Uma vida stressada pode ser um
factor de risco para a obesidade dos filhos. É o que diz um estudo
realizado no Hospital Infantil de Filadélfia, nos Estados Unidos, que
conclui que esse comportamento dos pais está directamente relacionado
com um maior consumo de fast-food e consequente excesso de peso nos seus
filhos.
Outra das consequências da obesidade infantil é um maior risco de certas doenças como a hipertensão e a síndrome metabólica.
O stress em causa pode ser provocado por diversos factores, como problemas económicos ou de saúde e o desemprego.
A conclusão de que os filhos destes pais consomem mais
fast-food resultou de um questionário a que foram submetidos 2 119 pais
ou encarregados de educação e adolescentes com idades entre os três e
os 17 anos.
Relatos sobre o estado de saúde, a situação financeira
e a estrutura familiar ajudaram a equipa de cientistas a medir os
factores que provocam o stress.
Entre estes estavam as doenças, o ser submetido a tratamentos, enfrentar dificuldades financeiras e ser mãe solteira.
A percepção do nível do stress pelos próprios pais foi
levado em consideração pelos cientistas, que lhes pediram para avaliar,
numa escala de um a dez, o nível de stress que eles achavam que
estavam a viver.
As conclusões do estudo mostraram uma ligação directa
entre o maior número de factores stressantes nos pais e o probabilidades
dos filhos serem obesos.
Em especial, filhos de três e cinco anos de pais que
se achavam mais stressados mostraram-se mais propensos a consumir mais
fast-food
O maior consumo de alimentos calóricos por parte dos
filhos pode estar relacionado, segundo os autores do estudo, ao facto de
os pais stressados, em regra, não terem paciência para cozinhar e
preferirem levar os filhos a consumir fast-food.
SAPO
FONTE: http://noticias.sapo.cv/vida/noticias/artigo/1278051.html
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