José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: fevereiro 2017

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Obesidade x Infertilidade Feminina

Olá Gente, tudo bem??


O tema de hoje é Obesidade!! Como se já não bastasse os males suficientes que essa doença causa no organismo afetando diversos sistemas, ela afeta também a fertilidade!! E as notícias não são boas...

A obesidade é cada vez mais crescente no mundo, por uma série de fatores como: a mudança de hábitos, sedentarismo, aumento da ingestão calórica, invenção do controle remoto, celular, computadores e etc....rs A verdade é que nossos hábitos de uma maneira geral são nocivos para nosso organismo e nos tornam cada vez mais preguiçosos. A busca por facilidades ao longo do tempo colaborou e ainda colabora para a obesidade, o que é mais fácil andar 10km a pé ou ir de carro ou moto??? é mais fácil comprar e preparar o frango e uma salada ou ir a um fast-food??? Fato é que diversos estudos tem relacionado a obesidade como um importante fator de infertilidade.



Atualmente, nos Estados Unidos e Europa, cerca de 60% das mulheres estão obesas ou com sobrepeso, 35% estão em seu peso ideal e 5% subnutridas. Um estudo realizado no Reino Unido em 2007, avaliou 36.821 mulheres jovens com idade entre 24-28 anos e detectou que a taxa de obsidade em 1990 era de 9,9%, em 2004 aumentou para 16% e em 2010 fizeram uma estimativa de 22% de mulheres jovens obesas. Hoje essa taxa ja deve ter passado os 25%. Isso é muito grave!

No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde a obesidadae atinge cerca de 30% das mulheres im idade fértil. Mulheres obesas, possuem 3 vezes mais chances de terem infertilidade e de engravidarem naturalmente ou por fertilização in vitro do que pacinetes não obesas.

A função reprodutiva é comprometida em pacientes obesas pois está relacionada a disfunções menstruais levando a uma alteração na frequencia das menstruações (oligomenorréia), anovulação e sangramento uterino atípico. Mesmo entre as mulheres com ciclos regulares, a taxa de fecundidade tem se mostrada reduzida. Adicionalmente, há um aumento nas taxas de complicações na gravidez de pacientes obesas apresentando hipertensão gestacional, preeclampsia, diabetesgestacional, hemorragia pós-parto e macrossomia fetal.

A paciente obesa acaba desenvolvendo características parecidas com as pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos. Os hormônios reprodutivos, são hormônios que chamamos de esteróides e esses hormônios possuem uma certa afinidade pelo tecido adiposo do organismo, sendo assim, os hormônios que deveriam agir no ovário e no útero acabam se "perdendo" em meio ao tecido adiposo abundante e não executam a função que deveriam.

Esse fato é nítido quando pacientes obesas nos procuram para tentar engravidar. Essas pacientes precisam usar muito mais medicação e produzem poucos óvulos, pois os hormônios se perdem e não conseguem chegar até os ovários.  Alguns estudos relacionam que o excesso de gordura podem afetar inclusive, a qualidade dos óvulos e embriões. Com uma má resposta ovariana, óvulos e útero de má qualidade, há uma maior incidência em falhas de implantação do embrião e maior taxa de abortamento em pacientes obesas quando comparadas com não obesas.

Não é recomendado que procure tratamento de infertilidade com sobrepeso ou obesa, o ideal e o que mais provavelmente irá ouvir é que deve fazer uma dieta e perder peso. Boa notícia, é que cerca de 70% das pacientes que emagrecem acabam retomando as funções ovarianas e engravidam naturalmente. 


Saiba como medir o seu Índice de Massa Corpórea (IMC) e veja se está obesa ou não:

O IMC é um parâmetro utilizado internacionalmente para classificar o peso ideal de uma pessoa. É calculado pela fórmula abaixo: 


FONTE: http://embryoforlife.blogspot.com.br/2014_04_13_archive.html




quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

OBESIDADE - O que está deixando o mundo obeso?


  • Alimentação de baixo teor nutritivo e de alto valor energético - Acesso aos alimentos industrializados, congelados e fast food (alimentos práticos, baratos, gostosos e de baixo valor nutritivo);
  • Sedentarismo - Desequilíbrio entre consumo e gasto energético).Meta para qualidade de vida- 10.000 passos por dia;
  • Fator emocional – Ansiedade, estresse, síndrome do pânico, depressão, entre outros. 

