose pelo intestino, enquanto que o propionato sinaliza uma via entre o cérebro e o intestino que reconhecem a presença de AGCC e estimula também a gliconeogênese.
Além de elucidar esse mecanismo que era, até então, desconhecido, o estudo desperta a atenção para o importante papel de uma flora (atualmente chamada de microbiota) intestinal saudável, através da fermentação das fibras e da produção de precursores da gliconeogênese. Junto a essa conclusão, surge a fundamental importância do intestino no controle da quantidade de glicose (açúcar) que circula pelo corpo. Esses resultados devem servir como meio para propor novas orientações nutricionais e terapêuticas para prevenir ou tratar a diabetes e obesidade.
Referência:
Vadder, F.D., Kovatcheva-Datchary, P., Goncalves, D., Vinera, J., Zitoun, C., Duchampt, A., Bäckhed, F., Mithieux, G. Microbiota-generated metabolites promote metabolic benefits via gut-brain neural circuits. Cell, January 2014.
CNRS (Délégation Paris Michel-Ange) (2014, January 14). How fiber prevents diabetes, obesity. ScienceDaily. Retrieved January 15, 2014.
FONTE: http://www.pharmaciaessentia.com.br/blog/como-as-fibras-alimentares-previnem-o-diabetes-e-a-obesidade/

Os riscos da obesidade felina

A obesidade é um problema recorrente em gatos, muitos fatores contribuem para que o animal chegue a esta condição, como o estilo de vida, a falta de exercícios e a alimentação livre de regras.
obesidade felina pode causar muitos problemas de saúde secundários, tão prejudiciais quanto o excesso de peso, tais como: doenças respiratórias, problemas cardiovasculares, deficiência no trato urinário, lipidose hepática, diabetes mellitus tipo 2, osteoartrite e pancreatite.
obesidade-felina
O melhor jeito de tratar a obesidade é investir na prevenção do problema através de alimentação balanceada e exercícios físicos constantes. Sabemos que os gatos não gostam tanto de atividade física, porém, é possível fazer com que eles se movimentem ao longo do dia. Uma boa dica é utilizar brinquedos, luzes e coisas que o gato possa perseguir – este tipo de brincadeira também ajuda a estimular o instinto de caça do gato.
Quanto à alimentação, o mais indicado é seguir as indicações de um veterinário sobre a quantidade ideal de ração e dê preferência a alimentos desenvolvidos especialmente para o seu gato, e acima de tudo evite dar guloseimas para que o gato não adquira esse costume.
FONTE: http://www.vetreboucas.com.br/blog/index.php/obesidade-felina/

Portugal em oitavo lugar entre os países onde se come melhor no mundo


Portugal encontra-se em oitavo lugar no ranking dos países onde melhor se come, nomeadamente devido à ausência de desnutrição e subnutrição, bem como pelo acesso a água potável e redução de obesidade, uma lista encabeçada pela Holanda e que tem na cauda países como Angola, Etiópia e o Chade.

O índice «Good Enough to Eat» («Suficientemente bom para comer»), elaborado pela organização não-governamental (ONG) Oxfam, avalia a situação alimentar em 125 países do mundo inteiro.
O estudo tem em conta quatro aspectos: se as pessoas comem o suficiente (medido pela eventual subnutrição e existência de crianças abaixo do peso normal), se as pessoas conseguem pagar os alimentos (medido pela comparação entre os preços dos alimentos com outros produtos), se os alimentos são de qualidade (medido pela diversificação da dieta e acesso a água potável) e quais os impactos provocados pela alimentação (obesidade, diabetes).
Portugal partilha a oitava posição com o Luxemburgo, Itália, Austrália e Irlanda.
No primeiro lugar encontra-se a Holanda, seguida pela França e Suíça, ambos em segundo.
O Reino Unido está, juntamente com o Chipre, entre os piores desempenhos na Europa Ocidental (na 20ª posição), sobretudo devido à grande volatilidade dos preços, ambos ultrapassados apenas pela Áustria e a Islândia.
Os Estados Unidos encontram-se na 21ª posição, penalizados pelos elevados índices de obesidade e diabetes.
FONTE: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=679644

