José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

OBESIDADE INFANTIL.

Texto sobre alimentação de crianças. 









Vários fatores influenciam o comportamento alimentar em crianças, entre eles estão os fatorese externos e internos.

Fatores externos estão relacieonados com unidade familiar e suas características, atitudes de pais e amigos, valores sociais e culturais, influencia da mídia local, alimentos rápidos ( Fast foods) , conhecimentos de nutrição e manias alimentares.
Fatores internos relacionados com necessidades e características psicológicas, imagem corporal, valores e experiências pessoais, auto-estima, preferências alimentares, saúde e desenvolvimento psicológico.


Saciedade.

A dificuldade em estabelecer um bom controle de saciedade é um fator de risco para desenvolver obesidade, tanto na infância quanto na vida adulta. Quando as crianças são obrigadas a comer tudo o que é servido, elas podem perder o ponto da saciedade.

A saciedade se origina após o consumo de alimentos, suprime a fome e mantém essa inibição por um período de tempo determinado.

Apetite.

A fase cefálica do apetite inicia antes mesmo do alimento chegar à boca  são sinais fisiológicos, gerados pela visão, audição e odor. Esses estímulos fisiológicos envolvem um grande número de neurotransmissores, neuromoduladores, vias e receptores.

Fisiologia do apetite infantil.

A distensão do estômago é um sinal importante de saciedade. Além de estímulos mecânicos, estão envolvidos neurotransmissores e peptídeos, como colecistocinina, glucagon, bombesina e somatostatina. A colecistocinina tem sido considerada um hormônio mediador da saciação. No sistema nervoso central, principalmente no hipotálamo, encontram-se os sistemas serotonínicos do controle do apetite. Outros peptídeos, como beta-endorfina, dinorfina e galanina, atuam no sistema nervoso central influenciando a ingestão e/ou a saciedade. O neuropeptídeo Y é o mais potente estimulador do apetite conhecido. A leptina, produzida no tecido adiposo, tem um papel central e periférico, participa do controle energético e, provavelmente, interage com o neuropeptídeo Y no controle do apetite e da saciedade. Assim, o tamanho do prato ou da porção servida não é o determinante da saciedade; a criança pode ter ficado satisfeita antes, ou então querer comer ainda mais.



Existem aspectos bem estudados em relação aos hábitos alimentares mais relacionados com a obesidade. Apregoa-se que o aleitamento materno seja um fator protetor importante para a obesidade.

No entanto, hábitos como não tomar café da manhã, jantar consumindo grande quantidade calórica, ingerir uma variedade limitada de alimentos e preparações e em grandes porções, consumir em excesso líquidos leves mas calóricos e ter uma inadequada prática de alimentação precoce são prejudiciais e indutores de obesidade.

Um estudo prospectivo, de 19 meses de duração, com 548 crianças de escolas da sexta e sétima séries, verificou que o IMC e a freqüência de obesidade aumentavam para cada porção adicional consumida de bebida contendo açúcar refinado.

 O hábito do consumo de lanches, analisado em indivíduos de 2 a 18 anos de idade, também foi alterado no decorrer das últimas décadas. Atualmente, mais crianças consomem lanches do que no passado, sendo o maior aumento observado na última década.

A ingestão média de calorias proveniente dos lanches aumentou de 450 para 600 calorias por dia e hoje representa 25% da ingestão energética diária.

A densidade energética dos lanches das crianças também aumentou de 1,35 para 1,54 kcal/g.

Este achado é importante, já que pequenas elevações na densidade energética de alimentos consumidos podem levar a grandes aumentos na ingestão calórica total. Assim, as tendências de consumo de lanches podem estar contribuindo para o aumento da obesidade na infância. A adição de açúcar chega a representar um terço das calorias ingeridas pela população Americana.

Os pais exercem uma forte influência sobre a ingestão de alimentos pelas crianças. Entretanto, quanto mais os pais insistem no consumo de certos alimentos, menor a probabilidade de que elas os consumam. Da mesma forma, a restrição por parte dos pais pode ter efeito deletério. Na primeira infância, recomenda-se que os pais forneçam às crianças refeições e lanches saudáveis, balanceados, com nutrientes adequados e que permitam às crianças escolher a qualidade e a quantidade que elas desejam comer desses alimentos saudáveis.
FONTE: http://gabrielcaironunes.blogspot.com.br/2013/03/obesidade-infantil.html

Obesidade Infantil: causas e complicações


A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas, foi-se o tempo que criança saudável era criança gordinha. Hoje o quadro é assustador: a obesidade atinge 15% das crianças, 8% dos adolescentes e 80% desta população ainda continuam obesos na fase adulta. Nos últimos 20 anos o número de crianças obesas aumentou consideravelmente e isso não se passa só no Brasil e na Europa, mas na maior parte do mundo, trata-se de um problema de saúde pública.
As crianças em geral ganham peso devido a fatores como:  hábitos alimentares errados, fatores genéticos, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar e em pequeno percentual vem os problemas hormonais.
Erroneamente as pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida.Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso, estando mais relacionado à qualidade da alimentação. Só para ter uma ideia, quando o pequeno devora um pacote de bolacha recheada, ele está ingerindo o equivalente a metade das calorias do dia, isso se só falarmos em calorias, fora açúcares e gorduras em excesso.
obesidadeinfantil Obesidade Infantil: causas e complicações
Os prejuízos podem ser enormes! Além do impacto na autoestima, há um aumento de problemas ortopédicos, de infecções respiratórias e de pele, de cirrose hepática por excesso de gordura depositada no fígado – a chamada esteatose hepática, diabetes, problemas cardíacos, todos em consequência da obesidade.
A obesidade infantil  é um problema grave e deve ser encarada com muito cuidado. E o melhor tratamento está em levar estas crianças a fazer mais exercícios físicos e em ensiná-las a ter uma alimentação saudável, reduzindo o consumo de calorias e de gorduras. Melhor nem seria o tratamento e sim a prevenção, mas diante da realidade algo tem que ser feito e o mais rápido possível.
tratamento nutricionista obesidade infantil Obesidade Infantil: causas e complicações
“Pela primeira vez, teoricamente esta geração viverá menos do que seus pais, devido ao sedentarismo e hábitos alimentares errados”.
FONTE: http://www.magraemergente.com/alimentacao/obesidade-infantil-causas-e-complicacoes/

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Frutos secos ajudam a reduzir risco de obesidade

Frutos secos ajudam a reduzir risco de obesidade

SAÚDE E BEM-ESTAR

Outrora, os frutos secos foram considerados demasiado gordurosos para serem saudáveis. Actualmente, os frutos secos estão na moda e os seus benefícios começam a ser amplamente publicitados e os estudos que vêm comprovar os benefícios do consumo destes alimentos multiplicam-se.
Um novo estudo, realizado por investigadores norte-americanos, concluiu que os frutos secos podem ajudar a controlar o peso e a reduzir o risco de obesidade. De acordo com os investigadores, os participantes do estudo que ingeriram quantidades regulares de furtos secos – como amêndoas, pistachos, nozes e castanhas do Brasil – tinham entre 37% e 46% menos riscos de se tornarem obesos do que aqueles que ingeriam poucas quantidades de frutos secos.
Os consumidores frequentes de frutos secos têm também menos probabilidades de sofrer de síndrome metabólica, um conjunto de factores de risco que estão ligados às doenças coronárias e diabetes. “Existe um outro estudo que indica que existe uma associação entre a ingestão de frutos secos e um baixo risco de obesidade, bem como uma menor tendência para sofrer de síndrome metabólica”, indica Joan Sabaté, investigadora da Loma Linda University na Califórnia, cita a Reuters.
Um outro estudo revela que pessoas que ingeriram frutos secos regularmente têm menos probabilidades de morrer nas 24 horas seguintes à ingestão destes alimentos do que as pessoas que não consomem frutos secos com frequência.
Embora tal conclusão não possa indicar totalmente que as diferenças observadas entre os que gostam de frutos secos e os que passam bem sem eles são causadas por estes alimentos, os investigadores indicam que há razões para acreditar que os frutos secos proporcionam benefícios directos para a saúde.
A maior parte dos frutos secos são ricos em gordura não saturada, que é uma gordura “boa” quando comparada com a gordura saturada encontrada nos produtos animais. O elevado teor em proteínas faz com que as pessoas que os ingerem se sintam mais saciadas, o que conduz a um consumo menor de comida menos saudável. Além disto, os frutos secos contêm outros nutrientes e químicos vegetais que são benéficos para a saúde, indica Joan Sabaté.
Para o estudo em questão foi analisada a dieta alimentar de 803 participantes. Na generalidade, os que ingeriram quantidades significativas de frutos secos – cerca de 16 gramas por dias – estavam com o peso um pouco acima da média. Os que ingeriam poucos ou nenhuns frutos secos tinham um peso muito acima da média e, em alguns casos, apresentavam indícios de obesidade.
O índice de massa corporal (IMC) – relação entre o peso e altura – de um adulto saudável deve variar entre 18,5 e 24,9. Pessoas com um IMC entre 25 e 29,9 têm excesso de peso e um IMC que ultrapasse os 30 é considerado obesidade.
Os voluntários do estudo que consumiram frutos secos regularmente possuíam um IMC médio de 27 enquanto os que comeram poucos ou nenhuns alimentos deste tipo possuíam um IMC entre 29 e 30.
Foto:  IainBuchanan / Creative Commons
FONTE: http://greensavers.sapo.pt/2014/01/15/frutos-secos-ajudam-a-reduzir-risco-de-obesidade/

Como as fibras alimentares previnem o diabetes e a obesidade?

Há pelo menos 20 anos, cientistas sabem que uma dieta rica em fibras alimentares protege o organismo contra a obesidade e o diabetes. No entanto, o mecanismo pelo qual acontece de fato essa proteção, era desconhecido.
Uma equipe franco-sueca, incluindo pesquisadores doCNRS (Centro Nacional para Pesquisa Científica da França),Inserm (Instituto Nacional Francês de Pesquisa Médica) e da Universidade Claude Bernard Lyon, conseguiram elucidar esse mecanismo, o qual envolve a microbiota intestinal e a capacidade do intestino de produzir glicose entre as refeições. Os resultados publicados na revistaCell, em 9 de Janeiro de 2014, também esclarecem o papel do intestino e seus micro-organismos (ou bactérias) na manutenção da glicemia.
Verduras, cereais e leguminosas como o repolho, a aveia e o feijão são conhecidos por dispor de uma quantidade grande das chamadas fibras alimentares solúveis, que promovem benefícios metabólicos no controle do peso corporal e da glicose. Porém, o intestino não possui a capacidade de digeri-las adequadamente, sendo então fermentadas por bactérias intestinais e transformadas em ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), tais como o propionato e butirato – estes sim podem ser absorvidos pelo nosso organismo.
O efeito protetor dessas fibras é bem conhecido pelos pesquisadores. Estudos já mostraram que animais alimentados com uma dieta rica em fibras, engordaram menos e ficaram menos propensos a desenvolver o diabetes, quando comparados com animais em dieta sem fibras. Evidências recentes indicam que a formação de glicose no intestino (ou gliconeogênese) tem efeitos benéficos sobre a homeostase da glicose e da energia. Juntando esses dois fatos, surgiu a questão para realizar o estudo: a equipe liderada por Gilles Mithieux quis saber se o mecanismo está ligado à capacidade do intestino para produzir glicose.
Sabe-se que o intestino é capaz de sintetizar esse açúcar e liberá-lo para a corrente sanguínea entre as refeições e à noite – tudo feito para manter nossa glicemia nos níveis adequados e nos fornecer energia.
Já formada no intestino, a glicose é detectada pelas terminações nervosas presentes nas paredes da veia portal (responsável por recolher o sangue que sai do intestino) que, por sua vez, envia um sinal para o cérebro. Em resposta, o cérebro desencadeia uma série de efeitos protetores contra diabetes e obesidade: a sensação de fome desaparece, o gasto de energia em repouso é reforçado e por último, mas não menos importante, o fígado produz menos glicose.
Efeitos metabólicos da ingestão de fibras solúveis. 1. Fibra alimentar; 2. Fermentação pela microbiota; 3. Gliconeogênese intestinal; 4. Sensibilidade à glicose pela veia portal. 5. Ativação dos alvos cerebrais. Foto: Cell, January, 2014.
Na intenção de relacionar as fibras solúveis com a produção de glicose pelo intestino, os investigadores submeteram animais às dietas enriquecidas com fibras solúveis. Eles observaram uma forte indução da expressão de genes e das enzimas responsáveis pela síntese de glicose intestinal, demonstrando que o intestino desses animais utilizou propionato como precursor para aumentar a produção de glicose.
Os pesquisadores repetiram o experimento com camundongos cuja capacidade do intestino para produzir glicose foi suprimida propositalmente. Sem esse “efeito protetor” observou-se que os animais engordaram e desenvolveram diabetes, assim como os alimentados com uma dieta sem fibras. Dessa forma, os pesquisadores levantaram a hipótese de que a produção de glicose pelo intestino e a atuação do propionato/butirato são os fatores que estão por trás dos efeitos positivos das fibras solúveis e fermentadas no organismo.
Os animais alimentados com uma dieta rica em gordura e açúcar, mas suplementados com fibras, engordaram menos e também foram protegidos contra o desenvolvimento de diabetes, graças a um aumento significativo da sensibilidade à insulina. Explicando cientificamente, o butirato ativa os genes que estimulam a formação de glicose pelo intestino, enquanto que o propionato sinaliza uma via entre o cérebro e o intestino que reconhecem a presença de AGCC e estimula também a gliconeogênese.
Além de elucidar esse mecanismo que era, até então, desconhecido, o estudo desperta a atenção para o importante papel de uma flora (atualmente chamada de microbiota) intestinal saudável, através da fermentação das fibras e da produção de precursores da gliconeogênese. Junto a essa conclusão, surge a fundamental importância do intestino no controle da quantidade de glicose (açúcar) que circula pelo corpo. Esses resultados devem servir como meio para propor novas orientações nutricionais e terapêuticas para prevenir ou tratar a diabetes e obesidade.
Referência:
Vadder, F.D., Kovatcheva-Datchary, P., Goncalves, D., Vinera, J., Zitoun, C., Duchampt, A., Bäckhed, F., Mithieux, G. Microbiota-generated metabolites promote metabolic benefits via gut-brain neural circuits. Cell, January 2014.
CNRS (Délégation Paris Michel-Ange) (2014, January 14). How fiber prevents diabetes, obesity. ScienceDaily. Retrieved January 15, 2014.
FONTE: http://www.pharmaciaessentia.com.br/blog/como-as-fibras-alimentares-previnem-o-diabetes-e-a-obesidade/

Os riscos da obesidade felina

A obesidade é um problema recorrente em gatos, muitos fatores contribuem para que o animal chegue a esta condição, como o estilo de vida, a falta de exercícios e a alimentação livre de regras.
obesidade felina pode causar muitos problemas de saúde secundários, tão prejudiciais quanto o excesso de peso, tais como: doenças respiratórias, problemas cardiovasculares, deficiência no trato urinário, lipidose hepática, diabetes mellitus tipo 2, osteoartrite e pancreatite.
obesidade-felina
O melhor jeito de tratar a obesidade é investir na prevenção do problema através de alimentação balanceada e exercícios físicos constantes. Sabemos que os gatos não gostam tanto de atividade física, porém, é possível fazer com que eles se movimentem ao longo do dia. Uma boa dica é utilizar brinquedos, luzes e coisas que o gato possa perseguir – este tipo de brincadeira também ajuda a estimular o instinto de caça do gato.
Quanto à alimentação, o mais indicado é seguir as indicações de um veterinário sobre a quantidade ideal de ração e dê preferência a alimentos desenvolvidos especialmente para o seu gato, e acima de tudo evite dar guloseimas para que o gato não adquira esse costume.
FONTE: http://www.vetreboucas.com.br/blog/index.php/obesidade-felina/

Portugal em oitavo lugar entre os países onde se come melhor no mundo


Portugal encontra-se em oitavo lugar no ranking dos países onde melhor se come, nomeadamente devido à ausência de desnutrição e subnutrição, bem como pelo acesso a água potável e redução de obesidade, uma lista encabeçada pela Holanda e que tem na cauda países como Angola, Etiópia e o Chade.

O índice «Good Enough to Eat» («Suficientemente bom para comer»), elaborado pela organização não-governamental (ONG) Oxfam, avalia a situação alimentar em 125 países do mundo inteiro.
O estudo tem em conta quatro aspectos: se as pessoas comem o suficiente (medido pela eventual subnutrição e existência de crianças abaixo do peso normal), se as pessoas conseguem pagar os alimentos (medido pela comparação entre os preços dos alimentos com outros produtos), se os alimentos são de qualidade (medido pela diversificação da dieta e acesso a água potável) e quais os impactos provocados pela alimentação (obesidade, diabetes).
Portugal partilha a oitava posição com o Luxemburgo, Itália, Austrália e Irlanda.
No primeiro lugar encontra-se a Holanda, seguida pela França e Suíça, ambos em segundo.
O Reino Unido está, juntamente com o Chipre, entre os piores desempenhos na Europa Ocidental (na 20ª posição), sobretudo devido à grande volatilidade dos preços, ambos ultrapassados apenas pela Áustria e a Islândia.
Os Estados Unidos encontram-se na 21ª posição, penalizados pelos elevados índices de obesidade e diabetes.
FONTE: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=679644

Pesquisa mostra os três principais fatores de risco para a obesidade infantil

Pesquisa mostra os três principais fatores de risco para a obesidade infantil Kylie Walls/Deposit Photos
Manter uma oferta constante de alimentos saudáveis ajuda e evitar a obesidade, segundo pesquisadoresFoto: Kylie Walls / Deposit Photos
Um estudo da Univerisdade de Illinois identificou os três fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de obesidade infantil: sono inadequado, mãe e/ou pai com sobrepeso ou obesos e restrição a certos alimentos, com a intensão de controlar o peso.
— Esses são os fatores de risco mais importantes que precisamos resolver e eles fornecem um roteiro para o desenvolvimento de intervenções que podem levar a uma possível redução no status de peso das crianças. Devemos nos concentrar em convencer os pais para melhorar o seu próprio estado de saúde, disponibilizar sempre alimentos saudáveis e incentivar que as crianças durmam mais cedo — disse Brent McBride, professor da universidade.
Os pesquisadores chegaram a essas conclusões depois de compilar os resultados de uma extensa pesquisa realizada em 329 famílias. Com o resultado dessa análise, os especialistas devem oferecer algumas recomendações para as famílias.
Segundo eles, os pais devem reconhecer que as suas preferências alimentares estão sendo repassados para seus filhos e que esses gostos são estabelecidos nos anos pré-escolares.
— Se você viver rodeado de alimentos que lhe permitem manter um peso elevado, lembre-se que seu filho vive nesse ambiente também. Da mesma forma, se você é um adulto sedentário, você pode estar passando para ele a ideia de que é melhor assistir a televisão a brincar no parque — acrescentou o pesquisador.
Os pesquisadores também afirmam que restringir o acesso a certos alimentos só faz as crianças desejarem aquilo ainda mais.
— Se as crianças nunca tiveram a chance de comer batatas fritas regularmente, elas podem comer demais quando ela aparecer no piquenique de um amigo — disse McBride .
A dica dos pesquisadores é trabalhar para mudar a oferta de alimentos em casa, sempre com ampla variedade de opções saudáveis e deixando os alimentos insalubres mais longe.
— É preciso um certo número de exposições a um alimento antes de uma criança experimentá-lo, é preciso oferecer a eles a mesma comida em diversas oportunidades. E é fundamental que os filhos vejam os pais comendo esses alimentos com frequência — observou McBride.
Não usar a comida para confortar os filhos e incentivar que as crianças pensem sobre o que estão comendo são outras atitudes importantes indicadas pelos pesquisadores.
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/01/pesquisa-mostra-os-tres-principais-fatores-de-risco-para-a-obesidade-infantil-4390697.html

Crianças pobres são mais propensas à obesidade, diz estudo


Crianças mais abastadas fazem mais atividade física e ingerem menos calorias, mostra estudo Foto: Getty Images
Crianças mais abastadas fazem mais atividade física e ingerem menos calorias, mostra estudo
Foto: Getty Images
A obesidade infantil tem criado uma divisão de classes, alertam especialistas. Na última década, o problema passou a atingir jovens de classe média, enquanto continuou a crescer entre aqueles de famílias mais pobres. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.
Os resultados de um estudo feito nos Estados Unidos voltam a um alerta feito há quatro anos por pesquisadores britânicos, que concluíram que os jovens de famílias menos abastadas e educadas têm mais chances de cair na armadilha da obesidade.
Pesquisas recentes sugerem que as taxas se estabilizaram, mas o professor Robert Putnam e sua equipe dizem que a tendência geral mascara uma diferença crescente e significativa entre jovens de classes alta e baixa. Eles afirmam que as famílias de baixa-renda são menos propensas a comprar o próprio carro. Isto significa que estão mais propensas a comprar comida processada, ricas em gordura e açúcar. Seus bairros também têm menos playgrounds, calçadas e instalações recreativas.
​Filhos de pais com maior grau de educação, por outro lado, são mais propensos a tomar café da manhã e consumir menos calorias em lanchinhos entre as refeições. Usando dados de duas pesquisas nacionais de saúde de longo prazo – a National Health and Nutrition Examination Survey e a National Survey of Children’s Health –, eles mostram que a obesidade cresceu de maneira similar entre as pessoas com idades entre 12 e 17 anos, entre 1988 e 2002.
Desde então, ela começou a declinar mais entre as crianças mais abastadas, mas continuou a crescer entre as menos priveligiadas, de acordo com um relatório do Proceedings of the National Academy of Sciences. Crianças com melhores origens também apresentaram maiores níveis de atividade física e consumiram menos calorias entre 1999 e 2010, comparadas com os demais. Os pesquisadores disseram ainda que isso pode ajudar a explicar a crescente disparidade na obesidade entre adolescentes de diferentes status socioeconômicos.
Para reverter o quadro, Putnam pede intervenções públicas para promover estilos de vida mais saudáveis entre os jovens, especialmente os de baixa renda. “O contexto socioeconômico influencia o consumo individual de comida e os padrões de atividade física. Não só as frutas e vegetais frescos são mais caros do que fast food, mas as alternativas saudáveis são às vezes difíceis de serem encontradas em comunidades pobres”, observa.
Em dezembro de 2009 pesquisadores da University College London disseram que, se as tendências nesta área seguissem o que foi visto entre 1995 e 2007, em 2015, a predominância de jovens obesos nas classes sociais mais baixas aconteceria em uma extensão maior. 
FONTE: http://saude.terra.com.br/criancas-pobres-sao-mais-propensas-a-obesidade-diz-estudo,d0b79a49a0793410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

OBESIDADE

Refluxo pode ser causado por fatores como obesidade e hábitos alimentares inadequados



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Foto: Roy Morsch/CORBIS
Azia, queimação, rouquidão, regurgitação, tosse e até infecções respiratórias frequentes podem ser sinais de que o pequeno músculo que separa o esôfago do estômago não está funcionando de maneira correta. Ele é chamado esfíncter esofágico e funciona como uma tampa que separa o esôfago do estômago e abre para engolirmos os alimentos. O normal é que o esfíncter fique contraído durante o resto do tempo, para evitar que os alimentos e o ácido do estômago voltem para o esôfago. Quando a pressão que o esfíncter esofagiano faz não está sendo suficiente para impedir que este conteúdo do estômago volte para o esôfago, ocorre o chamado refluxo.
De acordo com o gastroenterologista do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HSE), André Nazar, o mau funcionamento do esfíncter esofágico pode ocorrer por fatores como obesidade, hábitos alimentares inadequados, deitar logo após ingerir grande quantidade de comida, consumo demasiado de bebidas alcoólicas, tabagismo e gravidez. “Toda condição que aumenta a pressão abdominal, aumenta a possibilidade da ocorrência do refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago. Roupa ou cinto muito apertado, que pressione demasiadamente o abdome, pode ser uma condição”, observa o médico.
A dieta para evitar o refluxo se baseia na ingestão de alimentos que não estimulam demais o estômago a produzir suco gástrico. Por isso, o gastroenterologista recomenda evitar café e derivados da cafeína, bebidas alcoólicas, chocolate, extrato de tomate, refrigerantes, carnes gordas, embutidos, frutas e sucos de frutas cítricas, além de alimentos muito condimentados ou apimentados. Ele acrescenta que a prática regular de atividades físicas de intensidade leve a moderada é importante para reduzir as chances de ocorrer o refluxo.
O médico ressalta que há casos em que o refluxo é frequentemente notado na hora de dormir, devido a fatores que vão desde a dieta errada à postura durante o sono. “É aconselhável dar preferência por refeições fracionadas durante o dia e com porções menores no jantar para reduzir a quantidade de ácido produzida antes de dormir. É indicado evitar deitar logo após comer. Dormir com cabeça e torso elevados por dois travesseiros também ajuda a reduzir o refluxo”, orienta André Nazar.
Refluxo infantil - É normal o bebê golfar um pouco de leite depois de mamar ou até vomitar vez ou outra. Algumas crianças, no entanto, golfam em grande quantidade e isto pode ser sinal de refluxo. “Associado ao soluço extremo, infecções respiratórias recorrentes ou tosse, e até mesmo desencadeando crises de asma, a possibilidade de refluxo deve ser levada em conta”, frisa o gastroenterologista do HSE.
O diagnóstico do refluxo tanto nos bebês quanto nos adultos deve ser clínico, ou seja, feito por um médico baseado no exame físico do paciente e na descrição dos sintomas. “É importante procurar um especialista para identificar necessidade de uso de medicamentos e acompanhamento. O tratamento, em casos mais sérios, pode ser cirúrgico. Um dos exames para confirmar o refluxo é a endoscopia digestiva, que permite observar, inclusive se o esôfago está inflamado , popularmente conhecido como esofagite”, explica André Nazar.

