 
        
O
 número de crianças com problemas com a balança vem aumentando – e você 
mesma já deve ter percebido isso. Os últimos dados divulgados pelo IBGE,
 de 2009, mostram que, entre 5 e 9 anos, 16,6% das meninas e 11,8% dos 
meninos estão obesos. Em 1989, a estatística era de 4,1% para os meninos
 e 2,4% para as meninas nessa faixa etária. Um novo estudo agora 
reforçou o impacto da obesidade no futuro da criança. Cientistas da 
Universidade de Oxford, na Inglaterra, constatou que crianças obesas e 
com sobrepeso têm um risco de 30% a 40% maior de sofrerem um enfarte, na
 vida adulta, do que aquelas que têm peso normal. 
Divulgado na última semana, o levantamento foi baseado em 63 estudos 
realizados entre os anos de 2000 e 2011. Ao todo, 49.220 crianças e 
adolescentes, com idades entre 5 e 15 anos, moradores de países 
desenvolvidos, foram analisados. 
A pressão 
arterial mais elevada, a maior concentração de colesterol e de 
triglicérides - tipos de gordura que, em níveis elevados, trazem 
prejuízos à saúde – no sangue são alguns dos fatores que aumentam os 
riscos cardíacos desse grupo, em relação àquele com IMC normal. 
Para o endocrinologista Luiz Eduardo Calliari, coordenador do 
ambulatório de endócrino pediatria do Hospital São Luiz e professor da 
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, isso acontece 
porque grande parte das crianças obesas se tornam adultos com sobrepeso,
 o que aumenta o risco cardiovascular. “O organismo de uma pessoa que é 
obesa desde a infância fica exposto a elevados níveis de gordura e 
açúcar por muitos anos, o que piora a situação”, diz. 
Por isso, a melhor forma de garantir qualidade de vida para o seu 
filho agora e no futuro é manter o peso dele em dia. “Os pais não devem 
se preocupar com a alimentação do filho apenas quando ele estiver com 
sobrepeso. Essa preocupação deve surgir muito antes”, afirma Calliari, 
que reforça que, ainda hoje, há quem veja uma criança gordinha como 
saudável. 
Agora, se o seu filho já está com 
sobrepeso, o primeiro passo é procurar um médico para ajudar você a 
modificar os hábitos alimentares e a rotina da família toda. “Os 
exercícios, aliados a uma boa alimentação, promovem uma mudança 
metabólica e a manutenção do peso”, diz o especialista. Também será 
fundamental o seu apoio e motivação durante essa mudança na vida da 
criança. Confira 8 dicas de como fazer isso
FONTE: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI321036-10498,00-OBESIDADE+INFANTIL+AUMENTA+RISCO+DE+INFARTO+NO+FUTURO.html
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário