José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Obesidade parte II

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Obesidade parte II



Na última pesquisa publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o consumo alimentar no Brasil durante o período de 1974 até 2003 observou-se que:

Teve diminuição de: 

  
84% Consumo de ovos 
    50% Peixe 
 41% Feijão 
  23% Arroz 
   67,5% Legumes, verduras e frutas



Em contrapartida houve aumento de:
 
   400% de refrigerantes
    400% biscoitos
    300% embutidos (presunto, salame, salsicha, mortadela etc.)
    100% queijos
   82 alimentos prontos

Com esses dados podemos entender o motivo pelo qual a obesidade aumentou em nosso país, principalmente entre as crianças, que já começam na primeira infância e ter contato com esses produtos. 

São muitas as causas veja abaixo: 

- excesso de consumo de doces, o que inclui refrigerantes, mel, açúcar, bolachas recheadas, biscoitos doces de todos os tipos, bebidas lácteas adoçadas, iogurtes adoçados...

- excesso de cereais refinados, o que inclui as papinhas ofereceidas como uma "necessidade", desde a primeira introdução dos alimentos, e segue com os pães refinados, bisnaguinhas, macarrão refinado, arroz polido, mingau de amido de milho...

- deficiência das gorduras ômega 3 e consumo excessivo das gorduras hidrogenadas e ômega 6

- deficiência de cromo, magnésio, biotina 
- epigeneticamente falando: pais e mães mal alimentados, seguem este mesmo tipo de alimentação, e assim, programam o genes em seus óvulos e espermatozóides para gerarem indivíduos obesos, diabéticos, cardiopatas, e muito provavelmente com maior risco de desenvolvimento de cancer e demência senil.

- deficiência crônica de vitamina D - por viverem em espaço fechados, sem exposição solar, ou ainda com uso excessivo de protetores solares. A deficiência de vitamina D colabora também para a resistência a insulina, que é a epidemia que assola o planeta hoje.

- redução da atividade física: pais trabalham todos o dia e não tem tempo de se divertir com filhos em locais abertos. Há ainda a promoção de lazer em locais fechados, como shoppings, por comodidade e segurança, o que só agrava a deficiência de vitamina D. 


Um artigo intitulado “Sugary Drinks in the Pathogenesis of obesity and Cardiovasculares Diseases” (Bebidas açucaradas na patogênese da obesidade e de doenças cardiovasculares), sugere que o aumento no consumo de alimentos ricos em Sódio (os famosos salgadinhos) provoca sede e, de forma compensatória, estimula o aumento do consumo de bebidas açucaradas, como os refrigerantes, aumentando assim a suscetibilidade ao desenvolvimento da obesidade e das doenças cardiovasculares.

A PROPOSTA DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL É A MUDANÇA DE HÁBITOS E O RESGATE DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DE COMO A NATUREZA NOS ENTREGA. 
FONTE: http://nutricaoeassuntosdiversos.blogspot.com.br/2013/02/obesidade-parte-ii.html

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