José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Deputado quer aprovar projeto que combate obesidade mórbida na Bahia



O deputado estadual José de Arimatéia (PRB)   
O deputado estadual José de Arimatéia (PRB)
O deputado estadual José de Arimatéia (PRB), que também é presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia, defendeu a necessidade de se instituir na Bahia o Programa de Enfrentamento da Obesidade Mórbida.
O parlamentar destacou o Projeto de Lei 19.110/2011, de sua autoria, que visa a atenção integral às pessoas que enfrentam a obesidade mórbida, como também uma parceria com um programa desenvolvido pela Prefeitura de Salvador, além de campanhas de esclarecimentos e prevenção da doença.
Arimatéia solicitou do relator, deputado Mário Negromonte Junior (PP), urgência na apreciação da matéria. “Peço um olhar sensível acerca do problema. Nas últimas semanas acompanhamos na mídia o drama de dois rapazes que sofrem com a doença - um deles indo a óbito. Casos semelhantes se repetem em todo estado. O Projeto de Lei é uma alternativa para enfrentar este sério problema", ressaltou.
O presidente da Comissão de Saúde, solicitou ainda do deputado estadual e presidente do Legislativo baiano, Marcelo Nilo (PDT), que a proposta seja encaminhada logo no início do primeiro semestre de 2013. 
FONTE: http://www.tribunadabahia.com.br/2012/11/28/deputado-quer-aprovar-projeto-que-combate-obesidade-morbida-na-bahia

Estudo liga "barriga de cerveja" a enfraquecimento ósseo


Getty Images
Copos de cerveja
Barriga de cerveja está associada também a doenças cardíacas e diabete
Chicago - Homens com excesso de gordura abdominal, a popular "barriga de cerveja", enfrentam um risco elevado de doença cardíaca e diabete tipo 2, e agora os pesquisadores estão acrescentando a osteoporose à lista de possíveis males.

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Mais de 37 milhões de homens norte-americanos maiores de 20 anos são obesos, segundo o Centro Nacional de Estatísticas da Saúde. Embora a obesidade esteja associada a vários outros problemas de saúde - hipertensão, colesterol elevado, asma, apneia do sono e doenças das articulações -, havia a noção geralmente aceita de que homens acima do peso enfrentavam risco menor de perda óssea.
"Não é verdade", disse Miriam Bredella, radiologista do Hospital Geral de Massachusetts e professora-associada de radiologia da Escola Médica de Harvard. "Todo mundo pensa na osteoporose como uma doença de mulheres. Todos os estudos focavam nas mulheres, e achava-se que os homens estavam bem. Quisemos olhar especificamente para os homens jovens." Bredella e sua equipe de pesquisadores avaliaram 35 homens obesos com idade mediana de 34 anos, e índice de massa corporal mediano de 36,5.
Os homens foram divididos em dois grupos: um em que a gordura é principalmente subcutânea, ou espalhada por todo o corpo; e outro com predomínio da gordura visceral ou intra-abdominal, localizada mais profundamente no tecido muscular da cavidade abdominal.
A gordura visceral, por causa da qual até os magros podem ter barriga de cerveja, é bem mais ameaçadora que a subcutânea, por estar entranhada nos órgãos internos e estar fortemente vinculada a doenças cardíacas. A genética, uma dieta rica em gorduras e uma vida sedentária contribuem para a gordura visceral.
FONTE: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/saude/noticias/estudo-liga-barriga-de-cerveja-a-enfraquecimento-osseo

Homens com barriga têm maior risco de osteoporose, diz estudo americano


Bem Estar
Homens com barriga têm maior risco de osteoporose, diz estudo americano
Homens obesos com gordura acumulada na barriga têm um fator de risco maior para desenvolver osteoporose, aponta um novo estudo apresentado nesta quinta-feira (28) na reunião anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte (RSNA), que vai até esta sexta (30) em Chicago, nos EUA.

Segundo a autora Miriam Bredella, radiologista do Hospital Geral de Massachusetts e professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, em Boston, é importante que os homens saibam que a obesidade não causa apenas diabetes, doenças cardiovasculares, colesterol alto, asma, apneia do sono e problemas nas articulações – mas também perda de massa óssea.

A equipe avaliou 35 pacientes com idade média de 34 anos e índice de massa corporal (IMC) de 36,5 – obesidade grau 2. Os voluntários foram submetidos a uma tomografia do abdômen e da coxa para avaliar a quantidade de gordura e massa muscular, além de outro exame em alta resolução do antebraço, para analisar a força dos ossos e o risco de fraturas. A observação mostrou que os homens com mais gordura visceral – localizada debaixo do tecido muscular, na cavidade abdominal – tinham uma menor resistência óssea em comparação com aqueles com menos gordura na cintura.

A gordura visceral é favorecida pela má alimentação, pelo sedentarismo e pela genética. Segundo o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos EUA, mais de 37 milhões de americanos acima dos 20 anos são obesos.

"A maioria dos estudos sobre osteoporose têm focado nas mulheres. Os homens eram considerados relativamente protegidos contra a perda óssea, especialmente os obesos”, disse a principal autora da pesquisa.

“O que nos surpreendeu foi que homens obesos com uma grande quantidade de gordura visceral tinham a força óssea significativamente reduzida em comparação com aqueles com IMC similar, mas pouca gordura na barriga”, concluiu Miriam.
FONTE: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Homens_com_barriga_tem_maior_risco_de_osteoporose_diz_estudo_americano&edt=34&id=293457

Obesidade infantil pode ser prevista à nascença



 

A probabilidade de um bebé vir a ser obeso na infância pode ser prevista à nascença, de acordo com investigadores do Imperial College London.

