José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Obesidade e as suas origens

terça-feira, 16 de abril de 2013

Obesidade e as suas origens

Estudo publicado na “Nature Genetics”

12 Abril 2013
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Uma equipa internacional de investigadores identificou a localização cromossómica de sete novos genes associados à obesidade, dá conta um estudo publicado na “Nature Genetics”.

Neste estudo os investigadores da Uppsala University, na Suécia, tinham como objetivo identificar novos genes associados ao risco de obesidade, mas também comparar os fatores genéticos causadores da obesidade extrema, com aqueles associados às restantes gamas de valores de índice de massa corporal (IMC).
 

“Já tínhamos conhecimento que os fatores genéticos são importantes para o desenvolvimento da obesidade média e extrema. Contudo, ainda não tinha sido avaliado se havia sobreposição dos genes envolvidos na obesidade extrema e IMC ligeiramente elevado ou normal”, referiu, em comunicado de imprensa, o líder do estudo Erik Ingelsson.
 

No estudo os investigadores identificaram regiões do genoma que estão associadas com a obesidade através da análise de 2.8 milhões de variantes genéticas de 168.267 participantes. Posteriormente foram avaliadas 273 variantes mais fortemente associadas às medidas corporais num grupo de 109.703 indivíduos. Através desta extensa sequenciação do genoma foi possível confirmar a localização da maioria dos genes previamente associados à biometria, bem como a identificação da localização de quatro novos genes associados à altura e de sete envolvidos no excesso de peso e obesidade.
 

O estudo também apurou que havia uma sobreposição na estrutura e distribuição genética das variantes genéticas envolvidas nos vários tipos de obesidade.
 

“Este conhecimento é importante, uma vez que aumenta a compreensão das origens da obesidade extrema, assim como das formas moderadas desta condição. Os resultados sugerem que os indivíduos com obesidade extrema apresentam um grande número de variantes genéticas que aumentam o risco de obesidade, e não genes completamente diferentes”, revelou Erik Ingelsson.
 

O investigador conclui que a longo prazo, este estudo poderá conduzir a novas formas de prevenir e tratar obesidade, a qual é um dos maiores problemas mundiais de saúde pública da atualidade.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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