José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Documentário sobre a obesidade infantil estreia nas salas de cinema


Rio -  Esqueça aquela rodinha de meninas e meninos brincando de ‘pêra, uva, maçã ou salada mista’. A maioria das crianças de hoje sequer conhece a cara dessas frutas. Essa é uma constatação que a diretora Estela Renner relata em seu documentário ‘Muito Além do Peso’, um filme que alerta para as causas e efeitos de um dos maiores problemas damodernidade: a obesidade infantil.
Aos seis meses, Guilherme consome seis mamadeiras de leite em pó por dia | Foto: Reprodução Internet
Aos seis meses, Guilherme consome seis mamadeiras de leite em pó por dia | Foto: ReproduçãoInternet
“Tem criança que nunca viu uma batata, só conhece a frita. Alguma coisa está muito errada quando um menino de oito anos olha para um chuchu e diz ‘coco?’. E uma menina da mesma idade, com um pimentão nas mãos, diz ‘abacate?’, observa a diretora.
Com estreia marcada para amanhã, nas salas de cinema Itaú-Unibanco, o filme atenta para o fato de que, pela primeira vez na história, as crianças apresentam sintomas de doenças de adultos. Problemas de coração, respiração, depressão e diabetes tipo 2. Todos têm em sua causa a obesidade. Percorrendo diversas regiões do País, das grandes cidades a comunidades rurais, passando por aldeias indígenas, Estela encontrou crianças — mesmo nos ambientes mais rústicos — com péssimos hábitos alimentares.

Viciado em batatinhas chips, Yan, de 4 anos, tem problemas cardíacos | Foto: Reprodução Internet
Viciado em batatinhas chips, Yan, de 4 anos, tem problemas cardíacos | Foto: Reprodução Internet
Um exemplo disso é o de Yan, de 4 anos, morador de Careiro da Várzea, no Amazonas. Yan é viciado em batatinha chips e, para conseguir o pacote, chega a se jogar no chão e fazer birra com os pais. Como resultado, ganha o petisco e, de quebra, problemas cardíacos e de pulmão devido ao acúmulo de gordura no corpo.
Já Guilherme, de seis meses, morador de Manaus, ainda nem tem consciência de suas escolhas, mas já está muito acima do peso devido às seis mamadeiras diárias que toma de leite em pó ao invés do leite materno. Outro grande vilão retratado no filme é o refrigerante. “Mães dão refrigerante na mamadeira para crianças menores de um ano. Com certeza elas fazem isso porque não sabem que é inadequado”, alerta a endocrinologista Danielle Andreoni, que está no filme. 
FONTE: http://odia.ig.com.br/portal/diversaoetv/document%C3%A1rio-sobre-a-obesidade-infantil-estreia-nas-salas-de-cinema-1.515044

Morre homem obeso que foi resgatado por guincho na Bahia


Welllington sofreu queda em casa e foi socorrido por Corpo de Bombeiros.
Ele tinha 33 anos e sofria de diabetes e obesidade mórbida.

obeso amélia rodrigues; bahia; hospital geral do estado (Foto: Egi Santana/G1)Obeso é transferido de hospital em Salvador
(Foto: Egi Santana/G1)
Morreu na madrugada desta quinta-feira (15), em Salvador, Wellington Cortes Conceição, de 33 anos. Ele tinha obesidade mórbida e precisou ser resgatado de dentro de casacom auxílio de um guincho na sexta-feira (9), na cidade de Amélia Rodrigues, a cerca de 80 km de Salvador. Segundo a irmã Débora Cortes Souza, Wellington foi transferido para a UTI do Hospital Roberto Santos na manhã de quarta-feira (14) e o quadro de saúde dele se complicou.
Na tarde de terça-feira (13), o paciente  tinha sido transferido do Hospital Geral do Estado (HGE) para o Hospital Geral Roberto Santos, também na capital baiana. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), ele receberia tratamento contra obesidade.
Segundo a família, Wellington começou a engordar aos 28 anos. Há pelo menos dois anos, parou de trabalhar porque já não conseguia nem andar. Uma irmã de Wellington também sofre de obesidade.
Parada cardíaca
Em coletiva realizada na manhã desta quinta, a diretoria do Hospital Roberto Santos explicou que a morte de Wellington foi causada por uma parada cardíaca, que provavelmente foi causada por uma embolia pulmonar.

O hospital informou também que o corpo do rapaz deve ser retirado do hospital com a ajuda do Corpo de Bombeiros. O enterro está programado para ser feito no cemitério Quinta dos Lázaros, na capital, mas o horário ainda não foi informado pelos familiares.
Entenda o caso
O rapaz foi hospitalizado na sexta-feira após sofrer uma entorse na perna, decorrente de uma queda no banheiro de casa. Após o atendimento no HGE, familiares demonstraram o interesse de que Wellington iniciasse um tratamento específico contra a obesidade.

Uma amiga da família, Valdete Alves da Paixão, contou que devido à dificuldade de locomoção, Wellington passava o tempo todo dentro de casa, em Amélia Rodrigues.
Acidente
Solange Santos, esposa de Wellington, informou que após a queda, ela conseguiu tirar o marido do banheiro com ajuda de outras pessoas, mas não foi possível tirá-lo de casa para uma unidade de saúde devido à dificuldade de locomoção. A família acionou o Corpo de Bombeiros local e um guincho para que fosse possível fazer o resgate de Wellington, que durou quatro horas e meia.

Cerca de dez pessoas auxiliaram o trabalho de retirada do morador e uma parede precisou ser derrubada. Uma ambulância da concessionária Via Bahia foi cedida para transportar o paciente até o HGE.
No HGE, oito homens participaram da remoção do paciente da ambulância para uma maca.
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Resgate (Foto: Imagem/TV Subaé)Resgate durou cerca de quatro horas e meia em Amélia Rodrigues (Foto: Imagem/TV Subaé)FONTE: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/11/morre-homem-obeso-que-foi-resgatado-por-guincho-na-bahia.html

Cerca de 50% dos diabéticos ainda não foram diagnosticados


Nesta quarta-feira, 14, dia mundial do Diabetes, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – Abeso, estima que cerca de 50% dos portadores desta doença ainda não foram diagnosticados. Por conta disso, deixam de ter tratamento adequado, que previne complicações crônicas micro e macrovasculares como infartos, derrames e trombose. O motivo, segundo a Associação, é o fato de a doença ser insidiosa e pouco sintomática no início.


O aumento na incidência do diabetes mellitus tipo 2 está relacionado diretamente ao aumento do peso corpóreo e ao estilo de vida atual. Cerca de 80% desses pacientes estão acima do peso.


Se levarmos em conta os dados do IBGE de 2011 que mostraram uma elevação do índice de obesidade de 11,4% (em 2006) para 15,8% e do sobrepeso de 47,2% em homens e 38,5% em mulheres (também em 2006), para as proporções de 52,6% e 44,7%, no ano passado, respectivamente, compreenderemos a razão do aumento gradativo do diabetes tipo 2 no nosso meio.


Uma mulher obesa tem 93 vezes mais chance de desenvolver o diabetes tipo 2 do que uma com peso normal, no sexo masculino a chance de um homem obeso se tornar diabético é de 42 vezes mais.


O controle do excesso de peso, a reeducação alimentar e o aumento das atividades físicas são fundamentais no controle epidemiológico dessa doença. Mais informações no site http://www.abeso.org.br/.

FONTE: http://www.jornaldevinhedo.com.br/?view=noticia&noticia=8234

Cirurgia bariátrica modifica paladar


Endocrinologista britânico explica como a operação afeta o gosto por açúcar e gordura e fala sobre o futuro da redução de estômago


Divulgação
Carel Le Roux participou do Congresso Brasileira de Cirurgia Bariátrica
Carel Le Roux é um dos nomes mais importantes da área de metabolismo e cirurgia bariátrica em todo o mundo.
O médico, que recentemente participou do Congresso Mundial de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em Maceió, acredita que a operação do estômago desponta como uma forma de prevenir o diabetes .
Le Roux lidera a equipe de controle de obesidade do Imperial College and King's College Hospital, em Londres. Uma de suas principais linhas de pesquisa investiga a mudança no paladar depois da cirurgia bariátrica.
“Antes da operação as pessoas dizem que sentem prazer em comer fast-food e comidas gordurosas, mas depois dela relatam satisfação em comer vegetais. Não é obrigação, mas sim gosto, elas têm prazer”, diz ele. Confira a entrevista:
iG: Quais são as novidades nos tratamentos contra a obesidade?
Carel Le Roux: Antes pensávamos que as pessoas deveriam ou tomar medicamentos ou passar pela cirurgia. Hoje vemos que as coisas se complementam. Hoje vemos que a cirurgia é o melhor que podemos oferecer. Ela torna todas as coisas mais fáceis para o corpo: a pressão e a glicose melhoram. Mas se incluirmos os remédios, podemos ter mais benefícios. É como uma pessoa que tem câncer: o que se faz é tirar a parte doente, e depois tratar com quimioterapia, radioterapia, ou seja, com medicamentos. Juntando as duas terapêuticas estamos atacando a doença de diferentes ângulos e as chances de sucesso aumentam.
Leia também: 

iG: A combinação das duas coisas já está sendo empregada na prática?
Le Roux: Estamos apenas começando, mas isso ocorre porque estamos operando pessoas cada vez mais doentes e somente a cirurgia não tem sido suficiente. Se o paciente tem diabetes há 20 anos, por exemplo, só a cirurgia não será satisfatória. Então, se tratar com cirurgia e remédio vai perceber que será necessário muito menos remédio e o controle da doença será muito melhor. A cirurgia nos permite reduzir a quantidade de medicação e também fazer com que ela tenha melhor ação. Além disso, se o paciente está acima do peso e tem probabilidade de desenvolver diabetes, ou seja, tem histórico familiar da doença, ele pode passar pela cirurgia de forma preventiva. Neste ponto, você não vai precisar de remédios pós-cirurgia.
iG: Então uma das aplicações da cirurgia seria mesmo a prevenção do diabetes?
Le Roux: Sim. Isso já está provado em um estudo recém-publicado com 2 mil pacientes, estamos muito confiantes. Mas também sabemos que são poucos os que serão tratados preventivamente. Já para aquelas pessoas que têm diabetes por cinco anos, por exemplo, e estão usando medicação, 40% serão curadas do diabetes somente com a operação, sem necessidade de remédio. Em 60% dos casos, no entanto, ainda precisarão de medicamentos. E também temos aquele grupo de pessoas que tem diabetes há 20 anos, eles têm problema na visão, nos rins ou até já tiveram um ataque cardíaco. Nesses casos, sempre precisamos incluir os remédios.
iG: Uma das suas principais linhas de pesquisa é a mudança no paladar depois da cirurgia bariátrica. Isso realmente ocorre? Por quê? 
Le Roux: Quando você prova alguma coisa, ativa três níveis de resposta. O primeiro é a sensação: se você toma um café adoçado, consegue me dizer se tem açúcar ou não. O próximo nível é a recompensa: ao beber café com açúcar, você gosta. E o terceiro é o fisiológico: ao colocar açúcar na boca, há produção de saliva. Se olharmos para os pacientes que passaram pela cirurgia de bypass, vemos que esses três níveis mudam.