No estudo, publicado na PLos One e que contou com mais de 4 mil bebés finlandeses nascidos em 1986 - além de dados de outros1600 bebés italianos e mil norte-americanos -, os investigadores demonstram que, através de uma equação, podem combinar vários fatores de risco para estimar o risco de obesidade.
O objetivo é identificar os bebés de risco, de modo a tentar prevenir problemas como a diabetes tipo 2 e as doenças coronárias.
O peso à nascença e uma mãe fumadora são dois dos factores a considerar.
"A equação é baseada em dados que qualquer um pode obter de um recém-nascido. Nós descobrimos que essa equação consegue prever cerca de 80% das crianças obesas", explica o professor Philippe Froguel , do Imperial College London.
O investigador defende que a prevenção é o melhor método, sendo que depois de ser obeso é muito mais difícil reverter o problema.
"Infelizmente, as campanhas públicas de prevenção têm sido ineficazes na prevenção em crianças em idade escolar. Ensinar os pais sobre os problemas da sobre-alimentação e os maus hábitos alimentares seria mais eficaz", afirma.
FONTE: http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2012/11/29/obesidade-infantil-pode-ser-prevista-a-nascenca

Morre mulher que sofria de obesidade mórbida em Itapetininga, SP


Neusa Maria Marques, de 64 anos, pesava aproximadamente 300 quilos.
Ela foi hospitalizada na sexta-feira (30).

Nesta segunda-feira (3), morreu em Itapetininga (SP) a idosa que sofria de obesidade mórbida.  Ela estava internada desde a última sexta-feira (30) no Hospital Regional da cidade. Segundo o hospital, a morte ocorreu por complicações no quadro de saúde devido a uma pneumonia e insuficiência cardíaca.
Neusa Maria Cardoso Marques, de 64 anos, pesava aproximadamente 300 quilos. Na sexta-feira, ela recebeu a ajuda do Corpo de Bombeiros para ser levada ao hospital. Ela apresentava dificuldades para respirar.
De acordo com a assessoria de imprensa da unidade médica, ela ficou internada e passava por exames para ser submetida a um procedimento cirúrgico. O hospital não informou qual seria a cirurgia pela qual iria passar.
Devido aos problemas de saúde que apresentava, a mulher tinha dificuldades de se locomover e precisava de um aparelho de oxigênio para conseguir respirar. Ela estava acamada e havia cinco anos que não saia de dentro de casa.
A mulher foi enterrada às 18h no cemitério São João Batista, em Itapetininga.
FONTE: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2012/12/morre-mulher-que-sofria-de-obesidade-morbida-em-itapetininga-sp.html

Como prever a obesidade infantil com cinco perguntas

Fatores genéticos não são os únicos que prevêm a obesidade na criança

30.11.2012 - Redação
Os cientistas do Imperial College de Londres analisaram 4.032 crianças finlandesas nascidas em 1986 e as informações de outros dois estudos, com 1.053 crianças italianas e 1.032 crianças americanas.

Eles descobriram que apenas a análise de algumas medidas simples já é o bastante para prever a obesidade.

A lista tem cinco perguntas: o peso da criança ao nascer, o índice de massa corporal dos pais, se a mãe fumou ou não durante a gravidez, o número de pessoas que moram na casa da criança recém-nascida e o status profissional da mãe.

Os dois últimos itens estão relacionados ao ambiente social no qual a criança nasce e que pode elevar o risco de obesidade.

"Quanto menor o número de pessoas morando na residência, maior o risco de obesidade da criança, pois este número está ligado à mães solteiras", afirmou à BBC Brasil a professora do Imperial College Marjo-Riitta Jarvelin, que participou do estudo.

"E quanto ao status profissional da mãe, sabemos que uma mãe com maior (nível de) educação é mais bem preparada, sabe mais a respeito da saúde da criança", acrescentou.

"A equação é baseada em dados de um recém-nascido que todos podem obter e descobrimos que pode prever cerca de 80% (dos casos de) crianças obesas", afirmou Philippe Froguel, do Imperial College de Londres, que liderou o estudo.

Anteriormente, os especialistas acreditavam que fatores genéticos eram os maiores determinantes de problemas de peso em crianças, mas apenas cerca de um em cada dez casos de obesidade é resultado de uma mutação genética rara que afeta o apetite.

A pesquisa foi publicada na revista especializada PLos One.


Mais notícias no portal folhadoes.com
*Fonte: BBC
**FONTE :  http://www.folhadoes.com/site/pagina_interna.asp?nID=19962&tp=1

A luta contra a obesidade e o prejuízo à saúde e sociedade


Inimiga da boa saúde, a obesidade pode causar problemas cardiovasculares, artrose, complicações no fígado e diabete tipo 2

São Paulo - Sim, a humanidade está tornando-se obesa. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que já temos cerca de 700 milhões de obesos no mundo. É confirmado, também, pelos centros de pesquisa que a obesidade é a 2ª. maior causa do câncer, perdendo apenas para o cigarro. No Brasil, as pessoas com sobrepeso já correspondem a cerca de 16% da população, mas em muitos países, como nos EUA, esse índice já supera a casa dos 30%.


Inimiga da boa saúde, a obesidade pode causar problemas cardiovasculares, artrose, complicações no fígado e diabete tipo 2. Segundo o Sistema único de Saúde (SUS), a obesidade já provocou custos da ordem de R$ 11 milhões (em internações e atendimento ambulatorial) só no primeiro semestre deste ano. A atração exercida por comidas bonitas – e calóricas, o estímulo ao sistema nervoso, como um meio de recompensa e prazer, provocada pela dopamina. Rotina estressante, correria, refeições feitas fora de casa durante toda a semana, hábitos que valorizam os “vilões” do cardápio. Na verdade, uma combinação de fatores que levam ao ganho de peso. Alimentos ricos em sódio (que atrai as moléculas de água e provoca o aumento de sangue nas artérias), excesso de açúcar - o que entre outros males, podem causar muito mal ao fígado. Hoje já existem estudos mais precisos sobre uso de adoçantes, alimentos diets e lights, o consumo exagerado de refrigerantes, as farinhas brancas, os caminhos que conduzem à saciedade.

“O fato é que o equilíbrio continua sendo a escolha inteligente e fazer bom uso das informações que dispomos atualmente também. Atividades físicas regulares, exames de rotina e uma orientação nutricional que vá de encontro ao seu biotipo e suas necessidades, a ajuda de um profissional que desenvolva uma alimentação com opções, onde prazer e saúde possam ser combinados de forma a gerar uma qualidade de vida é fundamental. Combinar sabor e saúde pode ser a chave de se prevenir muitos problemas”, orienta Daniela Campi, nutricionista, especializada em emagrecimento e nutrição clínica e preventiva.
FONTE: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/saude/noticias/a-luta-contra-a-obesidade-e-o-prejuizo-a-saude-e-sociedade

Polícia Militar cria programa para prevenir obesidade e doenças crônicas



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A Polícia Militar do Rio (PMERJ) está de olho na saúde dos seus servidores. Com o objetivo de prevenir a obesidade, doenças crônicas (como diabetes e hipertensão) e melhorar a qualidade de vida dos policiais, a corporação adotou um programa de saúde inédito, que conta com uma avaliação de saúde completa dos policiais.


A meta é que, até o fim de 2013, os cerca de 45 mil policiais na ativa no Estado passem por um check-up, que inclui uma avaliação antropométrica (medição do índice de massa corporal, do percentual de gordura e da relação cintura/quadril); exame médico clínico; medição de pressão arterial; exame de sangue; orientação nutricional; avaliação odontológica e vacinação. Os PMs com mais de 40 anos ou com doenças cardíacas serão submetidos a um eletrocardiograma.

Após os resultados, cada um dos batalhões (ou unidade especial) terá um professor de educação física no local, aplicando um treino específico para o grupo, que será adaptado também às escalas dos policiais. Quem estiver apto vai poder se exercitar. Quem não estiver será encaminhado a um especialista.

Dados da Diretoria Geral de Saúde da PM mostram que os principais males que afetam a saúde dos policiais e geram afastamento são problemas ortopédicos e cardiovasculares, gerados, sobretudo, pelo excesso de peso, sedentarismo e tabagismo. Só no segundo trimestre de 2012, 4.001 policiais apresentaram problemas ortopédicos e 1.458 tiveram doenças do aparelho circulatório.

Os check-ups passarão a ser feitos na corporação anualmente, gerando para a PM um mapa da saúde dos policiais. Segundo a major Luciana de Oliveira, coordenadora do Centro de Educação Física da PMERJ, foi constatado, a partir das provas físicas feitas por eles, que os policiais têm dificuldades para subir muros, subir cordas e correr. Outra constatação é que grande parte dos policiais vive no sedentarismo, devido à falta de tempo e à correria da profissão.

- A proposta é que os exercícios sejam lúdicos, para conquistar os policiais, não obrigá-los a se exercitar. Cada policial operacional carrega equipamentos que somam 20 quilos, então eles necessitam de condicionamento cardiovascular e preparo muscular para aguentar o tranco - disse Luciana, uma das coordenadoras do programa.

Muitos dos policiais são como o sargento Alexandre Firmino, de 43 anos. Prestando serviço no 17º BPM (Ilha do Governador), ele faz patrulhamento de rua. Devido ao cansaço e, admite, a uma certa dose de preguiça, não pratica exercícios regularmente.

- Tenho quase 17 anos de polícia e nunca fiz uma avaliação completa assim. É uma evolução, significa que a PM está mudando. Mas, para fazer exercícios com frequência, só se eu tivesse uma escala de trabalho mais tranquila - comentou Firmino.

Já o cabo David Cardoso, de 38 anos, 11 na corporação, acredita que o programa deve ajudar a prevenir problemas de saúde. Praticante de musculação, de três a quatro vezes por semana, ele faz questão de ir malhar logo depois de cada plantão no 2º BPM (Botafogo). Mas admite que não vai tanto ao médico quanto gostaria:

- É bom fazer este check-up, porque nosso dia a dia é muito corrido, às vezes até quero cuidar mais da saúde, mas não tenho tempo.




Perfil da saúde da Polícia Militar (2006/2007)

Hipertensão arterial: 28,11% apresentam o problema, índice acima da taxa média encontrada na cidade do Rio de Janeiro

Sedentarismo: 74,5% não realizam atividades físicas regularmente

Índice de Massa Corporal: 71,1% dos homens e 37,4% das mulheres têm IMC acima do normal

Diabates melitus: 3,5% apresentam a doença


Os dados são da Diretoria Geral de Saúde da PMERJ, referentes aos anos de 2006 e 2007. Foram avaliados 24.290 policiais.
 

Fonte: ascom governo do estado
FONTE: http://diariodemocratico.com.br/saude-e-ciencia/4/7744

COM OBESIDADE INFANTIL NÃO DÁ PARA BRINCAR


FONTE: http://www.educacaofisica.org/wp/?p=3611

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Muito Além do Peso - Trailer Oficial

Criança obesa é mais vulnerável a​propagandas de alimentos, diz estudo


Dez menores acima do peso e dez saudáveis foram analisados nos EUA.
Obesos tiveram área de recompensa do cérebro ativada ao ver comida.

