O Projeto Criança em Movimento teve seu inicio na teoria em 2004 com a elaboração do projeto escrito, em 2008 teve inicio a pratica das atividades na Caldance Academia.
sábado, 14 de julho de 2012
Obesidade
Obesidade é uma doença caracterizada pelo excesso de peso, causado por um grande acúmulo de gordura corporal.
O motivo da obesidade envolve vários fatores, que podem agir sozinhos
ou em conjunto. Dentre eles, os mais comuns são: à ingestão aumentada
de calorias, falta de exercício físico, idade, fatores genéticos e
emocionais, ansiedade, nervosismo, etc.
A fase da adolescência é responsável pelas mudanças no corpo, nela se
observa o crescimento acompanhado pelo aumento da estatura e muitas
vezes pela diminuição de peso corpóreo. Contudo, com o aumento da idade,
se apresenta a diminuição calórica do individuo, pois se observa a
diminuição de exercício físico e também a alteração na composição
corporal, caracterizada pela diminuição quantitativa de músculos e
consequentemente o aumento do tecido gorduroso.
Causas da obesidade:
A obesidade geralmente surge no organismo de uma pessoa quando a
quantidade de gordura ingerida é maior que as gorduras queimadas. Isso
acontece por vários motivos e às vezes algumas delas nem estão ligadas a
alimentação, por isso, as causas da obesidade são diversas e incluem
fatores genéticos, psicológicos, ambientais e até mesmo sociais. Ela não
é hereditária, não é porque você tem um familiar que sofre com a
obesidade, que você também será obeso. Entretanto, a convivência com
esta pessoa, possibilita a adoção do mesmo hábito alimentar irregular,
uma vez que o ambiente se torna propício.
O ambiente social é um dos fatores de grade influencia para o
surgimento da obesidade em seu organismo, isto é, deve se evitar as
mudanças radicais de alimentos. Primeiramente é necessário escolher
refeições de acordo com o seu organismo e reconhecer quando estiver
sendo influenciado pelo ambiente por fazer uma má alimentação, por
exemplo, aromas convidativos de fast foods, restaurantes, praças de
alimentação, etc. É necessário combinar todos esses cuidados com um
exercício físico regular e para controlar tudo isso é indispensável
fazer um registro de tudo que está sendo realizado. Por isso, se a
pessoa adotar o mesmo estilo de vida de alguém que sofre com a
obesidade, corre o risco de se tornar obeso. Alguns estudos se referem à
genética como uma causa da obesidade, mas nunca nenhum desses estudos
foi comprovado cientificamente, até tendo casos reais, com isso não se
pode considerar uma das causas da obesidade.
Muitas pessoas recorrem à comida como fuga para certas emoções
sentidas no momento e, algumas delas, apresentam um peso “a mais”, que
pode desencadear problemas psicológicos. Muitas vezes, essas ações são
afrontadas de forma natural e só são consideradas quando a pessoa não
consegue controlar mais seus atos, e a ingestão de alimentos se torna
compulsiva.
Existem doenças relacionadas a hormônios que se não tratadas, podem levar ao aumento de peso, como o hipotireoidismo (funcionamento da glândula tireóide) que necessita de menos calorias, devido à redução do metabolismo.
Cada ser é único e tem um tipo diferente de reação para os sintomas.
Por isso, é preciso ficar atento tanto ao ganho excessivo de peso, como
ao emagrecimento demasiado. Em qualquer um dos casos é primordial
procurar um médico para que seja feito um diagnostico e passado um
tratamento de acordo com a necessidade.
Quer saber se você está em algum grau de obesidade?
Siga o exemplo abaixo para calcular seu Índice de Massa Corpórea (IMC):
A tabela abaixo é explicativa e ajuda a perceber os resultados da equação feita acima:
Abaixo de 18,5 = Você está abaixo do peso ideal
Entre 18,5 e 24,9 = Parabéns — você está em seu peso normal!
Entre 25,0 e 29,9 = Você está acima de seu peso (sobrepeso)
Entre 30,0 e 34,9 = Obesidade grau I
Entre 35,0 e 39,9 = Obesidade grau II
40,0 e acima = Obesidade grau III
Abaixo, preparamos um material especialmente para lhe ajudar a
compreender este assunto que afeta cada vez mais pessoas. Acesse para
conhecer:
Acesse nosso site e faça sua matrícula: http://www.iped.com.br/educacao-fisica-e-esporte/curso/obesidade-e-atividade-fisica
FONTE: http://www.colegioweb.com.br/saude/obesidade/obesidade.html
terça-feira, 10 de julho de 2012
Hormônio do amor" pode ajudar na perda de peso
Pesquisa descobriu que injeções diárias do oxitocina ajudam a reduzir a
quantidade de alimento consumida e a controlar o metabolismo
O
mesmo hormônio responsável pelas contrações uterinas durante o parto e
pela liberação do leite materno pode ainda ajudar na perda de peso.
Segundo uma pesquisa apresentada no 94º Encontro Anual da Sociedade de
Endocrinologia, que acontece até esta terça-feira em Houston, nos
Estados Unidos, a oxitocina – também chamada de "hormônio do amor" – foi
eficaz no controle de peso de animais obesos. A descoberta pode levar
ao desenvolvimento de novos tratamentos antiobesidade.
A oxitocina é um hormônio produzido pelo cérebro durante, principalmente, o parto, a amamentação e o sexo. Na pesquisa realizada por Yuko Maejima, da Universidade de Medicina Jichi, no Japão, o hormônio estava ainda relacionado com o controle da quantia de alimento consumida e com o metabolismo. "Essas descobertas revelam novos efeitos antiobesidade e antissíndrome metabólica para a oxitocina", diz Maejima. "Nossos resultados fornecem um caminho para o desenvolvimento de um tratamento para a obesidade baseado na oxitocina."
Para induzir a obesidade, os pesquisadores alimentaram camundongos machos e fêmeas com uma dieta rica em gordura. Foram, então, administradas doses de oxitocina tanto por injeções, durante 17 dias; quanto com o uso de implantes, por 13 dias.
Os pesquisadores descobriram que injeções diárias de oxitocina foram eficazes em reduzir a quantia de alimento consumida em camundongos. Essas injeções reduziam ainda o peso corporal não apenas durante o estudo, mas até nove dias após o fim do tratamento. Resultados similares foram encontrados quando a oxitocina foi administrada por implantes nos animais. Esse método também reduziu a gordura localizada no fígado, melhorou a tolerância à glicose e diminuiu a gordura abdominal.
A aplicação com uso de implantes conseguiu ainda reduzir o tamanho das células de gordura e não afetou os níveis de pressão sanguínea ou de atividade física. "A descoberta de que o tratamento periférico com oxitocina não tem efeito nos níveis de pressão sanguínea ou nas atividades locomotoras dos animais sugere que a oxitocina pode não ter influencia sob o sistema cardiovascular ou nas emoções", diz Maejima.
A oxitocina é um hormônio produzido pelo cérebro durante, principalmente, o parto, a amamentação e o sexo. Na pesquisa realizada por Yuko Maejima, da Universidade de Medicina Jichi, no Japão, o hormônio estava ainda relacionado com o controle da quantia de alimento consumida e com o metabolismo. "Essas descobertas revelam novos efeitos antiobesidade e antissíndrome metabólica para a oxitocina", diz Maejima. "Nossos resultados fornecem um caminho para o desenvolvimento de um tratamento para a obesidade baseado na oxitocina."
Para induzir a obesidade, os pesquisadores alimentaram camundongos machos e fêmeas com uma dieta rica em gordura. Foram, então, administradas doses de oxitocina tanto por injeções, durante 17 dias; quanto com o uso de implantes, por 13 dias.
Os pesquisadores descobriram que injeções diárias de oxitocina foram eficazes em reduzir a quantia de alimento consumida em camundongos. Essas injeções reduziam ainda o peso corporal não apenas durante o estudo, mas até nove dias após o fim do tratamento. Resultados similares foram encontrados quando a oxitocina foi administrada por implantes nos animais. Esse método também reduziu a gordura localizada no fígado, melhorou a tolerância à glicose e diminuiu a gordura abdominal.