Segredo contra obesidade está no sono, diz estudo

Segredo contra obesidade está no sono, diz estudo
Neil Stanley é especialista em sono e decidiu relacionar as horas passadas a dormir com o combate à obesidade. Num artigo publicado na BBC, onde refere vários estudos, o médico acredita que o excesso de peso pode ter na cama o seu maior inimigo.
De acordo com a publicação, o combate à obesidade através da prática de exercício físico e uma alimentação saudável não se tem mostrado assim tão eficaz quanto desejado. O culpado aqui, escreve Stanley, é o sono, já que quantas menos horas a pessoa dorme mais tendência tem para comer… e mal.
Através de exames por ressonância magnética, alguns cientistas mostram que a falta de sono afecta as áreas do cérebro que são responsáveis pelas decisões tomadas e pela vontade de receber “recompensas”, escreve a BBC. Assim sendo, quando esta parte cerebral está afectada, a vontade de ser recompensado é maior e, no que toca à alimentação, a escolha de comidas mais calóricas sobressai.
Noites mal dormidas são também sinónimo de alterações a nível hormonal, causando uma queda nos níveis de leptina, responsável por regular o consumo de alimentos e sinalizar quando já comemos o suficiente. Além disso, esta mudança hormonal causa ainda um aumento do nível de grelina, que estimula o apetite e produção de gordura.
Segundo Stanley, estas variações hormonais causadas por poucas horas de sono elevam em 24% a sensação de fome, em 23% o apetite e em 33% a vontade consumir comidas calóricas e gordurosas.
Notícias ao Minuto/Foto: Reprodução

Bactérias intestinais e obesidade


A obesidade é uma doença associada a uma alta ingestão energética e uma das principais abordagens de seu tratamento é a restrição calórica. Muitos estudos estão em andamento sobre os mecanismos que levam algumas pessoas a desenvolver obesidade e outras não. Aspectos de estilo de vida, sócio-culturais e econômicos certamente têm uma contribuição importante. Alterações em mecanismos neuroendócrinos que atuam no circuito de recompensa no cérebro, o que leva a caracterizar a obesidade como um tipo de adição, também têm sido propostas como fator associado à obesidade.
Recentemente tem surgido uma nova perspectiva de compreensão dos mecanismos que levam à obesidade. Essa nova abordagem está vinculada às recentes descobertas indicando uma grande quantidade e diversidade na composição dos microrganismos que habitam o organismo humano. Os resultados de um projeto internacional (Human Microbiome Project Consortium) que visa caracterizar o “segundo genoma humano” – chamado de microbioma humano – demonstram que este microbioma consiste em mais de 10.000 espécies de micróbios, abrangendo 8 milhões de genes microbianos. Estima-se que em uma pessoa pesando 90 kg, de 3 a 6 kg sejam micróbios, a maior parte deles coexistindo saudavelmente com os humanos e resultando em benefícios mútuos.
Pois parte dessas bactérias habitam o sistema digestivo e parecem influenciar o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Pessoas que têm maior facilidade de engordar apresentam em seu trato intestinal um maior nível de certas espécies de bactérias quando comparados com indivíduos magros. O intestino, sendo o órgão onde o alimento é processado e absorvido, desempenha um papel crucial no ganho e na perda de peso.
Além disso, os dados também sugerem que o tipo de alimento influencia decisivamente o padrão do microbioma intestinal. Dessa forma, a dieta ocidental vigente, com alto conteúdo de gordura saturada, carboidratos simples e alimentos refinados, colaboraria para o desenvolvimento de um microbioma intestinal que predispõe à obesidade, enquanto os alimentos integrais e ricos em fibras favoreceriam o microbioma contrário à obesidade.
Mesmo que não se saibam os mecanismos exatos pelos quais estas bactérias regulam a absorção energética, estes resultados indicam uma complexa interação entre o ser humano e a natureza, incluindo, além dos conhecidos ecossistemas externos, um novo e inexplorado ecossistema interno.
Fonte: ABC da Saúde
FONTE:http://www.correiodealagoas.com.br/noticia/17836/bem-estar/2013/10/02/bacterias-intestinais-e-obesidade.html

Cientistas norte-americanos: Vacina contra a obesidade

2.10.2013 - Redação

A obesidade — e os inúmeros problemas de saúde relacionados a ela — é uma questão que vem preocupando os organismos internacionais há algum tempo. Entretanto, de acordo com uma notícia publicada pelo site MedicalXpress, cientistas norte-americanos podem ter descoberto uma nova arma para combater esse mal.
Segundo a publicação, um laboratório testou com sucesso uma nova vacina contra a obesidade em ratos de laboratório. Os cientistas conseguiram fazer com que os animais desenvolvessem anticorpos contra a somatostatina, um hormônio que inibe a ação de outros dois, o GH e o IGF-1, ambos relacionados ao crescimento.

Guerra hormonal

Esses dois hormônios fazem com que o metabolismo fique mais acelerado, ajudando no processo de emagrecimento. Contudo, a somatostatina inibe a ação dessas duas substâncias, levando ao ganho de peso. Assim, ao agir sobre a somatostatina, os cientistas conseguiram fazer com que o metabolismo voltasse a ficar mais acelerado.
Durante os testes, os pesquisadores observaram uma perda de 10% de peso em ratinhos obesos apenas quatro dias após a aplicação da vacina, sendo que a perda se manteve após o período de controle (seis semanas), assim como os níveis hormonais, que não sofreram nenhuma alteração.
Ainda será necessário realizar inúmeros estudos com humanos e verificar os efeitos em longo prazo dessa vacina, mas tudo parece indicar que em breve teremos mais uma arma para auxiliar na luta contra os quilinhos a mais.
 FONTE: http://www.folhadoes.com/site/pagina_interna.asp?nid=28247

Bebês corpulentos tem maior risco de obesidade

Bebês corpulentos tem maior risco de obesidade
Os recém-nascidos muito volumosos ou de rápido crescimento durante a infância tem um risco aumentado de obesidade na infância e na idade adulta, de acordo com um artigo da revista Medical Journal British.
Os níveis de sobrepeso e obesidade entre crianças estão a aumentar em todas as faixas etárias. Apesar de todos os esforços para evitá-la, não é claro em que fase da vida a criança deve começar a se cuidar.
Para investigar esta questão, foram realizados 18 estudos que avaliaram a relação entre o tamanho do bebê e a obesidade, e outros 10 que examinaram a associação entre a taxa de crescimento de crianças e a obesidade.
De seis estudos sobre a obesidade em crianças de até 10 anos, quatro revelaram que o tamanho do bebê foi significativamente associado com a obesidade na infância. Resultados semelhantes foram encontrados em quatro dos cinco estudos que avaliaram os resultados em jovens com idades entre 9 e 18 anos.
Três dos sete estudos voltados para a idade adulta também mostraram associações significativas entre o tamanho do bebê e a obesidade mais tardia. Ao avaliar a taxa de crescimento de crianças, quatro dos seis estudos registraram relação com a obesidade infantil. Outros três dos quatro estudos apresentaram resultados semelhantes para medir a obesidade na adolescência e na fase adulta precoce.
Apesar dessa ligação, pesquisadores dizem que mais estudos são necessários para determinar se intervenções para alterar o crescimento infantil e evitar a obesidade, estaria associada a outros benefícios ou danos à saúde.
FONTE: http://dicassobresaude.com/bebes-corpulentos-tem-maior-risco-de-obesidade/

Dormir pouco - ou muito - aumenta a chance de desenvolver doenças do coração, obesidade e diabetes

Nova pesquisa mostra que pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia podem desenvolver uma série de doenças crônicas

Dormir pode ajudar no aperfeiçoamento de algumas habilidades, mas cientistas não sabem se isso ocorre às custas de outras
Segundo pesquisadores, poucas horas de sono costumam causar problemas psicológicos como ansiedade, stress e depressão, além de favorecer a obesidade. Isso pode acarretar em uma série de doenças crônicas (iStockphoto)
Um novo estudo realizado por pesquisadores americanos encontrou uma relação entre o pouco ou muito tempo de sono e uma série de problemas crônicos de saúde. Segundo os cientistas, pessoas que dormem menos de seis ou mais de dez horas por dia têm maiores chances de desenvolver doença coronariana, diabetes, AVC, ansiedade e obesidade. O estudo foi realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, agência responsável por realizar pesquisas de saúde pública que possam embasar decisões do governo, e publicado na revista SLEEP.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Sleep Duration and Chronic Diseases among US Adults Age 45 Years and Older: Evidence From the 2010 Behavioral Risk Factor Surveillance System
Onde foi divulgada: periódico
SLEEP