Crianças obesas são mais facilmente influenciadas pela publicidade de alimentos do que aquelas com peso normal, mostra um estudo feito por americanos e publicado na atual edição da revista "Journal of Pediatrics".
Por meio de exame de ressonância magnética, pesquisadores da Universidade do Missouri, em Kansas City, e do Centro Médico da Universidade do Kansas observaram imagens do fluxo sanguíneo no cérebro de dez crianças obesas e de outras dez com peso saudável na faixa dos 10 aos 14 anos de idade.
Obesidade pode estar ligada a puberdade precoce. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Crianças obesas são mais suscetíveis a imagens
de alimentos (Foto: Reprodução/TV Globo)
Foram apresentados aos participantes 60 logotipos de comida e mais 60 de coisas variadas. Os voluntários acima do peso tiveram maior ativação das regiões cerebrais responsáveis pela recompensa quando viam as marcas de alimentos. Já as crianças saudáveis apresentaram maior atividade das áreas ligadas ao autocontrole.
"Uma das chaves para melhorar a tomada de decisões relacionadas à saúde pode ser encontrada na habilidade de melhorar o autocontrole", disse a principal autora do estudo, Amanda Bruce. Treinar essa capacidade poderia ser, então, uma ação positiva para ter maior sucesso na redução dos índices de obesidade mundiais, que triplicaram nos últimos 30 anos e são atribuídos em parte às propagandas da indústria de alimentos.
Karin Honorato faz alerta para alimentos industrializados. (Foto: Reprodução/G1)Obesidade está ligada a uma maior ativação de área cerebral ligada à recompensa (Foto: Reprodução/G1)
Por ano, as empresas americanas gastam mais de R$ 20 bilhões apenas no marketing de comidas e bebidas destinadas ao público infantil. Até 98% dos produtos para crianças anunciados na televisão são ricos em gordura, sódio e/ou açúcar.
FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/crianca-obesa-e-mais-vulneravel-propagandas-de-alimentos-diz-estudo.html

Uma só droga contra a obesidade e o diabetes

Injetado em macacos, anticorpo ajuda no emagrecimento e na redução dos níveis de insulina. Outra vantagem é a ação prolongda: nas cobaias, os efeitos duraram 12 semanas


A obesidade é o maior fator de risco para o diabetes. O aumento das células do tecido adiposo no organismo leva a uma resistência à ação da insulina, hormônio responsável por promover o ingresso de glicose nas células e, como consequência, reduzir as taxas de açúcar no sangue. A relação próxima de dois problemas de saúde tão comuns tem feito da busca pelo tratamento do diabetes também uma procura pela redução da obesidade. Cientistas da multinacional em biotecnologia Amgen British Columbia desenvolveram em laboratório um anticorpo capaz de atuar nas duas frentes e publicaram os resultados da pesquisa na revista científica Science Translational Medicine.
Experiências realizadas em macacos mostraram uma redução no peso corporal e no índice de massa corpórea (IMC) de aproximadamente 10% entre a quinta e a sexta semana após a primeira injeção com a substância. A perda de peso começou uma semana depois da segunda aplicação do anticorpo — houve um intervalo de duas semanas da primeira — e teve seu efeito prolongado por oito semanas. Foi registrada ainda uma diminuição na circunferência abdominal e na dobra cutânea das cobaias. Para comprovar os efeitos dos anticorpos criados pelos pesquisadores, também foi monitorada a ingestão de alimentos.
Em geral, o consumo foi ligeiramente reduzido no início da experiência, mas retornou aos níveis iniciais (iguais aos do grupo de controle) por volta do 20º dia, sugerindo que uma possível redução da ingestão de alimentos não seria a responsável pelo emagrecimento dos animais. A segunda principal consequência do tratamento foi a redução significativa dos níveis de insulina no plasma sanguíneo tanto nos animais em jejum quanto na análise de cobaias logo após elas se alimentarem, o que pode indicar potencial melhora na sensibilidade dos macacos ao hormônio.
Segundo os pesquisadores, os índices de insulina dos animais durante o jejum e após alimentados foi significativamente menor, assim como as taxas de glicose em um teste de tolerância, sem ter como efeito colateral a hipoglicemia. “A redução significativa dos triglicérides plasmáticos, do peso corporal, do IMC e da circunferência abdominal indica uma perda preferencial da massa adiposa. Os efeitos leves no consumo de alimentos sugerem que houve um aumento do gasto energético potencial”, afirma Ian Foltz, autor principal da pesquisa. Os benefícios tiveram uma duração mínima de cinco semanas e, para alguns dos parâmetros metabólicos medidos, os resultados duraram até dois meses após a injeção da substância.

Cópia aprimorada
O mimAb1, como foi denominado o anticorpo, foi projetado com base no funcionamento de uma proteína do organismo humano, o fator de crescimento de fibroblastos 21 (FGF21). Ele provém de uma família de moléculas conhecidas por diminuírem o peso corporal e controlar o metabolismo da glicose, e que já havia atraído a atenção de pesquisadores. Estudos anteriores, no entanto, mostraram que o FGF21 atua de forma muito pobre como um medicamento. Por esse motivo, Ian Foltz e sua equipe projetaram uma molécula alternativa que imita as ações do FGF21.
Foltz ressalta que os efeitos encontrados por eles com o mimAb1 são consistentes com diversos estudos anteriores sobre a função do FGF21 em roedores e comparáveis ao que foi encontrado em outro relatório semelhante sobre o uso do FGF21 em macacos. Ainda assim, ele alerta que ainda precisam ser realizados muitos outros experimentos para que a tecnologia possa ser traduzida em humanos, como testes de toxicidade, de segurança e de efeitos colaterais. “Mas os dados de eficácia iniciais em primatas não humanos sugerem que esse anticorpo está a caminho para ajudar no tratamento de pacientes com obesidade e diabetes”, conclui.

