José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju

terça-feira, 19 de março de 2013

OBESIDADE INFANTIL – SAIBA COMO PREVENIR OU CUIDAR




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      A obesidade infantil aumenta a cada dia e com ela também cresce a preocupação dos pais com relação à saúde das
crianças. Elas precisam melhorar a qualidade da alimentação o que consequentemente levaria ao emagrecimento. Neste momento os pais se deparam com uma grande dificuldade, ou seja, melhorar os hábitos alimentares das crianças em casa e na escola, além da responsabilidade de fazerem uma auto avaliação para saber se a reeducação alimentar tem que começar com eles próprios.
      No Brasil, os números de crianças obesas têm aumentado significativamente. Um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, SBEM, indica que há 30 anos atrás, o índice de crianças no Brasil com obesidade era de 3% e hoje chega a 15% de crianças com excesso de peso. Para promover uma boa nutrição à criança, é preciso entender que ela não é um adulto pequeno, mas um ser que tem características próprias e se encontra num processo marcado por rápido crescimento e maturação fisiológica. Assim, as recomendações dietéticas válidas para os adultos não podem ser aplicadas ao escolher alimentos para crianças.


   

CAUSAS DA OBESIDADE INFANTIL

          ✔       Endógenas - Genética (30%): Distúrbios metabólicos, endócrinos, origem central, genéticos e desnutrição intra-uterina.


          ✔       Exógenos - Ambientais (70%): Desmame precoce, introdução de fórmulas lácteas inadequadas, maus hábitos familiares – excesso de consumo energético.

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          ✔       Mistos
                    Genitores não obesos – risco 5 % de obesidade infantil
                    1 genitor só obeso – risco de 50 %  de obesidade infantil
                    2 Genitores obesos – risco de 80 % de obesidade infantil.






DISFUNÇÕES DECORRENTES

      As crianças que apresentam excesso de peso aumentam o risco de desenvolver doenças, como: hipertensão, diabetes,
doenças cardiovasculares, disfunções ortopédicos, respiratórias, dermatológicas, problemas comportamentais sociais e psicológicos, câncer e etc. Além de ter também maior chance de se tornar um adulto obeso.



ATENÇÃO: É HORA DE BUSCAR AJUDA

      Quando o aumento do peso da criança começar a subir de maneira mais rápida, ou quando observar um acúmulo de gordura na região abdominal, não proporcional com o aumento da estatura esperado para idade e sexo, é hora de buscar ajuda de um nutricionista para poder orientar com relação as mudanças nutricionais necessárias.



ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA AS CRIANÇAS

      No cardápio infantil deve conter todos os nutrientes (vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas e lipídeos) necessários para garantir energia e manutenção do organismo, para um crescimento e desenvolvimento saudável e sem sobrepeso.    Diariamente a alimentação deve conter os grupos alimentares citados abaixo:
menino      ✔       Cereais, raízes e tubérculos (pães, macarrão, arroz, milho, mandioca, biscoitos salgados, batata, inhame) fornecem os chamados carboidratos complexos. Devem ser consumidos em maior quantidade já que fornecem a energia necessária para os processos fisiológicos do organismo e atividades motoras.
      ✔       Leite, iogurtes e queijos (Leite, iogurtes, queijos magros) estes alimentos são ricos em proteínas, sendo fundamental para crescimento e manutenção de ossos, pele, cabelos, unhas e etc. Além disso, este grupo é fonte de cálcio, responsável pela sustentação dos ossos e contração dos músculos do corpo.

      OBS: atenção às crianças alérgicas ao leite ou intolerantes á lactose NÂO devem incluir este grupo alimentar. Ele deverá ser substituído por bebidas á base de cereais (aveia, arroz, milho) ou “leite de amêndoas” entre outras possibilidades.

