José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Obesidade pode ser tratada com implante cerebral

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Obesidade pode ser tratada com implante cerebral

Novos estudos apontam que estímulos profundos em nosso cérebro podem ajudar quem é compulsivo por comida.

Obesidade pode ser tratada com implante cerebral
Os tratamentos para a obesidade têm melhorado com o passar do tempo e a doença é vista cada vez mais como uma epidemia. Se você está acima do peso e não consegue emagrecer mesmo depois de tentar vários métodos e até medicamentos, talvez os novos estudos sobre esse assunto possam ser úteis.
Uma pesquisa divulgada recentemente no The Journal of Neuroscience aponta como possível meio de tratamento para a obesidade um implante cerebral, que funciona por meio de uma espécie de marca-passo e envia sinais elétricos a áreas cerebrais específicas. Esses estímulos são capazes de causar a mesma sensação de saciedade que se tem após comer muito.

Testes

Fonte da imagem: Shutterstock
Pelo menos foi o que se observou em camundongos, nos primeiros testes. Os autores do estudo estão animados com os resultados e garantem que, uma vez que a experiência seja aplicada em humanos, poderá se tornar uma forma de tratamento contra a obesidade.
A técnica consiste em estimular profundamente toda a região cerebral, a fim de atingir as áreas relacionadas ao prazer e às recompensas. Os cientistas já advertem que esse tipo de estímulo é, na verdade, um tratamento para a obesidade, não uma cura, pois ajuda a regular fatores que fazem com que as pessoas exagerem na hora de comer.

Outras áreas

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Se você acha que tratamentos por meio de estímulos cerebrais profundos são absurdos demais para virar realidade, saiba que esse tipo de método já é usado em pacientes que sofrem de Parkinson. Espera-se que essa terapia possa também ser utilizada para o controle de outras doenças como depressão, transtorno obsessivo compulsivo e anorexia.
Vale lembrar que esses tratamentos funcionam enquanto o paciente está com o implante. No caso dos ratos, a compulsão por comida voltou assim que a estrutura foi removida. E aí, você arriscaria?

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