Pesquisa mostra os três principais fatores de risco para a obesidade infantil

Pesquisa mostra os três principais fatores de risco para a obesidade infantil Kylie Walls/Deposit Photos
Manter uma oferta constante de alimentos saudáveis ajuda e evitar a obesidade, segundo pesquisadoresFoto: Kylie Walls / Deposit Photos
Um estudo da Univerisdade de Illinois identificou os três fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de obesidade infantil: sono inadequado, mãe e/ou pai com sobrepeso ou obesos e restrição a certos alimentos, com a intensão de controlar o peso.
— Esses são os fatores de risco mais importantes que precisamos resolver e eles fornecem um roteiro para o desenvolvimento de intervenções que podem levar a uma possível redução no status de peso das crianças. Devemos nos concentrar em convencer os pais para melhorar o seu próprio estado de saúde, disponibilizar sempre alimentos saudáveis e incentivar que as crianças durmam mais cedo — disse Brent McBride, professor da universidade.
Os pesquisadores chegaram a essas conclusões depois de compilar os resultados de uma extensa pesquisa realizada em 329 famílias. Com o resultado dessa análise, os especialistas devem oferecer algumas recomendações para as famílias.
Segundo eles, os pais devem reconhecer que as suas preferências alimentares estão sendo repassados para seus filhos e que esses gostos são estabelecidos nos anos pré-escolares.
— Se você viver rodeado de alimentos que lhe permitem manter um peso elevado, lembre-se que seu filho vive nesse ambiente também. Da mesma forma, se você é um adulto sedentário, você pode estar passando para ele a ideia de que é melhor assistir a televisão a brincar no parque — acrescentou o pesquisador.
Os pesquisadores também afirmam que restringir o acesso a certos alimentos só faz as crianças desejarem aquilo ainda mais.
— Se as crianças nunca tiveram a chance de comer batatas fritas regularmente, elas podem comer demais quando ela aparecer no piquenique de um amigo — disse McBride .
A dica dos pesquisadores é trabalhar para mudar a oferta de alimentos em casa, sempre com ampla variedade de opções saudáveis e deixando os alimentos insalubres mais longe.
— É preciso um certo número de exposições a um alimento antes de uma criança experimentá-lo, é preciso oferecer a eles a mesma comida em diversas oportunidades. E é fundamental que os filhos vejam os pais comendo esses alimentos com frequência — observou McBride.
Não usar a comida para confortar os filhos e incentivar que as crianças pensem sobre o que estão comendo são outras atitudes importantes indicadas pelos pesquisadores.
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/01/pesquisa-mostra-os-tres-principais-fatores-de-risco-para-a-obesidade-infantil-4390697.html

Crianças pobres são mais propensas à obesidade, diz estudo


Crianças mais abastadas fazem mais atividade física e ingerem menos calorias, mostra estudo Foto: Getty Images
Crianças mais abastadas fazem mais atividade física e ingerem menos calorias, mostra estudo
Foto: Getty Images
A obesidade infantil tem criado uma divisão de classes, alertam especialistas. Na última década, o problema passou a atingir jovens de classe média, enquanto continuou a crescer entre aqueles de famílias mais pobres. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.
Os resultados de um estudo feito nos Estados Unidos voltam a um alerta feito há quatro anos por pesquisadores britânicos, que concluíram que os jovens de famílias menos abastadas e educadas têm mais chances de cair na armadilha da obesidade.
Pesquisas recentes sugerem que as taxas se estabilizaram, mas o professor Robert Putnam e sua equipe dizem que a tendência geral mascara uma diferença crescente e significativa entre jovens de classes alta e baixa. Eles afirmam que as famílias de baixa-renda são menos propensas a comprar o próprio carro. Isto significa que estão mais propensas a comprar comida processada, ricas em gordura e açúcar. Seus bairros também têm menos playgrounds, calçadas e instalações recreativas.
​Filhos de pais com maior grau de educação, por outro lado, são mais propensos a tomar café da manhã e consumir menos calorias em lanchinhos entre as refeições. Usando dados de duas pesquisas nacionais de saúde de longo prazo – a National Health and Nutrition Examination Survey e a National Survey of Children’s Health –, eles mostram que a obesidade cresceu de maneira similar entre as pessoas com idades entre 12 e 17 anos, entre 1988 e 2002.
Desde então, ela começou a declinar mais entre as crianças mais abastadas, mas continuou a crescer entre as menos priveligiadas, de acordo com um relatório do Proceedings of the National Academy of Sciences. Crianças com melhores origens também apresentaram maiores níveis de atividade física e consumiram menos calorias entre 1999 e 2010, comparadas com os demais. Os pesquisadores disseram ainda que isso pode ajudar a explicar a crescente disparidade na obesidade entre adolescentes de diferentes status socioeconômicos.
Para reverter o quadro, Putnam pede intervenções públicas para promover estilos de vida mais saudáveis entre os jovens, especialmente os de baixa renda. “O contexto socioeconômico influencia o consumo individual de comida e os padrões de atividade física. Não só as frutas e vegetais frescos são mais caros do que fast food, mas as alternativas saudáveis são às vezes difíceis de serem encontradas em comunidades pobres”, observa.
Em dezembro de 2009 pesquisadores da University College London disseram que, se as tendências nesta área seguissem o que foi visto entre 1995 e 2007, em 2015, a predominância de jovens obesos nas classes sociais mais baixas aconteceria em uma extensão maior. 
FONTE: http://saude.terra.com.br/criancas-pobres-sao-mais-propensas-a-obesidade-diz-estudo,d0b79a49a0793410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html