      ✔       Carnes, aves, peixes e ovos (carnes bovina, frangos sem pele, peixes, ovos) este grupo também é rico em proteínas essencial para o desenvolvimento muscular, ósseo e outras estruturas e substâncias orgânicas.
      ✔       Leguminosas (feijões, ervilha, lentilha, grão de bico, soja) estes alimentos são ricos em proteína de origem vegetal, carboidratos complexos, fibras, vitaminas do complexo B e minerais, importantes como ferro. Este grupo de alimentos auxilia no trabalho intestinal, controle dos níveis de colesterol.
      ✔       Hortaliças e frutas (Todos os vegetais como cenoura, alface, rúcula, pepino, tomate. E as frutas como maçã, mamão, banana, kiwi, pêra e etc.) São alimentos importantes para a manutenção da saúde porque eles oferecem carboidratos (frutose), vitaminas, minerais, fibras e água. Os consumos variados dos hortifruti proporcionam a garantia de uma alimentação rica em diferentes nutrientes e substâncias bioativas fundamentais para diversos processos metabólicos, estimulação do sistema imunológico, entre outras funções.
      ✔       Açúcares (achocolatados, mel, açúcar mascavo) este grupo de alimentos são importantes para fornecerem energia, porém devem ser consumidas em pequenas quantidades pela alta densidade calórica. No caso de açúcares proveniente de guloseimas: DAR LIMITE DE CONSUMO, CASO NÃO CONSIGA EVITAR.
      ✔       Gorduras Polinsaturadas e Monoinsaturadas “boas”: óleos vegetais (azeite de oliva, canola, girassol), sementes oleaginosas (linhaça, castanhas, nozes, etc.) devem estar presentes na alimentação diária. Fornecem energia, diminuem o colesterol ruim e aumentam o bom, proporcionam saciedade e regulam glicemia.



COMO ESTIMULAR A CRIANÇA A COMER MELHOR


marcador-verde-ponto     Cardápios coloridos: As cores dos alimentos ajudam a compor a apresentação dos pratos e são ótimas para atrair a atenção e o apetite da criança. Para isso, as frutas, os legumes e os folhosos são bons aliados.

marcador-verde-ponto     Alimentos preferidos: Sempre que possível, inclua na refeição da criança os alimentos de maior preferência. Assim, ela aceitará melhor os outros.

marcador-verde-ponto      Importância da alimentação: Na medida do possível, explique para a criança a função dos alimentos e porque a dieta deve ser variada e não ter só biscoitos ou chocolates, por exemplo.

marcador-verde-ponto      Modo de preparo dos alimentos: A família e a criança não precisam ter cardápios diferentes, o ideal é adaptar a maneira de elaborar os alimentos usados habitualmente pelos adultos de acordo com a faixa etária da criança. Porém considerando que as necessidades nutricionais são específicas.

marcador-verde-ponto      Insistir em novidades: Nem sempre a criança concorda em comer uma preparação que lhe é oferecida pela primeira vez. Algumas precisam provar o mesmo alimento de oito a dez vezes antes de aprová-lo e incluí-lo em seus hábitos alimentares.

marcador-verde-ponto      Tranqüilidade nas refeições: A hora da refeição deve ser um momento tranqüilo, sem agitação e longe da televisão.

marcador-verde-ponto      Atividade Física: A atividade física para criança é essencial, principalmente para aquelas com sobrepeso. As atividades da preferência da criança e atividades familiares são as melhores opções.



COMO FAZER A  CRIANÇA ADERIR A  HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS

       A maneira mais adequada de fazer com que a criança comece a mudar ou adquirir hábitos alimentares mais saudáveis seria
eliminando os alimentos pouco nutritivos do cardápio da criança e orientando de forma gradativa a fazer a inclusão oukfo030 substituições mais saudáveis. Hoje, temos no mercado produtos de consumo comum pelas crianças, porém mais saudáveis, com menores quantidades de açúcar simples, gorduras saturadas e trans e sódio. Os tão famosos salgadinhos já podem ser encontrados na versão orgânica, assados e sem gordura trans, mantendo as mesmas características dos salgadinhos convencionais só que mais saudáveis. Adaptar receitas comumente consumidas pela criança e transformar em uma receita mais saudável com uso de ingredientes menos gordurosos, incluindo até alimentos funcionais (como soja, cereais integrais, iogurtes, frutas, semente de linhaça) bem mais saudáveis.
      Pode-se dar freqüência e limites para o consumo de alimentos como: sorvetes, chocolates e outras guloseimas. A proibição sem explicação leva a compulsão e não reeducação.
      Não é recomendado se fazer restrições calóricas para emagrecimento infantil, o importante é a mudança de hábito alimentar, adequar às quantidades realmente necessárias a faixa etária e incentivar a prática de atividades físicas.