Índice de obesidade
Os índices de obesidade vem aumentando drasticamente no Brasil, estudo recente do Ministério da saúde, divulgou que mais da metade da população brasileira está acima da peso.
O número saltou de 42,7%, em 2006, para 52,5%, em 2015. O Brasil é o terceiro país mais obeso entre os países emergentes considerados subdesenvolvidos, o Brasil fica em terceiro lugar no ranking de obesidade - atrás da África do Sul (65,4%) e Rússia (59,8%). China tem um índice de 25% da população acima do peso e a Índia, 11%. 
Obesidade infantil 
Entre esses índices, um dos mais preocupantes são o da obesidade infantil, que já se tornou uma epidemia no Brasil. Afinal, uma a cada três crianças, entre 5 a 9 anos, estão acima do peso e a tendência, é elas permanecerem obesas na vida adulta.
Como consequência, a qualidade e o tempo de vida diminuem. Caso esse quadro não seja contornado, em quinze anos, seremos o país mais obeso do mundo.
Clique aqui e acesse o site obesidade não e conheçam o projeto, além de dicas que ajudam muitas famílias a contornar essa situação. 

Método eficiente para combater a obesidade
Combater a obesidade é mais fácil do que se imagina, basta retomarmos antigos hábitos, como comer alimentos naturais ou o mais próximo possível do natural, dar preferência aos integrais, com menos processamento.
Praticar atividade, seja pular corda, ir à academia, começar a ir a pé à padaria ou supermercado, participar de grupos de corrida, evitar ficar grandes períodos deitado ou sentado, entre outras opções de se movimentar mais.
Reeducar, além da alimentação, a mente, pois ela comanda o corpo, você aceitando que precisa mudar, entendo que os problemas da vida acontecem e que tem solução, não se deixando abater, tendo em mente como vai funcionar o processo de mudança e tendo metas reais para serem alcançadas, tudo se torna prazeroso. 
Alimentação funcional
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alimento funcional é definido como "aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido, como parte da dieta habitual, produz efeitos benéficos à saúde".
FONTE: http://www.rosaspa.com.br/blog/dicas-de-saude/o-que-esta-deixando-o-mundo-obeso/


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Obesidade infantil atinge índices alarmantes no Brasil

Cartilha traz dicas úteis de como encarar a questão. Aplicativo e até calculadora de IMC infantil também ajudam

O DIA
Rio - Às vésperas do Dia das Crianças, um alerta para os pais que desejam festejar muitas datas com seus pequenos cheios de saúde. Comemorado hoje, o Dia Mundial da Obesidade este ano chama a atenção para o aumento da população de crianças gordinhas, que deve chegar a 75 milhões até 2025, segundo a Organização Mundial da Saúde. Considerada um problema típico de países desenvolvidos, o drama dos pequenos acima do peso atinge proporções endêmicas no Brasil (uma a cada três crianças é obesa) e desafia a saúde pública.


Obesidade infantil atinge dados alarmantes no país
Foto: Arte O Dia

Além de debater possíveis saídas para o problema, o 37º Congresso Brasileiro de Pediatria, que começa amanhã no Rio, lança a cartilha ‘A culpa é sua?’. O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Eduardo da Silva, diz que a intenção é lembrar que a responsabilidade pelo problema é de todos. “Não estamos culpando os pais, a criança, a escola ou os amiguinhos. Todos têm sua parcela e é importante que estejam unidos para combatê-lo”, explica.Segundo ele, crianças obesas podem desenvolver problemas de gente grande, como diabetes, hipertensão, distúrbio do sono, doenças cardiovasculares e, no médio e longo prazo, até câncer.
A dificuldade para tratar o problema começa em casa. De 30% a 45% dos pais e responsáveis não sabem identificar o sobrepeso e a obesidade. Para ajudá-los, foi criada a primeira calculadora da curva de IMC (Índice de Massa Corporal) para crianças, que leva em conta, além do peso e da altura, fatores como sexo e idade. A calculadora foi desenvolvida pela Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade) e estará disponível, gratuitamente, no site da entidade. “Algumas vezes a criança não tem aquela aparência gordinha, apenas um acúmulo de gordura na barriga, mas, segundo a curva, está sim obesa”, explica a endocrinologista Cíntia Cercatto, presidente da Abeso. 

