José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: maio 2017

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Excesso de peso na gestação pode ter relação com maior índice de epilepsia


Um novo estudo sobre sobrepeso e obesidade na gestação mostra riscos para criança. Desta vez, o foco foi a relação com a epilepsia.
O estudo foi baseado em dados de 1,4 milhões de crianças na Suécia, e foi publicado no Jornal da American Medical Association (JAMA) Neurology.
De acordo com o estudo, o aumento do risco de epilepsia em crianças de mães com excesso de peso foi de 11%, considerando o índice de massa corporal entre 25 e 30. Dos 1,4 milhão de crianças nascidas entre 1997 e 2011 na Suécia, 0,5% foi diagnosticada com epilepsia até 2012.
Mulheres com obesidade, com IMC de 30 a 35, tiveram um aumento de 20% no risco de ter um filho com epilepsia em comparação com mães com o peso normal.
Para as mulheres com IMC entre 35 e 40, o risco aumentou 30%.
E para aquelas com obesidade grave, o risco foi 82% mais elevado do que mães do peso normal.
A epilepsia é um distúrbio cerebral cujas causas permanecem mal compreendidas.
O estudo baseado em inquéritos não aprofundou as causas do risco aparentemente mais elevado de epilepsia, que pode incluir fatores genéticos e ambientais.
Os pesquisadores especularam que o excesso de peso ou obesidade durante a gravidez pode levar a um maior risco de lesão cerebral em bebês, ou que a obesidade induzida por inflamação poderia afetar o neurodesenvolvimento.
Para saber mais, o estudo >>> Eduardo Villamor, M.D., M.P.H., Dr.PH., professor of epidemiology, University of Michigan School of Public Health; Steven Wolf, M.D., director of pediatric epilepsy program, Mount Sinai Health System, New York City; Neda Razaz, M.P.H., Ph.D., postdoctoral fellow, Karolinska Institute, Stockholm, Sweden; William Bell, M.D., neurologist, Ohio State University's Wexner Medical Center, Columbus, Ohio; April 3, 2017, JAMA Neurology, online
Imagem: Carlo Navarro
FONTE: http://www.abeso.org.br/noticia/excesso-de-peso-na-gestacao-pode-ter-relacao-com-maior-indice-de-epilepsia

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Vacinação Gripe: pessoas com obesidade grau 3 estão entre o grupo considerado de risco pelo Ministério da Saúde

Campanha de vacinação nos postos públicos vai até dia 26 de maio

Não é a toa que o Ministério da Saúde incluiu a obesidade grau 3 na lista de doenças crônicas de risco para a gripe. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Levantamentos realizados em anos anteriores mostraram que os obesos, em especial os que apresentam obesidade grau 3, ou seja, IMC – Índice de Massa Corpórea acima de 40, são mais suscetíveis ao vírus da gripe, por apresentarem a imunidade mais baixa. E o mais alarmante é que estas pessoas, após se infectarem, evoluem rapidamente para quadros mais graves da doença. Isso porque normalmente os super obesos têm redução da capacidade pulmonar (menor quantidade de ar inspirada em relação a pessoas com peso normal), independente de haver alguma doença estabelecida; mas também é comum que essas pessoas tenham doenças e distúrbios respiratórios crônicos.

A capacidade pulmonar é reduzida em razão do aumento da gordura intra-abdominal, que pressiona o diafragma (o músculo que separa o abdome do tórax), o que leva a uma pressão dos pulmões e, consequentemente, à falta de ar. Todo esse processo dificulta o obeso a expelir secreções acumuladas, e a limpeza das vias aéreas fica bastante comprometida.
Já entre as doenças e distúrbios respiratórios mais comuns em obesos, a diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), Cintia Cercato, destaca a apneia do sono, que pode levar a interrupção da respiração durante a noite e a engasgos e sufocamento noturno. A gripe agrava o distúrbio; a síndrome da hipoventilação, que leva muitos obesos a precisarem de oxigênio extra mesmo durante o dia; e a asma, que também é mais prevalente entre obesos, segundo pesquisas. 
A endrocrinologista Maria Edna de Melo, presidente da Abeso, lembra que os médicos devem orientar seus pacientes e dar o encaminhamento para vacinação nos postos de saúde. Os pacientes, por sua vez, podem procurar seus médicos para que tenham o encaminhamento para a vacina. Ela lembra que a vacinacontra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
campanha de vacinação da gripe promovida pelo Ministério da Saúde vai até o dia 26 de maio
FONTE: http://www.abeso.org.br/noticia/vacinacao-gripe-obesos-grau-3-estao-entre-o-grupo-considerado-de-risco-pelo-ministerio-da-saude-abeso