Expectativas

A notícia foi recebida de forma animadora pelo endocrinologista Carlos Eduardo Couri, da equipe de transplante de células-tronco da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto e coordenador do Departamento de Novas Terapias da Sociedade Brasileira de Diabetes. Na opinião de Couri, existe uma grande perspectiva futura de uso do mimAb1 em humanos, já que ele age tanto no metabolismo da glicose quanto no energético. “Os macacos que receberam essa injeção endovenosa tiveram redução de mais de 15% de triglicerídeos em 50% dos casos. Isso é fantástico por ser uma aplicação endovenosa e não a administração de um comprimido oralmente todos os dias. A vantagem é obter efeitos a longo prazo”, acredita.
Couri alerta, no entanto, para a tradução do estudo em humanos, o que pode levar a uma terapia um pouco diferente. “Uma das questões é quanto tempo cada injeção durará no nosso organismo. Se for somente um dia, muito dificilmente alguém vai preferir a terapia injetável diária”, analisa. O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Airton Golbert, afirma que talvez esse seja o principal impasse do estudo. “É extremamente experimental e com um efeito agudo muito rápido. É possível imaginar um tratamento como esse no futuro, mas as buscas são muitas. Infelizmente, estamos com dificuldade de conseguir algo efetivo para o emagrecimento. O que já existia saiu do mercado”, declara, referindo-se à proibição, no ano passado, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da venda de anfetamínicos.
Segundo Golbert, os medicamentos para o diabetes tradicionalmente fazem com que o paciente engorde, inclusive a insulina. Por esse motivo, a comunidade científica se dedica a conseguir tratamentos que observem as duas condições. Há dois medicamentos no mercado nessa linha. Eles aumentam a ação da proteína GLP1 no organismo, melhorando a condição do pâncreas para a secreção de insulina. O anticorpo desenvolvido pelos pesquisadores da multinacional, no entanto, atua diretamente na corrente sanguínea e, no teste em macacos, teve os efeitos após a injeção prolongados.

FONTE: http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2012/11/30/interna_tecnologia,333432/uma-so-droga-contra-a-obesidade-e-o-diabetes.shtml

Bebidas açucaradas contribuem para o aumento da obesidade e diabetes no país


Com o crescente percentual de obesos no Brasil, o Ministério da Saúde divulgou recente pesquisa que mostra que a diabetes mata mais que a Aids e que os acidentes de trânsito no país. A principal causa é a má alimentação do brasileiro. Mas se engana quem pensa que o problema está somente nos pratos. Uma das grandes contribuidoras para a obesidade são as bebidas açucaradas, como refrigerantes, por exemplo. O estudo da UERJ, desenvolvido pela doutora em Saúde Coletiva, Ana Carolina Reiff, comprovou que o consumo dessas bebidas altera o metabolismo de adolescentes, tornando-as propensas à obesidade. 
Rita Adriana Gomes de Souza, também doutora pela UERJ em saúde coletiva, afirmou que há relação direta entre consumo excessivo de bebidas açucaradas e o aumento da obesidade e do número de mortes por diabetes. “É sugerido que os indivíduos que consomem bebidas açucaradas não compensam este consumo reduzindo o consumo de outros itens, o que pode contribuir para o ganho de peso e desenvolvimento de diabetes. Além disso, o açúcar contido nessas bebidas apresenta rápida absorção, efeito esse com importante papel nos níveis glicêmicos sanguíneos. Como se vê, as bebidas açucaradas tem importante contribuição tanto para a obesidade quanto para o desenvolvimento de diabetes”.
Uma das grandes contribuidoras para a obesidade são as bebidas açucaradas
Uma das grandes contribuidoras para a obesidade são as bebidas açucaradas
Dados do Inquérito Nacional de Alimentação (INA/IBGE) mostraram que os refrigerantes apresentaram uma das maiores médias de consumo diário per capita no Brasil (94,7 g/dia). Para Adriana, que fez sua tese de doutorado baseada na alimentação e obesidade, caberia uma medida semelhante à do cigarro. “Devido a crescente participação das bebidas açucaradas na dieta do brasileiro, por elas serem importante fonte de açúcar e principalmente devido ao forte apelo da mídia para o consumo desses produtos, talvez coubesse uma medida mais enérgica do ministério da saúde no sentido de alertar a população”.
Para a pesquisadora, no entanto, é mais difícil controlar a alimentação do que o tabagismo, pois o cigarro é prejudicial à saúde em quaqluer quantidade. Já os alimentos podem ser consumidos moderadamente. O difícil é a pessoa saber a quantidade ideal. “Os fumantes sabem relatar a quantidade de cigarros fumados por dia. Já com a dieta, se você pedir para a pessoa relatar o que ela comeu cerca de dois dias atrás, ela, possivelmente, não se lembrará bem”, explica a autora. E outra coisa importante: cigarro é maléfico pra saúde em qualquer quantidade. Isso não acontece com a dieta. Bebidas açucaradas, por exemplo, podem ser consumidas desde que de forma moderada”.
Em Nova York, a venda de refrigerantes em tamanhos gigantes foi proibida. Para Rita, essa medida é válida e poderia ser adotada no país. “O aumento do tamanho das porções, algo verificado nos últimos anos, se constitui em um importante fator na manutenção de elevado consumo de energia, causando um super consumo, contribuindo para o aumento da prevalência de obesidade na população. Algumas redes de fast-food, por exemplo, perguntam se o cliente quer aumentar o tamanho das porções, dentre elas a de refrigerante, pagando um pouco mais. Esse tipo de marketing deve ser combatido, a despeito do que foi feito em Nova York”. 
Ela, porém, ressalva que tal medida isolada não seria suficiente. “A obesidade apresenta natureza multifatorial, de modo que o controle da mesma dificilmente será alcançado com uma ou outra medida isolada. Isso não invalida, claro, as iniciativas que atuem no ambiente. Acho que um estilo de vida mais saudável também deve ser estimulado”.
Medidas como essa, que tornam o estilo de vida mais saudável, devem ser desenvolvidas principalmente no ambiente familiar, para que crianças não criem o hábito do consumo dessas bebidas. “A incorporação de hábitos alimentares saudáveis deve ser compartilhada no ambiente familiar, pois a influência dos pais nos padrões de estilo de vida dos filhos, incluindo a escolha dos alimentos, indica o importante papel da família em relação ao ganho de peso infantil, sobretudo nos mais pobres”.
A doutora também explicou o porque de as pessoas normalmente “abusarem” mais das bebidas do que da comida. “Líquidos, em geral, demoram mais a acionar os mecanismos de saciedade quando comparados aos alimentos sólidos. Então a gente vai tomando sem perceber. Se esse líquido for uma bebida açucarada, como um refrigerante, por exemplo, até nos sentirmos saciados já teremos consumido grande quantidade de açúcar e de energia extra, o que pode levar ao aumento do ganho de peso”.
Fonte: Agência UERJ de Notícias Científicas.
FONTE: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2012/11/27/bebidas-acucaradas-contribuem-para-o-aumento-da-obesidade-e-diabetes-no-pais/

Dona de casa com obesidade mórbida pede ajuda para cirurgia



  • Para fazer a cirurgia, dona de casa terá que desembolsar cerca de R$ 12 mil
"Quero voltar a sorrir". O desabafo é da dona de casa Eliana Amaral, 31 anos, que sofre de obesidade mórbida e pesa 228 quilos. Morando em uma casa simples de um bairro periférico de Feira de Santana (a 108 km de Salvador) ela necessita de uma cirurgia de redução do estômago e pede ajuda para conseguir ser operada, já que na cidade o procedimento só é feito em hospitais particulares e custa R$ 25 mil.
Em março, Eliana foi operada para colocar um balão gástrico, que foi doado por um laboratório de Salvador. A cirurgia foi realizada pelo cirurgião do aparelho digestivo Fernando Farias e os custos foram pagos por uma ONG na cidade.
"Com o balão perdi 15 quilos, mas tenho que retirá-lo até dezembro pois faz nove meses que coloquei. O médico que me acompanha analisou o quadro e disse que já posso fazer a cirurgia, mas não tenho condições de arcar financeiramente", afirmou a dona de casa.
O médico Reinaldo Atayde, que é cirurgião bariátrico e está acompanhando Eliana, diz que na Bahia apenas dois hospitais em Salvador fazem a cirurgia gratuitamente pelo SUS, mas que a liberação demora até 4 anos. "Se a paciente der entrada agora, provavelmente ela só consiga ser operada daqui a 4 anos, e ainda depende da fila de espera", explicou.
Ele explicou que para fazer a cirurgia a dona de casa terá que desembolsar cerca de R$ 12 mil, já que ele dispensou os seus honorários. "Ela está com 228 kg, sendo que o risco é maior, e as complicações também. Então, é melhor que ela faça logo a cirurgia para evitar maiores problemas", disse.
Sobrevivendo com uma renda mensal de um salário mínimo, proveniente do emprego de carregador do esposo, Eliana tem dificuldade de manter a dieta que a nutricionista lhe recomendou. "Não temos como arcar com os custos dos produtos, então faço uso da comida que compramos para meus filhos, evito doces, massas e gorduras", contou.

Dificuldades - Eliana recebe acompanhamento do Centro de Referencia de Assistência Social (Cras), mesmo assim tem dificuldades para receber atendimento médico e fazer exames. "Tenho um preventivo para fazer e não o fiz porque é difícil a locomoção e a enfermeira não pode vir aqui. Sem falar em médicos", frisou.

Devido ao peso, a dona de casa anda com dificuldade, sente muitas dores de cabeça e nas costas, além de ter problemas de circulação e falta de ar. Quando precisa sair de casa ela enfrenta outro problema, que é arranjar um veículo que a comporte. "Tem motorista que não vem nem aqui, temos que chamar carros grandes. Mas evito sair, pois o constrangimento é grande e sem falar do preconceito que as pessoas não fazem questão de esconder", desabafa emocionada.
Mãe de cinco filhos, Eliana diz que há cerca de três anos deixou de participar de eventos e reuniões na escola dos filhos, já que sempre era o centro das atenções. A situação dela acaba por atingir a família, que é vitima constante de bullying. "Tenho vergonha de falar sobre o peso de minha mãe, porque os meninos ficam chamando de baleia e outro nomes. Já briguei na escola por isto. Gostaria que ela emagrecesse e voltasse a ser feliz", disse um dos filhos de 14 anos.

Medo - O caso do técnico em eletrônica Wellington Cortes Conceição, 33 anos, que também morreu semana passada por complicações da obesidade mórbida, deixou a dona de casa assustada. Uma sobrinha de Eliana, que preferiu não ser identificada, fez um apelo. "Gostaria de pedir que se tiver algum órgão, ONG ou até empresário que possa arcar com a despesa da cirurgia nos ajude, pois temos medo que minha tia morra", apelou.

Sensibilizados pela luta da dona de casa, vizinhos e amigos resolveram fazer uma campanha para arrecadar fundos e arcar com a cirurgia. Eles estão promovendo rifas e sorteios de produtos que são doados, como um kit de produtos de beleza e dois carneiros. "Conheço ela há mais de 20 anos e sei o quanto ela está sofrendo sem poder participar de nada. Ela não vive, vegeta, pois as poucas vezes que senta aqui na porta logo entra, pois sempre passam engraçadinhos para soltar piadas. Gostaria de vê-la sorrindo como antes", destacou a vizinha Ana Célia Santos.   
Quem quiser ajudar pode entrar em contato pelos telefones (75) 8855-7453/8155-5437.
FONTE: http://atarde.uol.com.br/materias/1468030

Cinco perguntas que podem prever obesidade infantil, segundo estudo


Cinco perguntas que podem prever obesidade infantil, segundo estudo
"Obesidade (arquivo/BBC)"









