Projeto ISCOLE de avaliação da obesidade, ambiente e estilo de vida de crianças, deve ultrapasar a meta dos 50% de alunos avaliados no 1º semestre de 2012.

ISCOLE logo

Com início de suas atividades em janeiro o CELAFISCS está responsável em desenvolver no Brasil o Estudo Internacional de Obesidade, Estilo de Vida e Ambiente na Infância (ISCOLE). Trata-se de um estudo multi-nacional envolvendo 12 países (Africa do Sul, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colombia, EUA, India, Inglaterra, Kenia, Portugal) sobre ambiente, estilo de vida, obesidade e ganho de peso em crianças de 10 anos de idade, coordenado pelo Dr. Peter Katzmarzyk de dos Institutos mais bem conceituados no mundo em pesquisas sobre obesidade – Pennington Biomedical Research Center. E tendo no Brasil como pesquisador chefe responsável o Dr. Victor Matsudo atual coordenador geral do CELAFISCS conseguiu indicar o Estado de São Paulo para representar o Brasil e escolheu o município de São Caetano do Sul como a cidade sede do Projeto que iniciou a sua coleta de dados em março de 2012.

O projeto que esta sendo desenvolvido em 12 países das cinco maiores regiões do mundo, tem por meta a coleta de dados de medidas de obesidade (peso, estatura, circunferências, bioimpedência), medida nutricional (recordatório de alimentação), medidas de atividade física (utilização de medidor de movimento) entre outras (sono, tempo sentado e perguntas aos pais sobre o ambiente doméstico), esta coleta de dados se estende também aos país dos alunos, sendo que esses dados são coletados nas escolas do município de São Caetano do Sul, onde os Diretores e a própria escola recebem uma detalhada auditória sobre o ambiente escolar e o entorno da escola.

Um equipe do CELAFISCS, composta por 10 pesquisadores visitou durante os últimos três meses 15 escolas e chega ao final do primeiro semestre do ano com um total de 194 alunos avaliados na totalidade dos dados e com 320 avaliaçõe a serem completadas ainda na primeira semana do mês de julho, restando portando menos de 40% da meta de 500 alunos para ser alcançada até o final do segundo semestre.

Para maiores informações acesse https://iscole.phs.wfubmc.edu 

Obesidade infantil vem crescendo em Primavera do Leste

A solução do problema está nos pais que podem oferecer alimentos saudáveis para os filhos

Redação: Jaqueline Hatamoto

Nutricionista e Personal Diet, de Primavera do Leste, Jamile de Vargas

Antigamente criança gordinha era sinônimo de saúde, mas hoje os  pais precisam ficar atentos  pois o número de crianças obesas vem crescendo assustadoramente. A obesidade é um problema crescente no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam aumento do percentual de crianças com sobrepeso e obesidade no país, principalmente na faixa de 5 a 9 anos de idade. Os números referem-se a levantamento de 2010.
O sobrepeso atinge 34,8% dos meninos e 32% das meninas nessa faixa etária. Já a obesidade foi constatada entre 16,6% dos meninos e entre 11,8% das meninas.
De acordo com a nutricionista e Personal Diet, de Primavera do Leste, Jamile de Vargas, o número de atendimentos de crianças com problemas relacionados a obesidade tem crescido bastante; “No consultório os atendimentos a crianças cresceram  bastante neste último ano, não somente de crianças acima do peso mas também de crianças com problemas como diabetes e hipertensão”; explicou a  nutricionista.
De acordo com Jamile a obesidade além de trazer problemas para a saúde também prejudica   outros fatores como o da aprendizagem; “A criança quando está acima do peso ela fica mais lenta, mais sonolenta e isso reflete na atenção e no aprendizado”; explicou.
O problema não tem idade, de acordo com a nutricionista  desde quando nasce a criança corre o risco de ser obesa; “muitas gestantes não tomam os cuidados necessários durante a gestação e a criança já pode nascer com sobrepeso e também com diabetes”; destacou.
A nutricionista diz que a solução para o problema está nas mãos dos pais que podem ajudar as crianças mudando também seus hábitos alimentares; “é importante que os pais consumam alimentos saudáveis para que assim a  criança também crie o hábito. É importante sempre oferecer alimentos ricos em vitaminas e não se cansar de oferecer, se em um dia a criança não comer ofereça no outro, e incentivar a prática de exercício também é fundamental”; explicou.
Os pais também tem papel fundamental para ajudar na descoberta de outros  problemas graves que os filhos possam estar passando; “é importante que os pais fiquem atentos , se a criança por exemplo toma muita água, come doces em excesso e vai muitas vezes ao banheiro ela pode estar passando por algum problema sério como diabetes   ou hipertensão é importante que os pais procurem orientação médica”; disse a nutricionista.

FONTE:  http://www.jornalodiario.com.br/TNX/conteudo.php?cid=12279&sid=204

Por patrocínio, evento veta obesidade infantil

Carta assinada pela presidente do Congresso Mundial de Ciência e Tecnologia diz que debate sobre a propaganda no estímulo à obesidade afugentaria patrocinadores

O 16.° Congresso Mundial de Ciência e Tecnologia de Alimentos, que será realizado em agosto pela primeira vez no Brasil, teve um debate sobre obesidade infantil cancelado após a presidente do encontro, Glaucia Pastore, argumentar que o tema afugentaria patrocinadores. A mesa trataria o papel da mídia em relação à obesidade e a polêmica regulamentação da publicidade voltada a crianças.

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Arquivo/AE

Para especialistas, propagandas de alimentos gordurosos podem incentivar o consumo e o ganho de peso

O Estado teve acesso a uma carta da Associação Latinoamericana de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ALLACTA), que também é presidida por Gláucia - professora da Unicamp e referência em alimentação no Brasil - em que pede o cancelamento do tema para a Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (sbCTA). Outros 10 membros assinam. A sbCTA é quem havia proposto a discussão, considerada um dos graves problemas de saúde atual.

Em espanhol, o texto diz que o tema “causaria inconvenientes com potenciais patrocinadores”. “Isso é um absurdo. Mostra como estamos vendidos à indústria e como, em nome desses interesses, deixa-se de discutir um tema tão importante e tão grave no País”, afirma a presidente da sbCTA, Jane Menegaldo, que também é pesquisadora da Embrapa. “Perde-se a chance de fazer de forma séria esse evento, que pela primeira vez será na América Latina.