A aplicação com uso de implantes conseguiu ainda reduzir o tamanho das células de gordura e não afetou os níveis de pressão sanguínea ou de atividade física. "A descoberta de que o tratamento periférico com oxitocina não tem efeito nos níveis de pressão sanguínea ou nas atividades locomotoras dos animais sugere que a oxitocina pode não ter influencia sob o sistema cardiovascular ou nas emoções", diz Maejima.
FONTE: http://surgiu.com.br/noticia/38711/hormonio-do-amor-pode-ajudar-na-perda-de-peso.html
Obesidade: mais uma arma descoberta?
Estudo publicado no “Journal of Clinical Investigation”
28 Junho 2012
| Partilhar:
More Sharing Services

Investigadores americanos descobrem mais uma arma, a nível
microscópico, que pode ser utilizada na batalha contra a obesidade. O
estudo publicado no “Journal of Clinical Investigation” pode ajudar
explicar por que motivo as células que armazenam a gordura, os
adipócitos, aumentam de tamanho e queimam a gordura mais lentamente,
quando a obesidade está instalada.
Através do estudo dos sinais que os adipócitos enviam uns aos outros,
os investigadores da University of Michigan, nos EUA, identificaram uma
molécula, a Sfrp5, que tem um papel fundamental neste processo.
Os autores do estudo verificaram que a Sfrp5 influencia a via de
sinalização conhecida por WNT que estimula os adipócitos a aumentarem e
reduz a taxa com que a gordura é queimada dentro das mitocôndrias destas
células. Através da inibição da produção da Sfrp5, os investigadores
verificaram que os ratinhos não aumentavam de peso tão rapidamente pois
os seus adipócitos não aumentavam de tamanho, mesmo quando alimentados
com uma dieta rica em gordura.
“A sinalização via WNT desempenha um papel importante na regulação e
inibição do crescimento das células adiposas brancas e no recrutamento
de células para o armazenamento de gordura”, revelou, em comunicado de
imprensa, um dos autores do estudo, Ormond MacDougald. “Contudo, parece
que, na obesidade, a Sfrp5 pode interferir com a sinalização e estimular
a sua própria produção”.
O investigador refere ainda que estes resultados vêm contrariar os
obtidos por outro grupo de investigadores que defendem um papel
exatamente oposto para a Sfrp5.
Enquanto as empresas farmacêuticas já estão a avaliar a sinalização via
WNT como um possível alvo para o desenvolvimento de fármacos associados
à regeneração óssea, estes novos resultados sugerem, que esta mesma via
de sinalização pode também ser um alvo a abordar nos fármacos
utilizados no combate à obesidade.
Ormond MacDougald refere ainda que estes resultados devem ser
confirmados em humanos e dado que a epidemia da obesidade afeta centenas
de milhões de pessoas, colocando-as em risco de desenvolvimento de
doenças, esta investigação merece alguma urgência.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
FONTE: http://www.alert-online.com/br/news/health-portal/obesidade-mais-uma-arma-descoberta
As mulheres e as doenças cardiovasculares
O Brasil está entre os 10 países em que mais ocorrem mortes pelas doenças cardiovasculares (DCVs). As principais causas nas mulheres são obesidade abdominal, sedentarismo...
Segundo
o Ministério da Saúde, quase 30% das mortes anuais de mulheres são
causadas por doenças cardiovasculares (DCV). Dentre as que se destacam,
ficam o infarto e o AVC (Acidente Vascular Cerebral). O Brasil está
entre os 10 países em que mais ocorrem mortes pelas DCVs.
Apesar de também sofrerem interferência de fatores genéticos, estes representam apenas 10% das causas das referidas doenças. Os 90% restantes são causadas por obesidade abdominal, sedentarismo, tabagismo, diabetes, colesterol alto, excesso de álcool e hipertensão. Segundo o médico cardiologista Marcos Natal Marochi, a obesidade, um dos fatores que mais predispõe o paciente a doenças cardiovasculares, tem aumentado muito entre as mulheres. “As alterações da síndrome metabólica que a acompanham podem reduzir a proteção existente na pré-menopausa ou intensificar os fatores de risco presentes na pós-menopausa. A alimentação adequada e atividade física são os princípios básicos, na redução do peso corpóreo”, explica. Conforme o especialista, por vezes os sintomas do infarto são de características atípicas ou sem sintomas, atingindo em especial a mulher. A incidência de infartos que não são diagnosticado, seja por ausência de sintomas ou estes serem anormais, gira em torno de 28% nos homens e 35% nas mulheres.
FONTE: http://www.jmnews.com.br/noticias/urbe/23,22584,01,07,as-mulheres-e-as-doencas-cardiovasculares.shtml
Apesar de também sofrerem interferência de fatores genéticos, estes representam apenas 10% das causas das referidas doenças. Os 90% restantes são causadas por obesidade abdominal, sedentarismo, tabagismo, diabetes, colesterol alto, excesso de álcool e hipertensão. Segundo o médico cardiologista Marcos Natal Marochi, a obesidade, um dos fatores que mais predispõe o paciente a doenças cardiovasculares, tem aumentado muito entre as mulheres. “As alterações da síndrome metabólica que a acompanham podem reduzir a proteção existente na pré-menopausa ou intensificar os fatores de risco presentes na pós-menopausa. A alimentação adequada e atividade física são os princípios básicos, na redução do peso corpóreo”, explica. Conforme o especialista, por vezes os sintomas do infarto são de características atípicas ou sem sintomas, atingindo em especial a mulher. A incidência de infartos que não são diagnosticado, seja por ausência de sintomas ou estes serem anormais, gira em torno de 28% nos homens e 35% nas mulheres.
FONTE: http://www.jmnews.com.br/noticias/urbe/23,22584,01,07,as-mulheres-e-as-doencas-cardiovasculares.shtml
Crianças aprendem hábitos de vida saudáveis
Campo de férias em Óbidos atento aos problemas da obesidade
Actualizado em 1 de Julho, às 06:00

Quarenta crianças com problemas de obesidade,
acompanhadas no Hospital D. Estefânia, chegam hoje ao Campo Aventura, no
concelho de Óbidos, para um campo de férias onde irão aprender hábitos
de vida mais saudáveis.
Intitulado "Crescer Saudável", o campo de férias "visa ensinar às
crianças, truques e dicas para conseguir um estilo de vida mais
equilibrado", informam os organizadores numa nota enviada à imprensa.
A iniciativa decorre entre até 7 de Julho, sob coordenação clínica do
endocrinologista João Jácome de Castro, com o objectivo de alertar para
os perigos inerentes aos excessos de peso e à obesidade infantil.
O chef Henrique Sá Pessoa, que irá ensinar às crianças refeições
simples e saudáveis durante um workshop, e o atleta Nelson Évora, são
outros dos participantes no campo Crescer Saudável.
A realização de actividades lúdicas e didácticas complementam o programa.
O campo é promovido no âmbito do programa Samsung Hope for Youth, o
primeiro projecto da marca apostada em contribuir para "o desafio que
Portugal enfrenta no que respeita aos números da obesidade infantil, que
apontam para 30% de crianças portuguesas com excesso de peso ou
obesidade", refere o comunicado.
"Mais do que fazer com que as crianças percam peso, o que pretendemos
é ensiná-las, e aos seus pais, como é que se devem comportar do ponto
de vista alimentar e de exercício físico tendo em conta a sua condição",
explica Pedro Gândara, director de marketing da empresa, citado na
referida nota.
O programa Samsung Hope for Youth foi lançado a nível global com o
objectivo de chamar a atenção para a necessidade de garantir cuidados de
saúde e educação a crianças em todo o mundo.
FONTE: http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/332624-criancas-aprendem-habitos-de-vida-saudaveis
Obesidade e Atividade Física

Infelizmente, maior parte das pessoas obesas estão enquadradas em um estilo de vida puramente sedentário. E é de se preocupar mesmo porque diversos incômodos estão associados à obesidade tais como dores lombares, problemas de estética, dificuldade de locomoção, deficiência de calorias e nutricional, massa magra reduzida, irritação ao extremo, hipoglicemia, queda de imunidade e muitos outros sintomas.
A obesidade nada mais é que o excesso de gordura em nosso corpo ocasionando, por consequência, o aumento de peso.
Como tratá-la corretamente?