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Atividade física pode reduzir em efeitos do gene FTO (um dos responsáveis pela obesidade)


Um novo estudo destacou a importância da atividade física, mesmo entre aqueles que estão em maior risco de serem obesos por carregarem a variante do gene FTO.
Ao se exercitar, esses indivíduos podem ser capazes de atenuar, em cerca de um terço, os efeitos do gene FTO sobre seu índice de massa corporal (IMC), de acordo com os resultados publicados na versão on-line, da semana passada, da PLOS Genetics. O estudo é da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill.

A descoberta reproduz as demonstrações anteriores de que o exercício pode mitigar os efeitos do gene FTO (PLoS Genet., 2010), segundo os pesquisadores .

Usando o exercício físico como uma co-variável para o ajuste estatístico, os pesquisadores também foram capazes de descobrir 11 novos genes associados à obesidade, sugerindo que, em estudos futuros, a contabilidade para a atividade física e outros fatores importantes do estilo de vida poderiam impulsionar a busca de novos genes da obesidade.

Embora a ingestão alimentar e inatividade sejam considerados os principais contribuintes para a epidemia global de obesidade, algumas pessoas são geneticamente mais suscetíveis ao excesso de peso e obesidade do que outros. Entre os genes relacionados à obesidade descobertos até o momento, o FTO tem a associação mais forte com o aumento do IMC.

Uma pesquisa anterior mostrou que aqueles que transportam o gene FTO ainda respondem aos tratamentos de perda de peso, com dieta, atividade física e/ou medicação.

O presente estudo estabeleceu a identificação de variantes genéticas cujos efeitos sobre a adiposidade são modificados pela atividade física. Eles usaram uma meta-análise de 60 estudos em 200.452 adultos de ascendência européia (n = 180.423) ou outros (n = 20.029) que incluíram 2,5 milhões de variantes genéticas. Vinte e três por cento dos indivíduos foram considerados fisicamente inativos, enquanto 77% foram considerados fisicamente ativos.

O estudo avaliou relações entre genes, atividade física, IMC, circunferência da cintura ou relação cintura-quadril. Os resultados mostraram que a atividade física estava associada a um enfraquecimento de 33% do efeito do gene FTO, confirmando os achados dos estudos anteriores. No entanto, os autores observam que o mecanismo subjacente à sensibilidade do gene FTO para a atividade física permanece obscuro.

As análises não ajustadas para a atividade física não conseguiram encontrar outras variantes genéticas cuja atividade fosse sensível ao exercício, mas o ajuste para a atividade física identificou 11 novas variantes genéticas relacionadas à obesidade, uma das quais foi enfraquecida em até 71% nos indivíduos ativos versus inativos.
Os resultados indicam que os futuros estudos de descoberta de genes de obesidade devem levar em conta a atividade física e outros fatores ambientais. 

Um dos pontos fracos do estudo é que os participantes auto-relataram seus hábitos de atividade física​​.

Os pesquisadores afirmam que para identificar mais genes cujos efeitos são amortecidos ou amplificados pela atividade física são necessários estudos maiores com medição mais precisa dos níveis físicos.
FONTE: http://www.abeso.org.br/noticia/atividade-fisica-pode-reduzir-em-efeitos-do-gene-fto-um-dos-responsaveis-pela-obesidade-

terça-feira, 2 de maio de 2017

Atletas de Maracaju se destacam em Corrida de Rua em Ponta Porã.


Delegação de corredores de Maracaju conseguem podium em corrida de Rua na cidade de Ponta Porã . Corrida que aconteceu no final de semana em homenagem os trabalhadores, contou com a participação de atletas da região e também do Paraguai.
De Maracaju, atleta Genaro dos Santos 2 º lugar na categoria, Adão Amarili 1º lugar na categoria, Jocimar dos santos 3º lugar na categoria, Marlene da Silva Barbosa 1º Lugar categoria e 3º geral e Paulo da Silva Barbosa 3º categoria.
Os competidores contaram com o apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria de Esportes.
FONTE: http://maracajuemfoco.com.br/noticia/atletas-de-maracaju-se-destacam-em-corrida-de-rua-em-ponta-pora/17136
Assessoria