Outro foco. Apesar de o conteúdo da carta deixar explícito a questão do entrave com patrocinadores, a presidente do congresso, Gláucia Pastore - , nega que tenha havido qualquer interesse em coibir o tema. “A retirada da mesa é muito mais uma questão de adequação científica do que uma questão ética. Eles propuseram sem que o comitê soubesse”, argumenta.

Segundo Gláucia, a alteração foi uma “questão de foco”: “o assunto seria contemplado, mas no âmbito da programação internacional. “Tanto é, que a questão da obesidade está na programação”, afirma.

Na programação do congresso, de fato há uma série de palestras sobre o assunto, no entanto nenhuma delas aborda o papel da publicidade na obesidade infantil. Entre os temas estão, por exemplo, “Uma visão sobre a epidemia global da obesidade” e “Comida tradicional e os modernos parâmetros e marcadores de obesidade”.

Era plural. Quem conduziria a mesa sobre a influência da mídia na obesidade infantil seria o engenheiro de alimentos Luiz Eduardo de Carvalho, professor da Universidade Federal do Rio Janeiro e ex-presidente a Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (sbCTA) - dirigiu a entidade de 1986 a 1991.

“Para que serve um congresso científico? Não é para discutir o que afeta a sociedade?”, questiona. “Acho um despropósito. Eu cheguei a fazer os convites aos debatedores e tomei o cuidado de nem chamar quem poderia ser visto como militante”.

Na lista de convidados para o debate estavam a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA).

A Abia afirma desconhecer a existência da carta e, em nota, afirma que o “o setor de alimentos entende que o tema deve ser debatido nos fóruns de interesse para que se encontre a melhor solução para a sociedade e para a indústria”.

 

Em 2010, a Anvisa publicou uma resolução sobre a oferta e a propaganda de alimentos com o objetivo de "coibir práticas excessivas que levem o público, em especial o público infantil, a padrões de consumo incompatíveis com a saúde", A norma foi suspensa pela justiça três meses depois em resposta a uma ação da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).

FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,por-patrocinio-evento-veta-obesidade-infantil,898937,0.htm

 

Região Imprimir RSS Enviar Corrigir Avaliação nutricional aponta obesidade e sobrepeso nas crianças

Com o diagnóstico nutricional, nutricionistas farão o acompanhamento individual das crianças que não estão com o peso adequado, juntamente com os pais

Nutricionistas Tânia Bender e Janice Roos Hachmann da Secretaria de Educação encerraram nos últimos dias, a avaliação do estado nutricional de crianças matriculadas na Unidade de Educação Infantil Gotinha de Mel (UEI) e Escola Municipal Marechal Deodoro, como parte do Projeto de Educação Nutricional. A iniciativa iniciou em maio.

As profissionais contam que foram avaliadas 608 crianças entre zero a dez anos. Constatou-se que 71,7% estão eutróficos, ou seja, com o peso normal para idade e estatura. Já o excesso de peso (sobrepeso e obesidade) apresentou o índice alarmante de 26%.

Na avaliação realizada em 2011, o sobrepeso e a obesidade totalizaram 14,8%. Comparando os dois últimos anos, o percentual praticamente dobrou.

ALIMENTOS CALÓRICOS

Tânia e Janice revelam que durante a infância, existe nítida predisposição para alimentos com alta densidade calórica, como as gorduras e os doces. Sinalizam que se não houver insistência na oferta de outros alimentos, o paladar poderá se fixar exclusivamente em doces e gorduras, com graves consequências no futuro.

As nutricionistas explicam que a obesidade se desenvolve facilmente com a farta disponibilidade de alimentos muito calóricos e à vida sedentária, o que inclui uso de vídeo game, internet, horas diante a televisão, podendo ocasionar doenças como a hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicerídeos, diabetes, e tendência a problemas crônicos.

Além disso, elas apontam que o estado nutricional interfere no aprendizado e o desenvolvimento da criança na escola. “A criança obesa, geralmente, apresenta alterações no comportamento. O excesso de peso, além de problemas físicos, afeta o aspecto psicológico. Torna a criança triste, com baixa autoestima e com tendência à depressão”, lamentam.

ACOMPANHAMENTO

Com o diagnóstico nutricional, as nutricionistas farão o acompanhamento individual das crianças que não estão com o peso adequado, juntamente com a importante participação dos pais, para obter informações sobre os hábitos alimentares e nível de atividade física.

FONTE: http://www.jornaldooeste.com.br/cidade/regiao/avaliacao-nutricional-aponta-obesidade-e-sobrepeso-nas-criancas-27294/

Associação premia trabalhos sobre obesidade mórbida

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) abriu inscrições para a 18ª edição dos Prêmios Abramge de Medicina e de Jornalismo “Domingos de Lucca Junior”. Neste ano, o tema será Obesidade Mórbida – Causas, Efeitos e Tratamentos. O tema foi escolhido para colocar em destaque o problema, que atinge 49% dos brasileiros.

Os jornalistas de mídia impressa e médicos que queiram participar da premiação têm até outubro para enviar suas inscrições. As reportagens sobre o tema escolhido devem ter data de publicação entre oito de outubro de 2011 e cinco de outubro de 2012. Já os médicos podem participar inscrevendo trabalhos inéditos sobre o tema obesidade mórbida.

Os jornalistas vencedores receberão a quantia de R$ 10 mil mais troféu e diploma e os médicos  R$ 15 mil, mais  troféu e diploma.  A comissão julgadora dos Prêmios será constituída de cinco membros em cada uma das categorias. Os detalhes do regulamento do prêmio podem ser conferidos no site www.abramge.com.br.

Obesidade durante a gravidez e sua influência no diabetes gestacional e bebês grandes

Publicado no dia 11/07/2012 com o(s) assunto(s) Diabetes, Gravidez, Obesidade 1.931 Comments. Comente mais

A obesidade durante a gravidez é o mais forte preditor de saber se uma mãe vai dar à luz um bebê grande sugere um novo estudo do Canadá.

No estudo, quanto mais a mulher pesava antes da gravidez, e mais o peso que ganhou durante a gravidez, maior a chance dela de dar à luz um a bebê grande. O problema e isso pode criar problemas de saúde para o bebê e a mãe. Em geral, os bebês que pesam cerca de nove quilos ou mais são considerados bebês grandes.

Ao mesmo tempo, os pesquisadores não encontraram nenhuma associação entre os níveis de glicose no sangue ligeiramente elevados (abaixo do nível necessário para classificar uma mulher como tendo diabetes gestacional) e uma chance maior de ter um bebê grande, uma vez que pesquisadores levaram em conta o peso das mulheres.