Primeiramente, é indicada uma dieta equilibrada de acordo com cada paciente, aumento da atividade física com uma orientação tanto de um profissional especializado, um nutricionista, quanto de um bom preparador físico.
Quais são os exercícios mais favoráveis para uma pessoa obesa?
São os aeróbios de média ou longa duração que envolvam grandes grupos musculares, afinal tais exercícios apresentarão, ao final da etapa, um maior gasto de calorias tais como caminhadas, bicicleta, natação, dança e muitas outras.
Quais objetivos uma pessoa obesa poderá alcançar com a prática de uma atividade física?
São muitos os benefícios de uma atividade física, por exemplo: redução da pressão arterial, manutenção da massa magra corporal, regula o apetite diário, melhora a expressão corporal, previne doenças cardiovasculares, surgimento do diabetes, artrites, tromboses, insuficiências cardíacas e muito mais.
Com uma alimentação saudável, equilibrada e boas atividades físicas adicionadas ao seu dia a dia, com certeza, sua saúde melhorará e seu bem-estar estará sempre em alta!
Que tal movimentar o seu corpo e mente desde já com as fantásticas indicações que temos para vocês aqui no Virada 180? Cliquem aqui e curtam mais surpresas!!!
FONTE: http://www.virada180.com.br/site/atividade-fisica/56-atividade-fisica/733-obesidade-e-atividade-fisica.html
Estudo avalia a influência da obesidade na capacidade funcional das mulheres
19 de Junho de 2012
Um
estudo realizado no Laboratório de Fisioterapia Cardiorrespiratória do
Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar busca avaliar a
influência da obesidade na capacidade funcional das mulheres.
A pesquisa é realizada pela aluna do
Programa em Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) Luciana Di Thommazo
Luporini, sob orientação da docente Audrey Borghi e Silva do DFisio.
A obesidade é uma importante doença
crônica que afeta a saúde pública e está diretamente relacionada à piora
da capacidade física e funcional. Dessa forma, a linha de pesquisa em
obesidade despertou a atenção dos pesquisadores do Laboratório de
Fisioterapia Cardiorrespiratória há seis anos. Desde então, dois
trabalhos de doutorado (ambos em andamento), três trabalhos de mestrado
(dois concluídos e um em andamento) e quatro trabalhos de iniciação
científica (três concluídos e um em andamento) foram/estão sendo
realizados, todos com apoio financeiro de diferentes órgãos de fomento.
A pesquisa de Luporini, denominada
"Efeitos de diferentes testes de avaliação funcional sobre as respostas
cardiorrespiratórias e subjetivas de mulheres obesas", tem como objetivo
comparar o impacto da obesidade sobre os sistemas cardiovascular,
respiratório, metabólico e a função autonômica cardíaca em mulheres
durante a realização de diferentes testes de exercícios físicos. Tais
testes são amplamente utilizados em programas de reabilitação
cardiopulmonar; contudo, a literatura ainda não apresenta dados sobre a
população obesa, especialmente a brasileira.
Para a realização da pesquisa a equipe
recruta mulheres, com idades entre 20 a 45 anos, que não estejam
grávidas, não sejam diabéticas, nem fumem ou pratiquem atividades
físicas regulares. As voluntárias serão submetidas à avaliações
gratuitas da composição corporal, teste cardiopulmonar com médico,
exercícios em esteira, corredor e em degrau para avaliar o desempenho
cardiorrespiratório durante a atividade física. As avaliações abrangem
os sistemas cardíacos, respiratórios e muscular e serão realizadas em
dias não consecutivos, totalizando cinco visitas ao Laboratório de
Fisioterapia Cardiorrespiratória, no DFisio, previamente agendadas.
Os resultados do estudo serão úteis para
avaliar os fatores limitantes ao exercício físico nessa população além
de fornecerem subsídios para avaliações fisioterápicas mais adequadas
das mulheres obesas visando à implementação de programas de tratamento.
A pesquisa é realizada pelo Núcleo de
Pesquisa em Exercício Físico (NUPEF) e pelo Laboratório de Fisioterapia
Cardiorrespiratória do DFisio da UFSCar.
Interessadas podem entrar em contato com a pesquisadora pelo telefone (16) 3351-8705 ou pelo e-mail projetomulheres.fisioterapia@gmail.com.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Segundo dia do EndoRecife 2012 discute obesidade e cirurgias bariátricas
O evento, promovido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia em Pernambuco (SBEM-PE), vai até este sábado (30)
Anamaria NascimentoPublicação: 29/06/2012 12:33 Atualização: 29/06/2012 12:38
O segundo dia de palestras e debates do EndoRecife 2012, maior evento regional de endocrinologia do país, teve como destaque discussões sobre a obesidade e as novas cirurgias para controlar a doença, que é crônica e não tem cura.
O médico do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Josemberg Campos apresentou uma experiência inovadora que está sendo usada no hospital: o sistema de emagrecimento Orbera.
De acordo com o médico, trata-se de um programa de emagrecimento com um dispositivo de silicone que possibilita ao paciente a perda de peso de forma gradual, segura e eficaz. "O dispositivo de silicone é inserido temporariamente no estômago, sem cirurgia e cria uma sensação de saciedade prolongada após as refeições", explicou Josemberg Campos.
Neste sábado (30), último dia do evento, serão discutidas as peculiaridades em metabolismo ósseo, a origem fetal das doenças do adulto e as consequências do hipoparatiroidismo. O EndoRecife 2012 reúne cerca de 800 profissionais e estudantes da área da saúde e acontece em Porto de Galinhas, no Litoral Sul do estado.
FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2012/06/29/interna_vidaurbana,382103/segundo-dia-do-endorecife-2012-discute-obesidade-e-cirurgias-bariatricas.shtml
Estimulação cerebral profunda diminui compulsão por alimentos gordurosos
A pesquisa sugere que a técnica cirúrgica, que é aprovada para o tratamento de certos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, também pode ser uma terapia eficaz para a obesidade. Atualmente, a Food and Drug Administration dos EUA (FDA) aprova a estimulação cerebral profunda para uso em várias condições que afetam o cérebro, incluindo Parkinson e tremor. O procedimento não destrói qualquer parte do cérebro e, tipicamente, não causa dor. Uma região do cérebro chamada nucleus accumbens é conhecida por ser desregulada, em ambos roedores e pessoas que comem compulsivamente. Portanto, o pesquisador Casey Halpern e seus colegas direcionaram a estimulação cerebral profunda para essa região em uma linhagem de ratos propensos à obesidade. A cirurgia envolveu a implantação de um eletrodo no núcleo accumbens. Fios conectaram os eletrodos a um neuroestimulador externo, um dispositivo semelhante a um marca-passo. Quando ligado, o estimulador desencadeia o eletrodo para entregar impulsos elétricos contínuos ao cérebro. Após a recuperação da cirurgia, os ratos receberam uma dieta com alto teor de gordura ao mesmo tempo todos os dias durante uma hora, e os pesquisadores mediram o consumo de alimentos. Compulsão alimentar foi definida como 25% ou mais da ingestão calórica diária habitual durante este período. Durante uma semana, os ratos comeram quase a metade de suas calorias diárias durante esta uma hora. Em seguida, em dias alternados, os investigadores ligaram o estimulador. Nos dias em que a estimulação profunda do cérebro foi administrada, os cientistas observaram uma diminuição significativa (cerca de 60%) no consumo da dieta rica em gordura. Nos dias alternados quando eles desligaram o estimulador, a compulsão alimentar voltou. Segundo os pesquisadores, os resultados sugerem que a estimulação cerebral profunda pode ser capaz de suprimir a compulsão alimentar por meio da modulação da atividade dos neurônios que expressam o receptor de dopamina tipo 2 e também pode ser uma terapia eficaz para a obesidade. FONTE: http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=209821&codDep=8 |
Gordinha e desavergonhada

As ruas e as praias estão cheias de mulheres rechonchudas vestidas com estampas, cores, decotes generosos, pernas de fora. Elas se deram o direito de gostar do corpo que têm. E, principalmente, de exibi-lo. Quando entram nas lojas, não aceitam mais a monotonia do preto. Se a moda é animal print (estampas que imitam a pele de bichos), exigem a mesma peça no tamanho delas.