Depois da cirurgia, se colocamos açúcar na água, por exemplo, os pacientes podem sentir o sabor de concentrações muito pequenas do doce. Então, em vez de colocar duas colheres de açúcar, agora ela precisa de apenas uma para ter a mesma sensação. O segundo ponto é a recompensa. E essa é a maior mudança que observamos. Antes, os pacientes contam que gastam muito tempo e energia pensando no que vão comer no almoço, ou no jantar. Depois da cirurgia, o mecanismo de recompensa ligado à comida muda. Eles não passam mais tanto tempo pensando em comida e comem menos.
Depois da cirurgia o terceiro nível (a fisiologia) também muda: quando a pessoa coloca açúcar na boca, produz menos saliva. É o corpo respondendo de forma menos intensa. As pessoas dizem que antes da operação sentem prazer em comer fast-food e comidas gordurosas, mas depois dela relatam satisfação em comer vegetais. Não é obrigação, mas sim gosto, elas têm prazer.
Leia mais: 

iG: Como isso ocorre? 
Le Roux: Ainda não sabemos exatamente qual é o mecanismo, mas achamos que pode estar relacionado com sinais que vêm do intestino. Este sinal vai para o cérebro, alguns são hormonais e outros nervosos, mas é definitivamente uma mudança nessa região.

iG: A mudança é observada somente nesse tipo de cirurgia? 
Le Roux: O bypass foi a técnica mais estudada. A banda gástrica não tem esse efeito, por exemplo, e as outras parecem similares ao bypass.

iG: A bariátrica despontou como forma de combater a obesidade e agora está virando uma ferramenta para combater distúrbios metabólicos. Como é trabalhar com essa mudança? 
Le Roux: Eu diria que as pessoas procuram os cirurgiões porque querem ficar magras e felizes. Mas se perdem 20% ou 25% do peso, no fundo ainda são as mesmas. Então, não ficam mais felizes, mas se tornam mais saudáveis e funcionais. O que eu escuto no consultório é que agora essas pessoas podem fazer coisas como brincar com os filhos ou amarrar o próprio tênis. E isso é a maior recompensa: torná-las saudáveis e funcionais, e fazer uma grande diferença na qualidade de vida delas.

* A repórter participou do Congresso Mundial de Cirurgia Bariátrica e Metabólica a convite da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
FONTE: http://saude.ig.com.br/minhasaude/2012-11-15/cirurgia-bariatrica-modifica-paladar.html

Redução de estômago: Liminar obriga Governo a pagar cirurgia


Paciente estava na fila para ser cirurgia fora do Piauí, mas conseguiu liminar e foi operada na rede privada.

Uma decisão judicial obrigou o Governo do Piauí a pagar pela realização de cirurgia de redução de estômago de uma paciente em hospital particular. O procedimento foi realizado na última segunda-feira e teve despesas estimadas de R$ 40 mil, desde as primeiras consultas e exames até a operação em si. O caso é um precedente para outras pessoas com obesidade que aguardam na fila de espera para serem operadas em outro estado, em função da falta de hospitais habilitados para fazer a cirurgia pelo SUS.

Imagem de cirurgia bariátrica

Paula Rute Fernandes Pinheiro Maia, 36 anos, tem 1,61m de altura e pesa 118 quilos. Ela foi diagnosticada com obesidade mórbida nível três, que oferecia risco de diminuição de vida em até 11 anos. Como não existe hospital no Piauí habilitado pelo SUS para cirurgia bariátrica, a paciente entrou em uma fila de espera para ser operada em outra unidade da federação.

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Inconformada, Conceição Mapurunga, cunhada de Paula, afirma que tentou obter junto ao Estado, ainda no final do ano passado, o pagamento da cirurgia em hospital privado, o que não conseguiu de imediato. A decisão judicial saiu há um mês e o Governo pagou cerca de 25 exames laboratoriais e as consultas com especialistas necessárias no pré-operatório, como nutricionista, cardiologista, endocrinologista, psicólogo, entre outros. "Isso abriu um precedente para outras pessoas fazerem a mesma coisa", disse. 

Conceição Mapurunga espera que mais decisões judiciais semelhantes surjam e forcem o credenciamento de um hospital no estado para realização da cirurgia bariátrica pelo SUS. Além do Piauí, só Rondônia, Paraíba, Goiás, Amazonas, Acre e Roraima precisam mandar pacientes para realizar a operação em outros estados. 

A cirurgia de Paula Maia foi feita pelo médico Gustavo Santos. A paciente deve ter alta nesta quinta-feira (15). A expectativa é de que ela perca cerca de 50 quilos nos próximos meses. 

Fábio Lima
fabiolima@cidadeverde.com
FONTE: http://www.cidadeverde.com/reducao-de-estomago-liminar-obriga-governo-do-pi-a-pagar-cirurgia-118105

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Obesidade Infantil, um alerta

Ele é obeso ou só fofinho?


Para os donos, os animais domésticos nunca estão acima do peso. Para os veterinários, a obesidade de cães e gatos tem se tornado uma epidemia

A esteira aquática alivia a sobrecarga, evitando lesões nos cachorros obesos (Foto: Divulgação/Endocrinovet)
Eles chegam às clínicas com dificuldades para andar, ofegantes, com o colesterol elevado e problemas nas articulações. Os donos até desconfiam que o excesso de peso possa estar prejudicando seus mascotes, mas são os primeiros a dizer não quando o veterinário diz que eles precisam fazer uma dieta. Estima-se que em grandes cidades, como São Paulo, cerca de 50% dos cães e gatos que vivem em apartamentos estejam acima do peso. As principais causas desse mal que era apenas humano são o excesso de calorias e a falta de atividades físicas.
Boa parte das clínicas veterinárias já oferece tratamento especial para esse público, com programas de emagrecimento e especialistas como endocrinologistas e fisioterapeutas. Para ajudá-los a emagrecer, muitas delas passaram a oferecer sessões de ginástica em esteiras aquáticas de caminhada. O exercício na água, segundo os veterinários, alivia a sobrecarga de peso dos animais obesos, evitando lesões. As esteiras marcam a velocidade, a distância percorrida e o gasto calórico do animal. Mas exercício físico sem restrição calórica não funciona para os animais que estão obesos, dizem os veterinários. Eles precisam comer menos. “Além de rações especiais, temos maneiras de distribuir a alimentação para suprir as necessidades do animal e ainda agradar o dono”, diz Alessandra Vargas, da clínica veterinária Endocrinovet, de São Paulo.
A aposentada mineira Terezinha Guimarães, de 69 anos, quase perdeu seu yorkshire por mimá-lo com excesso de comida. “Lugui sempre me pedia uns agradinhos enquanto eu almoçava e eu acabava cedendo”, diz. Lugui foi engordando devagar. Seu peso passou de 2,2 quilos para cerca de 4 quilos. Ele tinha muita dificuldade para andar, problemas na coluna e um problema respiratório. “Tive de mudar meus hábitos para beneficiá-lo. Sempre que almoço, o Lugui fica em outro ambiente”, afirma. Lugui, de 17 anos, come ração para cães idosos e obesos. Para se reabilitar, faz fisioterapia, aplicações de laser e natação.
A cadela Tósca, sem raça definida, desenvolveu um problema cardíaco por conta do excesso de peso. A dona, Ednéia Rodrigues, que cuida de mais de 80 animais resgatados da rua, diz que Tósca é gulosa e come a comida dela e dos outros animais. “É difícil controlar”, diz. Ela conta que sempre teve o hábito de, uma vez por dia, oferecer alimentação preparada em casa, à base de arroz integral, brócolis, cenoura e carne. “A veterinária disse que não tem problema, mas que as quantidades têm de ser respeitadas e balanceadas, algo que eu não fazia.”
A motivação coletiva para emagrecer os mascotes inspirou a organização PDSA’s Pet Fit Club a promover uma espécie de reality show de emagrecimento de animais domésticos. Reuniu 16 cães, um gato e um coelho. O cachorro Jack (da foto), que perdeu 6 quilos , foi o vencedor. 
>>Leia mais sobre dicas sobre o que fazer se seu bichinho estiver acima do peso na edição da ÉPOCA que está nas bancas.
A motivação coletiva para emagrecer os mascotes inspirou a organização PDSA’s Pet Fit Club a promover uma espécie de reality show de emagrecimento de animais domésticos. Reuniu 16 cães, um gato e um coelho. O cachorro Jack (da foto), que perdeu 6 Kg , foi (Foto: Divulgação)

Projeto sobre obesidade tramita na Câmara do Recife

Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

O projeto prevê orientações com nutricionistas na prevenção e combate à obesidade

 
O projeto de Lei já tramita na Câmara do Recife e será analisado pelas comissões permanentes
De autoria do vereador Almir Fernando (PCdoB), está em tramitação na Câmara Municipal do Recife o projeto de lei nº 113/2012 que tem a finalidade de implementar ações eficazes para a reeducação de peso no combate à obesidade adulta, infantil e mórbida da população recifense. A ideia é que o programa intitulado de ‘Combate à Obesidade e Sobrepeso’ fique sob a coordenação de um médico endocrinologista.
O projeto de lei será analisado pelas comissões permanentes e ficará à disposição dos vereadores da Casa José Mariano para receber possíveis emendas, antes de ser votado em plenário. O documento apresenta diretrizes da política de combate à obesidade, como a promoção e o desenvolvimento de programas, projetos e ações, de forma intersetorial, que efetivem no município o direito humano universal à alimentação e nutrição adequada; como também a adoção de medidas voltadas ao atendimento de médicos endocrinologistas e nutricionistas em ambulatórios e hospitais municipais da cidade.
No documento, o vereador sugere que seja firmado um convênio ou parceria com as faculdades de Nutrição, Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, Psicologia, entre outras, em conjunto com os ambulatórios do município para montar serviços direcionados ao atendimento a pacientes. As parcerias preveem a obrigação de contratação de novos profissionais por parte da Prefeitura do Recife que deverá oferecer oportunidades aos universitários (sob-responsabilidade dos chefes dos serviços enriquecendo o currículo de cada aluno e preparando-o para o futuro), como descreve parte do documento proposto.
“A obesidade é mais do que um problema com a aparência; é um perigo para a saúde. O SUS não está atendendo à demanda necessária, pois está sobrecarregado com pacientes migrados de planos de saúde. Por isso, se fazem necessárias parcerias ou convênios em prol de amplo e melhor atendimento ao público alvo” justificou o vereador.
O programa de Combate à Obesidade e ao Sobrepeso também prevê formas de encaminhamento dos pacientes que forem obesos ou apresentam sobrepeso ao serviço de nutrição que funcionará sob forma de reuniões em grupo. Os encontros poderão ser estendidos para pacientes diabéticos, renais crônicos, hipertenso, cardiopatas, dentre outros.
FONTE: http://www.leiaja.com/politica/2012/projeto-sobre-obesidade-tramita-na-camara-do-recife

Novo filme de Ester Renner discute alimentação e obesidade infantil


Hábito de consumo de salgadinhos entre crianças é um dos motivos para a pandemia / Imagem: Divulgação

Da Redação 

Pela primeira vez na história da humanidade, problemas de coração, respiração, depressão e diabetes tipo 2, típicos de indivíduos adultos, acometem as crianças, em índices cada vez mais alarmantes. E todas essas doenças estão relacionadas com a obesidade, que já atinge 33% das crianças brasileiras. "Muito além do peso", novo filme da cineasta Ester Renner, se debruça sobre essa questão e busca respostas que envolvem governos, pais, escolas e publicidade.

A diretoria Ester Renner (à esquerda) trabalhou um ano e meio sobre o tema / Imagem: Divulgação

A ideia do filme surgiu enquanto dirigia sua obra anterior, o também documentário "Criança, a Alma do Negócio". Em entrevistas com meninos e meninas de diversas idades, ela percebeu que grande parte deles não reconhecia frutas básicas, como mamão, pera, figo e manga - mas, por outro lado, tinham na ponta da língua os nomes de todas as marcas de salgadinhos disponíveis no mercado.

Cartaz do filme, que estreia no dia 16 de novembro

O filme conta com entrevistas de crianças e famílias que já sentiam a obesidade como problema, além de chefs como Jamie Olivier e Ann Cooper, esta responsável pelo projeto liderado por Michele Obama, primeira-dama dos Estados Unidos, que prevê a instalação de mais de 6 mil salad bars em escolas norte-americanas. "Muito além do peso" tem pré-estreia para convidados na segunda, 12, no Auditório Ibirapuera e entra em circuito nessa sexta, 16. Clique aqui e assista ao trailer oficial. 
FONTE: http://basilico.uol.com.br/4799-artigos-OBESIDADE-INFANTIL

Impacto da obesidade infantil pode interferir na vida adulta



lingua
Muitas vezes, jovens obesos tornam-se motivo de piadas e são excluídos das brincadeiras, gerando isolamento, inibição e perda da autoestima.


São muitas as consequências que a obesidade - durante a infância e início da adolescência – gera, de forma negativa, na vida adulta da pessoa, a começar pelo aproveitamento escolar, por vezes com alto número de faltas e notas abaixo da média. Crianças e adolescentes estão em plena formação de sua personalidade, e os impactos emocionais da obesidade poderão acompanhá-las pelo resto da vida.

Muitas vezes, jovens obesos tornam-se motivo de piadas e são excluídos das brincadeiras, gerando isolamento, inibição e perda da autoestima. “Devido aos impactos que a obesidade pode causar nos jovens, criam-se estereótipos e posteriormente estigmas que, mesmo em caso de eliminação do excesso de peso, pode continuar a atrapalhar o desempenho na vida adulta”, afirma a psicóloga Ana Beatriz Cintra.

Para se ter uma idéia da quantidade de jovens atingidos pelo problema, segundo pesquisa do IBGE, uma em cada três crianças com idade entre cinco e nove anos apresenta peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. “São crenças preconceituosas a respeito de si mesmo que se tornam enraizadas no inconsciente. A criança passa a se sentir uma perdedora, não tem vontade de sair de casa, não gosta da imagem que vê no espelho, mostra-se mais tímida e retraída, com perda da espontaneidade e podendo até desenvolver depressão”, alerta a psicóloga.

Sentimentos de rejeição, baixa autoestima, autoimagem negativa, dificuldade de relacionamento e dificuldade com a sexualidade tornam-se comuns devido às situações desconfortáveis em que o jovem é frequentemente exposto, justamente na época em que ele mais necessita de confiança e afirmação.

“É uma fase em que passamos por intensas e rápidas mudanças, por vezes transitórias, mas que irão marcar e formar nossa personalidade. É um novo linguajar, novos valores, novos padrões de comportamento, mudanças hormonais, instabilidades de humor. Enfim, todas essas alterações podem ser assustadoras por si só e, quando agravadas pela obesidade, resultarão em conseqüências para a vida adulta, interferindo nos relacionamentos pessoais e desempenho profissional”, finaliza a psicóloga.
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/grupos-especiais/24031-impacto-da-obesidade-infantil-pode-interferir-na-vida-adulta

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Adolescente com obesidade mórbida consegue tratamento

Jovem deve tentar mudar os hábitos antes de recorrer à cirurgia bariátrica


Recomendação unânime de médicos é deixar a cirurgia para último caso.
Adolescentes devem tentar dieta e exercícios por, no mínimo, 2 anos antes.

O Ministério da Saúde diminuiu a idade mínima recomendada para fazer a cirurgia bariátrica, de redução de estômago, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de 18 para 16 anos.
Essa mudança se tornou importante porque disponibilizou mais um recurso para os adolescentes que sofrem com excesso de peso, como mostrou o Bem Estar desta quarta-feira (7).
No entanto, a recomendação unânime dos médicos é de que a cirurgia deve ser a última opção do jovem com obesidade. Ele deve tentar por pelo menos dois anos esgotar todas as outras possibilidades de vencer o peso com a mudança de hábitos, reeducação alimentar e exercícios físicos. Em alguns casos, são utilizados também medicamentos, sempre orientados por um médico, ou o balão gástrico como opções anteriores à operação.
Cirurgia Bariátrica (Foto: Arte/G1)
Passado esse período de tentativa, o paciente pode procurar um médico para se informar sobre a cirurgia bariátrica. É importante ressaltar, no entanto, que no sistema particular de saúde não há restrição de idade para a operação e que a maioria das cirurgias no Brasil são feitas em clínicas particulares.
O primeiro passo é que o paciente se convença totalmente de que aquele procedimento é a alternativa correta para sua saúde, ciente dos riscos e possíveis conseqüências. Além disso, a indicação também considera se ele tem IMC maior que 40 ou maior que 35 com problemas associados, como hipertensão, colesterol alterado e diabetes (veja como calcular seu IMC clicando aqui).
Alguns médicos dizem também que operar cedo pode ajudar a prevenir o bullying nessa fase da vida, além de dar ao paciente a possibilidade de aproveitar momentos importantes da adolescência. Para que a técnica seja bem sucedida, é importante que a família do adolescente esteja totalmente sincronizada e consciente para ajudar na recuperação e mudança no estilo de vida do jovem.
Caso não haja esse apoio familiar, é possível que o adolescente volte para o peso que tinha antes da cirurgia. Em geral, isso acontece porque ele não se compromete com o tratamento e não segue o novo estilo de vida; segundo os médicos, 1 a cada 10 pacientes operados volta ao peso anterior no período de 10 anos.
É importante que os pais e parentes prestem atenção na alimentação dos filhos após a operação. Sorvete, leite condensado puro e alimentos batidos no liquidificados são “vilões” da dieta pós-bariátrica e podem fazer mal à saúde, além de serem extremamente calóricos.
Ao contrário do que se pensa, a alimentação pós-cirurgia não é pobre; o paciente come em poucas quantidades, seis vezes ao dia. O procedimento também diminui a proteína animal do organismo, o que torna ainda mais necessário repor essa quantidade e evitar doces, bolachas e também bebidas alcoólicas.
Além da redução de estômago, o SUS também passou a oferecer a cirurgia plástica reparadora do abdômen do paciente operado, para retirar as sobras de pele que ficam após a bariátrica.

Viva Mais Leve
Os filhos da Rosângela, participante da série, também passaram por uma transformação junto com a mãe. No começo do desafio, eles estavam muito próximos do grau mais elevado de obesidade e um dos filhos estava também com pressão alta e pré-diabetes, o que assustou a mãe.

O susto foi um estímulo para a família mudar a alimentação e adotar os exercícios físicos. As crianças começaram a praticar esportes três vezes por semana. Na volta ao médico, o resultado foi positivo: as medidas das crianças mudaram, a pressão baixou e o peso também diminuiu.
A Rosângela também intensificou os treinos na reta final do desafio. Com a ajuda do preparador físico Mauro Guiselini, ela se comprometeu a ir à academia três vezes por semana. Todos os dias, ela fará musculação. No primeiro dia, aula de jump e pilates; no segundo dia; aula de dança e luta; e no terceiro dia, transport e abdominais. No total, são seis horas e quarenta minutos de exercícios durante a semana para garantir a melhora na saúde.
FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/jovem-deve-tentar-mudar-os-habitos-antes-de-recorrer-cirurgia-bariatrica.html

Obesidade afecta 32% dos lisboetas




Segundo um estudo realizado em Lisboa, no âmbito do programa ‘Saúde mais Próxima’, a obesidade - apontada como a epidemia do século XXI - afecta 32% dos lisboetas, enquanto 37% estão em situação de pré-obesidade.
Estes são apenas alguns dos resultados do inquérito feito junto de 2125 pessoas em cerca de 30 bairros municipais e históricos da capital portuguesa durante os meses de Julho e Agosto, a que a agência Lusa teve acesso - um projeto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) com o apoio da Sociedade Portuguesa Para o Estudo da Obesidade (SPEO). O objectivo era não só analisar os dados recolhidos para fazer um rastreio dos níveis de obesidade, como também conhecer melhor os hábitos alimentares e o estilo de vida da população.
Uma das conclusões é que, apesar de a maioria dos inquiridos (83%) indicar que faz vigilância da saúde, “os resultados gerais (avaliação do Índice de Massa Corporal, o ICM, e de outros factores, como colesterol e glicemia) apontam cenários pouco positivos, que colocam a maioria dos lisboetas em situação de pré-obesidade (37%) e obesidade (32%)”.
Segundo o documento, ao inquirir-se a população de Lisboa sobre os seus hábitos alimentares e estilo de vida, “foram colocadas várias questões que permitem estabelecer relações entre o grau de escolaridade e o número de refeições realizadas por dia”. Por exemplo, constatou-se que elevados níveis de escolaridade influenciam positivamente os hábitos alimentares.
Outras relações, como entre o IMC e o número de peças de fruta consumidas por dia, o consumo de produtos lácteos, a leitura de rótulos ou o consumo de água, permitem perceber os hábitos alimentares dos alfacinhas e a forma como estes se reflectem na condição física da população.
Verificou-se igualmente, nos termos do relatório, que “a maioria da população atendida é sedentária, tendência esta que se estende à população com excesso de peso”.
“A população com excesso de peso investe menos tempo do seu dia na actividade física comparativamente à população com o peso recomendado”: 57% da população com excesso de peso é sedentária versus 49% da população com peso normal, indica o estudo.
Foi também possível concluir que “a grande maioria das pessoas quase nunca planeia as suas refeições e actividade física diárias” e, de entre as que planeiam, 25% têm excesso de peso e 20% têm o peso recomendado.
Quanto ao consumo diário de água, a maioria da população da capital demonstrou ter cuidado, ingerindo entre um e dois litros (69%). Não se registaram diferenças significativas entre os hábitos de consumo de líquidos entre as pessoas com peso normal e com excesso de peso, refere o estudo.
A obesidade é classificada em três graus - obesidade de grau I (IMC entre 30 e 34,5 quilos por metro quadrado), de grau II (IMC entre 35 e 39,9 kg/m2) e de grau III ou obesidade mórbida (IMC igual ou superior a 40 kg/m2) – e, em todos eles, há mais pessoas do sexo feminino.
FONTE: http://correromundo.com/obesidade-afecta-32-dos-lisboetas/

Programa para controlar a obesidade


Programa para controlar a obesidade
Lages, 03 e 04/11/2012, Correio Lageano



O Brasil é exemplo de conquistas na área de segurança alimentar e nutricional. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o país conseguiu reduzir a desnutrição infantil a patamares iguais aos dos países desenvolvidos. A obesidade também é uma questão a ser tratada e, para isso, vem o Plano Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade. Em Lages, há projetos com orientação multiprofissional para mudar maus hábitos de alimentação e conscientizar sobre como ter um corpo saudável.

O programa nacional, recém lançado, sugere melhorar o padrão de consumo de alimentos, valorizar o consumo dos alimentos regionais, realizar preparações tradicionais e promover o aumento da disponibilidade de alimentos adequados e saudáveis à população. Estratégias para a troca de alimentos processados por básicos, como grãos integrais, leguminosas, oleaginosas, frutas, hortaliças e pescados; para promover a prática de atividade física, especialmente em ambientes de trabalho, ambientes urbanos seguros e escolas também estão incluídos.
O ministério irá financiar 30 projetos de educação alimentar em universidades públicas; educação alimentar nos serviços socioassistenciais, com oferta de cartilhas; campanha de alimentação saudável nas Centrais de Abastecimentos (Ceasas), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); formação de mil agentes multiplicadores para a educação alimentar; e um curso de educação à distância para 2 mil técnicos do Bolsa Família.
A educadora física, Sara Córdova Duarte, faz parte do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF III), formado por um assistente social, psicólogo, farmacêutico, educador físico e nutricionista que também orienta a população em relação ao sobrepeso. No bairro Habitação, o último grupo teve início em agosto e término em outubro. Mas acontece há três anos e o projeto já foi trabalhado no bairro Santa Catarina Centenário e Copacabana. Durante dez encontros, os profissionais mostraram a importância da mudança de hábito para controlar triglicerídeos, reduzir colesterol e aumentar a qualidade de vida.
 Duarte explica que os participantes levam informação à família e o foco não é a balança. A pessoa é pesada no primeiro dia e depois no final, para não ficar obcecada em perder peso. “O objetivo é reeducar para mudanças saudáveis. Entra a atividade física de acordo com o perfil de cada pessoa, ao que ela tem acesso e gosta”, afirma a educadora física.
 
 
Autoestima
A educadora física Sara Córdova Duarte observa que a pessoa que chega com sobrepeso tem o perfil depressivo, quieto ou bravo. Conforme vai mudando os hábitos, o intestino funciona melhor, assim melhora o humor. “Isso também dá mais ânimo para continuar. Temos casos de gente que saiu de uma depressão; e outro de uma pessoa com cirurgia bariátrica que desmarcou”, relata.
Ela afirma que não tem como manter o peso se não se movimentar. No frio, ingere-se mais alimentos calóricos para manter o calor. Por isso, na região da Serra Catarinense, a necessidade de atividade física é maior para compensar a ingestão de alimentos calóricos.

Luciana Aparecida Monteiro é auxiliar de serviços gerais e participou do grupo de sobrepeso. Ela fazia muitos pães caseiros por semana, comprava dois ou três pacotes de trigo. Já perdeu 6,5kg e percebeu mudanças até na autoestima. Comia pão, macarrão, não comia muita salada, “Eu vi que é bom para mim e para minha família. Como agora eu estou mudando, eles mudam também”, diz Monteiro.

Obesos
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 74 milhões de pessoas estão com excesso de peso no país. A maior parte são adultos, mas há 5,7 milhões de crianças entre 5 e 9 anos, e 6,8 milhões de adolescentes entre 10 e 19 anos. 

Foto: Francielli Campiolo

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Saúde: Stress dos pais contribui para obesidade nos filhos


Uma vida stressada pode ser um factor de risco para a obesidade dos filhos. É o que diz um estudo realizado no Hospital Infantil de Filadélfia, nos Estados Unidos, que conclui que esse comportamento dos pais está directamente relacionado com um maior consumo de fast-food e consequente excesso de peso nos seus filhos.

Outra das consequências da obesidade infantil é um maior risco de certas doenças como a hipertensão e a síndrome metabólica.


O stress em causa pode ser provocado por diversos factores, como problemas económicos ou de saúde e o desemprego.
A conclusão de que os filhos destes pais consomem mais fast-food resultou de um questionário a que foram submetidos 2 119 pais ou encarregados de educação e adolescentes com idades entre os três e os 17 anos.
Relatos sobre o estado de saúde, a situação financeira e a estrutura familiar ajudaram a equipa de cientistas a medir os factores que provocam o stress.
Entre estes estavam as doenças, o ser submetido a tratamentos, enfrentar dificuldades financeiras e ser mãe solteira.
A percepção do nível do stress pelos próprios pais foi levado em consideração pelos cientistas, que lhes pediram para avaliar, numa escala de um a dez,  o nível de stress que eles achavam que estavam a viver.
As conclusões do estudo mostraram uma ligação directa entre o maior número de factores stressantes nos pais e o probabilidades dos filhos serem obesos.
Em especial, filhos de três e cinco anos de pais que se achavam mais stressados mostraram-se mais propensos a consumir mais fast-food
O maior consumo de alimentos calóricos por parte dos filhos pode estar relacionado, segundo os autores do estudo, ao facto de os pais stressados, em regra, não terem paciência para cozinhar e preferirem levar os filhos a consumir fast-food.
SAPO
FONTE: http://noticias.sapo.cv/vida/noticias/artigo/1278051.html

Privação de sono está ligada à obesidade, diz estudo


Segundo estudo, hábitos do sono podem influenciar ganho de peso


Divulgação
Segundo estudo, hábitos do sono podem influenciar ganho de peso
 
O desequilíbrio na quantidade de energia que o corpo recebe durante o sono pode influenciar no ganho ou perda de peso. A informação vem de um estudo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, que se baseia na revisão de estudo anteriores, feitos num período de até 15 anos.
Conduzido pelo Departamento de Ciências Nutricionais da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, o levantamento aponta que 35% dos americanos são obesos e que 28% dormem menos do que seis horas por noite.
Enquanto mudanças no estilo de vida e na dieta, além da prática de exercícios devem ser aplicados para ajudar na perda de peso, alterações nos hábitos de sono também podem ter influência.
"Vários estudos apontam para mudanças no peso corporal como efeito da privação parcial de sono. A relação entre a falta de sono e o excesso de adiposidade é ponto de interesse no controle do peso, principalmente para a perda de quilos", disse a professora Sharon M. Nickols-Richardson.
Para o estudo, foram analisadas pesquisas realizadas entre 1996 e 2011 e dados de pacientes que apontavam o consumo de energia, o gasto energético durante o dia, as quantidades de hormônios, como insulina, glicose, cortisona, entre outros.
Foi identificado um padrão nos pacientes que dormiam poucas horas por noite: a maioria apresentava redução da sensibilidade à insulina, menores índices de leptina e aumento de grelina, conhecido como hormônio da fome. As duas últimas substâncias influenciam o consumo de energia entre os perfis estudados. "Essas alterações promovem maior sensação de fome", disse a especialista.
FONTE: http://www.ururau.com.br/saude23042

Mais de 60% dos australianos sofre de excesso de peso ou obesidade


  • obesidade

Dormir pouco aumenta o apetite e a obesidade, aponta revisão de estudos


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Pesquisa nos EUA analisou artigos médicos publicados entre 1996 e 2011. Falta de sono altera níveis de hormônios que agem sobre controle de peso. 

Uma grande revisão de artigos médicos publicados entre 1996 e 2011 comprova que dormir menos que o necessário mexe com hormônios que podem aumentar o apetite e favorecer a obesidade. As conclusões são de cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia, que publicaram o estudo na revista "Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics".

Segundo os autores, que elaboraram tabelas comparativas sobre o funcionamento do metabolismo e o consumo energético dos pacientes, os níveis de hormônios como grelina (que controla e fome) subiram e os de leptina (que age sobre o apetite e o gasto de energia) diminuíram durante a privação de sono, o que pode agir sobre o ganho de peso.

A equipe também analisou as taxas de insulina (hormônio do pâncreas, que quebra o açúcar), glicose (açúcar) e cortisol (hormônio do estresse) das pessoas. Foi encontrada uma menor sensibilidade à insulina, o que pode elevar o risco de diabetes. 

Os pesquisadores, liderados pela professora de ciências da nutrição Sharon Nickols-Richardson, destacam que mudar o estilo de vida, como foco na alimentação e na atividade física, é importante para controlar a gordura corporal, mas alterações na rotina diária, como a adoção de melhores hábitos de sono, também ajudam a regular o balanço energético.

O estudo diz que novos trabalhos são necessários para determinar os efeitos da privação de sono sobre a composição corporal – quanto há de gordura e músculos em cada pessoa.

Dados americanos apontam que mais de 35% dos adultos estão obesos e 28% dormem menos de 6 horas por noite. 
FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/fisiologia/23936-dormir-pouco-aumenta-o-apetite-e-a-obesidade-aponta-revisao-de-estudos

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um problema de peso

Eliminar as bebidas açucaradas (refrigerantes) e comer devagar


Pode ter-se maior ou menor propensão para engordar mas quando a obesidade atinge as proporções actuais há seguramente factores ambientais envolvidos. Esses factores incluem o tipo e quantidade de alimentos que as pessoas consomem, a falta de actividade física, e, provavelmente, muitos outros, como factores psicológicos condicionantes da relação pessoal com a alimentação, e factores sociais de natureza vária, como a forma como se organizam as refeições e regras de conduta à mesa.

* Departamento de Bioquímica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Colunista de Ciência Hoje.
Um estudo muito bem feito publicado este ano (Wijlens et al: Effects of oral and gastric stimulation on appetite and energy intake. Obesity (Silver Spring). 2012. doi: 10.1038/oby.2012.131. [Epub ahead of print]) mostrou que a estimulação na boca, pelos alimentos, contribui duma forma importante para a sensação de saciedade e menor ingestão alimentar subsequente.

Isto é, se se comer devagar, ingerindo pequenas porções de cada vez e mastigando calmamente os alimentos, alimenta-se a sensação de saciedade, sendo necessária menor quantidade de alimentos para se ficar bem. Note-se que, por este critério, as calorias que se ingerem nas bebidas praticamente não têm efeito sobre a saciedade, uma vez que são rapidamente engolidas.

Quando a obesidade atinge as proporções actuais há seguramente factores ambientais envolvidos
Quando a obesidade atinge as proporções actuais há seguramente factores ambientais envolvidos
Três estudos publicados no último número do New England Journal of Medicine mostram, precisamente, como o consumo de bebidas açucaradas (refrigerantes) têm a sua quota de responsabilidade na actual epidemia de obesidade.

O primeiro (Qi et al: Sugar-Sweetened Beverages and Genetic Risk of Obesity. N Engl J Med 2012; 367:1387-1396. DOI: 10.1056/NEJMoa1203039) revelou como a ingestão de bebidas açucaradas acentua a obesidade em pessoas geneticamente predispostas.

No segundo (de Ruyter et al: A Trial of Sugar-free or Sugar-Sweetened Beverages and Body Weight in Children. N Engl J Med 2012; 367:1397-1406. DOI: 10.1056/NEJMoa1203034), a ingestão duma bebida açucarada por dia (250 mL, 104 kcal), por crianças com 5 a 12 anos de idade, durante 18 meses, levou a um maior aumento de peso e de tecido gordo nestas crianças em comparação com os controlos.

O consumo de bebidas açucaradas (refrigerantes) têm a sua quota de responsabilidade na actual epidemia de obesidade
O consumo de bebidas açucaradas (refrigerantes) têm a sua quota de responsabilidade na actual epidemia de obesidade
No último (Ebbeling et al: A Randomized Trial of Sugar-Sweetened Beverages and Adolescent Body Weight. N Engl J Med 2012; 367:1407-1416. DOI: 10.1056/NEJMoa1203388), uma intervenção que reduziu o consumo de bebidas açucaradas por adolescentes com excesso de peso ou obesidade, durante um ano, promoveu um menor aumento de peso durante esse ano nesses adolescentes do que nos adolescentes do grupo de controlo (que continuaram com o seu consumo habitual desse tipo de bebidas).

Ou seja, medidas aparentemente tão simples como banir o consumo de refrigerantes, e outras, de muito maior complexidade mas fundamentais para se regressar à vida civilizada, como passar a ter refeições disciplinadas, em comunidade (família, amigos ou colegas), em que se respeitam as regras de estar à mesa, poderão ter grande impacto na prevenção do excesso de peso e obesidade que estão a afectar tanta gente na sociedade actual.
FONTE: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55954&op=all