Esta conclusão foi significativa, uma vez que a American Diabetes Association reduziu recentemente os critérios para a diabetes gestacional, para que muito mais mulheres seriam classificadas como tendo a doença, em um esforço para atingir as mulheres com mais risco de ter um bebê grande. Os novos critérios ainda não tenham sido adotados por autoridades de saúde norte-americanas, no entanto, nem têm os padrões que mudaram no Canadá, onde foi realizado o estudo.

Se o peso, ao invés dos níveis de glicose, passa a ser o fator mais importante em ter um bebê grande, os critérios não podem ser alvo do problema adequado, disse o pesquisador Dr. Ravi Retnakaran de Mount Sinai Hospital, em Ontário. Em vez disso, chegando a um peso saudável antes da gravidez, e evitar o ganho excessivo de peso na gravidez, podem ser formas mais eficazes para reduzir o risco, Retnakaran disse.”A taxa de obesidade cresceu tanto que talvez os níveis de glicose não são tão grandes como um fator que eram uma vez”, disse Retnakaran. No entanto, Retnakaran disse, para mulheres com diabetes gestacional, o controle glicêmico é muito importante.

Riscos de bebês grandes

Os riscos para a saúde bebês enfrentam quando eles nascem muito pequenos conhecem há muito tempo, mas os bebês grandes, também enfrentam complicações de saúde incluindo:

1. ossos quebrados durante o parto
2. aumento do risco para a obesidade na infância e adolescência.

As mães que têm um grande bebê são mais propensas a sofrer complicações no parto e tecido rasgado, e são mais propensas a precisar de uma cesariana.

O diabetes gestacional é conhecido por aumentar o risco de ter um bebê grande, mas pesquisas recentes mostraram que as mulheres sem diabetes também estão em risco para esta complicação. Para descobrir o que contribui para o risco dessas mulheres, Retnakaran e seus colegas analisaram informações de 472 canadenses grávidas, 368 delas com níveis normais de glicose, e os outros 104 com níveis ligeiramente elevados de glicose.

Os pesquisadores consideraram os bebês a ser grande se o seu peso colocá-los no percentil de 90 ou mais elevado entre todos os recém-nascidos de sua raça e de gênero. O termo médico para um bebê é grande macrossomia.

Sessenta e oito dos bebês nascidos de mulheres no estudo foram considerados de grande porte. As mulheres que estavam acima do peso antes de engravidar, ou quem ganhou o excesso de peso durante a gravidez, eram 12 para 16 por cento mais chances de ter bebês grandes.

Os níveis de glicose e dos níveis de ácidos graxos no sangue, não afetou o risco de uma mulher de ter um bebê grande, disseram os pesquisadores. Os critérios para a diabetes gestacional pode ser alterada? Em 2010, a Associação Internacional de Diabetes na Gravidez propôs reduzir os critérios para o diagnóstico de diabetes gestacional, como forma de reduzir o risco de mais mulheres de ter um grande para idade gestacional infantil.

No entanto, baixando os critérios significaria que muitas mulheres grávidas iriam receber um diagnóstico de diabetes gestacional. Nos Estados Unidos, o percentual diagnosticado com diabetes gestacional aumentaria para 18 por cento a partir de 7 por cento, segundo o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia, que não recomendou a adoção dos novos critérios. O Instituto Nacional de Saúde está planejando uma conferência sobre o tema em outubro.

Até que tenhamos mais pesquisas sobre a causa de bebês grandes, reduzindo o peso eo ganho de peso em mulheres grávidas é uma recomendação de som, Dr. Edmond Ryan, da Universidade de Alberta escreveu em um editorial que acompanha o estudo.

FONTE: http://metodomaisvida.com.br/conteudo/blog/2012/07/obesidade-durante-a-gravidez-e-sua-influencia-no-diabetes-gestacional-e-bebes-grandes/

Disney Channel apoia combate a obesidade infantil

Cerca de 16 empresas alimentícias concordaram em limitar a comercialização de junk food por meio da publicidade à alimentação das crianças. 

A Disney Channel não aceitará anúncios de junk food nas grades de programação da televisão, do rádio e do site da empresa. Além disso, haverá atualização nos padrões de nutrição dos personagens e dos patrocínios licenciados. A decisão foi tomada no início de junho.  O diretor de nutrição e política do Centro para Ciência de Interesse Público, Margo G. Wootan, acredita que a atitude servirá de espelho para as emissoras Nickelodeon e Cartoon Network. "Todas as empresas deveriam trabalhar para promover alimentos saudáveis nas mídias infantis", divulgou o Centro de Ciência de Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês).

Cerca de 16 empresas alimentícias concordaram em limitar a comercialização de junk food por meio da publicidade à alimentação das crianças. Entre 2003 e 2009, o percentual de anúncios infantis incentivando alimentos não saudáveis diminuiu 8%.

FONTE: http://www.cidademarketing.com.br/2009/n/11196/disney-channel-apoia-combate-a-obesidade-infantil.html

 

Ser obeso é melhor do que estar abaixo do peso, aponta estudo

Pesquisa da Universidade da Califórnia sugere que pessoas muito abaixo do peso correm mais riscos de saúde do que aquelas que são obesas.

(Fonte da imagem: iStock)
Um estudo realizado pela Davis School of Medicine, da Universidade da Califórnia, chegou à conclusão que ser obeso é muito menos perigoso para a saúde do que estar abaixo do peso normal. “Existe atualmente a crença generalizada de que algum grau de sobrepeso ou obesidade aumenta o risco de morte, porém os nossos resultados sugerem que a situação não é bem essa”, explica Anthony Jerant, um dos professores envolvidos no estudo.
“No prazo de seis anos de nossas avaliações, observamos que apenas a obesidade grave foi associada com o aumento do risco de morte”, completa. Jerant e sua equipe pesquisaram mais de 51 mil norte-americanos durante seis anos para chegar aos resultados finais do estudo.
Após a análise, a equipe verificou que aqueles que possuíam um IMC (índice de massa corporal) abaixo do ideal tinham duas vezes mais riscos de morte do que as pessoas com IMC acima do ideal.
Entretanto, isso não significa que ser obeso é saudável, uma vez que os pacientes que estavam acima do IMC ideal tinham 1,26 vezes mais risco de morte do que aqueles com IMC normal. O resultado da pesquisa foi publicado no Journal of the American Board of Family Medicine.
Fonte: Journal of the American Board of Family Medicine

Bairro da Juventude e Nestlé firmam convênio

O Bairro da Juventude firmou um convênio com a empresa Nestlé, no programa global Nestlé Nutrir Crianças Saudáveis. Esta ação tem como objetivo prevenir a obesidade e desnutrição de crianças e adolescentes, promovendo a prática da educação alimentar e atividades físicas.

No Bairro, um grupo de alunos entre seis e 14 anos será atendido e informado sobre a importância dos cuidados com a nutrição, a saúde e o bem-estar.

Vamos trazer um pouco de nossa experiência, pois a Instituição já possui um belo trabalho com crianças e adolescentes. Com o programa a empresa abre literalmente a cozinha para os alunos. Já o Bairro da Juventude abriu o coração para a Nestlé. Estamos felizes em ingressar nesse grupo”, confessou Helvio Kanamaru, gerente de responsabilidade social corporativo da Nestlé.

As crianças do Bairro da Juventude já passaram por uma triagem da empresa. “Realizamos a antropometria em 700 alunos e identificamos que parte deles apresentou baixo peso, sobrepeso e obesidade. Durante um ano, um grupo de 60 alunos será acompanhado de perto por uma equipe formada por nutricionista, educadores físicos e demais profissionais da área da saúde. Os demais também farão parte do programa, participando de atividades diversas que promovem a alimentação balanceada associada à prática esportiva”, relatou Daiane Bento, assistente social da instituição. 

FONTE: http://www.engeplus.com.br/0,,47890,Bairrda-Juventude-e-Nestle-firmam-cvenio.html

Viciados em exercício físico: quanto o saudável se torna não saudável

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Por Natasha Romanzoti em 11.07.2012 as 9:45

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Talvez você ache que não existe essa de “se exercitar demais”, mas existe. Como quase tudo na vida, exercício físico faz bem quando é na medida certa: nem mais, nem menos.
Quando a pessoa faz poucos exercícios, não obtêm da atividade os benefícios de saúde que deveria. Esse é um caso bem conhecido na sociedade atual, na qual a obesidade se tornou uma epidemia, principalmente por conta de maus hábitos alimentares e falta de exercício físico.
Mas e quando a pessoa faz muito exercício físico? “Exercício é como uma droga, se você não faz o suficiente, não obtêm os benefícios, mas se faz muito, passa a ter problemas”, explica Geralyn Coopersmith, diretora nacional do Equinox Fitness Training Institute, instituto de treino e atividade física.

O vício

Segundo profissionais da saúde, o vício em atividade física geralmente vem acompanhado de outros vícios. “Talvez eles também sejam comedores compulsivos, ou festeiros demais”, diz Amy Dixon, instrutora de educação física.
Segundo a Revista da Associação Médica Americana, normalmente, praticar exercícios físicos ou fazer sexo já triplica o risco de uma pessoa ter ataque cardíaco nas horas seguintes ao esforço – principalmente para quem não faz essas atividades com frequência.
Imagine então quem exagera. Segundo Amy, se a pessoa malha dois períodos por dia, está se exercitando além da conta, e, consequentemente, o corpo está “apanhando”. Isso porque, apesar das pessoas acharem que quanto mais exercício físico, melhor, o excesso de atividade pode causar tendinite e outras lesões, fadiga extrema, irritabilidade, mau humor, ritmo cardíaco elevado mesmo em repouso, febre, dores de cabeça constantes, insônia, dor muscular grave, bem como desempenho diminuído.
Em casos mais extremos, o excesso de peso levantado (para quem exagera na musculação, por exemplo), pode interferir nos ossos e articulações, causando lesões ortopédicas graves, assim como o excesso de atividades aeróbicas pode sobrecarregar o coração, aumentando a espessura de suas paredes e a frequência cardíaca, o que pode ser fatal. Por fim, o excesso de exercícios físicos também causa envelhecimento precoce por conta da alta produção de radicais livres, o que é o oposto do que o preocupado com a estética quer.
Esses sinais de que a pessoa anda exagerando são claramente não saudáveis. Ou seja, essa é a deixa para você perceber que a atividade está deixando de lhe fazer bem. “Existem tantos benefícios em se exercitar, mas se você faz isso excessivamente, os maiores benefícios, como o bom humor e sono melhor, começam a desaparecer”, argumenta a fisiologista Jessica Matthews.
E quem se enquadra bastante nessa categoria são os próprios profissionais de educação física, já que “treinar em excesso” é um risco da profissão. “Muitos instrutores de fitness e personal trainers caem nessa categoria, porque é nosso trabalho.
Conheço instrutores que dão mais de 30 aulas por semana”, conta Amy.
E como tratar tal problema? Para os profissionais de educação física, é questão de administração profissional. Como outros trabalhos que possuem seus perigos próprios, as pessoas devem se programar para prevenir ao máximo consequências ruins.
Para os viciados em exercício, uma ajuda profissional pode ser bem-vinda. Além de escutar o seu instrutor de educação física, que sabe o quanto você pode – deve – se exercitar, como acontece com qualquer outro vício, uma visita ao psicólogo pode ser o incentivo que você precisa para mudar de atitude. Lembre-se: com a saúde não se brinca. Procurar um médico especialista é a melhor solução.[ReceitasENutrição, MSN]
FONTE: http://hypescience.com/viciados-em-exercicio-fisico-quanto-o-saudavel-se-torna-nao-saudavel/

Cannabis pode ser utilizada no tratamento da obesidade

Pesquisadores ingleses descobriram dois componentes da folha da maconha que podem aumentar a quantidade de energia queimada pelo corpo humano. A descoberta pode fazer da Cannabis sativa um remédio contra doenças ligadas à obesidade, segundo informações do jornal britânico The Telegraph.

Testes em animais já mostraram que estes componentes podem ajudar a tratar diabetes tipo dois, ao mesmo tempo em que ajudam a reduzir os níveis de colesterol na corrente sanguínea e de gordura em órgãos importantes, como o fígado.

Os cientistas estão agora realizando testes em 200 pacientes na esperança de produzir uma droga que possa ser usada por quem sofrem de “síndrome metabólica”, quando diabetes, pressão alta e obesidade combinam-se para aumentar o risco de doenças cardíacas e infarto.

O médico Steph Wright, diretor de pesquisa e desenvolvimento da GW Farmacêutica, empresa que está produzindo a droga, espera resultados ainda este ano. Ele afirma que os testes em animais estão “nos encorajando muito”.

O uso recreativo da maconha é ilegal na Inglaterra, porém a GW Farmacêutica ganhou uma licença do governo para cultivar a planta em estufas especialmente construídas em uma instalação secreta no sul do país. A empresa produz plantas de cannabis que foram criadas para expressar quantidades diferentes de compostos conhecidos como canabinóides. Eles também conduzem o desenvolvimento de drogas que podem ser usadas para tratar a esclerose múltipla e epilepsia.

Embora a cannabis seja mais conhecida por induzir a fome nas pessoas que fumam, aquela larica que nos faz destruir a geladeira, foram encontrados dois compostos que provocam o efeito de suprimir o apetite. Este efeito dura apenas um curto período de tempo, no entanto. Ao analisar mais de perto, os cientistas descobriram que os compostos também tiveram um impacto sobre o nível de gordura no corpo e da sua resposta à insulina, um hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue.

O professor Mike Cawthorne, diretor de pesquisa metabólica da Universidade de Buckingham, que vem realizando os estudos com animais, disse: “No geral, parece que estas moléculas aumentam o gasto energético nas células do corpo, aumentando o metabolismo.” Testes com ratos mostraram que os compostos aumentaram o metabolismo dos animais, levando a níveis mais baixos de gordura em seus fígados e colesterol reduzido em sua corrente sanguínea.

O THCV também foi se destacou por aumentar a sensibilidade à insulina animais protegendo também as células que produzem insulina, o que lhes permite funcionar melhor e durante mais tempo. Isto aumentou as esperanças de que as drogas podem ser desenvolvidas em tratamentos de doenças relacionadas com a obesidade e diabetes tipo 2.

O professor Mike Cawthorne, diretor de pesquisa metabólica da Universidade de Buckingham, que vem realizando os estudos com animais, disse: “No geral, parece que estas moléculas aumentam o gasto energético nas células do corpo, aumentando o metabolismo.”

Fonte: The Telegraph

China supera taxa de obesidade dos EUA, índice é 4 vezes maior que o americano

Segundo estudo americano, enriquecimento e mudanças de hábitos de alimentação trouxeram novos problemas de saúde ao país.

Foto: g1.globo.com
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Alçada à condição de superpotência entre os emergentes, a China vem enfrentando problemas decorrentes de seu enriquecimento. Um dos principais, apontam especialistas, é o elevado índice de obesidade entre as crianças do país.

Um estudo publicado recentemente na revista americana "Obesity Reviews", principal publicação da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade, apontou que os jovens chineses têm taxas de diabetes quatro vezes maiores do que as de seus pares americanos.

Entre os principais fatores que explicam a saúde precária dos adolescentes do país estão a mudança drástica no estilo de vida e nutrição, além da elevação nos índices de sobrepeso e obesidade que o gigante asiático tem registrado nas últimas décadas.

De acordo com o estudo, os jovens chineses também estão mais suscetíveis a doenças cardiovasculares.

Nos últimos anos, a China tem experimentado um crescimento econômico sem precedentes. Mas, em contrapartida, o país passou por dramáticas transformações no padrão de dieta, peso, e atividade física da população.

Para investigar o fenômeno, cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, acompanharam durante duas décadas 29 mil pessoas em 300 comunidades na China.

A cada dois anos, os cientistas atualizavam os dados de mudanças de peso, hábitos alimentares e níveis de atividade física dos pacientes.

Ao fim do estudo, eles constataram "um grande aumento nos fatores de risco cardiometabólico e de sobrepeso" dos chineses.

Risco
Os cientistas também observaram uma incidência de diabetes e pré-diabetes de 1,9% e 14,9% respectivamente em crianças de entre 7 e 17 anos. De acordo com a pesquisa, na China, 1,7 milhões de crianças entre 7 e 18 anos têm diabetes e outras 27,7 milhões são consideradas pré-diabéticas.

Segundo eles, as altas taxas aumentavam os riscos de doenças cardiovasculares.

Quando compararam os dados colhidos com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (NHANES) dos Estados Unidos, os pesquisadores descobriram que as taxas de diabetes e fatores de risco cardiovascular são quatro vezes maiores entre a população jovem chinesa do que entre crianças e adolescentes americanos.

"Além disso, mais de 35% das crianças menores de 18 anos têm níveis elevados de, pelo menos, um fator de risco cardiometabólico", afirma o professor Barry Popkin, responsável pelo estudo.

Segundo ele, se nada for feito urgentemente para reverter essas tendências, o sistema de saúde pública na China terá de enfrentar um enorme desafio nos próximos anos.

"O que é inédito é a mudança na dieta, peso e risco cardiovascular em crianças de 7 anos ou mais", destaca Popkin.

"Esses números mostram o enorme fardo que o sistema de saúde da China terá de enfrentar se nada mudar", acrescenta.

Os cientistas também observaram altos níveis de risco tanto em indivíduos de comunidades urbanas quanto rurais, independentemente da classe social.

Para os autores, "os iminentes custos de saúde e suas implicações são imensos".

Fonte: g1.globo.com

Americanos protestam em NY contra restrição à venda de refrigerante

Spencer Platt / Getty Images / AFP

 Um grupo de manifestantes fez um protesto em Nova York contra a proposta do prefeito da cidade, Michael Bloomberg, de impor restrições à venda de refrigerantes e outras bebidas ricas em açúcar para prevenir a obesidade.

O "Marcha do Grande Gole", como foi chamada, protestou contra a proposta que quer limitar a 473 mililitros o volume de bebidas vendidas em estabelecimentos que servem comida - mercados e supermercados não estão incluídos.

Se aprovada, a medida pode entrar em vigor a partir de março de 2013.



