José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Obesidade Infantil e na Adolescência


A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.
Consumo demasiado de alimentos gordurosos
Como exemplo podemos citar os famosos sanduíches (hambúrguer, misto-quente, cheesburguer etc.) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas, os bife passados na manteiga são os verdadeiros vilãs da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde que condenam estes alimentos expondo os perigos da má alimentação aos pais onde alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda. As crianças costumam também a imitar os pais em tudo que eles fazem, assim sendo se os pais tem hábitos alimentares errados, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito.
Falta de atividades físicas
A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), fazem com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças devido a violência urbana a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade.
Ansiedade
Não são apenas os adultos que sofrem de ansiedade provocados pelo stress do dia a dia. Os jovens também são alvos deste sintoma, causados, por exemplo, por preocupações em semanas de prova na escola ou pela tensão do vestibular, entre outros. A ansiedade os faz comer mais.É como se fosse uma comilança compulsiva, sem fome.
Psiquiatras afirmam que por trás de um obeso sempre poderá existir um problema psicológico, agravando-se devido a nossa cultura onde a sociedade exclui os gordinhos de várias brincadeiras devido a sua situação. Isso só leva a criança ou adolescente a piorar porque quase sempre são tímidas e sentem-se envergonhadas, acabam se isolando e fazendo da alimentação uma “fuga” da realidade, isto é, quanto mais rejeitado, mais ansiosos mais comem.
Depressão
Pessoas com sintomas de depressão, sofrem alterações no apetite podendo emagrecer ou engordar. Algumas pesquisas comprovaram que a pessoa deprimida, geralmente não pratica atividades físicas e come mais doces, principalmente, o chocolate.
Fatores hormonais
A obesidade pode ainda ter correlação com variações hormonais tais como: excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortizona, os estrógenos etc.
Fatores Genéticos
Algumas pesquisas já revelaram que se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chances de se tornar gordinho, e se os dois pais estão acima do peso, o risco aumenta para 100%. A criança que tem pais obesos corre o risco de se tornar obesa também porque a obesidade pode ser adquirida geneticamente.
Você já prestou atenção e que tem sempre alguém gordinho na sua turma ou entre os seus amigos do bairro?
Isso indica que a obesidade é um risco cada vez mais presente na vida dos jovens de hoje em dia, o que é muito preocupante. Você sabia que nos anos 70, a relação de brasileiros obesos entre 6 e 18 anos em condições acima do peso eram apenas 3%?
E o pior que nos últimos 30 anos o contingente de gordos aumentou 5 vezes, ou seja, aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes são obesos.
revenção é a palavra chave para evitar a obesidade. Aqui vão algumas dicas recomendadas por médicos e nutricionistas para que você se previna contra esse mal e tenha uma vida sempre saudável:
  • Seguir uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras.
  • Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro.
  • Evitar alimentos gordurosos, como doces, frituras e refrigerantes
  • Praticar atividades físicas, sejam esportes no colégio ou academia, desde que seja 
    orientado por um profissional. Caminhar é a melhor pedida, pois qualquer pessoa pode
  • Beba bastante água, pelo menos 2 litros por dia. A água é importantíssima 
    no bom desempenho das funções do organismo.Principalmente para quem pratica 
    atividades físicas, pois mantém o corpo sempre hidratado.
A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. Se você está ou conhece alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica, pois as causas da obesidade podem ter diversas origens desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura. Mas não se esqueça que o mais importante é estarmos de bem com nós mesmos. Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente
FONTE: http://smsdc-cmssallesnetto.blogspot.com.br/2015/10/dia-nacional-de-prevencao-da-obesidade.html

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

OBESIDADE: na Adolescência

O homem busca sempre o que é mais rápido, porque este torna a sua vida mais confortável. Computadores, carros, comidas congeladas, fast- foods e entregas em domicílio são alguns exemplos. O conforto é uma das palavras-chave que definem a sociedade de hoje. No entanto, a mesma qualidade de vida que o conforto dos nossos dias nos proporciona também traz alguns malefícios a saúde, como doenças cardíacas, hormonais e obesidade, que tem atingido nossos contemporâneos cada vez mais cedo em suas vidas
Pesquisas mostram que 15% das crianças e 8% dos adolescentes de hoje são obesos e que oito em cada dez crianças continuarão obesas na fase da adolescência . Por considerar os dados em tela muito preocupantes, este trabalho será focado na obesidade em adolescentes.

          A adolescência, como é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), vai dos 10 aos 19 anos, 11 meses e 29 dias. É caracterizada por mudanças psicológicas, sociais e somáticas que, aliadas ao intenso crescimento físico (aumento de 50% do peso e de 15% na estatura antes de atingir a altura final do adulto) geram significativo aumento nas necessidades nutricionais e energéticas, o que leva a um maior apetite por comida.
 Em geral, os adolescentes, devido as suas rotinas “pulam” refeições, principalmente o café da manhã, ou fazem “refeições rápidas” compostas por alimentos gordurosos. A satisfação do apetite por meio da escolha de alimentos com alta densidade calórica e a falta de atividade física é a combinação perfeita para um adolescente tornar-se obeso. Outro fator que contribui muito para a obesidade em crianças e em adolescentes é a televisão. Além de promover hábitos alimentares inadequados, também induz o sedentarismo. Há estudos mostrando que cada hora em frente à televisão aumenta as chances de obesidade em 2%.
uem nunca ouviu falar que todo “gordinho” é feliz? Tal conclusão não se sustenta perante os fatos. Estudos mostram que adolescentes obesos possuem maior propensão à depressão. Sim! Depressivos! Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constatou que 78,3% dos adolescentes acima do peso apresentavam sintomas de depressão, quando comparados com os 21,7% dos adolescentes eutróficos.

