José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Secretaria de Saúde realiza projeto Verão Mais Saudável


Segundo a diretora de Promoção da Saúde da Sesau, Eliana Padilha, o objetivo do Verão Mais Saudável é conscientizar as pessoas sobre a importância de cultivar bons hábitos
Neste mês de janeiro, a população maceioense vai contar com uma série de atividades especiais para manter a saúde em dia. Trata-se do projeto Verão Mais Saudável, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em parceria com a Unimed Alagoas.
A ação começa nesta sexta-feira (13), das 16h às 20h, no estacionamento do Alagoinhas - na Ponta Verde, e será realizada ainda na manhã do sábado (14), das 6h às 10h. A ação acontece também nos dias 20 e 21 de janeiro, no mesmo horário.

Durante a programação, os interessados poderão participar de exercícios aeróbicos, aulas de dança, pilates, meditação e massagem – além de passarem por uma avaliação física. O projeto também vai oferecer exames de glicemia, aferição de pressão arterial e vacinação contra a hepatite B e distribuir panfletos com dicas sobre alimentação, doenças sexualmente transmissíveis e tabagismo.

Segundo a diretora de Promoção da Saúde da Sesau, Eliana Padilha, o objetivo do Verão Mais Saudável, que em 2012 chega à segunda edição, é conscientizar as pessoas sobre a importância de cultivar bons hábitos. “Queremos mobilizar a população e despertar o interesse pelas atividades físicas. Essa é uma forma de incentivar que o costume seja mantido durante o resto do ano, melhorando a qualidade de vida”, diz ela.

A expectativa é receber entre mil e 1.500 pessoas nos quatro dias da ação, que terá ainda apresentações culturais, incluindo uma banda de frevo. A ideia é atrair banhistas que estejam na praia e turistas passando pela orla. Para isso, serão montadas várias tendas e um palco. Além da estrutura física, a Sesau e a Unimed mobilizarão diversos profissionais, como educadores físicos, terapeutas ocupacionais, médicos e enfermeiros.

A superintendente de Vigilância da Saúde, Sandra Canuto, ressalta que o projeto pretende trabalhar a medicina preventiva. “Hoje, as pessoas não estão mais morrendo tanto de doenças transmissíveis, a exemplo da cólera, mas sim de problemas como o infarto e o AVC, que estão aumentando e são associados ao sedentarismo e à obesidade. Nossa finalidade é diminuir esses casos, evitando diabetes e hipertensão”, expõe ela.

Academias da Saúde - Para incentivar os hábitos saudáveis, Alagoas vai ganhar 40 Academias da Saúde. Financiadas pelo Ministério da Saúde, as unidades serão instaladas em Maceió (3), Arapiraca (2) e nos demais municípios alagoanos. Criado em 2011, o programa tem como objetivo principal contribuir para a promoção da saúde a partir da implantação de polos de orientação e prática de atividade física, lazer e modos de vida saudáveis.
De acordo com Sandra Canuto, a construção das academias no Estado foi aprovada pelo Ministério por meio de projetos enviados pelas administrações municipais e a implantação será realizada este ano. “Os municípios mandaram seus projetos e ficará a cargo deles definir o local de cada unidade. A recomendação é que sejam instaladas próximas a um Posto de Saúde da Família, atendendo a esse público”, explica a superintendente.
FONTE: http://primeiraedicao.com.br/noticia/2012/01/02/secretaria-de-saude-realiza-projeto-verao-mais-saudavel

Pastilha para perder peso está em desenvolvimento

Cientistas americanos e australianos estão a trabalhar numa pastilha ou suplemento alimentar para colocar no sangue a hormona da saciedade, chamada PYY.
Para além da alteração dos hábitos alimentares e de exercício físico, mastigar uma pastilha poderá ser um dos hábitos futuros, após as refeições, para aqueles que querem perder peso.
Um estudo pioneiro de uma equipa coordenada pelo químico Robert Doyle na Universidade de Siracusa em Nova Iorque chegou à conclusão que existe uma hormona que dá a sensação de saciedade e que a mesma pode ser levada para o sangue por via oral. Esta investigação também teve o contributo de cientistas da Universidade Murdoch na Austrália.
A hormona chama-se PYY e faz parte de um sistema químico regulador do apetite e da energia. Esta hormona é libertada no sangue quando comemos ou fazemos exercício. Uma maior quantidade desta hormona no sangue significa a tendência para ingerir menos calorias.
Depois destes avanços, faltava descobrir uma forma de tornar esta hormona resistente ao estômago, a fim de poder ser administrada por via oral. Os cientistas pensam que encontraram uma forma através da vitamina B12, a qual passa pelo estômago sem ficar destruída. O próximo passo é passar à pastilha ou comprimido como suplemento nutricional para ajudar a reduzir o apetite dos doentes que sofrem de problemas de obesidade.
FONTE: http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=70292

Personal trainer que venceu obesidade dá dicas para emagrecer

Barbara curte praia, na Flórida, onde mora Barbara curte praia, na Flórida, onde mora (Foto Arquivo pessoal)

Em um ano, a paranaense Barbara Eckonen deixou para trás 20 quilos e virou personal trainer de sucesso nos Estados Unidos somente com reeducação alimentar e exercícios físicos.

Abandonou fritura, sal e açúcar e hoje prefere alimentos frescos ao industrializados. Inseriu uma rotina diária de exercícios que inclui 45 minutos de treino aeróbico, divididos entre três ou quatro quilômetros de corrida e elíptico, além de seis exercícios diferentes alternados para cada grupo muscular.

Para quem quer, como ela, eliminar alguns quilos e enxugar a silhueta, a personal dá dicas certeiras:

1) Estabeleça metas a curto, médio ou longo prazo. “No Ano-Novo temos que imaginar como queremos estar na Páscoa e depois como estaremos no ano seguinte”, recomenda. Dividir o objetivo parece mesmo o caminho mais certo para o sucesso. Pesquisadores do Centro Metodista de Tratamento do Peso, em Houston, EUA, descobriram que a dieta é mais eficaz quando feita em etapas.
“Todo mundo quer perder peso em 15, 30 dias. Mas o importante é manter uma meta longa e continuar no caminho para consegui-la”, afirma. Dentro dessa recomendação, ela também indica estipular quantas vezes por semana a pessoa irá frequentar a academia. “O ideal é fazer pelo menos quatro vezes por semana, entre musculação e exercício aeróbico”, recomenda.

2) Comer de maneira saudável. “Dieta é uma coisa que você faz durante 30 dias e depois abandona. É preciso adotar um estilo de vida saudável”,aconselha. Para Barbara, é preciso manter a linha durante toda a semana para poder se permitir um brigadeiro no final de semana. “Prefira os produtos naturais sempre. Se vier em uma caixa, evite”, diz.

3) Reduzir o tamanho das porções. Mudar a qualidade do que se come é extremamente importante, mas reduzir é essencial. “Mesmo comendo errado, se as porções estão menores, a pessoa já começa a emagrecer”, relata. A personal dá a dica para não se perder na medida: carnes em geral (peixe, frango, boi) devem ter o tamanho da sua mão aberta. Porções de arroz (de preferência o integral) ou outros carboidratos devem ser do tamanho da mão fechada.

4) Monte seu prato de forma consciente. O primeiro passo é incluir mais legumes e vegetais na dieta. “O importante não é ter um monte de coisa diferente, mas sim concentrar três tipos de ingredientes: a proteína (carne magra, de preferência), vegetais ou legumes (salada ou abobrinha, por exemplo) e carboidratos (pão integral, arroz integral, quinoa, macarrão)”, revela.

5) Adeus, açúcar e trigo branco. Segundo ela, esses dois alimentos devem ser evitados a todo custo. “Tudo o que tiver açúcar branco e trigo branco é veneno”, exagera. A dica é trocar o arroz comum, pelo integral, assim como a massa e o pão. Se precisar adoçar alguma coisa, prefira o mel, até desacostumar o paladar ao doce.

6) Evite a qualquer custo o refrigerante. “Ele faz mal, engorda e incha a barriga”, afirma. Para matar a sede, prefira água, sucos naturais ou água de coco.

7) Hidrata-se bem. “A pessoa precisa de pelo menos um galão de água por dia, ou seja, quase quatro litros. A água desintoxica o organismo, ajuda no metabolismo, tem vários benefícios”, afirma.

8) Suplementação de vitaminas. “Suplemento é legal, especialmente para as mulheres. Mas devem ser aqueles desenvolvidos especialmente para elas. A mulher perde muito ferro, por isso ingerir vitaminas e minerais é interessante. Ômega 3, 6 e 9 também são essenciais”, aconselha.

9) Organize o tempo para academia. Para driblar a preguiça, Barbara recomenda sair do trabalho e ir direto para a malhação. “Se for para casa, perde o pique”, diz. “Deixe tudo arrumado e vá direto”, aconselha.

10) Dupla matadora. Para quem quer perder peso, não há outra forma: é preciso apostar na dupla exercícios físicos + musculação.

“Comece com 20 ou 30 minutos de aeróbico. Por ser caminhada na esteira, ou aula de dança, qualquer coisa que faça o batimento acelerar e você suar. Depois, faça séries simples de musculação”, indica.

A frequência deve ser de pelo menos três vezes por semana para quem está começando. Depois de duas semanas, acrescente um dia a mais de malhação. Com o tempo, em geral depois de um mês ou de 45 dias, os exercícios já estarão mais fáceis de serem realizados. Neste momento, a indicação é procurar por um professor de educação física que possa aconselhar um novo treino.
FONTE: http://www.meionorte.com/noticias/moda-e-beleza/personal-trainer-que-venceu-obesidade-da-dicas-para-emagrecer-153484.html

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Planos de saúde terão de cobrir 41 cirurgias por vídeo em 2012. Veja outras mudanças

O ano de 2012 começa com novidades para os clientes de planos de saúde. No domingo (1º), entrou em vigor uma nova resolução da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que obriga as empresas a pagar as despesas referentes a mais de 60 novos procedimentos médicos.
Na lista, o destaque é a inclusão de 41 cirurgias por vídeo – procedimento menos invasivo e que possibilita uma recuperação mais rápida. Veja mais detalhes abaixo e acesse à .
Entre as cirurgias a que os pacientes de planos de saúde terão direito estão a gastroplastia (cirurgia bariátrica, mais conhecida como de redução do estômago) – recomendada a pessoas com obesidade mórbida – e a cirurgia para correção de refluxo, ambas feitas por videolaparoscopia (técnica mais moderna, menos invasiva, que permite uma recuperação mais rápida do paciente).
Além disso, foram incluídos no rol da ANS uma lista de exames “caros”, como tomografia computadorizada para a avaliação da obstrução das artérias coronárias, e análise molecular de DNA dos genes EGFR, K-RAS e HER-2, entre outros.
Têm direito a esses procedimentos os consumidores de planos novos (ou seja, contratados antes de janeiro de 1999), ou adaptados à legislação. Porém, a disponibilidade também depende do tipo de plano contratado, mas o interessado poderá consultar se o procedimento que deseja está disponível no buscador da ANS .
FONTE:  http://correiodopovo-al.com.br/v3/?p=6631

Academia da Cidade participa do projeto Saúde Verão


O Programa Academia da Cidade começa o ano de 2012 com o pé direito. A primeira atividade é a parceria com a Clínica e Hospital São Lucas, no projeto Saúde Verão. O projeto acontece do dia 03 ao dia 15 de janeiro no calçadão da 13 de Julho. As ações acontecem das 5h30 às 7h30 da manhã e das 16h30 às 19h30 da noite.
Iniciar o novo ano com o Projeto Verão em parceria com a Clínica e Hospital São Lucas é uma satisfação muito grande para a gestão. A Academia da Cidade amplia e contagia a população em todos os eventos em que participa. A meta para 2012 é ampliar o programa, levando qualidade de vida para mais três bairros de Aracaju, afirma Silvio Santos, secretário municipal de Saúde
Saúde Verão
Esse é o 5º ano que o Hospital São Lucas em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, através do Programa Academia da Cidade, realiza o Projeto Verão no Calçadão da 13 de Julho. A programação acontece durante 15 dias e inclui várias atividades: nutrição, fisioterapia, assistência farmacêutica, geriatria, esporte, tratamento da obesidade, sustentabilidade, controle dos fatores de risco cardiovascular encerrando com o tema ´Acreditando em um Mundo Melhor´.
A abertura do evento será no pólo da Academia da Cidade da 13 de Julho, onde faremos um grande aulão com todos os usuários e a população que caminha no calçadão. Transferimos as aulas do pólo do bairro Industrial para a abertura do evento. Prometemos muita energia, animação e gasto calórico para o ano que se inicia, ressalta Sayonara Carvalho, coordenadora de Promoção à Saúde.
Academia da Cidade
Esse ano a Academia da Cidade passou por muitos avanços. O projeto ganhou novos pólos de atividades físicas e hoje conta com 17 pólos espalhados em 15 bairros da capital e as atividades são supervisionadas por 22 professores e 31 estagiários de educação física, no horário das 5h às 8h e das 16h às 19h.  No início o programa contabilizava 200 alunos, atualmente são cerca de oito mil cadastrados.
Outro avanço do programa foi a parceria com o Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Sergipe, em agosto de 2011. Com a nova parceria os alunos passaram a ter acompanhamento nutricional e avaliações, que são realizadas a cada seis meses.
Em 2011 ampliamos dois pólos, a pedido da população, o que deixa claro a satisfação da sociedade aracajuana com o programa. O projeto foi uma das experiências que inspirou o Programa Federal Academia da Saúde, que em 2012 terá 2.000 Academias em todo país. Encerramos 2011 com cerca de 8 mil usuários cadastrados e vamos, na estação mais quente do ano, inovar estratégias de promoção à Saúde para captar muito mais, destaca Sayonara Carvalho.
FONTE: http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=130813

Obesidade é tema do "Rádio em Debate"

O "Rádio em Debate" desta semana dedica-se à prevenção e ao tratamento da obesidade, tema que vem conquistando cada vez mais espaço na mídia.
Para isso, conversamos com Denise Viola, apresentadora do programa "Rádio Sociedade", da MEC AM, Marina Mello, coordenadora da Web Rádio Saúde, do Ministério da Saúde, Niraldo Santos, psicanalista do Hospital das Clínicas de São Paulo, e Valéria Mendonça, professora e pesquisadora do Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade de Brasília.
Produzido pela Ouvidoria da EBC, o "Rádio em Debate" é transmitido às sextas com reprise aos sábados, nos horários abaixo. O Programa também pode ser acessado via Radioagência Nacional em www.radioagencianacional.ebc.com.br. Emissoras da EBC podem ser ouvidas pelo portal: www.ebc.com.br
Rio de Janeiro
Nacional do Rio de Janeiro (1130 Khz) sexta às 20h04 e sábado às 7h50
MEC AM (800 Khz) sexta às 20h e sábado às 7h50
MEC FM (98,9 MHz) sexta às 11h45 e sábado às 15h45
Brasília
Nacional de Brasília (980 Khz) sextas às 13h e sábados às 8h30
Nacional FM Brasília (96,1 Khz) sextas às 13h e sábados às 14h, com reapresentação especial às terças 17h20
MEC Brasília (800 Khz) sexta às 11h45 e sábado às 15h45
Amazônia
Nacional da Amazônia (OC 11.780 Khz): sexta às 10h45 e 16h45, sábado às 9h45.
Nacional do Alto Solimões (FM 96,1 MHz e AM 670 Khz): sexta às 9h45
FONTE:  http://www.ebc.com.br/content/obesidade-%C3%A9-tema-do-r%C3%A1dio-em-debate

Comer fruta na escola para lutar contra obesidade infantil

Comer fruta na escola para lutar contra obesidade infantil


Fotografia © Hernani Pereira
A Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) quer incentivar as crianças até aos 10 anos a consumirem mais fruta diariamente e inverter a estatística nacional do consumo destes produtos que é de apenas dois por cento.
Para tal, a APCOI vai desenvolver, a partir de terça-feira, em várias escolas do país, o projeto "Heróis da Fruta - Lanche Escolar Saudável".
A APCOI, organização sem fins lucrativos que centra a sua atividade na promoção da saúde das crianças com projetos de prevenção, formação e investigação sobre sedentarismo, má nutrição, obesidade infantil e restantes doenças associadas, pretende com esta iniciativa incentivar o consumo de fruta no lanche escolar nos jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo.
Este ano, a aposta da APCOI vai, mais uma vez, para iniciativas dirigidas às crianças, uma vez que a «a prevenção da obesidade infantil deve ser uma prioridade, ainda para mais numa altura em que a preocupação maior a nível nacional é a economia", considera o presidente da organização Mário Silva.
O responsável defende igualmente que "prevenir a obesidade infantil é poupar a saúde das futuras gerações e evitar o desperdício de milhares de euros para remediar o problema quando ele já está instalado".
Com um ano de existência, a APCOI faz um "balanço positivo" da sua atividade, adiantando que 954 crianças foram atendidas em rastreios nutricionais gratuitos, 1.627 crianças reforçaram os seus conhecimentos sobre alimentação saudável através de jogos pedagógicos realizados em escolas ou eventos infantis e 2.625 peças de fruta foram distribuídas em ações de sensibilização.
FONTE:  http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2215561

Obesidade: Investigadora portuguesa premiada por comprovar que comer devagar emagrece

A velocidade com que ingerimos os alimentos tem influência no peso corporal e comer devagar tem resultados equiparáveis aos de uma cirurgia bariátrica, revela um estudo realizado por uma investigadora portuguesa que ganhou um prémio internacional.
A investigação premiada de Júlia Galhardo durou um ano e teve por base 500 jovens obesos que estavam a ser acompanhados no Hospital Pediátrico de Bristol, em Inglaterra, com o objetivo de estudar as hormonas que estão relacionadas com os hábitos alimentares.
São duas hormonas do sistema digestivo que circulam no sangue: a grelina, segregada pelo estômago e que induz a sensação de fome e o peptídeo tirosina-tirosina (PYY), segregado pelo intestino e que dá a sensação de saciedade.
Diário Digital / Lusa
FONTE: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=550718

Obesidade pode afetar funcionamento cerebral

Cada vez mais pessoas em todo o mundo apresentam sobrepeso e apenas agora os cientistas descobriram uma pista do motivo pelo qual isso ocorre, segundo divulgou o jornal norte-americanoThe Huffington Post.
Dois novos estudos divulgados no periódico médicoJournal of Clinical Investigation sugeriu que a obesidade e as dietas gordurosas pode, afetar o funcionamento cerebrarl, mudando particularmente o hipotálamo, que é uma área do cérebro do tamanho de uma amêndoa, que ajuda a regular as sensações de fome e sede, sono e temperatura corporal. Assim, quando há problemas no hipotálamo, as pessoas sentem fome mesmo com o estômago cheio.
Cientistas descobriram que o cérebro de pessoas obesas têm danos nos neurônios ao redor do hipotálamo, causados por inflamações, que podem ser causadas justamente por dietas gordurosas. Embora os danos no corpo levem até anos para aparecer, no cérebro, a gordura causa problemas até 24 horas após sua ingestão.
Um segundo estudo constatou que ratos com dieta gordurosa têm dificuldades para substituir neurônios velhos no hipotálamo, dificultando seu funcionamento.
Terra.com
FONTE: http://jornaldalinha.com/site/saude-obesidade-mundo-obesidade-pode-afetar-funcionamento-cerebral/

Obesidade é uma doença pediátrica, afirma o médico Eduardo Vaz

Pediatra Eduardo Vaz diz que o problema não é só a obesidade, mas sim outras doenças que chegam com ela, como diabetes
  Globo News

Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está com peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, e o percentual de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3% em 1970 para 21% em 2009. O pediatra Eduardo Vaz explica que o problema não é só a obesidade, mas sim outras doenças que chegam com ela, como diabetes, hipertensão e até câncer. “Obesidade é uma doença pediátrica. É importante que todas as mães possam ter a oportunidade de levar os filhos ao pediatra”, diz o médico.

Vaz ressalta a importância de estimular a atividade física e avaliar melhor a qualidade dos alimentos oferecidos para as crianças. “Quando a criança começa a andar, tem que ter atividade lúdica, estimular as atividades externas. O ideal é que as crianças não passem mais de duas horas por dia na frente do computador ou da TV”, recomenda o pediatra. “O hábito alimentar você forma na primeira infância, é difícil mudar depois”, acrescenta ele.
FONTE: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=247883

Entenda como funciona o relógio biológico do sobrepeso

Comer durante a noite pode levar à obesidade. Foto: EFE Comer durante a noite pode levar à obesidade
Foto: EFE


Omar Goncebat
"Relógio não marque as horas porque eu vou enlouquecer. Elas se irão para sempre quando amanhecer outra vez", diz, em livre tradução, a popular canção El Reloj.
Claro que quando faz referência a "ela", a música não se refere à obesidade, porque as últimas pesquisas médicas indicam exatamente o contrário: para manter um peso corporal adequado e não engordar é preciso levar muito em conta os horários.
O indivíduo que ingere alimentos depois do jantar é mais propenso a ganhar peso, isso porque como indica o relógio biológico interno o período da noite não é o momento mais indicado para comer, informou uma pesquisa da Universidade de Northwestern (NU, na sua sigla em inglês) situada em Illinois, nos Estados Unidos.
A pessoa considerada de 'refeição noturna', ou seja, que ingere mais da metade das calorias diárias após o jantar, ou que trabalha em turnos de noite, tende a engordar mais, porque "se alimenta no horário no qual o ritmo natural do corpo pede para dormir", explicaram os autores do estudo, publicado na revista Obesity.
O trabalho dirigido pelo pesquisador Fred Turek, do Centro para o Sono e Biologia Circadiana da NU e autor principal do estudo, se centrou no ritmo circadiano, uma espécie de relógio biológico que aponta quando é hora de dormir, acordar e comer ao longo das 24 horas do dia e que tem um papel importante no estudo de obesidade.
Para chegar à conclusão de que comer de forma desordenada com este ritmo circadiano metabólico facilita o surgimento da obesidade, os responsáveis da pesquisa estudaram durante seis semanas dois grupos de ratos, que seguiram uma dieta com alto conteúdo em gorduras: um durante as 12 de horas diurnas e o outro durante as 12 horas noturnas.
Comer de noite ajuda a engordar
Após comparar o peso dos roedores antes e depois da experiência, e levando em conta que estas cobaias têm hábitos noturnos, Turek e sua equipe observaram que aquelas que se alimentavam de dia, o que equivale nos seres humanos a comer de noite, ganharam maior peso do que as outras.
Segundo os especialistas da NU, a falta de sincronia com o biorritmo circadiano induz os ratos a comer a mais e a que o gasto de energia seja menor, o que os faz engordar.
Diante do resultado dessa pesquisa, os autores opinaram que "modificar os horários das refeições pode afetar enormemente o peso corporal, e isto pode ser o princípio do desenvolvimento de novas estratégias para combater a obesidade".
"Consumir a maior parte das calorias durante a noite e ter excesso de peso, frequentemente andam juntas, devido ao fato de que o metabolismo, ou seja, a velocidade do organismo para queimar calorias, é mais lento quando se está dormindo", explicou o médico Allan Geliebter, do Centro de Pesquisa da Obesidade, do Hospital Saint Luke's-Roosevelt, de Nova York, dos Estados Unidos.
Por essa razão, muito do que se ingere tarde da noite pode acabar sendo armazenado na forma de gordura no corpo. E o que é pior: uma vez que se começou a comer é mais difícil parar: os ataques a geladeira vespertinos e noturnos facilmente podem fornecer 500 calorias de uma só vez, sem que a pessoa se de conta.
"Ao permitir-se comer em excesso, a pessoa cria um círculo vicioso: não só ingere calorias além do necessário, como dilata o seu estômago pela maior quantidade de comida que comeu, fazendo com que precise de mais alimentos para preenchê-lo, o que por sua vez o induzirá a novos exageros", assinalou Geliebter.
Pelo contrário - acrescentou o analista - "se a pessoa conseguir manter as refeições sob controle pode perder 500 calorias em uma noite, o que pode se traduzir em 2 quilos ao menos depois de um mês".
A chave é conhecer quais são os momentos mais perigosos para a dieta e como neutralizá-los, para romper o padrão de conduta.
FONTE: http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5537993-EI16560,00-Entenda+como+funciona+o+relogio+biologico+do+sobrepeso.html