Manifestante toma refrigerante em copo gigante durante a Marcha do Grande Gole (Foto: Spencer Platt / Getty Images / AFP)



Manifestante carrega cartaz que defende a 'liberdade' de poder tomar refrigerante (Foto: Spencer Platt / Getty Images / AFP )FONTE:  http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=213128&codDep=1

Excesso de peso não aumenta risco de morte, diz estudo

Pessoas acima do peso não correm maior risco do que pessoas com peso normal, a não ser que tenham obesidade grave, hipertensão ou diabetes

Estar acima do peso não necessariamente implica maior chance de morte em um curto período de tempo, aponta pesquisa (Comstock/ Thinkstock)

Pessoas que estão acima do peso não necessariamente correm maior risco de morte a curto prazo do que os indivíduos com peso normal, afirmam pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Ao contrário do que indicaram trabalhos anteriores, que associaram o risco a qualquer quantidade de peso em excesso, a pesquisa concluiu que as chances somente são mais elevadas se o paciente tiver obesidade grave (IMC maior que 35 — calcule aqui seu IMC) ou se também apresentar diabetes ou hipertensão. Essas conclusões fazem parte de um novo estudo publicado na edição deste mês do periódico The Journal of American Board of Family Medicine.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Body Mass Index, Diabetes, Hypertension, and Short-Term Mortality: A Population-Based Observational Study, 2000–2006

Onde foi divulgada: periódico The Journal of American Board of Family Medicine

Quem fez: Anthony Jerant e Peter Franks

Instituição: Universidade da Califórnia, Estados Unidos

Dados de amostragem: 51.000 adultos de 18 a 90 anos de idade

Resultado: Comparando com pessoas de peso normal, o risco de morte a curto prazo é maior entre indivíduos com obesidade grave ou com baixo peso; mas não se altera em relação a pessoas com obesidade ou sobrepeso que não têm hipertensão ou diabetes

A pesquisa se baseou em dados de 51.000 adultos de 18 a 90 anos que estavam inscritos em um levantamento sobre gastos com saúde feito nos Estados Unidos entre 2000 e 2005. Os autores calcularam o índice da massa corporal (IMC) de cada participante, classificando os indivíduos como tendo baixo peso (IMC menor do que 20); peso normal (IMC entre 20 e 25); sobrepeso (IMC entre 25 e 30); obesidade (IMC entre 30 e 35); e obesidade grave. Durante o período do estudo, 3% dos indivíduos morreram.

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Em comparação com pessoas de peso normal, aquelas que tinham obesidade grave apresentaram um risco 26% maior de morte em um período de seis anos. No entanto, quando os pesquisadores olharam para os indivíduos que tinham obesidade ou sobrepeso, mas que não apresentavam diabetes ou hipertensão, não houve diferença significativa no risco. Essa probabilidade, por outro lado, foi duas vezes maior entre indivíduos com peso abaixo do normal quando comparados a pessoas com peso normal.

Os pesquisadores reforçam que essas conclusões não querem dizer que a obesidade ou sobrepeso nao sejam uma ameaça à saúde. Por enquanto, eles acreditam que esses resultados já são suficientes para fazer com que os médicos, em vez de alertarem pacientes com excesso de peso sobre risco de morte, falem sobre outros problemas associados à condição. Segundo os autores, mais estudos são necessários para entender como o excesso de peso influencia na mortalidade a longo prazo.

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/excesso-de-peso-nao-aumenta-risco-de-morte-diz-estudo

Mães podem evitar o risco de obesidade infantil

 

Estimuladas a brincar com seus filhos, mães foram observadas por especialistas treinados que avaliaram o relacionamento entre mães e filhos e a reação das crianças. Os índices analisados foram: a idade dos pequenos (crianças de 1 a 3 anos), os aspectos comportamentais maternos (apoio, respeito pela autonomia da criança, intromissão e hostilidade) e a segurança observada nos filhos quando estavam perto e longe de suas mães.

A Ohio State University (Estados Unidos) foi a percurssora do estudo, que classifica a sensibilidade materna como a habilidade da mãe em reconhecer o estado emocional de sua criança e responder com consistência e carinho, evitando assim reações como estresse, raiva extrema, ansiedade e dificuldade na relação interpessoal.

Os pesquisadores usaram pontuações de zero a seis para explicar os fatores acima relacionados. Cada ponto reflete uma amostra de ligação insegura da criança ou baixa sensibilidade da mãe. Uma pontuação igual ou maior a três indica um relacionamento de qualidade pobre.

O próximo passo foi o cálculo do índice de massa corpórea (IMC) da criança usando seu peso e altura em idade próxima aos 15 anos. O IMC foi convertido em percentuais por idade e sexo, com base na tabela de crescimento desenvolvida pelo Centers for Disease Control and Prevention. De acordo com essas diretrizes, a criança é considerada obesa se o percentual for equivalente ou maior a 95 nessa tabela.

De 100% das crianças envolvidas na pesquisa, 24,7% foram classificadas como portadoras de um relacionamento pobre com suas mães durante a infância. Entre elas, a prevalência de obesidade na adolescência foi de 26,1%. A ocorrência de obesidade foi menor entre aqueles que mantiveram boas relações: 15,5%, 12,1% e 13% entre mães e filhos com pontuação de dois, um e zero, respectivamente. Desse modo, os filhos que tiveram relacionamentos de baixa qualidade com suas mães, logo no começo da vida, eram quase duas vezes e meia mais propensos à obesidade quando adolescentes do que aquelas crianças que mantiveram relacionamentos melhores com suas mães.

De acordo com o estudo, a associação entre as experiências durante a infância e a obesidade na adolescência tem origem no cérebro. O sistema límbico do cérebro controla a resposta ao estresse, assim como o ciclo sono-vigília, fome e sede e mais uma variedade de processos metabólicos, principalmente por meio da regulação hormonal.

A conclusão do estudo foi a de que pais sensíveis criam um vínculo afetivo saudável com seus filhos, melhorando a resposta ao estresse. Essa resposta bem regulada pode interferir na forma como a criança dorme e se ela come em resposta à angústia emocional – e esses são dois dos fatores que influenciam a probabilidade de obesidade.

FONTE: http://genicsmedicina.com.br/blog/2012/07/02/maes-podem-evitar-o-risco-de-obesidade-infantil/

Maconha pode ajudar a tratar doenças relacionadas à obesidade

Descoberta pode fornecer novo tratamento para pacientes obesos com risco de diabetes tipo 1 e 2 e doença cardiovascular

Pesquisadores da GW Pharmaceuticals, no Reino Unido, descobriram dois compostos derivados da folha da cannabis que podem aumentar a queima de energia no organismo e suprimir o apetite , de acordo com informações do jornal The Telegraph.

O estudo, realizado com camundongos, mostrou que os compostos podem ajudar a tratar os dois tipos de diabetes ao mesmo tempo, ajudando a reduzir os níveis de colesterol na corrente sanguínea e a quantidade de gordura em órgãos como o fígado.

"Os resultados em modelos animais têm sido muito encorajadores. Estamos interessados em como estas drogas efetuam a distribuição de gordura e sua utilização no corpo como um tratamento para doenças metabólicas. Os seres humanos utilizam estas plantas há milhares de anos, então temos bastante experiência com os produtos químicos da cannabis", observa Steph Wright, diretor de pesquisa e desenvolvimento da GW Pharmaceuticals.

Embora a maconha seja uma droga ilegal, a empresa tem licença para cultivar a planta em estufas especialmente construídas em uma instalação no sul da Inglaterra. Os pesquisadores produzem plantas de cannabis criados para expressar quantidades diferentes de compostos conhecidos como canabinóides.

Embora a droga seja mais conhecida por induzir a fome nas pessoas que fumam, quando os cientistas examinaram dois compostos, chamados THCV e canabidiol, eles descobriram um efeito supressor do apetite.

O efeito dura apenas um curto período de tempo, no entanto. Quando os cientistas avaliaram mais profundamente eles descobriram que os compostos também tiveram um impacto sobre o nível de gordura no corpo e sua resposta à insulina.

Testes em ratos mostraram que os compostos aumentaram o metabolismo dos animais, levando a níveis mais baixos de gordura no fígado e redução no colesterol.

Segundo os pesquisadores, a descoberta abre portas para a criação de drogas que podem ser desenvolvidas em tratamentos de doenças relacionadas com a obesidade.

Eles estão agora realizando ensaios clínicos em 200 pacientes na esperança de produzir uma droga que pode ser usada para tratar pacientes com "síndrome metabólica", onde diabetes, hipertensão arterial e obesidade se combinam para aumentar o risco de doença cardíaca e enfarte.

FONTE: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/29237/geral/maconha-pode-ajudar-a-tratar-doencas-relacionadas-a-obesidade

 

"Olimpíada dos Gordinhos" satiriza Jogos com provas bizarras e protesto

1. Notícia
2. Fotos

Fattylympics contou com irreverência, descontração e protesto contra a Olimpíada de Londres
Foto: Leandro Miranda/Terra/Terra 

Sair rolando ladeira abaixo ou cuspir em uma tabela que mostra o índice de massa corporal ideal. Atividades que dificilmente poderiam ser categorizadas como esportes, mas que tiveram lugar em uma "Olimpíada" de Londres neste sábado, no Memorial Park, bairro de West Ham: as Fattylympics - ou, em uma tradução livre, "Olimpíada dos Gordinhos". Organizado por um grupo encabeçado por Charlotte Cooper, escritora e ativista inglesa em prol da homossexualidade e da obesidade, o evento reuniu cerca de 80 pessoas que passaram uma tarde no parque repleta de diversão e protestos contra os Jogos "oficiais" de Londres 2012.
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Apesar do nome sugestivo, a participação nas Fattylympics não foi restrita a pessoas com excesso de peso: bastava se aproximar da multidão para ganhar uma faixa personalizada do evento, colocá-la na cabeça e começar a se mexer. A maratona dos participantes - pessoas das mais variadas idades e estilos - começou com uma animada sessão de aquecimento, liderada por uma das organizadoras; ela elevou a autoestima dos "atletas" com frases motivadoras, em tom irônico, e comandou as dancinhas e exercícios improvisados.
O clima de irreverência e bom-humor convivia também com um propósito mais sério: o de fomentar o protesto contra a realização da Olimpíada de 2012 em Londres. Em discursos e folhetos distribuídos durante as atividades, as responsáveis pelo evento destacaram que os Jogos têm o lucro como único objetivo, privilegiando os ricos e excluindo os pobres; além disso, invadem a privacidade e atrapalham o dia-a-dia dos cidadãos londrinos, despertam reações discriminatórias contra pessoas obesas e deixam um "legado de ganância e consumismo".
Um trecho de um convite a uma manifestação pública contra os Jogos de Londres reforçava a visão das idealizadoras do evento. "A Olimpíada foi sequestrada por uma elite arrogante de políticos de carreira e milionários. Eles gastaram 12 bilhões de libras (cerca de R$ 37,8 bilhões) do nosso dinheiro para transmitir a visão deles de um mundo neoliberal, comandado pelas corporações e pelos ricos", dizia o texto divulgado.

A revolta ficou evidente logo na cerimônia de abertura das Fattylympics: os participantes se voltaram na direção do Parque Olímpico e dispararam xingamentos e gestos obscenos, deixando até algumas partes íntimas à mostra. Depois, o ator Erkan Mustafa - que interpretou o menino obeso Roland Browning no seriado inglês Grange Hill, na década de 1980 - inaugurou o evento como "convidado de honra", e todos cantaram o hino composto por Charlotte.
Tochas Olímpicas que imitavam sorvetes com waffles gigantescas passaram pelo parque, e logo começaram as inusitadas provas. A primeira, "Rolling with Roland" (Rolando com o Roland), teve os participantes rolando ao lado de Mustafa em uma ladeira, e arrancou o maior número de risadas. Depois, vieram duas "competições" que despertaram menos atenção: uma coreografia livre com fitas de ginástica rítmica, e uma atividade onde as pessoas vestiam chapéus especiais e rodavam no mesmo lugar, aumentando a velocidade até ficarem tontas.
Entre uma prova e outra, sempre havia uma longa pausa para recuperar as energias e comer algum petisco no bar do clube local. A última atividade foi uma sessão de cusparadas em uma grande tabela de índice de massa corporal estirada no chão, que precisou ir para o lixo em estado bastante lamentável após a prova. A mensagem era clara, ecoada também pelos discursos de Charlotte e Mustafa: o orgulho do próprio corpo e a determinação em mudar o modo como a sociedade trata as minorias.
Sobrou até para o Brasil. Após a entrega de medalhas - objetos criados pelos próprios participantes com os mais diferentes materiais, a maioria recicláveis, e entregues a todos que compareceram ao Memorial Park - as organizadoras "lamentaram" pelo Rio de Janeiro, cidade que sucederá Londres como sede da Olimpíada, em 2016. E se depender da empolgação dos participantes, as Fattylympics podem ter uma segunda edição daqui a quatro anos.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
FONTE:  http://esportes.terra.com.br/jogos-olimpicos/londres-2012/noticias/0,,OI5883932-EI19410,00-Olimpiada+dos+Gordinhos+satiriza+Jogos+com+provas+bizarras+e+protesto.html

Aos 17 anos, britânica com 168 kg é a mais obesa candidata a Miss

1. Notícia

Kirstie Mouncey, 168 kg e 1,60 m é a mais pesada candidata a Miss Big Beautiful Woman (BBW)
Foto: The Sun / Reprodução

A adolescente Kirstie Mouncey tem obesidade mórbida. Com IMC de 68, quase 3 vezes a média de uma mulher considerada com peso normal, a jovem de 17 anos, 168 kg e 1,60 m é a mais pesada candidata a Miss Big Beautiful Woman (BBW). As infomações são do jornal The Sun.

Infográfico: Calcule o seu Índice de Massa Corporal

Primeiro concurso internacional do estilo plus size, cerca de 300 candidatas disputam entre si para ser a coroada em novembro deste ano, em cerimônia que acontece em Londres. E Kirstie é uma delas.

"Sempre sonhei em ganhar um concurso de beleza", diz ao site. "Agora que as gordinhas estão sendo reconhecidas por sua beleza, terei uma chance." Segundo a jovem, ela quer mostrar à outras garotas acima do peso que elas também são bonitas e podem, como ela, serem "princesas".

Kirstie conta que começou a engordar aos 6 anos, e quanto mais engordava, mais era maltratada por outras crianças. "A comida me consolava", conta. Assim, aos 10 anos pesava quase 70 kg e, aos 14, chegou a 127 kg. "Tinha auto-estima baixa, e meninas são cruéis e eu era um alvo fácil."

A adolescente disse que tentou de tudo para emagrecer: dieta de sopas, de shakes, Vigilantes do Peso e até papinhas de bebê. Mas nunca conseguia se manter, não tinha a disciplina.

E foi justamente em uma das noites mais temidas por quase todos os jovens que Kirstie viveu um de seus melhores momentos - a festa de formatura. Com um investimento de cerca de R$ 945 em seu vestido, roxo de seda com diamantes e cristais, ela recebeu diversos elogios e a partir daí começou a se aceitar e a se gostar.

Hoje ela tem um namorado, que conheceu durante um chat na página do concurso de beleza, Alex. Alex tem paixão por gordinhas, diz que Kirstie tem um brilho próprio.

Agora, a britânica diz que só fará dieta por questões de saúde, não de aparência. "Quero não perder o fôlego quando subo as escadas, mas sei que nunca serei a Kate Moss", brinca. "Não critico as candidatas magras de concursos de beleza, e por isso não acho justo as concorrentes a Miss Big se sentirem mal por serem grandes."

"Podem me criticar, mas não quero promover a obesidade. Só quero que as mulheres se sintam bem com seus próprios corpos", afirma.

  

FONTE: http://beleza.terra.com.br/corpo-em-forma/aos-17-anos-britanica-com-168-kg-e-a-mais-obesa-candidata-a-miss,acab6c98b1768310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Projeto cria receita especial para cardiopatas e pessoas com risco de doenças cardíacas

Rio -  Uma dieta com ingredientes tipicamente brasileiros, barata e que protege o coração é a receita de um projeto do Hospital do Coração (HCor) em parceria com o Ministério da Saúde. A meta é reduzir a obesidade e as doenças crônicas. Para isso, será feita cartilha que ajude na prevenção de doenças cardiovasculares em quem teve infarto ou derrame ou que corre maior risco de sofrê-los.

Arte: O Dia

O programa é baseado em diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que sugere consumo de verduras, legumes, frutas, fibras e de pouco sal, açúcar ou gordura. A diferença é que valoriza alimentos brasileiros e respeita os hábitos regionais.

Bernardete Weber, coordenadora da pesquisa do HCor, explica que a cartilha indicará alimentos baratos e presentes na rotina de acordo com a região. “No Norte, vamos incentivar o consumo do açaí”, explica Bernardete.

A primeira fase do projeto durou oito semanas e teve participação de 120 pessoas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Metade recebeu orientações comuns: diminuir o consumo de gorduras e sal e aumentar o de frutas e de verduras. A outra parte seguiu o material educativo e o cardápio do projeto.

A cartilha classifica a quantidade de alimentos a ser consumida de acordo com as cores da bandeira do Brasil: verde, amarelo e azul. “É lúdico, para que as pessoas entendam. Os alimentos verdes devem ter presença maior; os azul, menor”, diz Bernardete.

Além disso, há um grupo de alimentos proibidos, como processados ou com muito teor de açúcar e gordura. “Também adaptamos receitas de pratos típicos para que se adequem à dieta de um cardiopata. E ensinamos o aproveitamento total do alimento, como casca de frutas”, afirma a coordenadora.

Os níveis de colesterol dos participantes diminuíram. Também houve redução de glicemia, triglicerídios e redução do peso. Agora, será iniciada a segunda fase do projeto, com dois mil de todas as regiões do país. Além de cardiopatas, haverá pessoas com risco de problema cardíaco.

FONTE: http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/projeto-cria-receita-especial-para-cardiopatas-e-pessoas-com-risco-de-doen%C3%A7as-card%C3%ADacas-1.460282

Campo de férias ensina 40 crianças a combater obesidade

por Lusa02 Julho 2012

Atividades radicais, workshops sobre alimentação e muita diversão compõem a 'ementa' do Campo Aventura, no concelho de Óbidos, para ensinar hábitos de vida saudáveis a 40 crianças com problemas de excesso de peso.

"Estou muito curioso para saber o que nos vão ensinar, mas ainda mais para participar nas atividades", afirma Eduardo, de 13 anos, uma das crianças escolhidas para participar no campo de férias 'Crescer saudável'.
Acompanhado no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, Eduardo não consegue quantificar os quilos que já perdeu no programa, mas aponta os conhecimentos que pretende aprofundar durante o campo de férias: "Acho que vou sair daqui a saber comer melhor, menos gorduras e mais verduras, menos pudim e mais salada de frutas".
O mesmo esperam Mariana e António, dois irmãos que deixaram Lisboa por uma aventura em que esperam encontrar "estímulo para fazer mais exercício e tentar reduzir peso".
Com os três, mais 37 crianças - umas seguidas no hospital, outras na Obra Social da Igreja da Boa Nova, na paróquia do Estoril (Cascais) - serão sensibilizadas para hábitos de vida que lhes permitam deixar de fazer parte de uma estatística preocupante.
"Em Portugal metade da população adulta tem excesso de peso e somos vice-campeões da Europa, com 30% das crianças obesas ou pré-obesas", afirma o endocrinologista João Jácome de Castro, coordenador clínico do campo e secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo.
FONTE: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2643259