Atualmente, alimentos industrializados e ricos em gordura prevalecem no cardápio das crianças
A incidência da obesidade entre o público infantil vem aumentando em todo o país como um reflexo da má alimentação. Atualmente, alimentos industrializados e ricos em gordura prevalecem no cardápio das crianças e a mudança nos hábitos alimentares depende de um esforço conjunto que envolve a participação da família e da escola. "Muitas escolas não incentivam a alimentação saudável e as crianças costumam consumir refrigerante, salgadinhos e acabam rejeitando frutas e verduras", destacou o endocrinologista André Gonçalves.
Isso é ainda mais forte nas escolas privadas, onde os alimentos calóricos e nada nutritivos ocupam local de destaque. "Os alimentos ricos em sal e gordura chamam mais atenção das crianças e os pais também não costumam dar bons exemplos. As crianças fofinhas serão os adolescentes gordinhos de amanhã, que serão adultos obesos. O erro alimentar da criança é reflexo dos erros dos pais", disse.
Nas escolas públicas, o médico diz que é preciso levar em consideração a questão social. "Para muitas crianças essa é a única refeição regular do dia. O bom é que na escola pública o aluno não tem a opção de comprar bobagens. Se a merenda for feita adequadamente, com acompanhamento de um nutri-cionista, tem tudo para ser mais saudável", afirma o médico. Junto com o sobrepeso vem umasérie de doenças, como o diabetes, as doenças cardiovasculares, o câncer - principalmente do endométrio, do útero e da próstata.
O pior é que muitas vezes os sintomas são silenciosos e os pais devem manter-se vigilantes. "A criança deve ser acompanhada de perto por um pediatra. Se houver algum ganho de peso acima do normal, já fica o alerta. Os pais têm um papel fundamental nisso. A criança não vai comer salada e fruta vendo os pais comendo pizza e picanha", diz o endocrinologista. André diz que a alimentação consumida por aqui não condiz com o nosso clima, que pede o consumo de alimentos mais leves, de fácil digestão.
"Também tem a questão da praticidade. Os pais procuram alimentos fáceis. Além disso, a alimentação saudável é mais cara e muitos acabam optando pelos alimentos ricos em gordura e carboidrato, que são mais baratos", justifica. Apesar do médico não enumerar os casos de obesidade registrados entre as crianças piauienses, ele reconhece que a prevalência da doença vem aumentando entre esse público. E, quando chegam ao consultório, se percebe que os pais também têm sobrepeso.
"Também há situações onde a criança não é gorda, mas apresenta taxas alteradas e não apresenta nenhum tipo de sintoma. Só o acompanhamento médico pode indicar o problema. O ideal é que se promova uma alimentação saudável, preventiva. São pequenas atitudes que fazem toda a diferença. Além disso, os pais devem estar cientes de que a obesidade é uma doença que envolve toda a família", concluiu.
Isso é ainda mais forte nas escolas privadas, onde os alimentos calóricos e nada nutritivos ocupam local de destaque. "Os alimentos ricos em sal e gordura chamam mais atenção das crianças e os pais também não costumam dar bons exemplos. As crianças fofinhas serão os adolescentes gordinhos de amanhã, que serão adultos obesos. O erro alimentar da criança é reflexo dos erros dos pais", disse.
Nas escolas públicas, o médico diz que é preciso levar em consideração a questão social. "Para muitas crianças essa é a única refeição regular do dia. O bom é que na escola pública o aluno não tem a opção de comprar bobagens. Se a merenda for feita adequadamente, com acompanhamento de um nutri-cionista, tem tudo para ser mais saudável", afirma o médico. Junto com o sobrepeso vem umasérie de doenças, como o diabetes, as doenças cardiovasculares, o câncer - principalmente do endométrio, do útero e da próstata.
O pior é que muitas vezes os sintomas são silenciosos e os pais devem manter-se vigilantes. "A criança deve ser acompanhada de perto por um pediatra. Se houver algum ganho de peso acima do normal, já fica o alerta. Os pais têm um papel fundamental nisso. A criança não vai comer salada e fruta vendo os pais comendo pizza e picanha", diz o endocrinologista. André diz que a alimentação consumida por aqui não condiz com o nosso clima, que pede o consumo de alimentos mais leves, de fácil digestão.
"Também tem a questão da praticidade. Os pais procuram alimentos fáceis. Além disso, a alimentação saudável é mais cara e muitos acabam optando pelos alimentos ricos em gordura e carboidrato, que são mais baratos", justifica. Apesar do médico não enumerar os casos de obesidade registrados entre as crianças piauienses, ele reconhece que a prevalência da doença vem aumentando entre esse público. E, quando chegam ao consultório, se percebe que os pais também têm sobrepeso.
"Também há situações onde a criança não é gorda, mas apresenta taxas alteradas e não apresenta nenhum tipo de sintoma. Só o acompanhamento médico pode indicar o problema. O ideal é que se promova uma alimentação saudável, preventiva. São pequenas atitudes que fazem toda a diferença. Além disso, os pais devem estar cientes de que a obesidade é uma doença que envolve toda a família", concluiu.
FONTE: http://180graus.com/geral/cresce-a-obesidade-infantil-e-os-pais-precisam-se-prevenir-504231.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário