José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Obesidade não é apenas problema estético, afirma especialista

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Obesidade não é apenas problema estético, afirma especialista


  • 011 de outubro — Dia Nacional de Prevenção à Obesidade


    A obesidade é uma doença cada vez mais comum e cuja frequência na população já atinge proporções epidêmicas. Uma grande preocupação médica é também o risco elevado de doenças que estão associadas ao sobrepeso, tais como diabetes, doenças cardiovasculares e alguns cânceres.

    É fato que a prevenção é absolutamente necessária e que a doença deve ser tratada cronicamente. "A obesidade está longe de ser simplesmente um problema estético", enfatizou ao Portal Boa Vontade o dr. Durval Damiani, chefe da Unidade de Endocrinologia do Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

    Tem a mesma opinião o dr. Rogério Toledo, diretor de Proteção ao Paciente da Associação Médica Brasileira (AMB): "o sobrepeso está chegando a limites muito ruins, em que as doenças associadas estão muito graves. As pessoas pensam que é só estética, e isso já acabou". De acordo com dados do Vigitel 2011 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, no ano passado. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

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    Pessoas acima do peso ideal também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos.

    Além disso, a obesidade nem sempre é controlada e o ganho de peso pode avançar em pacientes que não conseguem emagrecer apenas com a combinação de dietas e exercícios físicos. Por isso, o "importante é saber que a vontade de perder peso é multidisciplinar", ponderou o dr. Rogério.

    Um dos fatores determinantes no ganho de peso da população, nos últimos anos, é o aumento da ingestão de gordura, e não só de carboidratos e açúcares, já que as glicérides têm um maior impacto no desequilíbrio de energia.

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    • Hambúrgueres e comidas gordurosas não devem fazer parte de uma dieta equilibrada.
    O estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis deve ser estimulado desde cedo na vida da pessoa. Embora se saiba que esses hábitos podem mudar substancialmente durante o crescimento, incentivar uma alimentação mais salutar entre crianças, por exemplo, pode fazer que esse padrão seja mantido ao longo da vida.

    Ter uma alimentação balanceada e um corpo saudável é uma grande preocupação da sociedade hoje em dia. E procurar por alimentos menos calóricos faz parte do conjunto de ações para conseguir um resultado satisfatório. Para a nutricionista Renata Fidelis, uma alimentação saudável e balanceada "tem que ter a inclusão de frutas, verduras e legumes, além de carnes magras".

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    • Sedentarismo dificulta perda de peso, mesmo que a pessoa mantenha uma dieta equilibrada.
    Ainda segundo ela, "a forma de preparação também ajuda: preferir sempre os grelhados, cozidos e assados. Não se esquecendo de mastigar bem devagar no momento das refeições e fazer seis pequenas refeições diárias".

    Outro ponto importante é que quem se exercita diminui em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares e câncer. Por outro lado, a falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida.

    Colaboração: Rafael Ferro
    FONTE: http://www.boavontade.com/inc/interno.php?cm=95759&cs=14&ci=1

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