Pesquisadores britânicos afirmam que uma fórmula simples com cinco perguntas é capaz de prever o risco de obesidade de uma criança logo após seu nascimento.
Os cientistas do Imperial College de Londres analisaram 4.032 crianças finlandesas nascidas em 1986 e as informações de outros dois estudos, com 1.053 crianças italianas e 1.032 crianças americanas.
Eles descobriram que apenas a análise de algumas medidas simples já é o bastante para prever a obesidade.
A lista tem cinco perguntas: o peso da criança ao nascer, o índice de massa corporal dos pais, se a mãe fumou ou não durante a gravidez, o número de pessoas que moram na casa da criança recém-nascida e o status profissional da mãe.
Os dois últimos itens estão relacionados ao ambiente social no qual a criança nasce e que pode elevar o risco de obesidade.
'Quanto menor o número de pessoas morando na residência, maior o risco de obesidade da criança, pois este número está ligado à mães solteiras', afirmou à BBC Brasil a professora do Imperial College Marjo-Riitta Jarvelin, que participou do estudo.
'E quanto ao status profissional da mãe, sabemos que uma mãe com maior (nível de) educação é mais bem preparada, sabe mais a respeito da saúde da criança', acrescentou.
'A equação é baseada em dados de um recém-nascido que todos podem obter e descobrimos que pode prever cerca de 80% (dos casos de) crianças obesas', afirmou Philippe Froguel, do Imperial College de Londres, que liderou o estudo.
Anteriormente, os especialistas acreditavam que fatores genéticos eram os maiores determinantes de problemas de peso em crianças, mas apenas cerca de um em cada dez casos de obesidade é resultado de uma mutação genética rara que afeta o apetite.
A pesquisa foi publicada na revista especializada PLos One.
Risco conhecido
Os fatores de risco para obesidade já eram muito conhecidos, mas esta é a primeira vez que estes fatores foram colocados juntos em uma fórmula.
Para Philippe Froguel, a prevenção da obesidade é a melhor estratégia para a infância.
'Infelizmente, as campanhas de prevenção tem sido muito ineficazes para evitar a obesidade entre crianças em idade escolar. Ensinar aos pais sobre o risco do excesso de alimentação e maus hábitos nutricionais seria muito mais eficaz', afirmou.
'A mensagem é simples. Todas as crianças em risco devem ser identificadas, monitoradas e bem aconselhadas, mas isto custa caro', acrescentou.
'A prevenção deve começar o mais cedo possível, pois perder peso é muito mais difícil', afirmou Marjo-Riitta Jarvelin.
Paul Gately, especialista em obesidade infantil na Leeds Metropolitan University, afirmou que uma ferramenta como esta pode ajudar o sistema público de saúde britânico a alcançar especificamente pessoas que tem risco de obesidade, ao invés da abordagem sem foco e única para todos os casos, 'que nós sabemos que não funciona'.
'Em vez de gastar com um número enorme de pessoas, podemos ser mais específicos e gastar de forma apropriada. Podemos não economizar no curto prazo, mas gastaremos com mais sabedoria e poderemos reduzir os gastos (relativos a obesidade) do NHS (sistema público de saúde britânico) no futuro', disse.
'Fizemos um ótimo trabalho destacando que a obesidade é uma questão séria mas deixamos o público em geral paranoico (pensando que) todos correm o risco (de ficar obesos).'
FONTE: http://noticias.br.msn.com/mundo/cinco-perguntas-que-podem-prever-obesidade-infantil-segundo-estudo-1

Equação pode prever risco de obesidade em recém-nascido



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Cálculo matemático leva em consideração dados dos pais e do bebê, mas sem a necessidade da realização de exames como o de sangue. 

Uma equipe internacional de pesquisadores desenvolveu um método capaz de avaliar o risco de um bebê recém-nascido desenvolver obesidade ao longo da infância. A abordagem é feita a partir de um cálculo matemático com base nos dados dos pais e do bebê, sem a necessidade da realização de exames, como o de sangue, por exemplo. O trabalho que descreve essa equação foi publicado nesta quarta-feira no periódico PLoS One.

O cálculo desenvolvido pela equipe, que foi coordenada por Philippe Froguel, pesquisador do Imperial College de Londres, na Grã-Bretanha, utiliza o índice de massa corporal (IMC) dos pais antes da gravidez, o peso da mãe durante a gestação e o peso do bebê ao nascer. A fórmula também leva em consideração variáveis como a profissão da mãe, tabagismo durante a gravidez e o número de filhos que os pais já têm.

Esse método foi desenvolvido a partir dos dados de um estudo que envolveu 4.000 crianças nascidas na Finlândia em 1986. Depois, para validar a equação, os pesquisadores aplicaram o cálculo em outras 2.500 crianças nascidas na década de 1980 nos Estados Unidos e na Itália. Eles confirmaram que bebês que apresentavam risco de obesidade ao nascer foram mais propensos a ter excesso de peso ou a serem obesos na infância ou na adolescência.

De acordo com os autores do estudo, embora os fatores levados em consideração no cálculo já fossem conhecidos por elevar o risco de obesidade infantil, essa é a primeira vez em que eles são utilizados de maneira combinada para prever o risco de sobrepeso entre as crianças. Eles acreditam que o método ajudará a concentrar esforços nas famílias cujas crianças são mais propensas a ter obesidade.

Obesidade infantil — Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 170 milhões de jovens até 18 anos em todo o mundo são obesos ou têm sobrepeso. No Brasil, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que, em 2009, 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas entre 5 e 9 anos de idade eram obesos. Esse índice, entre adultos, foi de 15,9% para homens e 19,6% para mulheres.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/24258-equacao-pode-prever-risco-de-obesidade-em-recem-nascido

Crise leva pessoas a engordar por comerem mais barato


Crise leva pessoas a engordar por comerem mais barato
Fotografia © Paulo Coutinho - Global Imagens
O consumo de alimentos mais baratos por causa da crise está a provocar um aumento do número de pessoas obesas, que dormem cada vez pior devido a problemas respiratórios, segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN).
Vítor Oliveira falava à agência Lusa a propósito do Congresso de Neurologia 2012, que decorre entre quinta-feira e domingo, em Lisboa, e que este ano é dedicado ao sono.
Sublinhando que "passamos um terço da nossa vida a dormir" e que, por isso, convém que esse sono seja de qualidade, Vítor Oliveira reconheceu que os tempos de crise conduzem a várias situações que afluem para um sono de pior qualidade.
Com a crise, "as pessoas ficam em situações de mais ansiedade e depressão" e, por isso, "dormem pior".
"Estas pessoas não têm níveis profundos de sono, o que tem repercussões no dia-a-dia, como dores de cabeça ou um fraco rendimento profissional", disse.
O neurologista identifica outra questão relacionada com a crise que é o aumento da obesidade associado a uma alimentação de pior qualidade.
FONTE: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2897044