Quem fez: Janet Croft, entre outros

Instituição: Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Estados Unidos

Dados de amostragem: 54.000 americanos com 45 anos ou mais

Resultado: Os pesquisadores descobriram que as pessoas que dormiam menos de seis ou mais de dez horas por noite tinham maiores chances de apresentar sofrimento mental ou obesidade, o que aumentava suas chances de desenvolver diabetes, AVC e doença coronária
Uma série de pesquisas já tentou medir a relação entre os problemas de sono e doenças como AVC e diabetes. Dessa vez, no entanto, os pesquisadores pretenderam analisar como os dois maiores problemas causados pela falta de sono — obesidade e ansiedade — poderiam se relacionar com uma série de doenças crônicas que atingem a população. "Algumas das relações que existem entre o sono não saudável e as doenças crônicas podem ser parcialmente explicadas pelo sofrimento mental frequente causado por esse problema, além do ganho de peso que costuma acontecer entre esses pacientes", diz Janet Croft, pesquisadora do CDC e uma dos autoras do estudo.
Para chegar ao resultado, os cientistas analisaram a saúde de 54.000 americanos com 45 anos ou mais. Quase um terço dos participantes (31%) afirmaram que dormiam poucas horas por dia, ou seja, que não costumavam ter mais de seis horas de sono. Mais de 64% dos participantes afirmaram que tinham um sono ideal e apenas 4% disseram que dormiam demais — mais de dez horas por noite.
Como resultado, os pesquisadores descobriram que os voluntários que dormiam poucas horas registravam um índice maior de obesidade e sofrimento mental, caracterizado por um período grande de ansiedade, stress e depressão. Além disso, eles possuíam uma maior prevalência de doença coronariana , AVC e diabetes do que os indivíduos com horas normais de sono.
Já os voluntários que dormiam muito tiveram índices semelhantes de obesidade e sofrimento mental em comparação aos que dormiam pouco, mas apresentaram quantidades ainda maiores de doença coronária, AVC e diabetes. “Dormir mais não significa necessariamente que você está dormindo bem. É importante entender que tanto a quantidade quanto a qualidade de sono impactam a saúde", afirma Safwan Badr, presidente da Academia Americana para Medicina do Sono.  "Um estilo de vida saudável e equilibrado não se limita a dieta e exercícios; quando e como você dorme é tão importante quanto o que você come ou como se exercita."
Os pesquisadores sugerem que os pacientes que sofrem de alguma dessas doenças crônicas procure, além do tratamento adequado, um médico que possa avaliar seus padrões de sono. "É fundamental que os adultos busquem ter de sete a nove horas de sono por noite para receber seus benefícios de saúde, mas isso é especialmente verdadeiro para aqueles que possuem alguma dessas condições crônicas. Doenças comuns do sono — incluindo a apneia e insônia — ocorrem com frequência entre essas pessoas e podem dificultar sua capacidade de dormir tranquilamente", diz Badr.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dormir-pouco-ou-muito-aumenta-chances-de-doencas-do-coracao-obesidade-e-diabetes

V – A meta é a base – Obesidade é falta de esporte

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Quando falamos de ampliação da base esportiva nesta série de artigos de nosso blog, não queremos nos referir exclusivamente ao êxito no esporte de alto rendimento, à conquista de campeonatos e de títulos honrosos nos certames de vértice.
A defesa da ampliação da atividade física pela população também tem outras decorrências altamente benéficas para a nossa coletividade e para a própria humanidade. Esta meta é mais importante que a medalha e o troféu, pois refere-se à saúde dos praticantes.
Segundo publicação dos jornais, das revistas especializadas e das emissoras de TV é enorme a porcentagem de brasileiros que são absolutamente sedentários.
Como conseqüência, temos constatado um grande aumento da obesidade infanto-juvenil. O computador e todas as atividades dele derivadas (jogos etc.) afastam a juventude das praças esportivas e da atividade física, levando ao sedentarismo. Com isso, os índices de gordura na faixa etária do período estudantil já passaram de cinqüenta por cento, naturalmente também estimulados pela alimentação inadequada dos hamburguers e do fast-food.
Passar todo o tempo em frente do monitor leva o jovem para longe das quadras, das piscinas, das pistas e dos tatames e, com isso, perdem o esporte e a saúde coletiva. O excesso de peso diminui a qualidade de vida e ajuda a encurtar nossa existência.
A prática da atividade esportiva precisa retornar com intensidade, não somente nas escolas, mas em outros centros de educação física que estão sob a égide do poder estadual e das prefeituras de todo o país. Somente a Prefeitura de São Paulo possui 45 destes centros educacionais.
Para que aconteça este retorno da população jovem e adulta ao esporte è necessária uma vontade política dos poderes Federal, Estadual e Municipal. É preciso superar a indiferença endêmica dos encarregados de enfrentar este problema. O retorno à atividade esportiva deve ser tão intenso a ponto de terminar com o tempo ocioso de todas as instalações esportivas dos estabelecimentos de ensino oficiais, escolas da rede pública ou centros educacionais.
É importantíssimo ter um plano e desenvolvê-lo. A existência de um ideal ajuda a auto-estima dos dirigentes e professores. A ausência de idealismo esvazia as pessoas. Ter uma oportunidade de contribuir para a melhoria da saúde e do lazer da população e não fazê-lo é um ato de falta de amor ao próximo que merece uma condenação, não somente de outras pessoas, mas até da maioria das religiões.
Estas considerações reforçam o conteúdo do lema desta série de artigos: base larga, vértice alto. Base larga é a prática da atividade física pela maior quantidade possível de pessoas de nossa coletividade. Vértice alto é a conseqüente diminuição da quantidade de obesos e a melhoria do índice de saúde de toda a população
FONTE: http://www.gazetaesportiva.net/blogs/henriquenicolini/2013/10/02/v-a-meta-e-a-base-obesidade-e-falta-de-esporte/