Os pais têm grande responsabilidade e exemplo neste processo e no sucesso dos resultados.
FONTE: http://www.equilibrionutricional.com.br/atualidades-nutricionais/670-obesidade-infantilsaiba-como-prevenir-ou-cuidar.html

EUA: Michelle Obama lança programa contra a obesidade infantil


A proposta da campanha é que as escolas dediquem pelo menos uma hora por dia para a prática de exercícios  Foto: AP
A proposta da campanha é que as escolas dediquem pelo menos uma hora por dia para a prática de exercícios
Foto: AP





Aprimeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, levou sua campanha contra a obesidade infantil a um novo nível nesta quinta-feira, ao lançar um programa de US$ 150 milhões para estimular a atividade física nas escolas americanas. A campanha 'Escolas Ativas' se baseia na iniciativa 'Vamos nos exercitar!', da esposa do presidente Barack Obama e mãe de duas filhas, inaugurada há três anos durante o primeiro mandato do presidente.
"Apenas uma em cada três crianças pratica atividade física diariamente", disse Michelle Obama em Chicago, cidade de origem da família presidencial. "Isso não faz mal apenas para seus corpos, mas também faz mal para suas mentes, porque ser menos ativo realmente pode afetar o desempenho acadêmico das crianças", comentou.
Fundada por uma parceria público-privada, a campanha propõe que, no prazo de cinco anos, 50 mil escolas em todos os Estados Unidos dediquem ao menos uma hora por dia à educação física de suas crianças.
O sobrepeso é um problema de saúde pública de primeira ordem nos Estados Unidos, onde dois a cada três adultos - e uma a cada três crianças - são obesos ou têm sobrepeso, segundo as autoridades.
FONTE: http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/eua-michelle-obama-lanca-programa-contra-a-obesidade-infantil,392f50a686f1d310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

quarta-feira, 6 de março de 2013

Obesidade infantil pode causar doenças na vida adulta - Repórter Rio

Obesidade infantil e o crime midiático



Por Marco Aurélio Weissheimer, no sítio Carta Maior:

Tomei conhecimento do documentárioMuito Além do Peso pelo ótimo blog do médico José Carlos Souto, urologista gaúcho que trabalha na Santa Casa, em Porto Alegre, e que vem se dedicando a estudar as relações entre nutrição e saúde. Na opinião de Souto, um dos documentários mais importantes já produzidos no Brasil. 

“É um documentário assustador. Trata da obesidade infantil no Brasil, de uma forma que você nunca viu.O filme produziu em mim uma mistura de sentimentos, que incluíram tristeza, raiva, incredulidade e surpresa”, comenta o doutor Souto em um post que publicou, recomendando vivamente que o documentário fosse assistido. E, de fato, “Muito Além do Peso” é tudo isso e muito mais. Deveria virar instrumento de política pública e ser exibido em todas as escolas do país, na presença de pais, professores e crianças.

Dirigido por Estela Renner, produzido pela Maria Farinha Filmes com o patrocínio doInstituto Alana, “Muito Além do Peso” mostra e discute o fenômeno da obesidade infantil no Brasil e no mundo. “Pela primeira vez na história da raça humana, crianças apresentam sintomas de doenças de adultos. Problemas de coração, respiração, depressão e diabetes tipo 2” – é disso que se trata. Os fatores causadores dessa epidemia têm nome e sobrenome bem definidos: indústria alimentícia, cadeias de fast-food, governos omissos, pais desinformados e agências de publicidade e meios de comunicação que faturam milhões vendendo drogas diariamente para crianças. 

A conexão entre a indústria alimentícia e a plataforma das indústrias midiática-publicitária-entretenimento é particularmente mortífera e poderosa. A maioria das iniciativas de alguns corajosos médicos e promotores no sentido de regulamentar e proibir determinado tipo de propaganda vem sendo sistemática e criminosamente boicotado pelos proprietários dessas empresas que não hesitam em levantar a bandeira da “liberdade de expressão” e da “liberdade de escolha” para defender a propaganda de seus produtos que vem envenenando milhões de crianças em todo o mundo. 

Acha que é um exagero? veja o documentário, ouça a opinião de pais, crianças, professores, médicos e promotores e tire suas próprias conclusões. Uma mãe, que trabalhou como gerente em uma cadeia de fast-food , diz lá pelas tantas que sentia como uma traficante vendendo crack para crianças.

“O problema afeta crianças em todo o país e em todas as classes sociais. As crianças não sabem mais identificar a comida de verdade: confundem pimentão com abacate, cebola com batata, etc. Afinal, só comem coisas que vem dentro de embalagem”, observa José Carlos Souto, comentando o que viu no documentário. 

