José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: CIENTISTAS ASSOCIAM BACTÉRIA À OBESIDADE

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

CIENTISTAS ASSOCIAM BACTÉRIA À OBESIDADE



Cientistas associam bactéria à obesidade

Quando Lula assumiu a presidência em 2003, sob a bandeira do Programa Fome Zero, logo tratou de encomendar ao IBGE um levantamento da questão junto aos eleitores, é claro. Para sua surpresa, em lugar dos famélicos que o poderiam levar rapidamente aos píncaros do prestígio, o que o Instituto achou foi uma multidão de obesos, numa proporção de crescimento vertiginoso. Na próxima investida, o ex-presidente poderá adotar a bandeira de combate à epidemia dos gordinhos. Para tanto, a Ciência deverá lhe dar preciosa contribuição. Um estudo chinês apresentou a confirmação de que uma espécie de bactéria está ligada à obesidade.

Homens e ratos

O trabalho, que envolveu humanos e camundongos, conseguiu levar um obeso de 26 anos a perder 51,4 kg em 23 semanas. O indivíduo, com 1,72 m de altura, começou o tratamento com 174,8 kg. Ele se alimentava quatro vezes ao dia, com direito a 1.344 calorias diárias. Mas, além da restrição calórica, a alimentação foi planejada para cortar a multiplicação de bactérias enterobacter no intestino do sujeito. Exames mostraram que ela representava 35% das bactérias no intestino dele antes do estudo. Após nove semanas com o mingau especialmente preparado para o experimento, essa proporção caiu para 1,8% (com perda de peso de 30,1 kg). Em 23 semanas, a bactéria passou a níveis indetectáveis.


Bactéria fatal

Até aí, no entanto, havia apenas uma correlação entre a bactéria e a perda de peso. Para tirar a prova, os cientistas usaram camundongos. Em alguns, eles introduziram a enterobacter do paciente, em outros, não. Então, passaram a alimentar os animais com uma dieta de alta caloria. Os que tinham a bactéria logo desenvolveram obesidade e resistência à insulina. Os que estavam livres do micro-organismo, não. O resultado vem a corroborar estudos recentes, conduzidos inclusive no Brasil, que já indicavam que a composição da flora intestinal é determinante no desenvolvimento da obesidade.

Soluções iminentes

E agora há um tipo específico de bactéria a culpar: a cepa Enterobacter cloacae B29, isolada pelos cientistas. "Nossa pesquisa não para aqui", disse à Folha Liping Zhao, da Universidade Jiao Tong de Xangai, um dos autores do estudo. "A B29 não é a única com esse efeito na obesidade. Nosso trabalho estabeleceu um protocolo para descobrir mais delas." Espera-se que o conhecimento das bactérias maléficas à digestão ajude a moldar as dietas. Além disso, o resultado pode explicar por que há pessoas que comem bastante mas engordam muito menos que outras.


Dieta, a melhor ferramenta

Zhao admite que o trabalho também pode levar a novas drogas antiobesidade, mas sugere que a melhor solução é eliminar as bactérias ruins por meio da alimentação. "A dieta é a ferramenta mais poderosa para moldar a saúde, parcialmente pela forma como muda a composição da microbiota intestinal." O trabalho foi publicado no periódico da Sociedade Internacional para Ecologia Microbiana, o "Isme Journal".


Soluções amazônicas

Usar plantas nativas da flora brasileira para facilitar o emagrecimento é a proposta do Núcleo de Ciências da Amazônia, que há 15 anos estuda o uso da fitoterapia para estimular o processo de desintoxicação do organismo. Com o programa "Saúde Bilateral", o núcleo oferece atendimento à distância, gratuito, por meio de consultas via fax, e-mail ou telefone. A pessoa preenche um questionário sobre o histórico de saúde e paga apenas o custo da postagem. Após a consulta, o paciente recebe um programa com a melhor combinação para o seu caso: existem mais de duas mil espécies no catálogo, que devem ser consumidas em forma de infusão ao longo de dois meses. Segundo os fitoecologistas, as plantas medicinais ajudam a fazer uma desintoxicação orgânica nas células e nos filtros de eliminação dos resíduos alimentares: fígado, vesícula, rins e intestino. (Daniella Zanotti) Núcleo de Ciências da Amazônia: Telefone:(91)3031-5182 E-mail:amazonianativa@Oi.com.br

FONTE: http://www.maskate.com.br/noticia-item.php?idN=1731#.URV8JB3EwW4

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