Não faz muito tempo, eram desprezadas. As vendedoras, quase sempre magrelas, lançavam olhares cruéis e deixavam claro que ali não havia lugar para aquelas clientes. Enquanto as gordinhas eram minoria, essa foi a regra.
Em 2012, vivemos outro momento. Quase metade da população (48%) pesa mais do que deveria, segundo uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em 2011. Os gordinhos já são maioria na população masculina. Em várias capitais, o excesso de peso é a regra entre os moradores de ambos os sexos.
O processo de engorda é amplo, geral e irrestrito. Ocorre em todas as faixas de escolaridade e renda. Se a maioria dos consumidores está acima do peso, nada mais natural que o mercado percebesse e reagisse. Os produtos criados especialmente para atendê-los atingiram uma variedade sem precedentes (confira alguns ao fim deste texto).
Preta Gil, quem diria, agora é garota propaganda da C&A. Foi escolhida porque o mercado e as consumidoras a enxergam como uma perfeita representante da mulher brasileira. Em julho, a rede de lojas lança uma linha inspirada nela. Os tamanhos vão de 46 a 56. Há indícios desse fenômeno também na cultura pop. O excesso de peso não impediu que a musa do tecnobrega Gaby Amarantos estourasse como cantora pop. Nem sempre foi assim, como ela mesma conta. Na próxima novela das nove, Salve Jorge, o gordinho Tiago Abravanel viverá um sedutor irresistível.
Estamos diante de um novo fenômeno demográfico, cultural e mercadológico: a ascensão da classe GG. ÉPOCA flagrou esse movimento e o transformou na reportagem de capa desta semana.
O padrão de beleza valorizado pelas brasileiras aproximou-se do que se vê nas ruas. Em vez de almejar a magreza das passarelas, a maioria das mulheres de todo o país admira corpos mais curvilíneos. O gosto delas parece ter se aproximado do gosto dos homens. Um dos flagrantes mais curiosos dessa tendência é uma pesquisa realizada no primeiro trimestre pelo Instituto Data Popular.
Quinze mil mulheres de todo o país receberam fotografias de três celebridades usando lingerie. Os rostos não estavam identificados. As voluntárias eram convidadas a dizer qual dos corpos era o mais atraente e qual das três ela gostaria de ser. O resultado foi deliciosamente surpreendente. Para não estragar a surpresa, convido você a fazer o mesmo teste e eleger sua preferida, na página de ÉPOCA no Facebook ou no Google+.
As coisas estão mudando e não só no Brasil. A lista anual da Revista Forbes com as 100 personagens célebres mais poderosas do mundo foi publicada em junho. Apenas seis mereceram aparecer com foto de corpo inteiro. Duas delas, são celebridades GG: a cantora Adele e a atriz Melissa McCarthy. Muitas outras beldades magrinhas estavam na lista, mas apareceram sem foto: Gisele Bündchen, Sandra Bullock, Angelina Jolie... Em outros tempos, muito provavelmente a escolha dos editores seria outra.
Há algo de libertador na valorização da beleza real, mas ela não é isenta de riscos. O pior deles é a apologia da obesidade. Essa é uma das doenças das mais graves. Está relacionada às principais causas de morte no Brasil. Ela provoca diabetes e doenças cardiovasculares como infarto e derrame.
A obesidade é a segunda causa evitável de câncer, coisa que muita gente ignora. Perde apenas para o cigarro. Aumento o risco de desenvolvimento de vários tipos de tumor, como os de mama, endométrio (camada que reveste o útero), intestino, esôfago e muitos outros.
Se todos devem ser preocupar com a saúde, os gordinhos devem ser preocupar ainda mais. Lutar para perder o peso que ameaça a qualidade de vida e nunca esquecer que é melhor ser um gordinho ativo que um magro sedentário. Essa deve ser uma preocupação permanente, mas não precisa ser opressora. Que os primeiros sinais emitidos pelo mercado e pela cultura pop se confirmem e que o respeito se multiplique.
FONTE: http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/cristiane-segatto/noticia/2012/06/gordinha-e-desavergonhada.html
Professores universitários criticam redução da carga horária da Educação Física
A medida resulta das novas matrizes curriculares apresentadas pelo ministério (Hugo Delgado/arquivo)
Um conjunto de 26 professores catedráticos de todo o país enviaram uma carta ao ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, onde dizem que diminuição do número de horas de prática de exercício físico nas escolas terá consequências ao nível da obesidade infantil e aumentará os gastos com saúde.
Os docentes estranham a medida, numa altura em
que vários estudos têm demonstrado que “é muito preocupante a
percentagem de crianças e jovens que apresenta baixos níveis de
actividade física”, que “a situação apresenta-se particularmente grave
nos alunos oriundos de famílias com fracos recursos económicos” e que “é
cada vez maior o número de crianças e jovens com excesso de peso e
obesidade.” Por fim, notam que “crianças e jovens sedentários estão mais
predispostos a converterem-se em adultos inactivos”.
Os subscritores da missiva pedem que o governante reconsidere a medida, notando que “nem a actual situação de crise financeira e económica justificam tal medida” e que “ o investimento em Educação Física e Desporto representa a melhor poupança nos gastos com a saúde”.
Da lista fazem parte, por exemplo, António Manuel Fonseca, da Universidade do Porto, António Rosado, da Universidade Técnica de Lisboa e Francisco Carreiro da Costa, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, em Lisboa
Também o Conselho Nacional das Associações de Profissionais de Educação Física, a Sociedade Portuguesa de Educação Física e a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) se manifestaram hoje, em comunicado, contra a redução da carga horária da disciplina, assim contra a decisão de a média da Educação Física deixar de contar para a média de acesso ao ensino superior, o que, dizem, contribui para a ideia de que a cadeira “não é importante”.
As três organizações defendem que “não há razões de ordem pedagógica e científica nas medidas adoptadas”. Pelo contrário, na posição que tomam, dizem que toda “a evidência científica” aponta para a importância de “a avaliação final dos alunos dever integrar a avaliação de todas as disciplinas e áreas curriculares integrantes do currículo nacional do ensino secundário”.
A CONFAP recusa ainda ter concordado com esta medida, sublinhando que a autoria da medida “se atribui ao Governo, e só a ele”.
Os subscritores da missiva pedem que o governante reconsidere a medida, notando que “nem a actual situação de crise financeira e económica justificam tal medida” e que “ o investimento em Educação Física e Desporto representa a melhor poupança nos gastos com a saúde”.
Da lista fazem parte, por exemplo, António Manuel Fonseca, da Universidade do Porto, António Rosado, da Universidade Técnica de Lisboa e Francisco Carreiro da Costa, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, em Lisboa
Também o Conselho Nacional das Associações de Profissionais de Educação Física, a Sociedade Portuguesa de Educação Física e a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) se manifestaram hoje, em comunicado, contra a redução da carga horária da disciplina, assim contra a decisão de a média da Educação Física deixar de contar para a média de acesso ao ensino superior, o que, dizem, contribui para a ideia de que a cadeira “não é importante”.
As três organizações defendem que “não há razões de ordem pedagógica e científica nas medidas adoptadas”. Pelo contrário, na posição que tomam, dizem que toda “a evidência científica” aponta para a importância de “a avaliação final dos alunos dever integrar a avaliação de todas as disciplinas e áreas curriculares integrantes do currículo nacional do ensino secundário”.
A CONFAP recusa ainda ter concordado com esta medida, sublinhando que a autoria da medida “se atribui ao Governo, e só a ele”.
FONTE: http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/professores-universitarios-criticam-reducao-de-carga-horaria-da-educacao-fisica-1552688
Brasileiros usam balão de silicone para emagrecer
Balão gástrico pode ser alternativa menos invasiva para pacientes com IMC inferior a 30A
alimentação rica em gordura, uso habitual de fumo, consumo de bebidas
alcoólicas, carga excessiva e constante de estresse e o sedentarismo são
os principais causadores do aumento de peso dos brasileiros. Recente
levantamento realizado pelo Ministério da Saúde aponta que o percentual da população acima do peso e de obesos aumentou nos últimos anos.
De acordo com o estudo a proporção, no Brasil, avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. Quase metade da população brasileira está com sobrepeso e muitos pacientes estão trocando os procedimentos cirúrgicos pelo balão gástrico, dispositivo de silicone, que, ainda vazio, é inserido pela boca do paciente, sedado, via endoscopia.
O dispositivo é fabricado pela Silimed e foi desenvolvido pelo cirurgião-gastroenterologista Gustavo Carvalho, professor da Universidade de Pernambuco. Para a colocação do dispositivo não é necessária anestesia geral, nem internação hospitalar. Até 40% do volume do estômago pode ser ocupado pelo balão, diminuindo assim, a quantidade de comida que se consome habitualmente.
O método é novo, não agressivo e que tem apresentado excelentes resultados. O uso é crescente nas pessoas que querem perder em torno de 8 a 30 quilos e estão se submetendo a um tratamento de reeducação alimentar. Um paciente, em média, perde 47,5% do excesso de peso, após seis meses de uso. Há casos em que a perda pode chegar a 90% do excesso de peso.
O balão gástrico é uma técnica de combate ao aumento exponencial dos percentuais de obesidade em um curto espaço de tempo. A obesidade avança em todas as faixas etárias e classes sociais. O problema do excesso de peso entre os homens começa cedo e segundo os dados do Ministério da Saúde o envelhecimento também tem forte influência nos indicativos femininos.
Nas últimas décadas a população brasileira passou por intensas transformações nas condições de vida, saúde e nutrição e por isto o balão gástrico tem sido indicado não somente para os pacientes que apresentam obesidade mórbida, mas para aqueles que querem perder, de forma eficaz, pouco peso ou que apresentam obesidade grau I. Além da redução do peso, o paciente que utiliza o dispositivo evita as doenças decorrentes do excesso de gordura, tais como diabetes, hipertensão, apneia do sono, osteoartrite e doença arterial coronariana.
O paciente que se submete ao procedimento fica com o balão por até seis meses e apenas 5% rejeitam o dispositivo no organismo. No período de adaptação, que ocorre em até três dias, podem ocorrer efeitos adversos, como vômito e náusea, que são controladas com medicação via oral. Vale lembrar que o balão é um procedimento de baixo risco, mas que sempre deve estar aliado a mudança dos hábitos alimentares
De acordo com o estudo a proporção, no Brasil, avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. Quase metade da população brasileira está com sobrepeso e muitos pacientes estão trocando os procedimentos cirúrgicos pelo balão gástrico, dispositivo de silicone, que, ainda vazio, é inserido pela boca do paciente, sedado, via endoscopia.
O dispositivo é fabricado pela Silimed e foi desenvolvido pelo cirurgião-gastroenterologista Gustavo Carvalho, professor da Universidade de Pernambuco. Para a colocação do dispositivo não é necessária anestesia geral, nem internação hospitalar. Até 40% do volume do estômago pode ser ocupado pelo balão, diminuindo assim, a quantidade de comida que se consome habitualmente.
O método é novo, não agressivo e que tem apresentado excelentes resultados. O uso é crescente nas pessoas que querem perder em torno de 8 a 30 quilos e estão se submetendo a um tratamento de reeducação alimentar. Um paciente, em média, perde 47,5% do excesso de peso, após seis meses de uso. Há casos em que a perda pode chegar a 90% do excesso de peso.
O balão gástrico é uma técnica de combate ao aumento exponencial dos percentuais de obesidade em um curto espaço de tempo. A obesidade avança em todas as faixas etárias e classes sociais. O problema do excesso de peso entre os homens começa cedo e segundo os dados do Ministério da Saúde o envelhecimento também tem forte influência nos indicativos femininos.
Nas últimas décadas a população brasileira passou por intensas transformações nas condições de vida, saúde e nutrição e por isto o balão gástrico tem sido indicado não somente para os pacientes que apresentam obesidade mórbida, mas para aqueles que querem perder, de forma eficaz, pouco peso ou que apresentam obesidade grau I. Além da redução do peso, o paciente que utiliza o dispositivo evita as doenças decorrentes do excesso de gordura, tais como diabetes, hipertensão, apneia do sono, osteoartrite e doença arterial coronariana.
O paciente que se submete ao procedimento fica com o balão por até seis meses e apenas 5% rejeitam o dispositivo no organismo. No período de adaptação, que ocorre em até três dias, podem ocorrer efeitos adversos, como vômito e náusea, que são controladas com medicação via oral. Vale lembrar que o balão é um procedimento de baixo risco, mas que sempre deve estar aliado a mudança dos hábitos alimentares
FONTE: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--192-20120629
Professores contestam menos horas de Educação Física

Por Redação
O ministro da
Educação e Ciência, Nuno Crato, recebeu esta sexta-feira uma carta de 26
professores universitários que criticam a redução da carga horária na
disciplina de Educação Física.
Para os docentes, a medida, que resulta das novas matrizes curriculares apresentadas pelo ministério, terá consequências a nível de obesidade infantil, e apelam a Nuno Crato que reconsidere a decisão.
Também esta sexta-feira várias associações se mostraram contra a medida. Através de comunicado, a Confederação Nacional das Associações de Pais, a Sociedade Portuguesa de Educação Física e o Conselho Nacional das Associações de Profissionais de Educação Física, contestaram a redução das horas na disciplina.
Para os docentes, a medida, que resulta das novas matrizes curriculares apresentadas pelo ministério, terá consequências a nível de obesidade infantil, e apelam a Nuno Crato que reconsidere a decisão.
Também esta sexta-feira várias associações se mostraram contra a medida. Através de comunicado, a Confederação Nacional das Associações de Pais, a Sociedade Portuguesa de Educação Física e o Conselho Nacional das Associações de Profissionais de Educação Física, contestaram a redução das horas na disciplina.
FONTE: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=339315
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Campanha vai alertar a população para a importância da prevenção à obesidade infantil

Agência Paim exibiu a proposta que foca no alerta e prevenção do problema.
O lançamento da campanha, que tem o objetivo de alertar a população sobre os graves problemas causados pela obesidade infantil, foi realizado durante o primeiro dia do V Congresso Gaúcho de Atualização de Pediatria. Através de um vídeo institucional a Agência Paim mostrou as ferramentas que poderão ser utilizadas na campanha. Conforme dados da The New England Journal of Medicine 80% das crianças obesas viram adultos obesos.
- A gente desenvolveu a campanha através de pesquisas e materiais que as médicas nos trouxeram sobre a gravidade desse assunto e como ele vem sendo tratado pelas mães. Nosso público prioritário serão gestantes e mães de crianças com até dois anos - explicou a executiva de atendimento da Agência Paim, Elisa Gomes.
A intenção da apresentação foi sensibilizar empresas a viabilizarem a campanha e colocá-la em prática.
- Durante todo o processo houve o cuidado para não usarmos pessoas na campanha e não expor, por exemplo, uma criança gordinha, o que atingiria ela de maneira negativa - completou Elisa.
Divido em duas fases, o trabalho elaborado por Margarida Galafassi e Pablo Fontoura, consultores de planejamento de comunicação, pretende num primeiro momento chamar a atenção da população para o problema e, posteriormente, repassar dicas de como combatê-lo.
- O Mundo inteiro está preocupado em corrigir o problema, ou seja, remediar algo que já foi instalado. O que nós propomos é dar um passo anterior, evitando que essa condição aconteça, ou seja, investindo na prevenção e educação - afirmou a consultora de planejamento de comunicação, Margarida Galafassi.
A obesidade infantil é um problema crescente e motivo de preocupação para pais e médicos. O cuidado vai muito além da estética. Crianças obesas têm dificuldade para praticar atividades físicas, problemas ortopédicos e distúrbios relacionados com o sono. Além disso, têm mais chance de desenvolver algumas doenças durante a infância, como hipertensão arterial (pressão alta), diabetes e alteração do colesterol, triglicerídios e outros.
Segundo o IBGE, 48% dos brasileiros estão com sobrepeso. Outros dados chamam atenção para a gravidade do problema na capital gaúcha. De acordo com o Vigitel, a cidade de Porto Alegre é a capital com maior percentual de adultos com excesso de peso. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estava acima do peso recomendado. Em 1974, esse índice era de aproximadamente 10%.