“Uma das maiores tragédias de se permitir que publicitários tenham acesso irrestrito às crianças é que a publicidade, na verdade, enfraquece o brincar criativo. Os brinquedos mais vendidos são normalmente ligados à mídia ou são brinquedos com chip de computador em que basta apertar um botão. E os brinquedos gritam, pulam, cantam, fazem tudo sozinhos, enquanto as crianças ficam sentadas apertando um botão. Isso é interessante para os vendedores pois os brinquedos não são muito interessantes e as crianças logo vão querer outro”, diz a psicóloga Susan Linn, diretora da Campaign for a Comercial-Free Childhood (Campanha por uma infância livre de propaganda), entrevistada no documentário que dá atenção especial às técnicas publicitárias e de marketing dos fabricantes de refrigerantes e fast-food e sua associação com a indústria de brinquedos.

No início deste ano, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vetou o Projeto de Lei 193/2008, que propõe a restrição da publicidade de alimentos não saudáveis dirigida às crianças entre às 6h e 21h nas rádios e TVS e a qualquer horário nas escolas. Após assistir “Muito Além do Peso”, fica difícil fugir da sensação de que o governador está, na verdade, incorrendo em uma prática criminosa. Ou que nome devemos dar a decisões que contribuem direta ou indiretamente com o que autoridades médicas já definem como uma epidemia que está afetando milhões de crianças em todo o mundo? Veja e decida você mesmo.
FONTE: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/02/obesidade-infantil-e-o-crime-midiatico.html

Criança acima do peso precisa de mudança de hábito da família


  • Thinkstock
    Na maioria dos casos, basta a adoção de hábitos saudáveis para reverter um quadro de obesidade
    Na maioria dos casos, basta a adoção de hábitos saudáveis para reverter um quadro de obesidade
De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada entre 2008 e 2009, um terço das crianças de cinco a nove anos no Brasil está com o peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde. O problema já é considerado uma epidemia mundial, devido à velocidade de seu crescimento, e deve-se, em grande parte, à mudança no padrão alimentar e ao sedentarismo.
Nesse cenário, cabe aos pais ficarem atentos para reconhecer o quanto antes se o filho corre perigo. Segundo Benedito Scaranci Fernandes, pediatra e professor da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a melhor forma de tirar a dúvida é passando por consultas periódicas, pelo menos uma vez por ano, ainda que a criança não apresente nenhum sintoma importante. "O pediatra constrói as curvas de peso e de altura e as analisa de acordo com a faixa etária. Essa é a medida mais precisa para indicar se o indivíduo está ou não na faixa do sobrepeso ou mesmo da obesidade", afirma o médico. 
 
Fora do consultório, alguns sinais devem ser observados pelos pais no cotidiano infantil. Crianças que dão preferência à televisão, ao videogame e ao computador têm redução do gasto energético, o que as deixa mais suscetíveis a problemas com o peso. É fundamental observar se a alimentação não está desbalanceada e se a criança não anda consumindo uma grande quantidade de guloseimas, ricas em açúcares e gorduras, o que implica em chances maiores de compor o chamado grupo de risco.
 

Veja comidinhas que conquistam a criançada pelo visual26 fotos

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Esse palhaço é um sanduíche de chester e maçã. Os detalhes do rosto do personagem são feitos com a casca da fruta, que é fonte de fibras solúveis e ajuda a equilibrar as taxas de colesterol. A receita é do livro "Guia Descomplicado da Alimentação Infantil", escrito pelo pediatra Mauro Fisberg e pela nutricionista Priscila Maximino. A publicação foi editada pelas revistas "Saúde" e "Claudia", da Editora Abril Leia mais Alex Silva/Divulgação
 

Estirão

 
Em alguns momentos do desenvolvimento infantil é esperado que a criança ganhe mais peso do que estatura. Isso ocorre do nascimento aos dois anos e pouco antes do estirão da puberdade, que acontece por volta dos 12 anos. Porém, mesmo nesse período, a curva do ganho de peso deve estar equilibrada em relação à da estatura ou um problema de sobrepeso ou obesidade será diagnosticado. Isso significa que mesmo aquelas crianças que ainda não passaram pelo estirão merecem uma análise médica cuidadosa, antes que os pais concluam que o excesso de peso apresentado nessa fase é "normal".
 
Uma vez diagnosticado o problema, é comum que alguns exames sejam pedidos para detectar a existência de doenças associadas ao excesso de peso. As mais comuns são alterações na taxa de colesterol, diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Além disso, crianças acima do peso estão mais sujeitas a problemas ortopédicos, nos joelhos e demais articulações. 
 