Confira 10 boas ideia para manter seu filho em forma
Foto: Arte O Dia

O pediatra Daniel Becker alerta para o sedentarismo entre as crianças, que passam muitas horas sentadas: na sala de aula ou em casa, diante da TV, games e celulares. “Questões como falta de segurança na cidade, falta de ter quem leve para sair, pais ausentes e falta de espaços como plays e praças também influenciam. Muitas crianças hoje têm quase nenhuma atividade física. Isso contribui muito para a obesidade”, afirma.
Além de exercícios, a mudança de hábitos alimentares é fundamental. O aplicativo gratuito DS Kids, recém-lançado, traz dicas de cardápios, receitas, brincadeiras e como montar uma lancheira saudável. Na família Ferreira, o exemplo partiu de Eduardo, de 7 anos. Ele levou as lições de culinária saudável que aprendeu no Liceu Franco-Brasileiro, em Laranjeiras, para casa. Com isso, os pais, Wagner e Priscilla já perderam cerca de 10 quilos cada um.

FONTE: http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2015-10-10/obesidade-infantil-atinge-indices-alarmantes-no-brasil.html

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

OBESIDADE

Obesidade Mórbida


Vocês sabem o que é a obesidade mórbida?

 Hoje em dias as pessoas andam engordando muito, se alimentando de maneira incorreta, fazendo menos exercícios físicos e vivendo de maneira stressante onde a vida é controlada pelo relógio. 

 A obesidade mórbida é quando uma pessoa ultrapassa o valor de 40 no IMC (Índice de Massa Corporal). Quando se obtém um aumento de 20% ou mais do peso corporal ideal, significa que o excesso de peso tornou-se um risco para a sua saúde.

 Os riscos à saúde em pacientes obesos são: 

* Desenvolver Diabetes tipo II; 
* Problemas cardíacos; 
* Doença Arterial, podendo desencadear em doença arterial coronariana, infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular encefálico;
* Trombose venosa, com isquemia e necrose principalmente nas regiões como pés; 
* Hipertensão arterial; 
* Problemas articulares; 
* Depressão. 

A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é: IMC = peso / (altura)². 

Classificação                                    Valores no IMC 

Sobrepeso                                                   25,0 - 29,9 
Obesidade Grau I                                        30,0 - 34,9 
Obesidade Grau II (severa)                         35,0 - 39,9 
Obesidade Grau III (mórbida)                      40,0 e acima 


 Causas da Doença 

- Estilo de vida: Um estilo de vida mais sedentário contribui para o aumento de peso, mesmo o organismo não tendo relação à obesidade, stress e sono insificente. 

- Genética: Condições genéticas como Síndrome de Prader-Willi, Síndrome de Barder-Biedl, Síndrome de Momo, mutações dos receptores de leptina (controle do apetite) e melanocortina (produção de pigmento da pele), podendo até mesmo haver interação entre diversos genes. 

- Doenças: Hipotireoidismo, Síndrome de Cushing, Deficiência do hormônio do crescimento, diabetes, disfunções alimentares como bulimia nervosa. 

- Bactérias: As bactérias que favorecem a digestão também podem fazer o corpo acumular quilos a mais, caso estejam desequilibradas. Em excesso, essas bactérias podem alterar o metabolismo e o apetite. 


Tratamento

O principal tratamento para a obesidade é a redução da gordura corporal por meio de dietas e aumento de exercícios físicos.

As pessoas que seguem um planejamento, conseguem perder aproximadamente 8% da massa total. Porém o difícil é manter o peso reduzido.

Em uma pesquisa, constatou-se que entre 85 e 95% dos que perderam 10% ou mais de massa corporal, recuperaram todo o peso perdido entre 2 e 5 anos.




Recomendações para tratamento clínico da Obesidade

  1. Pessoas com IMC acima de 30 devem ser iniciadas num programa de dieta de redução calórica, exercício e outras intervenções comportamentais e estabelecer objetivos realístas de perda de peso.
  2.  Se os objetivos não forem alcançados, terapia farmacêutica pode ser oferecida. O paciente deve ser informado da possibilidade de efeitos colaterais e da inexistência de dados sobre a segurança e eficácia de tais medicamentos no longo prazo.
  3. Terapia farmacêutica pode incluir sibutramina, orlistat, fentermina, dietilpropiona, fluoxetina e bupropiona. Para casos mais severos de obesidade, medicamentos mais fortes como anfetaminas e metanfetaminas podem ser usadas seletivamente (somente após consulta prévia ao seu medico responsável).
  4. Pacientes com IMC acima de 40 que não alcançam seus objetivos de perda de peso (com ou sem medicamentos) e que desenvolvem outras condições derivadas da obesidade, podem receber indicação para realizarem cirurgia bariátrica. O paciente deve ser informado dos riscos e potenciais complicações.
  5. Nesses casos, a cirurgia deve ser realizada em centros que realizam grande número desses procedimentos já que as evidências indicam que pacientes de cirurgiões que os realizam com frequência tendem a ter menos complicações no pós-cirúrgico.
FONTE: http://tatiesteticista.blogspot.com.br/2013/01/obesidade-morbida.html

PREVENÇÃO DA OBESIDADE NA INFÂNCIA



A child eating a hot dog while playing on a laptop --- Image by © BNP Design Studio/ImageZoo/Corbis
Nas fases iniciais da infância, pediatras e nutricionistas pesam e medem as crianças com a finalidade de analisar os padrões de crescimento e compará-los com as tabelas de referência.
5-dicas-para-evitar-a-obesidade-infantil-comida-saudavel
Isto permite, entre outras coisas, verificar se a nutrição está adequada.
Obesidade-Infantil1
Nunca é cedo demais
Nas últimas décadas também tem servido para se observar os excessos. Nunca é cedo para se iniciar a prevenção. A ingestão demasiada de energia (calorias) e proteínas nas fases iniciais da infância é fator que pode impulsionar um crescimento exagerado.
5881336796_3f822a9309_o
Esse crescimento pode levar a um aumento de peso em fases mais tardias. Estudos têm mostrado que o excesso de peso entre o nascimento e os dois anos de idade é grande valor para predizer a obesidade na adolescência.
3c1befee4d2c99bceddc2cdb422f316b
Além disso, este fato também acarreta maior probabilidade de hipertensão arterial na idade adulta, bem como alterações do colesterol, diabetes e doenças cardiovasculares.
646_4662-infografico-obesidade-infantil-03
Prevenção
Para evitar essas intercorrências, especialistas têm orientado os cuidadores quanto aos benefícios e efeitos de proteção da amamentação.
obesidade-infantil-6-728
É importante que todos se conscientizem de que os substitutos do leite materno sejam os mais adequados, em caso de necessidade, utilizando-se fórmulas infantis próprias à idade, com menores teores de proteína, assemelhando-se às concentrações encontradas no leite materno.
1395161578capa_cartilha_obesidade_infantil_-_site
Crescimento saudável
Quando consideramos a prevenção e o tratamento da obesidade nas crianças, a restrição energética da dieta, o aumento das atividades físicas e a diminuição do comportamento sedentário não devem comprometer o crescimento e o desenvolvimento.
Obesidade
Objetivo: manutenção do peso ideal
Por estas razões a manutenção do peso deve ser o principal objetivo, mais do que exigir a sua redução. Avaliações sucessivas e frequentes sem se dar extrema importância à perda de peso são medidas apropriadas.
obesidade-infantil-2-728
A origem da obesidade baseia-se num desequilíbrio do balanço energético. Nas crianças, o crescimento só é possível se o aporte de energia é positivo. A sobra exagerada de energia vai ser depositada sob a forma de gordura.
obesidade-infantil-3-728
Em todo o mundo tem ocorrido um rápido aumento da prevalência da obesidade, principalmente devido a alterações comportamentais e do meio em que a criança vive relacionada à dieta e à inatividade.
Escolas-Iniciam-Campanha
Comportamento sedentário
O importante aumento da obesidade tem coincidido com as mudanças de como as crianças gastam seu tempo, resultando na diminuição da atividade física e de aumento no comportamento sedentário.
maxresdefault
Isto está associado ao maior tempo gasto assistindo televisão, jogando videogames, surfando na internet, usando celulares, alimentos industrializados de alto teor energético e falta de promoção da saúde.
download
7 passos
como-ajudar-a-crianca-com-excesso-de-peso-a-emagrecer-1-640-427
O modo de ajudar as crianças a manter um peso saudável seria estimular os pais e familiares ou cuidadores a:
  1. Garantir que as crianças tenham refeições regulares, com um bom café da manhã, de preferência com a companhia de adultos e sem distrações, como assistir televisão.
  2. Dar atenção à criança, estimulando a comer sozinha ao invés de dar a comida.
  3. Separar as refeições de outras atividades.
  4. Ensinar a comer quando tiver fome.
  5. Evitar classificar os alimentos como “bons” ou “ruins”.
  6. Não comprar alimentos considerados inadequados.
  7. Conferir os alimentos oferecidos na creche ou escola.
obesidade-infantil-apenas-9-dos-pais-notam-problemas-dos-filhos-com-a-balanca
Considerações finais
Por esses motivos têm-se considerado como muito importantes as intervenções nutricionais nos primeiros 1000 dias de vida (desde a concepção até os dois anos de idade), sendo este considerado um período de oportunidades de se prevenir a obesidade e suas consequências na idade adulta.
obesidade-infantil
FONTE: http://fernandobraganca.com.br/tag/prevencao-da-obesidade-infantil/