Cirurgia bariátrica em adolescentes

Com o aumento dos índices de obesidade entre os jovens brasileiros, o procedimento tornou-se uma opção para evitar o agravamento do diabetes, de doenças cardiovasculares e demais enfermidades associadas ao ganho de peso
Fotos: Danilo Tanaka / Produção: Janaina Resende
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Recentemente, o Ministério da Saúde reduziu de 18 para 16 anos a idade mínima para a realização da cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida é uma resposta aos dados nada animadores da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008, que revelaram uma explosão nas taxas de obesidade entre crianças e adolescentes no Brasil. Segundo o levantamento, o índice de rapazes de 10 a 18 anos com excesso de peso saltou de 3,7%, em 1974, para 21,7% em 2008. Entre as meninas, o crescimento foi de 7,6% para 19,4%. "As cirurgias bariátricas em adolescentes são casos de exceção. Entre 16 e 18 anos, ela é indicada desde que tomadas precauções especiais e o risco-benefício seja bem analisado. Abaixo de 16 anos, trata-se de casos ainda mais raros, em que a obesidade é severa ou há risco aumentado de complicações em decorrência das doenças associadas à obesidade", esclarece Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

Batalha difícil
Assim como ocorre com os adultos, a primeira medida para combater o excesso de peso nos teenagers é o tratamento clínico, que inclui dieta, exercícios e o acompanhamento de um psicólogo. "A obesidade está relacionada a fatores genéticos, mas há uma influência significativa do sedentarismo e de alimentação inadequada. Por esse motivo, o primeiro passo é adotar hábitos mais saudáveis", lembra o cirurgião. Entretanto, como há agentes em jogo que independem do modo de vida do obeso - tais como hereditariedade, fatores ambientais e biológicos - não raro as dietas falham.

O médico adverte que "Os mecanismos de acúmulo de gordura não são fáceis de serem combatidos. Desenvolvemos as células do tecido adiposo ainda na infância. Depois disso, elas só incham e desincham conforme se engorda ou emagrece, mas estarão sempre lá. Sendo assim, uma dieta rica em gorduras na infância fatalmente levará o indivíduo a desenvolver um número grande de células adiposas e estar fadado a lutar contra a balança para sempre".

No Brasil, 75% das cirurgias bariátricas realizadas é do tipo Bypass gástrico (gastroplastia com desvio intestinal em "Y de Roux")

Risco de morte
A cirurgia bariátrica se torna uma opção aos adolescentes quando as doenças relacionadas ao excesso de peso começam a ameaçar a saúde, entre elas diabetes, insuficiência renal, asma, problemas cardíacos e limitações para andar. Outra enfermidade que tem ganhado espaço na moçada é a Síndrome Metabólica, na qual há a associação de fatores de risco para diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Os indícios que definem a síndrome são pressão arterial, nível de glicose e triglicérides acima do ideal e colesterol bom (HDL) abaixo do esperado. Outro indicativo é possuir circunferência abdominal maior que 102 cm em homens e que 88 cm nas mulheres.


Quem pode?
Com os exames em mãos, são recomendados para a cirurgia bariátrica pacientes com IMC acima de 35 que apresentem pelo menos uma doença associada (obesidade moderada) ou aqueles com IMC acima de 40, independentemente da presença de outras doenças (obesidade severa). Esses critérios são os mesmos dos adultos e enfrentam críticas das entidades médicas por seu caráter limitante.

A Federação Internacional de Diabetes, por exemplo, defende desde 2011 a intervenção para todos os pacientes com IMC entre 30 e 35, desde que não respondam ao tratamento medicamentoso para o diabetes do tipo 2.
FONTE: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/116/cirurgia-bariatrica-em-adolescentes-com-o-aumento-dos-indices-274181-1.asp

Pesquisadores desenvolvem equação que prevê obesidade infantil


Divulgação
Equação utiliza o IMC dos pais antes da gravidez
Equação utiliza o IMC dos pais antes da gravidez
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Uma equipe internacional de pesquisadores desenvolveu um método simples de se avaliar o risco de obesidade entre crianças a partir de cálculos matemáticos envolvendo a gravidez, sem a necessidade da realização de exames, inclusive o de sangue, revela um trabalho publicado na última quarta-feira (28/11) na revista americana PLoS One.
A equipe coordenada pelo doutor Philippe Froguel (Imperial College London, CNRS, Institut Pasteur de Lille) analisou dados de bebês nascidos na Finlândia, Itália e Estados Unidos e criou uma equação que permite avaliar o risco de obesidade futura da criança.
A equação utiliza o índice de massa corporal (IMC) dos pais antes da gravidez, o peso da mãe durante a gravidez e o peso do bebê ao nascer, agregando a profissão da mãe, tabagismo durante a gravidez e o número de filhos da família. Com tais dados, os pesquisadores criaram uma equação simples aplicada à planilha do Excel, que fornece um índice de risco de obesidade futura para recém-nascidos em segundos.
Cada um destes fatores de risco da obesidade infantil já era conhecido, mas é a primeira vez que são utilizados de maneira combinada para prever o risco de sobrepeso entre as crianças.
A equação foi criada a partir da observação de 4 mil crianças finlandesas nascidas em 1986 e de 1500 italianos e 1000 americanos nascidos nos anos 80, e as características de cada população introduzidas no cálculo otimizaram sua eficiência, destacaram os pesquisadores.
O método permite concentrar esforços nas famílias com maior risco de crianças obesas, que na Europa representam entre 10% e 25%. Na França, 12% das crianças de 5 anos têm sobrepeso e 3,1% são obesas.
FONTE: http://www.ururau.com.br/saude24527