Outro ponto importante é que a obesidade infantil coloca em risco também a saúde psicológica da criança, pois ela fica muito mais vulnerável a sofrer agressões físicas e morais, principalmente na escola.
 

Prevenção e tratamento

 
Para evitar o problema, o ideal é que a família toda leve uma vida saudável, praticando exercícios físicos e tendo uma alimentação balanceada. Também é interessante que os pais levem a criança para se divertir em programas em que o foco não seja a comida, tais como passeios culturais. Essa é a melhor forma de ensinar que há outros meios de satisfação e prazer.
 
Outro fator que conta é a qualidade das relações em casa. "Um ambiente familiar tranquilo e que dê à criança a oportunidade de se expressar é fundamental para evitar distúrbios alimentares", declara Patrícia Spada, psicóloga clínica e pesquisadora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
 
Por outro lado, quando a obesidade já se instalou, a principal medida para revertê-la é verificar o que está por trás do problema. Isso porque, em apenas 1% dos casos, ela é provocada por disfunções hormonais, segundo dados da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). "Eventualmente, a atuação de uma equipe multiprofissional, com nutricionista e psicólogo, é válida. Pois a obesidade pode ser decorrente de ansiedade ou de outros problemas emocionais", diz Fábio Ancona Lopez, pediatra nutrólogo e professor da Unifesp. 
 
Detectada a causa, fica mais fácil tomar atitudes para tratar o excesso de peso. De modo geral, quando a criança segue uma dieta desequilibrada e faz pouca atividade física, basta uma mudança de hábitos para que os resultados apareçam na balança logo nos primeiros meses. 
 
Seja qual for o tratamento, a participação dos pais é essencial. "Muitas vezes, toda a família precisa reaprender a se relacionar com a comida de uma forma saudável", afirma a psicóloga. 
 
Por fim, vale respeitar os limites do seu filho. Cobrá-lo por resultados positivos na balança ou compará-lo aos irmãos ou outras crianças nada acrescentará à autoestima dele.
 

Confira o passo a passo para montar com seu filho uma horta ideal para espaços reduzidos11 fotos

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Que tal aproveitar um cantinho da sua casa para criar uma horta com a ajuda do seu filho? Crianças a partir de dois anos têm condições de participar do processo, sob a supervisão de adultos. A atividade é um ótimo passatempo e pode servir como incentivo para aumentar o consumo de vegetais. Por Rita Trevisan e Pablo Assolini - Do UOL, em São Paulo. Consultoria: Ângela Rossi, engenheira agrônoma, e Evaldo Alves, encarregado da estufa, ambos do Shopping Garden (www.shopgarden.com.br) Leandro Moraes/UOL
 

Obesidade no cinema

 
Lançado em novembro de 2012, o documentário "Muito Além do Peso" trata da obesidade infantil e traz uma série de dados alarmantes a respeito do assunto.
 
Boa parte das crianças entrevistadas na produção apresentava, antes de atingir sete anos, o perfil de indivíduos de meia idade no que diz respeito aos níveis de gordura e de glicose no sangue e eram extremamente sedentárias.
 
"Comer bem é ingerir o que você precisa de caloria, distribuída na proporção adequada de proteína, gordura e carboidrato, sem excesso de alimentos industrializados, com muita gordura, açúcar ou sal", diz o pediatra nutrólogo Fábio Ancona Lopez.
 
O documentário também chama a atenção para o fato de 56% das crianças brasileiras com menos de um ano consumirem refrigerantes. O dado foi constatado por pesquisa realizada no departamento de pediatria da Unifesp, com 270 pais de crianças frequentadoras de berçários e creches públicas e filantrópicas da cidade de São Paulo.
FONTE: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2013/02/22/crianca-acima-do-peso-precisa-de-mudanca-de-habito-da-familia.htm

Preconceito e Obesidade na adolescência



Dias desses, assistindo a um telejornal americano, fiquei surpresa ao ver que a apresentadora da previsão do tempo era bem gordinha. Hoje em dia é muito comum também ver pessoas da área de saúde bastante obesas.

Por um lado é confortante saber que o preconceito contra gordinhos e obesos está diminuindo, a ponto de não afetar pessoas que "vendem" a imagem, como na televisão, ou as que representam de certa forma saúde, como os profissionais da saúde.
 
Entretanto, ao contrário de outras situações, o gordinho em 99,9% dos casos não gosta de ser gordo. Não me refiro às pessoas que tem apenas alguns quilos acima do normal. Pode ser que você, assim como eu, prefira ter mais "carninha" do que ser uma magrelítica!

Mas a maioria das pessoas que estão com mais de 10kg acima do peso ideal está insatisfeita e gostaria de emagrecer. Portanto, me pergunto: "será saudável aceitarmos como normalidade o excesso de peso?"

Ou seja, uma vez gordinho, óbvio que o preconceito é doloroso. Mas se assumirmos que o "normal" hoje em dia é estar acima do peso, não estaríamos de certa forma incentivando o descuido desmedido do peso?
 
A obesidade na adolescência, por exemplo, é cada vez mais comum. Mas devemos entender isso como algo normal ou algo que deva ser combatido?

Eu fico com a segunda opção, e por isso fiquei muito feliz com a mensagem que recebi de um jovem gordinho de 16 anos, que acaba de criar um blog, para registrar seu emagrecimento! Convido vocês a dar uma força para ele: http://umsonhodeumjovemgordinho.blogspot.com.br
FONTE: http://vivi-saude.blogspot.com.br/2013/02/preconceito-e-obesidade-na-adolescencia.html?showComment=1361377712027

Exclusivo: “Carrossel” falará sobre obesidade infantil a partir da primeira paixão de Jaime


Carrossel
obesidade infantil será o próximo tema em discussão na novela “Carrossel”. O folhetim de Íris Abravanel vai abordar o assunto a partir do momento em que Jaime descobrir que está apaixonado por Melissa, a prima de Valéria. Confuso com as reações da garota (num primeiro momento ele será rejeitado), Jaime vai procurar a professora Helena para perguntar sobre a obesidade.
“Professora, é errado ser gordo?”. Esta questão dará início ao tema obesidade infantil no capítulo do dia 04 de março. A professora Helena dirá que não é errado, mas que o excesso de peso pode trazer consequências ruins para a saúde e que o ideal é ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios e ter qualidade de vida.  Depois, Jaime irá ao médico acompanhado de sua família para buscar orientações profissionais e avaliar sua saúde. A autora Íris Abravanel aproveitará a situação para falar sobre a vaidade e o quanto as paixões podem transformar para o bem os adolescentes.
FONTE: http://blog.jovempan.uol.com.br/parabolica/exclusivo-carrossel-falara-sobre-obesidade-infantil-a-partir-da-primeira-paixao-de-jaime/

Com dieta, onça supera obesidade em zoológico do RS e perde 22 kg


Durante um ano, felino recebeu tratamento vip da equipe do Gramadozoo.
Objetivo era tornar a fêmea apta a reproduzir novamente, diz veterinário.

Montagem com (Foto: Montagem sobre fotos de Divulgação Gramadozoo/Halder Ramos)Antes e depois: onça-pintada perdeu 22 kg depois de uma dieta especial do zoológico de Gramado
(Foto: Montagem sobre fotos de Halder Ramos/Divulgação)
Veterinários do Gramadozoo estão comemorando o sucesso de uma dieta especial aplicada durante 12 meses em uma onça-pintada. Quando chegou ao local, em fevereiro de 2012, a fêmea pesava 98 kg e tinha dificuldades de locomoção. Após um tratamento vip oferecido pela equipe do zoológico de Gramado, na Serra do Rio Grande do Sul, o felino perdeu 22 kg. Mais magra e saudável, a onça está novamente apta a reproduzir, um dos principais objetivos do tratamento.
Onça está apta a reproduzir novamente (Foto: Halder Ramos/Divulgação)
Onça está apta a reproduzir novamente, diz veterinário
(Foto: Halder Ramos/Divulgação)
"Nem parece o mesmo animal. Fizemos o controle da alimentação e estimulamos a prática de exercícios físicos”, aponta o veterinário Renan Stadler, responsável técnico pelo Gramadozoo. Segundo ele, a obesidade traria prejuízos à saúde da onça. "Sobrepeso não é sinal de saúde para ninguém, nem para os animais. O excesso de gordura é um dos principais causadores de infarto e de outras doenças”, explica.
De acordo com o veterinário, a fêmea está apta a entrar no cio. O animal forma casal com um macho onça-preta. Apesar de terem cores diferentes, os dois são animais da mesma espécie. A variante negra é uma mutação genética. “O objetivo é a reprodução em cativeiro para ajudar a preservar a espécie, que está ameaçada de extinção. O animal está pronto. O cio pode ocorrer em qualquer época do ano”, ressalta Stadler.
FONTE; http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/02/com-dieta-onca-supera-obesidade-em-zoologico-do-rs-e-perde-22-kg.html