            A obesidade na adolescência é um problema grave. Segundo Associação Brasileira de Estudos a Obesidade (ABESO), uma criança de dois anos obesa possui o dobro da probabilidade de tornar-se um adulto obeso do que uma outra eutrófica.

            Devemos estar engajados na prevenção e no tratamento precoce da obesidade, de modo a estabelecermos as bases de uma população futura mais saudável. Para isto, parafraseando o que ensinou Hipócrates, devemos fazer da nossa alimentação o nosso remédio.

BIBLIOGRAFIA:

GODOY-MATOS, Amélio F. De et al . Management of obesity in adolescents: state of art.Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 53, n. 2, Mar. 2009

TERRES, Nicole Gomes et al . Prevalência e fatores associados ao sobrepeso e à obesidade em adolescentes. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 40, n. 4, Aug. 2006 .

LIMA, Severina Carla Vieira Cunha; ARRAIS, Ricardo Fernando; PEDROSA, Lúcia de Fátima Campos. Avaliação da dieta habitual de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade. Rev. Nutr., Campinas, v. 17, n. 4, Dec. 2004.

FONTE: http://bioqumicadaobesidade.blogspot.com.br/2010/12/obesidade-na-adolescencia.html

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

OBESIDADE: CINCO PARÂMETROS DA OBESIDADE


1) O que leva um indivíduo a ser obeso? A ingestão excessiva de alimentos leva à formação de uma maior quantidade de tecido adiposo, ou seja, há um aumento de peso corporal. Essa situação pode se agravar se os alimentos ingeridos conterem um alto índice calórico. Portanto, a quantidade de energia contida nos alimentos ingeridos deve ser igual à necessária para a manutenção do nosso organismo.
2) Diferença da obesidade feminina para a masculina: a gordura se acumula em regiões diferentes do homem e da mulher. Na mulher, a gordura se acumula nos quadris e nas coxas; já no homem, o acúmulo ocorre na região do abdome e na parte superior do corpo.
Podemos fazer uma comparação: o corpo da mulher obesa se assemelha à forma de uma pera, e o do homem, à forma de uma maçã.
3) Fatores que levam à obesidade: existem vários e dentre eles podemos destacar:
Psicológicos: a ansiedade é a maior inimiga de quem está acima do peso, ela pode levar uma pessoa a ingerir uma quantidade exagerada de alimentos;
Genéticos: filhos de pais obesos apresentam uma predisposição de também serem obesos, ou seja, a tendência à obesidade é bem maior. Estudos comprovam que a obesidade dos pais é o maior fator de risco para uma criança se tornar obesa;
Culturais: em uma determinada região onde a cultura local exerce influência sobre os hábitos alimentares.
4) Porcentagens de tecido adiposo:
Pessoas em forma: 10 a 20 % de seu peso
Obesos: pode chegar a 50 %.
As células que armazenam gordura ficam localizadas no tecido adiposo, esse tecido tem a função de servir como uma reserva energética para o corpo.
5) Como diagnosticar a obesidade?
A maneira mais prática é adotando uma relação matemática chamada de Índice de Massa Corpórea (IMC), veja como calcular esse índice:
IMC = peso (Kg) 
         (altura)2 (m2)
A seguir, uma tabela que permite interpretar os resultados obtidos pela equação acima.
IMC (Kg/m2)               Classificação
< 18,5                           Baixo peso
18,5 - 24,9                   Normal
25 – 29,9                     Pré-obeso
30 – 34,9                    Obesidade classe1 (leve)
35 – 39,9                    Obesidade classe 2 (moderada)
> 40                             Obesidade classe 3 (grave)
Exemplo: vamos calcular o IMC para uma pessoa com 90 Kg e 1,70 de altura.
IMC = 90 Kg      =  31,14 Kg/m2         (1,70) 2 m2
Como você classificaria essa pessoa? De acordo com a tabela, ela recebe a classificação obesa classe 1, o que significa que esse indivíduo precisa se alimentar com cautela para não agravar seu quadro e evoluir para uma classe de obesidade mais elevada.
FONTE: http://brasilescola.uol.com.br/saude/cinco-parametros-obesidade.htm

Por Líria Alves
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
SOUZA, Líria Alves de. "Cinco parâmetros da Obesidade"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/saude/cinco-parametros-obesidade.htm>. Acesso em 10 de janeiro de 2017.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

OBESIDADE: A culpa é sua? Sociedade de Pediatria faz campanha para prevenir obesidade infantil


Véspera do Dias das Crianças, a Sociedade Mineira de Pediatria (SMP) realiza em Belo Horizonte uma ação contra a obesidade infantil. A ideia é aproveitar a praça cheia e o fato de 11 de outubro ser Dia Nacional de Prevenção à Obesidade para distribuir cartilhas que integram a campanha ‘A culpa é sua?’, iniciada em abril deste ano pela entidade. Além das ações de conscientização, o grupo ‘Clube da Alegria’ vai animar as crianças com espetáculo de mágica e distribuição de balões. O evento acontece entre 10h30 e 12h30 na Praça JK, no Bairro Sion. 




Dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que seis em cada dez crianças brasileiras com menos de dois anos já comeram biscoito, bolacha ou bolo e 32% já beberam refrigerante ou suco industrializado. A recomendação de pediatras e nutricionistas, no entanto, é que o açúcar deve entrar na alimentação da criança depois dos 3 anos e, mesmo assim, com moderação. 



Outro dado levantado pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2013, realizada em parceria com o Ministério da Saúde, mostra que apenas 49,4% dos bebês ainda eram amamentados pelas mães entre nove e doze meses. O aleitamento materno é fator de proteção contra a obesidade e a recomendação da Organização Mundial de Saúde é que o aleitamento materno se estenda até os 2 anos ou mais. 



Já a pesquisa sobre Orçamentos Familiares (POF), realizada em 2008 e 2009, mostra que, no Brasil, a obesidade e o sobrepeso têm aumentado rapidamente nos últimos anos, em todas as faixas etárias. Entre 5 e 9 anos, por exemplo, 34,8% dos meninos e 32% das meninas estão com sobrepeso. Os índices de obesidade são, respectivamente, 16,6% e 11,8%. 




Presidente da SMP, Raquel Pitchon alerta que a obesidade tem múltiplas causas e que, muitas vezes, os profissionais de saúde não dão a devida importância para este que é um problema endêmico no mundo. “A Campanha da Sociedade Mineira de Pediatria pretende, portanto, conscientizar a população, sem deixar os pediatras de fora. Nós podemos detectar o problema no início, propondo soluções mais eficazes e menos dolorosas para as crianças”, afirma. 











FONTE: http://sites.correioweb.com.br/app/50,114/2015/10/08/noticia_saudeplena,155420/a-culpa-e-sua-sociedade-de-pediatria-faz-campanha-para-prevenir-obesi.shtml


















segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Obesidade infantil no Brasil

Obesidade infantil no Brasil

A obesidade é uma desordem da composição do corpo, com excesso de massa gorda, levando a aumento do peso corporal acima da média para idade e sexo. A obesidade infantil é uma doença crônica com múltiplas causas, incluindo fatores genéticos e ambientais. Sabe-se que 95% dos casos são de causa exógena, ou seja, fatores ambientais e culturais, como alimentação inadequada, e comportamento sedentário. Apenas 2 a 5% dos casos de obesidade infantil são causadas por distúrbios endócrinos ou causas genéticas.

Assistir televisão muitas horas por dia, a difusão dos jogos eletrônicos, o abandono do aleitamento materno e a utilização rotineira de alimentos industrializados, como fast food, são alguns dos fatores determinantes para o aumento da obesidade infantil no Brasil.

Sabemos que 80% das crianças obesas aos 5 anos de idade permanecerão obesas, e que as alterações que resultam em complicações na vida adulta, como Infarto, diabetes e dislipidemia se iniciam na infância. Assim, a obesidade durante a infância resulta em complicações imediatas e futuras.
Obesidade

Complicações da obesidade infantil 
As principais complicações da obesidade em crianças são:
  • Hipertensão arterial, já na infância e adolescência, favorecendo futuras complicações cérebro-vasculares (“derrame”) e cardiovasculares (“infarto”).
  • Excesso de produção de insulina pelo pâncreas (Hiperinsulinemia) e resistência à insulina, podendo evoluir para diabetes melitus tipo II.
  • Elevação dos níveis de Colesterol e Triglicérices (Dislipidemia), evoluindo para aterosclerose e doenças cardiovasculares.
  • Complicações ortopédicas devido ao excesso de peso sobre as articulações, principalmente joelhos e quadril.
  • Alterações de função pulmonar, por pressão do peso da barriga sobre o diafragma,podendo ocorrer dificuldade respiratória durante o sono ( Apnéia do Sono), levando sonolência diurna, irritabilidade e queda de rendimento escolar.
  • Alterações dermatológicas - estrias, infecções por fungos (‘assaduras’) e acantose nigricans (escurecimento da pele nas axilas e no pescoço devido a hiperinsulinemia).
  • Problemas psicológicos, como isolamento progressivo, baixa auto-estima, que podem evoluir para depressão, agressividade, comportamento anti-social.

Obesidade infantil tem tratamento 
Portanto, precisamos encarar que a obesidade é uma doença, como outra qualquer, e que deve ser diagnosticada e tratada devidamente com o empenho de toda família.

FONTE: http://www.endocrinologiapediatricasp.com.br/sub_obesidade-infantil.php