A programação do V Congresso Gaúcho de Atualização de Pediatria conta nesta sexta-feira com temas ligados a nutrologia, pneumologia, ambulatório e gastroenterologia. O evento é realizado pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul. Simultaneamente acontece o III Simpósio Sul-Americano de Pediatria. O evento reúne mais de mil médicos pediatras com convidados nacionais e internacionais.
Sociedade de Pediatria do Rio Grande do SulA Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.
Foto : Rafael Dias Borges
FONTE: http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/propaganda/30770-campanha-vai-alertar-a-populacao-para-a-importancia-da-prevencao-a-obesidade-infantil
Alimentos antienvelhecimento
Eles são chamados assim porque estão cheios de antioxidantes
Reprodução
Clique para ampliar 


DO IG
Eles ficaram famosos pela capacidade de combater os
radicais livres no organismo e com isso retardar o envelhecimento das
células.
Mais recentemente, pesquisas indicam que, inseridos na
alimentação diária, ao antioxidantes auxiliam na boa saúde do organismo
e podem inclusive ajudar a proteger o organismo do câncer e de doenças do coração.
Os efeitos dos antioxidantes na prevenção de doenças crônicas têm
sido estudados há alguns anos, informa a nutricionista Milene Amarante
Pufal, do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São
Lucas da PUCRS.“A função deles é combater os chamados radicais livres, que afetam negativamente o organismo e são produzidos naturalmente pela respiração e na produção de energia”, explica Milene.
Entre os alimentos mais ricos em antioxidantes estão os vegetais verdes folhosos – especialmente as ervas aromáticas. Sobre isso, aliás, a nutricionista dá uma dica importante: eles são melhor aproveitados quando o alimento que os contém é ingerido in natura.
As principais vitaminas antioxidantes são A, C e E, ensina a nutricionista Karina Barros. Portanto, frutas e verduras em geral são alimentos ricos nestas substâncias.
“Entre elas, algumas são capazes de agir combatendo os radicais livres, como o licopeno, encontrado no tomate, e os polifenóis, encontrados em chás, suco de uva, azeite de oliva e frutas oleaginosas” diz Karina.
Os cientistas no Instituto Nacional do Envelhecimento, uma divisão dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos criaram um método para medir a capacidade antioxidante de alimentos, a tabela ORAC (do inglês, Oxygen Radical Absorbance Capacity).
“O método ORAC é interessante para saber a capacidade de antioxidação de um alimento, mas ter uma dieta saudável e variada já é capaz de garantir o equilíbrio entre as substâncias oxidantes e antioxidantes no organismo”, ressalta a nutricionista Karina Barros, lembrando que é importante haver equilíbrio entre os compostos oxidantes e antioxidantes para a manutenção da boa saúde.
“Quando há um desequilíbrio entre essas substâncias e um excesso de radicais livres formados, ocorre o estresse oxidativo. É ele que danifica as células e os tecidos, e pode ser responsável pelo início do envelhecimento precoce e de muitas doenças”, esclarece a nutricionista.
Conheça os principais compostos antioxidantes encontrados nos alimentos:
Vitamina E – também previne a oxidação da LDL, o mau colesterol. É encontrada em: avelãs, nozes, sementes, óleo de peixe
Vitamina C – também age nutrindo as células e protegendo-as de danos causados pelos oxidantes. É encontrada em: morango, laranja, abacaxi ou kiwi
Carotenoides – o betacaroteno e o licopeno pertencem a este grupo. São encontrados em: cenoura, frutas vermelhas, tomate, abóbora, damasco, beterraba, pitanga, mamão, manga e batata-doce
Polifenois – o resveratrol e os flavonoides são os principais integrantes do grupo. São encontrados em: alface roxa, couve, chocolate, canela, orégano, azeite, chá, rúcula, espinafre, brócolis, uva, banana, goiaba, gengibre, nozes, cravo e vinho tinto
FONTE: http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=7&cid=124755
Junk food é pior para a saúde do que gordura animal
Pesquisadores observaram, em ratos, que lanches calóricos, chocolates e biscoitos geram uma resposta inflamatória mais grave do que qualquer outra dieta

Uma dieta baseada em junk food, que é pouco nutritiva,
gordurosa e altamente calórica, pode ser mais prejudicial à saúde do que
uma alimentação baseada em gordura animal, indicou um novo estudo feito
na Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. A pesquisa
analisou a resposta inflamatória em ratos após eles seguirem diferentes
tipos de dietas e concluiu que comer alimentos como lanches, chocolate,
biscoito e batata frita pode aumentar a gravidade de problemas
metabólicos associados à obesidade. O trabalho foi publicado na edição
deste mês do periódico PLoS One.
Saiba mais
SÍNDROME METABÓLICAÉ caracterizada por um grupo de fatores que predispõem às doenças cardiovasculares, ao diabetes e - quando as doenças ocorrem associadamente - à morte prematura. Para ser diagnosticado com síndrome metabólica, o paciente deve se enquadrar em três ou mais das seguintes características: hipertensão, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura abdominal, baixo nível de bom colesterol e índices elevados de ácidos graxos.
Segundo os pesquisadores, há algum tempo já se sabe que a obesidade
provoca inflamações no tecido adiposo. Eles explicam que alimentos de junk food têm não só um, mas diversos ingredientes — como gorduras saturadas e trans, sódio e colesterol — que estão associados à síndrome metabólica e a um maior risco de diabetes tipo 2, acidente vascular cerebral (AVC) e outros eventos cardiovasculares.
Nesse estudo, os ratos foram submetidos a um dos três tipos diferentes
de dieta: uma baseada em gordura animal, especificamente a de porco; uma
alimentação baseada em alimentos de junk food; ou uma dieta
balanceada. Os quadros de inflamação e problemas associados à síndrome
metabólica, embora também tenham sido desencadeados pela dieta rica em
gordura, foram mais graves entre os animais que se alimentaram de junk food.
De acordo com os pesquisadores, futuros trabalhos deverão investigar em
humanos os prejuízos à saúde desencadeados por cada tipo de
alimentação.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/comer-junk-food-e-pior-para-a-saude-do-que-seguir-uma-alimentacao-baseada-em-gordura-animal
Obesidade: FDA aprova Belviq para tratar adultos com IMC ≥ 30 kg/m² ou com IMC ≥ 27 kg/m² acompanhado de hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 ou dislipidemia
O Food and Drug Administration, dos EUA, aprovou hoje o Belviq (cloridrato de lorcaserin) para tratamento da obesidade, como um complemento a uma dieta hipocalórica associada à prática regular de atividades físicas.
O novo medicamento foi aprovado para uso em adultos com um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m² (obesos) ou em adultos com um IMC igual ou superior a 27 kg/m² (sobrepeso) e que têm pelo menos uma condição relacionada, tais como hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 ou colesterol alto (dislipidemia).
A aprovação do Belviq (cloridrato de lorcaserin), utilizado de forma responsável em combinação com uma dieta e um estilo de vida saudáveis, oferece uma opção de tratamento para os americanos que são obesos ou estão acima do peso e têm pelo menos uma comorbidade relacionada ao ganho de peso.
O Belviq funciona através da ativação do receptor da serotonina 2C no cérebro. A ativação deste receptor pode ajudar uma pessoa a comer menos e se sentir satisfeita depois de comer pequenas quantidades de alimentos.
A segurança e a eficácia de Belviq foram avaliadas em três estudos clínicos controlados por placebo, que incluíram cerca de 8.000 pacientes obesos e com sobrepeso, com e sem diabetes tipo 2, acompanhados por 52 a 104 semanas. Todos os participantes receberam modificação de estilo de vida que consistia em uma dieta hipocalórica e aconselhamento sobre a prática de atividades físicas. Comparado ao placebo, o tratamento com Belviq foi associado à perda de peso média variando de 3% a 3,7%.
Belviq não deve ser utilizado durante a gravidez. O tratamento com esta nova medicação pode causar efeitos secundários graves, incluindo síndrome serotoninérgica, em particular quando usado com determinados medicamentos que aumentam os níveis de serotonina ou ativam os receptores de serotonina. Estes incluem, mas não estão limitados a, fármacos normalmente utilizados para tratar a depressão e a enxaqueca. Belviq também pode causar distúrbios de atenção ou de memória.
