José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Obesidade infantil e doenças cardiovasculares: Onde começa a solução?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Obesidade infantil e doenças cardiovasculares: Onde começa a solução?

   Manter alimentação inadequada pode promover alterações no estado nutricional, aumentado o risco de crianças e adolescentes desenvolverem obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis precocemente.
       Com o intuito de prevenir essas doenças, é fundamental estimular a adoção de hábitos saudáveis desde a infância.
     Inicialmente estimulando a manutenção do aleitamento materno até os dois anos de idade, exclusivo até os seis meses de idade. O aleitamento materno traz uma infinidade de benefícios á criança. Além do vínculo afetivo entre mãe e filho, promove o desenvolvimento de mecanismos de autorregulação da ingestão energética, controlando a sensação de fome e saciedade. A dieta da mãe afeta o sabor do leite materno, interferindo na ingestão do lactente. Há evidências de que a experiência com diversos sabores durante a amamentação facilita, no futuro, a aceitação de novos e variados alimentos.
       Estudos demonstram o efeito protetor do aleitamento materno, diminuindo o risco de desenvolver em curto e longo prazo doenças cardiovasculares e obesidade. Um dos mecanismos poderia estar implicado no processo de programação da saúde na vida adulta, alterando, por exemplo, o número e/ou tamanho dos adipócitos ou induzindo o fenômeno de diferenciação metabólica.
     O período da introdução da alimentação complementar, a partir dos seis meses de vida, também influenciará na formação dos hábitos alimentares na infância. Para instituir hábitos alimentares saudáveis evita-se a introdução precoce de produtos industrializados, frituras e demais alimentos ricos em açúcar, sal, gorduras saturadas e trans, procurando introduzir alimentação variada e com porções adequadas á idade.
       Para efetiva prevenção da obesidade é essencial instituir estilo de vida e hábitos alimentares saudáveis dentro e fora de casa. Para promover redução das morbidades e adequar o peso relativo dessas crianças, a mídia, a indústria de alimentos, os órgãos governamentais e profissionais de saúde, também devem se empenhar, tornando acessíveis e disponíveis alimentos mais nutritivos.
FONTE: http://www.acontecems.com.br/noticias/?id=10925

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