Imigrantes brasileiros criam “dieta saudável” para filhos na CA

image Em outubro de 2011, o Centro Rudd apresentou os resultados do seu relatório durante o Encontro Anual de Saúde Pública em Washington - DC., revelando as empresas estão ampliando suas campanhas, sobretudo visando a população negra e hispânica

Márcia de Paula e Lucas da Silva formam um casal brasileiro vivendo em Los Angeles, CA, trabalhando e criando duas filhas jovens, Alexas (14) e Sabrina (10)
Educar os filhos pode ser bem complicado, especialmente quando se busca incentivar o consumo de água em abundância, a prática de esportes e, sobretudo, a ingestão de alimentos saudáveis. Márcia de Paula e Lucas da Silva formam um casal brasileiro vivendo em Los Angeles (CA), trabalhando e criando duas filhas jovens, Alexas (14) e Sabrina (10).
“Tem sido muito difícil tentar controlar o que as minhas filhas estão comendo diariamente. Em casa, nós temos sempre disponíveis muitas frutas, verduras e água. Mas é difícil concorrer com todos aqueles produtos nas máquinas automáticas existentes nas escolas. Minhas filhas sempre acabam comendo as batatas fritas, o chocolate, as bebidas açucaradas em lugar do lanche servido na escola. De alguma forma, esse tipo de guloseima se apresenta de forma muito mais atraente, estragando o apetite delas no resto do dia,” disse Márcia durante entrevista recente em Venice Beach, Califórnia.
Quando Márcia e Lucas abriram sua galeria de molduras (Universal Gallery) na década de 90, suas agendas ficaram bem apertadas. Márcia sempre gostou de cozinhar e preparava alimentação suficiente para a semana e a estocava no refrigerador. Mas entre deixar as crianças na escola, cuidar dos negócios, da casa, fazer compras e tomar cuidado com outros assuntos pessoais, o dia acabava ficando curto, sendo obrigada a parar num restaurante de comidas rápidas à caminho de casa ao sair do trabalho.  A comida caseira sempre ficava em segundo plano, dada a comodidade e disponibilidade dos restaurantes de comidas rápidas. Essa rotina começou a incomodar a família quando eles perceberam que seu nível de energia estava baixo enquanto seu peso aumentava.
“As crianças adoravam as comidas rápidas, os hambúrgueres e batatas fritas, mas sentíamos que faltava uma aproximação maior entre nós como família. Acreditamos que fazer as refeições caseiras juntos pode contribuir para um melhor relacionamento entre pais e filhos”, disse ela.  
Assim que os negócios começaram a melhorar, Márcia encontrou mais tempo para cuidar da família. Ela fez questão que eles comecem o que ela havia preparado para a semana e as visitas a restaurantes de comidas rápidas diminuíram.
“Eu cresci com meu pai sempre se preocupando com a qualidade dos alimentos que comíamos. Quando ele ficou mais velho e apresentou alguns problemas de saúde, ele mudou inteiramente sua dieta, reservando também um espaço para exercícios físicos. Essas pequenas mudanças contribuíram para que ele tivesse uma vida mais saudável e perdesse peso.  Eu estou tentando passar para minhas filhas esse valores, servindo como exemplo. Acredito que os filhos podem se “inspirar” ao ver os pais engajados em alguma atividade física e se alimentando bem”, conclui Márcia.
Quando a família soube do relatório divulgado pela Fundação Robert Wood Johnson juntamente com o Centro Yale Rudd Para Políticas de Alimentação e Obesidade sobre as táticas de marketing desenvolvidas pela indústria de bebidas açucaradas visando o público jovem, os pais ficaram bastante preocupados, sobretudo com a ausência de informações referentes à quantidade de cafeína presentes nos rótulos de muitos produtos energéticos e adocicados.
“As companhias de bebidas açucaradas e energéticas deveriam ser obrigadas a publicar em seus rótulos e embalagens as quantidades exatas de cafeína contida em suas fórmulas. Seria muito mais fácil argumentar com nossos filhos sobre as consequências do abuso de bebidas altamente calóricas que contenham cafeína se tivéssemos as informações disponíveis,” disse Márcia.
Essa é uma preocupação que aflige membros da comunidade brasileira nos Estados Unidos, como é refletido nas maneiras pelas quais a família Silva negocia o consumo de bebidas açucaradas.
“Minhas filhas adoram bebidas açucaradas, e não temos a ilusão de parar de consumi-las tão cedo. Então, o negócio é consumi-las com moderação, substituindo-as por água sempre que possível”, concluiu Márcia.
FONTE: http://www.brazilianvoice.com/bv_noticias/bv_comunidade/42054-Imigrantes-brasileiros-criam-dieta-saudvel-para-filhos.html

Cientistas brasileiros descobrem uma nova forma de combater a obesidade


Um casal de cientistas brasileiros, pesquisadores do renomado hospital M. D. Anderson, da Universidade do Texas, nos EUA. Wadih Arap e Renata Pasqualini, descobriram uma nova forma de combater a obesidade.
 
O medicamento denomina-se adipotide e de acordo com o pesquisador e cientista Wadih Arap funciona da seguinte maneira:
 
“trata-se da destruição dos vasos sanguíneos que irrigam o tecido adiposo branco (de gordura). Ao destruir esse tecido, a gordura é liberada, cai na circulação e é metabolizada de novo, e lentamente, no fígado. Ocorre também uma diminuição do apetite, provavelmente, isso acontece quando a gordura cai no sistema circulatório e há uma interação com o hipotálamo (região do cérebro).”
 
Os testes foram realizados em macacos obesos, em lugar de camundongos, pois a obesidade nos primatas é bastante parecida com a dos seres humanos, do ponto de vista psicológico e metabólico, segundo Kirstin F. Barnhart, veterinário e patologista PhD. Ao ingerir este medicamento os macacos obesos perderam em torno de 11% de peso em apenas 28 dias e ainda reduziram o índice de massa corporal além da circunferência da cintura.
 
Pesquisadores e cientistas de outras instituições afirmam que o resultado da pesquisa inova a luta contra a obesidade, pois os efeitos colaterais são mínimos, diferentemente de outras drogas anti-obesidade que estão sendo retiradas do mercado.
 
Para o ano de 2012, há estimativa que os testes clínicos sejam conferidos em seres humanos. A perspectiva é que pacientes obesos possam ingerir este medicamento antes de submeter-se a uma cirurgia bariátrica.
 
 
Fonte:
CARTA, Gianni. A Criação de um big-bang. Carta Capital, v. 17, n. 673, Nov. 2011.
FONTE: http://www.medicina.ufc.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=140&catid=60

Governo finaliza plano para reduzir obesidade em 10 anos

Governo finaliza plano para reduzir obesidade em 10 anos Alan Pedro/Agencia RBS
Combater a obesidade infantil é um dos focos principais do programa Foto: Alan Pedro / Agencia RBS

























Os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, em parceria com outros 17 ministérios, finalizaram um documento que vai subsidiar as metas para controle e redução da obesidade no Brasil para os próximos 10 anos. O plano deve ser lançado em janeiro. O Plano Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade tem como objetivos principais reverter a curva de crescimento da obesidade reduzindo drasticamente os índices entre crianças de cinco a nove anos e estacionar a evolução do problema entre adultos.

Segundo Maya Takagi, secretária nacional de segurança alimentar e nutricional do Ministério de Desenvolvimento Social, o plano terá três eixos para atingir as metas: o primeiro é aumentar a disponibilidade e a oferta de alimentos frescos (frutas, hortaliças, grãos e peixes), fortalecendo o programa de alimentação escolar, ofertando cardápios mais saudáveis em restaurantes populares e ampliando a comercialização das 15 frutas e das 10 hortaliças mais consumidas.

O segundo eixo é de educação e informação, detalhando como a alimentação saudável deve ser trabalhada em escolas e em políticas públicas. A ideia é atualizar os guias alimentares levando em consideração as condições regionais e elaborar materiais de orientação à população, com campanhas educativas na TV, rádio, jornais, redes sociais etc.

O terceiro eixo é a promoção de modos de vida mais saudáveis, com incentivos para a construção de ciclovias, academias populares e outras ações que tenham como foco a adoção de hábitos para uma vida saudável.

— Esse é um plano que temos fomentado. As metas são para dez anos porque mudar hábito alimentar não é uma coisa que se muda de uma hora para outra. Por isso, nossa proposta é lançar o plano já com ações operacionais no início de 2012 — diz Maya.

Metade dos brasileiros adultos está acima do peso
A obesidade é considerada uma epidemia pelo Ministério da Saúde. Isso porque, em 1975, 18,5% dos homens adultos estavam com excesso de peso — em 2010, esse índice saltou para 50,1%. Os dados apontam que na década de 70, apenas 2,8% deles eram obesos, enquanto em 2010 esse valor saltou para 12,4%. Entre as mulheres adultas os valores também preocupam o governo: na década de 70, 28,7% delas tinham excesso de peso e 8% eram obesas. Em 2010, 48% delas estavam acima do peso e 16,9% eram obesas.

Evitar o avanço da obesidade infantil é uma das principais metas do plano.

— Se conseguirmos barrar o crescimento da obesidade entre adultos já será um grande avanço. Por isso nosso foco será reduzir os índices entre crianças. Elas estão cada vez mais gordinhas e ainda estão adquirindo os hábitos alimentares — explica Maya.

Enquanto em 1975 apenas 2,9% dos meninos de 5 a 9 anos eram obesos, em 2009 eles somavam 16,6%. A meta é chegar ao patamar de 1998, de 8%.

Entre as meninas da mesma idade, em 1975, 1,8% delas eram obesas. Em 2009, 11,8% estavam obesas. Nesse caso, a meta também é chegar ao índice de 1998, que era de 5%.

— Se mantivermos essa tendência de crescimento da obesidade entre as crianças, em 13 anos chegaremos a um nível inaceitável. Deter o avanço dessa epidemia é uma questão de saúde pública — afirmou Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Barbosa, do Ministério da Saúde, diz que uma das ações para tentar estimular a prática de atividade física entre a população foi o lançamento das academias da saúde em várias regiões do País. São academias ao ar livre e com equipamentos públicos, instaladas em regiões mais pobres, em que um profissional orienta a população sobre prática de exercícios. O objetivo é inaugurar 4 mil unidades em quatro anos.

— O fato de ter uma academia pública perto de casa aumenta em quatro vezes a prática de exercícios físicos — diz Barbosa.

Outra ação de combate à obesidade foi o acordo que o ministério fez com a indústria para redução dos teores de gordura, sódio e açúcar dos alimentos industrializados.

— É um processo lento, ainda não é o ideal, mas a gente tem de começar de alguma maneira — diz o secretário.
Agência Estado
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/12/governo-finaliza-plano-para-reduzir-obesidade-em-10-anos-3612492.html

Governo anuncia plano contra obesidade

Saúde aplica recursos para prevenção da obesidade

Ministério destina R$ 10,3 milhões para identificar casos de excesso de peso em unidades e academias de saúde. Plano nacional deve ser anunciado em 2012
Para reforçar ações de prevenção e controle da obesidade, o Ministério da Saúde liberou R$ 10,3 milhões para compra de equipamentos que vão identificar casos de excesso de peso em unidades de saúde e em academias da saúde,espaços públicos destinados à prática de atividades físicas e promoção de hábitos saudáveis. O repasse foi estabelecido pelas portarias 3156 e 3157, publicadas nesta semana no Diário Oficial da União. A pasta ainda preparar um plano nacional contra a obesidade, que deve ser divulgado no início de 2012.
Serão contempladas com o repasse unidades de saúde em 1.796municípios com adesão homologada ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Essas unidades de saúde terão antropômetros -  instrumentos para aferir altura –, balanças pediátricas para crianças menores de 2 anos, balanças com maior capacidade de mensuração, adequadas para diagnóstico de obesidade mórbida além de fitas antropométricas. A portaria 3156 habilita os municípios a receber R$ 3 mil por Unidade Básica de Saúde. Para incluir esses equipamentos nas unidades de saúde serão alocados R$ 10,176 milhões.
As academias da saúde que já estão em funcionamento e que começarão a receber o incentivo de custeio do Ministério da Saúde passarão a contar também com antropômetros, balanças e fitas antropométricas. A portaria 3157 habilita os municípios a receber recursos para a estruturação da Vigilância Alimentar e Nutricional, no valor de R$ 1,5 mil por polo do Programa Academia da Saúde. Os polos receberão ao todo R$ 133,5 mil reais para a compra desses equipamentos.
“Trata-se de mais um esforço para prevenir e controlas a obesidade e as  doenças crônicas relacionadas”, ressalta o coordenador adjunto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson. Ele lembra que no Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis, que têm como fatores de risco a inatividade física, a alimentação não saudável, o sobrepeso e obesidade, respondem por 72% das mortes.
Números preocupantes– A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008-2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que metade dos adultos brasileiros apresentam excesso de peso e que 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres são obesos. A obesidade relaciona-se com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. A obesidade também está ainda associada a, doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apnéia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos. A doença é, também, fator de risco para problemas de pele e infertilidade.
Além disso, a pesquisa aponta que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. O percentual de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009.
 
Por Debora Pinheiro, da Agência Saúde – Ascom/MS
61/3315-3174 ou 3315-2351
FONTE: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/3835/162/saude-aplica-recursos-para-prevencao-da-obesidade.html

Obesidade será combatida no Brasil, governo deve lançar acadêmia popular e outras medidas

Publicado em: quinta-feira 29 dezembro, 2011

Em 2012, um programa para o controle da obesidade deve ser lançado em janeiro . O plano prevê a criação de academias populares a fim de ajudar o brasileiro a se manter em forma.
No ano passado o Brasil tinha 50,1% dos homens adultos com excesso de peso, de acordo com dados do governo. Os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, em parceria com outros 17 ministérios, finalizaram um documento que vai subsidiar as metas para controle e redução da obesidade no Brasil para os próximos dez anos. O plano deve ser lançado em janeiro de 2011.Varias medidas estão inclusas no programa e o Alagoinhas Noticias divulgará em breve.
FONTE: http://www.alagoinhasnoticias.com.br/brasil/obesidade-sera-combatida-no-brasil-governo-deve-lancar-academia-popular-e-outras-medidas/

Muito peso e pouco acesso

29/12/2011
Assentos pequenos, catracas, escadas, somados a falta de consciência e preconceito, são as inúmeras dificuldades que os obesos enfrentam ao precisar utilizar o transporte público nas capitais do País.  Mas o coletivo está longe de ser o único lugar onde o termo acessibilidade passa longe, os obstáculos encontrados por essas pessoas dificultam atividades rotineiras como trabalhar, passear e até mesmo obter atendimentos em hospitais.
Quem enfrenta todos essas dificuldades diariamente é o amazonense Ezequiel Oliveira, 46 anos. Há mais de seis anos Ezequiel, que pesa 126 quilos, não vai ao cinema devido às salas não terem assentos especiais para pessoas obesas, além disso, as escadas não ajudam muito. “Tenho medo de cair”, diz.  Em 2005, Ezequiel desenvolveu uma profunda depressão, após a morte da mãe e de um irmão, na época ele pesava menos de 100 quilos. “Afogava a minha tristeza nas bebidas”, lembra.
A dona de casa Gessinéia Almeida, de 41 anos, também convive com a obesidade desde pequena, a doença foi herdada dos pais. “Quase todo mundo da minha família é assim. Tenho uma tia que pesa quase 200 kg e está tentando fazer uma cirurgia”, diz Gessinéia, que pesa 129 kg.
Com muita perseverança e persistência, a dona de casa, que antes pesava 149 kg, conseguiu eliminar, desde agosto deste ano, 20 kg por meio do Programa de Obesidade, da Policlínica Oswaldo Cruz. Gessinéia até então, nunca tinha feito uma dieta na vida, mas depois de enfrentar vários tipos de preconceitos e discriminação resolveu reverter à situação. “Teve caso de eu não conseguir emprego por causa da aparência. Fora que muitas pessoas apontam para você na rua, no ônibus, dizendo que não fazemos dieta porque não queremos. Ninguém é gordo porque quer. Gordura também é doença!”, desabafou.
Um dos maiores medos de Gessinéia era ficar presa na roleta do ônibus e ficar sendo observada pelo outros passageiros, como muitos casos que já presenciou. “Muitos motoristas não estão nem aí. Parece que está carregando bichos. Puxa vida eu estou pagando é meu direito”, reclamou.
Mesmo assim, Gessinéia que já trabalhou como auxiliar administrativa, se diz muita ativa, um dos fatores que a ajudou a perder peso com o tratamento. “Não costumo comer muita salada, porém com o tratamento, comecei a mudar meus hábitos, fazer a dieta de acordo com o determinado pela nutricionista”.

MOTORISTAS NÃO TÊM PACIÊNCIA

As inúmeras queixas de pacientes acima do peso, são ouvidas atentamente quase todos os dias pela especialista em obesidade, Alessandra Valichek, da Policlínica Oswaldo Cruz. Ela classifica dois tipos de pacientes: “Pessoas que estão cansadas em fazer a dieta da moda, da revista, da vizinha ou de tomar remédios sem prescrição médica. E há pacientes que querem realizar cirurgias”. Segundo ela, o foco principal do Programa de Obesidade, que conta com duas nutricionistas, uma médica e uma psicóloga, é a mudança de hábitos do paciente. O tratamento leva em média um ano.
Conforme a médica, a obesidade é classificada em vários níveis, e o nível mais grave, a obesidade mórbida, está acima de 45 da massa corpórea normal. “Em 95% dos casos nós não encontramos nenhuma patologia, e sim maus hábitos, os problemas mais graves estão relacionados à ansiedade, em que o paciente encontra alívio na alimentação e acaba ganhando peso”, esclarece.
Alessandra contou que recebe muitos pacientes de outros municípios.  “A minha maior preocupação em relação a essas pessoas é sobre a questão da entrada nesses veículos, não é nem em relação aos assentos. Muitos passageiros, assim como os motoristas e cobradores, não têm paciência para aguardar a subida dessas pessoas nos veículos, já que elas precisam de ajuda. O difícil mesmo é entrar, depois que ele consegue fica um pouquinho mais fácil”, afirma.

ÔNIBUS SERÃO ADAPITADOS, SEGUNDO SECRETÁRIO DE TRÂNSITO

Com o aumento do índice de pessoas com excesso de peso e obesidade, nasce a preocupação de criar alternativas para melhorar condições de acesso a serviços de lazer, transporte público, cinema e restaurantes. Mas os investimentos dos órgãos nesse sentido ainda parecem tímidos.
O secretário Municipal de Trânsito (Semtran), Cláudio Carvalho, explicou que 186 novos ônibus estão adaptados com elevadores e assentos especiais, dentro da lei nº 10.098, da Constituição Federal, que estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
De acordo com o secretário, 10% do transporte coletivo devem possuir assentos com cores diferenciadas dos outros lugares. Além dos assentos, as pessoas obesas entram pela frente dos veículos depois de pagar o cobrador que posteriormente roda a catraca.
Já em relação à acessibilidade na realização de atividades de lazer como o cinema, a expectativa é que a adaptação às normas aconteça a partir do ano que vem, conforme a assessoria do Porto Velho Shopping. Atualmente, o cinema do shopping não possui assentos diferenciados para pessoas obesas. Em muitos bares e restaurantes também não há cadeiras especiais para este público.

PACIENTE NÃO CONSEGUE FAZER EXAME POR CAUSA DE PESO

Ezequiel Oliveira é paciente de Alessandra Valichek, no Programa de Obesidade da Secretaria de Estado de Fazenda de Rondônia (Sefaz). “Comecei no programa com ajuda dela, da psicóloga e da nutricionista”, lembra.  Além da terapia uma vez na semana e remédios para depressão, ansiedade, entre outros, Ezequiel cumpre um cardápio diferenciados todos os dias.
Desde 2009, ele eliminou cerca de 40 kg com ajuda do programa. Contudo, apesar de eliminar o excesso de peso, Ezequiel tem enfrentado outros dilemas. O primeiro, diz respeito à necessidade de uma cirurgia plástica para retirar a grande quantidade de tecidos adquirida após o início do programa.
Mas o seu maior problema no momento é em relação ao exame de tomografia que foi pedido pelo seu neurologista em junho deste ano. “Desde início do ano tenho sentido fortes dores de cabeça e não consigo fazer o exame nos hospitais de Porto Velho”, conta. Ezequiel relatou que já tentou fazer a tomografia três vezes e até agora não conseguiu atendimento, porque o equipamento suporta até 120 quilos e Ezequiel tem seis a mais. “Isso é um absurdo, fiquei sabendo que existem aparelhos que suportam até 200 kg”. Ezequiel já registrou queixa na delegacia e pretende entrar com uma ação no Ministério Público.

PORTO VELHO TEM 51,8 ACIMA DO PESO

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 51,8% da população de Porto Velho está acima do peso. Sendo 54,9 % homens e 48,2 mulheres, com mais de 18 anos. A maior frequência de excesso de peso está, no caso de homens, em Rio Branco 60,5%, Distrito Federal 58,4% e Rio de Janeiro 56,5% e, no caso de mulheres, em Fortaleza 50,8%, Rio Branco 49,4% e Rio de Janeiro 49,1%.
De acordo com uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) em 2010, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em todas as regiões do Brasil aumentou o número de pessoas com excesso de peso e obesidade. O excesso de peso, atinge mais de 30 % das crianças de 5 e 9 anos, cerca de 20% da população de 10 a 19 anos e 48% das mulheres e 50, 1% dos homens acima de 20 anos, sendo destes 16, 9% considerados obesos.
O diagnóstico da obesidade é feito a partir do Índice de Massa Corporal (IMC) obtido pela divisão entre o peso (medido em quilogramas) e o quadrado da altura (medida em metros). O excesso de peso é diagnosticado quando o IMC alcança valor igual ou superior a 25 kg/m2, enquanto que a obesidade é diagnosticada a partir do IMC de 30 kg/m2.
FONTE: http://www.diariodaamazonia.com.br/diariodaamazonia/index2.php?sec=News&id=13519