Em 1997, os medicamentos para perda de peso como a fenfluramina e a dexfenfluramina foram retirados do mercado depois que surgiram evidências de que eles causavam danos em válvulas cardíacas. Este efeito parece estar relacionado com a ativação do receptor da serotonina 2B em tecidos do coração. Quando utilizado na dose aprovada de 10 miligramas, duas vezes por dia, Belviq não parece ativar o receptor de serotonina 2B.
Os efeitos secundários mais comuns do Belviq em pacientes não-diabéticos são tontura, cefaleia, fadiga, náuseas, boca seca e constipação, e em pacientes diabéticos são hipoglicemia, dor de cabeça, dor nas costas, tosse e fadiga.
Belviq é fabricado pela Arena Pharmaceuticals e distribuído pela Eisai Inc.
Fonte: FDA News Release, de 27 de junho de 2012
O novo medicamento foi aprovado para uso em adultos com um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m² (obesos) ou em adultos com um IMC igual ou superior a 27 kg/m² (sobrepeso) e que têm pelo menos uma condição relacionada, tais como hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 ou colesterol alto (dislipidemia).
A aprovação do Belviq (cloridrato de lorcaserin), utilizado de forma responsável em combinação com uma dieta e um estilo de vida saudáveis, oferece uma opção de tratamento para os americanos que são obesos ou estão acima do peso e têm pelo menos uma comorbidade relacionada ao ganho de peso.
O Belviq funciona através da ativação do receptor da serotonina 2C no cérebro. A ativação deste receptor pode ajudar uma pessoa a comer menos e se sentir satisfeita depois de comer pequenas quantidades de alimentos.
A segurança e a eficácia de Belviq foram avaliadas em três estudos clínicos controlados por placebo, que incluíram cerca de 8.000 pacientes obesos e com sobrepeso, com e sem diabetes tipo 2, acompanhados por 52 a 104 semanas. Todos os participantes receberam modificação de estilo de vida que consistia em uma dieta hipocalórica e aconselhamento sobre a prática de atividades físicas. Comparado ao placebo, o tratamento com Belviq foi associado à perda de peso média variando de 3% a 3,7%.
Belviq não deve ser utilizado durante a gravidez. O tratamento com esta nova medicação pode causar efeitos secundários graves, incluindo síndrome serotoninérgica, em particular quando usado com determinados medicamentos que aumentam os níveis de serotonina ou ativam os receptores de serotonina. Estes incluem, mas não estão limitados a, fármacos normalmente utilizados para tratar a depressão e a enxaqueca. Belviq também pode causar distúrbios de atenção ou de memória.
Em 1997, os medicamentos para perda de peso como a fenfluramina e a dexfenfluramina foram retirados do mercado depois que surgiram evidências de que eles causavam danos em válvulas cardíacas. Este efeito parece estar relacionado com a ativação do receptor da serotonina 2B em tecidos do coração. Quando utilizado na dose aprovada de 10 miligramas, duas vezes por dia, Belviq não parece ativar o receptor de serotonina 2B.
Os efeitos secundários mais comuns do Belviq em pacientes não-diabéticos são tontura, cefaleia, fadiga, náuseas, boca seca e constipação, e em pacientes diabéticos são hipoglicemia, dor de cabeça, dor nas costas, tosse e fadiga.
Belviq é fabricado pela Arena Pharmaceuticals e distribuído pela Eisai Inc.
Fonte: FDA News Release, de 27 de junho de 2012
Obesidade não é só culpa da Coca-Cola, diz seu líder
Os americanos estão bebendo menos refrigerante e o prefeito de Nova
York, Michael Bloomberg, propôs recentemente que se limite o tamanho dos
copos da bebida para combater a obesidade. Mas a Coca-Cola Co. continua
cheia de gás sobre suas perspectivas. As ações da gigante mundial de
bebidas atingiram sua maior cotação desde os anos 90 à medida que o
faturamento e o lucro crescem.
A Coca-Cola investiu pesadamente nos aquecidos mercados emergentes como China e Brasil, com marcas avaliadas em US$ 15 bilhões que incluem Sprite, Minute Maid, Powerade e a tradicional Coca-Cola. A empresa também vem cortando custos e roubando participação de mercado da concorrente PepsiCo. Inc. nos Estados Unidos.
Tudo isso tornou o presidente da empresa sediada em Atlanta, Muhtar Kent, um nome popular entre investidores. Mas Kent, que assumiu o comando em 2008 com o objetivo de dobrar a receita e o volume de vendas da empresa sediada até 2020, ainda tem muito trabalho pela frente. Não é fácil dobrar em dez anos o que se levou cem para construir, principalmente em face das incertezas na Europa e da ameaça de novos impostos sobre refrigerantes nos EUA e em outros lugares.
Kent, de 59 anos, conversou com o The Wall Street Journal sobre obesidade, o consumidor americano e os planos da empresa para o seu caixa recheado. A entrevista aconteceu poucos dias antes de Nova York propor limites para o tamanho dos refrigerantes, proposta a que a Coca se opõe radicalmente. A seguir, trechos editados.
WSJ: Com que frequência o sr. olha o preço da ação da Coca-Cola?
Muhtar Kent: Eu não olho todo dia, posso lhe garantir. Recebo um relatório do meu pessoal [de relações com investidores] uma vez por semana e isso é provavelmente mais que suficiente. Você tem que focar e simplificar.
WSJ: O que o sr. acredita que vai acontecer com a economia dos EUA?
Kent: Comparando com 12 meses atrás, acho que os ânimos estão um pouco melhores. Uma coisa que torna os EUA diferentes de todos os outros mercados desenvolvidos é que a demografia está a seu favor. O país tem a população mais jovem do Ocidente, um espírito empreendedor diversificado. E, é claro, nossas leis trabalhistas são mais flexíveis que as da Europa e do Japão.
WSJ: Há uma preocupação e um debate crescentes sobre a obesidade. Qual o tamanho dessa ameaça para a Coca-Cola e o setor de bebidas?
Kent: Isso é um problema social importante e complexo para o qual temos que buscar juntos uma solução. Por isso estamos trabalhando com governos, empresas e a sociedade civil para termos programas de estilo de vida ativo até 2015 em todos os países em que operamos.
Nós passamos de uma empresa de uma única bebida e uma única marca para uma agora com mais de 500 marcas e 3.000 produtos. Oitocentos dos produtos que introduzimos nos últimos quatro ou cinco anos são de zero caloria ou baixa caloria. Então é, creio eu, incorreto e injusto colocar a culpa num único ingrediente, num único produto, numa única categoria de alimento.
WSJ: Como o sr. descreveria a Europa hoje?
Kent: O sul da Europa é o que está em maior dificuldade, da Península Ibérica até a Grécia. Eu acho que será um longo caminho para sair da crise, pelo menos três anos até vermos algum resultado. Acho que a Europa Central e a do Leste estão começando a mostrar sinais de recuperação. A Alemanha vem sendo como que um pilar de estabilidade. O Reino Unido, a Escandinávia e a França estão como que no meio. Então, eu diria que é provavelmente uma história de quatro capítulos.
WSJ: A Coca tem reservas de caixa de US$ 13 bilhões. O que o sr. planeja fazer com todo esse dinheiro?
Kent: Nosso "capex" [gastos com capital] precisa crescer. Em segundo, temos os dividendos. Em terceiro, recomprar ações. E, finalmente, se sobrar alguma coisa e se houver algum ativo em que podemos gastar, aquisições complementares.
WSJ: Quanto tempo o sr. passa em Atlanta?
Kent: Cerca de 10 a 12 dias por mês. Eu vou ao mercado pelo menos uma vez por semana onde quer que eu esteja. E toda vez que eu vou ao mercado eu aprendo alguma coisa.
Se você não está conectado ao ponto em que os dólares mudam de mão e você não entende a dinâmica de como um dólar ou dois dólares mudam de mão, você realmente não pode querer entender a dinâmica do nosso negócio. Quando eu entrei na companhia, em 1978, passei algum tempo nos caminhões por sete meses e meio.
WSJ: O sr. tem um plano de crescimento para a empresa até 2020. O sr. pretende permanecer no comando até lá?
Kent: Enquanto eu estiver me divertindo, minha saúde estiver boa e eu estiver dando bons retornos aos nossos acionistas, e, tão importante quanto, eu estiver sorrindo, que é importante em tudo que você faz, eu vou continuar.
A Coca-Cola investiu pesadamente nos aquecidos mercados emergentes como China e Brasil, com marcas avaliadas em US$ 15 bilhões que incluem Sprite, Minute Maid, Powerade e a tradicional Coca-Cola. A empresa também vem cortando custos e roubando participação de mercado da concorrente PepsiCo. Inc. nos Estados Unidos.
Tudo isso tornou o presidente da empresa sediada em Atlanta, Muhtar Kent, um nome popular entre investidores. Mas Kent, que assumiu o comando em 2008 com o objetivo de dobrar a receita e o volume de vendas da empresa sediada até 2020, ainda tem muito trabalho pela frente. Não é fácil dobrar em dez anos o que se levou cem para construir, principalmente em face das incertezas na Europa e da ameaça de novos impostos sobre refrigerantes nos EUA e em outros lugares.
Kent, de 59 anos, conversou com o The Wall Street Journal sobre obesidade, o consumidor americano e os planos da empresa para o seu caixa recheado. A entrevista aconteceu poucos dias antes de Nova York propor limites para o tamanho dos refrigerantes, proposta a que a Coca se opõe radicalmente. A seguir, trechos editados.
WSJ: Com que frequência o sr. olha o preço da ação da Coca-Cola?
Muhtar Kent: Eu não olho todo dia, posso lhe garantir. Recebo um relatório do meu pessoal [de relações com investidores] uma vez por semana e isso é provavelmente mais que suficiente. Você tem que focar e simplificar.
WSJ: O que o sr. acredita que vai acontecer com a economia dos EUA?
Kent: Comparando com 12 meses atrás, acho que os ânimos estão um pouco melhores. Uma coisa que torna os EUA diferentes de todos os outros mercados desenvolvidos é que a demografia está a seu favor. O país tem a população mais jovem do Ocidente, um espírito empreendedor diversificado. E, é claro, nossas leis trabalhistas são mais flexíveis que as da Europa e do Japão.
WSJ: Há uma preocupação e um debate crescentes sobre a obesidade. Qual o tamanho dessa ameaça para a Coca-Cola e o setor de bebidas?
Kent: Isso é um problema social importante e complexo para o qual temos que buscar juntos uma solução. Por isso estamos trabalhando com governos, empresas e a sociedade civil para termos programas de estilo de vida ativo até 2015 em todos os países em que operamos.
Nós passamos de uma empresa de uma única bebida e uma única marca para uma agora com mais de 500 marcas e 3.000 produtos. Oitocentos dos produtos que introduzimos nos últimos quatro ou cinco anos são de zero caloria ou baixa caloria. Então é, creio eu, incorreto e injusto colocar a culpa num único ingrediente, num único produto, numa única categoria de alimento.
WSJ: Como o sr. descreveria a Europa hoje?
Kent: O sul da Europa é o que está em maior dificuldade, da Península Ibérica até a Grécia. Eu acho que será um longo caminho para sair da crise, pelo menos três anos até vermos algum resultado. Acho que a Europa Central e a do Leste estão começando a mostrar sinais de recuperação. A Alemanha vem sendo como que um pilar de estabilidade. O Reino Unido, a Escandinávia e a França estão como que no meio. Então, eu diria que é provavelmente uma história de quatro capítulos.
WSJ: A Coca tem reservas de caixa de US$ 13 bilhões. O que o sr. planeja fazer com todo esse dinheiro?
Kent: Nosso "capex" [gastos com capital] precisa crescer. Em segundo, temos os dividendos. Em terceiro, recomprar ações. E, finalmente, se sobrar alguma coisa e se houver algum ativo em que podemos gastar, aquisições complementares.
WSJ: Quanto tempo o sr. passa em Atlanta?
Kent: Cerca de 10 a 12 dias por mês. Eu vou ao mercado pelo menos uma vez por semana onde quer que eu esteja. E toda vez que eu vou ao mercado eu aprendo alguma coisa.
Se você não está conectado ao ponto em que os dólares mudam de mão e você não entende a dinâmica de como um dólar ou dois dólares mudam de mão, você realmente não pode querer entender a dinâmica do nosso negócio. Quando eu entrei na companhia, em 1978, passei algum tempo nos caminhões por sete meses e meio.
WSJ: O sr. tem um plano de crescimento para a empresa até 2020. O sr. pretende permanecer no comando até lá?
Kent: Enquanto eu estiver me divertindo, minha saúde estiver boa e eu estiver dando bons retornos aos nossos acionistas, e, tão importante quanto, eu estiver sorrindo, que é importante em tudo que você faz, eu vou continuar.
FONTE: https://www.datamark.com.br/noticias/2012/6/obesidade-nao-e-so-culpa-da-coca-cola-diz-seu-lider-129038/
Pesquisa sobre obesidade em Dourados mostra dados alarmantes
A pesquisa “Prevalência de Sobrepeso e Obesidade em Adultos no
Município de Dourados”, realizada pela professora da Unigran Julice
Angélica Antoniazzo Batistão Gadani, chegou ao fim, com resultados
alarmantes. Segundo o estudo, Dourados apresenta taxas de obesidade
acima da média nacional, assim como outros números que preocupam.
O trabalho, que durou 12 meses, foi pioneiro no Mato Grosso do Sul.
Segundo a professora, pesquisas sobre obesidade em crianças são comuns,
mas o mesmo não acontece com adultos. “Existem muitas pesquisas com
escolares, para observar se a obesidade infantil se tornará obesidade
adulta, agora em adultos, de 20 a 59 anos, esta pesquisa foi a
primeira”, diz.
Os resultados da professora mostraram que 36% da população douradense
apresenta sobrepeso, enquanto que 28% apresentam obesidade. O número de
obesos é o dobro da média nacional que, em um estudo divulgado
recentemente, ficou em 14%. Já a circunferência da cintura estava
elevada em 64% dos entrevistados.
Julice explica que não foram encontradas diferenças entre gênero ou
poder aquisitivo. “A obesidade foi equivalente tanto nas pessoas de
menor quanto de maior condição financeira e entre homens e mulheres
também foi bem equiparado. A obesidade é uma questão cultural,
realmente”, opina.
Agora, estes resultados podem auxiliar o governo municipal a elaborar
projetos para atender esta parcela da população. “A Secretaria
Municipal de Saúde tem interesse nesses dados para fazer um programa
específico para isso. Mas, sem um estudo que indique que a cidade tem um
fator de risco, como conseguir verbas do governo federal?”, explica.
A pesquisa inédita também abre espaço para novos questionamentos.
“Existe outra pesquisa acontecendo sobre consumo de sal, que é parte da
minha. São muitos estudos que podem sair depois deste resultado, agora o
ideal é que novas pesquisas investiguem o porquê desses altos índices
de obesidade”, conta a professora.
Quem também auxiliou na pesquisa foi um grupo de 16 alunas da
UNIGRAN, dos cursos de Enfermagem, Farmácia e Nutrição. As alunas
passaram por um treinamento de dois meses antes de ir a campo e, depois,
utilizaram as descobertas para desenvolver seus próprios trabalhos
científicos.
“Para algumas, inclusive, esse trabalho se tornou um TCC, e tiveram o
gostinho de fazer a pesquisa científica. Entre cursos, a interação
também foi interessante”, conta Julice. As alunas conquistaram
reconhecimento ao apresentar seus trabalhos no VI Encontro de Iniciação
Científica e I Mostra de Pós-graduação, realizados ano passado, na
UNIGRAN.
E elas não foram as únicas reconhecidas. O trabalho realizado pela
professora Julice foi um dos 1000 escolhidos em todo o Brasil para ser
apresentado no World Nutrition Rio 2012, um congresso internacional de
saúde realizado no Rio de Janeiro, este ano. A esperança da professora,
agora, é que o trabalho auxilie na implantação de políticas públicas e
na produção científica em Dourados.
FONTE: http://www.douradosagora.com.br/dourados/pesquisa-sobre-obesidade-em-dourados-mostra-dados-alarmantes
Assinar:
Postagens (Atom)