José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Depressão pode ser por obesidade

quarta-feira, 28 de março de 2012

Depressão pode ser por obesidade

O excesso de peso tem se tornado assunto principais em programas relacionados à saúde. Antigamente, ter alguns quilos a mais representava fartura à mesa, mas nos dias atuais os pensamentos mudaram e ‘ser gordinho’ pode ser considerado prejudicial à saúde, como a facilidade do surgimento de doenças e menor tempo de vida.


Segundo Priscilla Camargo, consultora de qualidade de vida, uma das doenças que mais preocupa é a síndrome metabólica, que envolve vários fatores de risco, como problemas cardiovasculares, periférico e diabetes.


“É uma doença da civilização moderna, associada à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo e tem como base, a resistência à ação da insulina, o que obriga o pâncreas a produzir mais esse hormônio”.

Muitos estudos estão sendo apresentados sobre os avanços suficientes para reformular conceitos sobre a obesidade. “Pesquisas mundiais mostram que a fome e a vontade de comer estão ligadas a aspectos genéticos e os hormônios estão sendo cada vez mais conhecidos”.

Das doze substâncias presentes no corpo que interferem nesses mecanismos, três tem destaque: a grelina, leptina e o PYY3-36.

Estudar os efeitos do cortisol também é a principal meta dos pesquisadores em relação às crianças, adolescentes e adultos.

Um dos hormônios mais investigados é a leptina, produzida pelas células gordurosas para provoca a saciedade. “O nível normal de leptina aumenta os níveis de saciedade”.

Já uma pesquisa divulgada pela UNIFESP aponta que estar acima do peso deixa o adolescente mais vulnerável a sintomas depressivos.

“Enquanto os sinais da depressão atingem 80% dos jovens com excesso de peso, a porcentagem é de 22% para os que estão com o peso normal”.

A associação entre episódios depressivos e obesidade já é conhecida, mas não esperava uma porcentagem tão alta.

O estudo também mostrou que 34,5% dos adolescentes com risco de ultrapassar o peso normal também apresentam sinais depressivos.

SINAIS

A consultora também lembra que os sintomas mais comuns de se encontrar nos adolescentes, quando se quer detectar sinais de depressão, são as sensações de desesperança, culpa, fracasso, e baixa auto-estima, além de alterações como falta de concentração, insônia, perda de apetite e de desejo sexual. “Esses são alguns dos sinais que apontam que o indivíduo está deprimido”.

E ainda ressalta que a pessoa portadora de depressão perde a capacidade de ação, vontade de fazer as tarefas comuns e disposição. “Portanto é um círculo vicioso, pois estas pessoas têm mais dificuldades para combater a obesidade e de curar a depressão”.
FONTE:  http://www.oregional.com.br/portal/detalhe-noticia.asp?Not=276483

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