José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: O perigo da obesidade na gravidez

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O perigo da obesidade na gravidez



gravidez


A gravidez é um momento único na vida de uma mulher. O corpo todo passa por diversas alterações, tanto emocionais quanto físicas. E isso implica em cuidados especiais, principalmente quando o assunto é a alimentação - que, nessa fase, tem relação direta com a saúde da mãe e a do bebê, não só durante a gestação mas também no futuro.



A obesidade na gravidez é um problema comum e perigoso. Cerca de 45% das mulheres obesas no mundo ganharam peso durante ou após a gravidez. A fome não é apenas uma necessidade fisiológica; também pode estar associada a alterações psicológicas e emocionais, como períodos de ansiedade e fragilidade, que podem levar à compulsão alimentar. 
Segundo o RDI (Recommended Dietary Intakes), gestantes a partir do terceiro mês de gravidez devem ingerir apenas 300 calorias a mais do que o normal (150 notas). Entrar na gravidez já com sobrepeso ou obesidade ou ganhar peso excessivamente durante esse período são fatores de risco para complicações como diabetes, hipertensão e pré-eclâmpsia, principalmente no final da gestação. Esses males são duas a seis vezes mais comuns em mulheres com excesso de peso.
A obesidade durante a gestação também está associada ao maior índice de mortalidade dos recém-nascidos, principalmente no período perinatal, além do nascimento de crianças com defeito no tubo neural, estrutura que dá origem ao cérebro e à medula. A média de peso dos bebês também é maior que o normal, o que pode provocar riscos obstétricos durante o parto, contribuindo para a maior taxa de cesáreas.  Além disso, existe grande probabilidade de o bebê vir a ter muitos problemas relacionados com o peso ao longo da vida. 
Na maior parte das vezes, as mulheres que ganham muito peso durante a gravidez têm hábitos alimentares ruins e que, possivelmente, continuam depois do nascimento do bebê. É fundamental que a gestante com sobrepeso receba orientação alimentar adequada para não colocar a sua vida e de seu bebê em risco. “A antiga ideia de que ‘mulher grávida deve comer por 2” já caiu por terra há muito tempo, mas tem gente que ainda insiste em acreditar nessa condição equivocada’, afirma o Dr. Guilherme de Azevedo Ribeiro. O obstetra Juarez Rodolfo Dreyer também enfatiza que realizar cesáreas em mulheres obesas é um desafio a mais para os médicos, devido à espessa camada de gordura a ser vencida (ou seja, cortada) até que se possa chegar ao útero  para a retirada do bebê.  No fim das contas, a gordura acaba incomodando bem mais do que apenas a futura mamãe...
Dicas para uma gravidez saudável:

Beba água constantemente, de 1,5 a 2 litros por dia.
Consuma muitas frutas, legumes e verduras, sempre bem lavados e de boa procedência. Esses alimentos são ricos em fibras, que previnem a prisão de ventre, muito comum na gestação, além de fornecer vitaminas e minerais importantes para a saúde – as folhas verde-escuras são ricas em ferro/ácido fólico, cuja necessidade é maior durante a gestação. 

Fracione as refeições em cerca de seis a oito vezes ao dia, com pequenas quantidades, e mastigue devagar. Consuma alimentos com baixo teor de gordura e evite ingerir líquidos durante as refeições, para facilitar a digestão e evitar azia.

A carne é muito importante nesse período, por ser rica em ferro e proteínas. O ferro pode ser mais bem absorvido se consumido com frutas ricas em vitamina C, como kiwi, laranja, limão, acerola, tangerina e abacaxi. 

FONTE: http://www.dietanota10.com.br/artigos/o-perigo-da-obesidade-para-as-futuras-mamaes

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