Um de cada três estudantes da rede municipal de ensino de Maringá, com idade entre 5 e 11 anos, tem excesso de peso. A constatação é parte de uma pesquisa realizada pela Secretaria Municipal da Educação em parceria com o curso de Nutrição do câmpus da Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR) de Maringá no ano passado.
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Em 2 meses, foram medidas a altura, o peso e a circunferência da cintura de 12 mil alunos. O resultado mostra que 36,47% dos estudantes têm sobrepeso ou apresentam obesidade; a situação de outros 3,53% é de magreza, enquanto 60% têm a situação do peso e da altura considerados normais para a idade.
João Cláudio Fragoso
Obesidade aumenta os riscos de doenças cardíacas, derrames, diabetes e hipertensão
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"Embora a maioria tem a classificação normal, achamos os resultados preocupantes sim, por serem crianças e por estarem bastante acima do peso", afirma a nutricionista da Secretaria de Educação Mariana Borgognoni Petrocelli, que coordenou a pesquisa junto com a também nutricionista da secretaria Anne Elise Saara Santos Carvajal, e com a professora de Nutrição da PUC-PR Flávia Auler.
O problema do excesso de peso, e principalmente da obesidade na infância, é que aumentam os riscos de doenças cardíacas, derrames, diabetes e hipertensão, quando os pequenos se tornarem adultos.
Os números registrados em Maringá estão bem próximos da realidade brasileira, onde a preocupação com o sobrepeso e a obesidade tem aumentado. "Estamos caminhando para uma epidemia de excesso de peso no Brasil. As pesquisas mostram que, se não tomarmos providências imediatas em relação aos hábitos, o número de crianças com excesso de peso tende a crescer", considera Flávia.
A professora explica que é fácil verificar quando a criança começa a ficar acima do peso. As mães, ao perceber, devem se preocupar e agir. "A mãe tem que olhar mais e prestar atenção. Se perceber que a criança está ficando com excesso de peso, é sinal de que logo ela pode ficar obesa.É preciso se preocupar com estas crianças e levá-las ao pediatra."
Segundo as nutricionista da Secretaria da Educação, o estudo vai ser repetido em breve para que se consiga ter uma comparação com os dados de 2011.
O problema do excesso de peso, e principalmente da obesidade na infância, é que aumentam os riscos de doenças cardíacas, derrames, diabetes e hipertensão, quando os pequenos se tornarem adultos.
Os números registrados em Maringá estão bem próximos da realidade brasileira, onde a preocupação com o sobrepeso e a obesidade tem aumentado. "Estamos caminhando para uma epidemia de excesso de peso no Brasil. As pesquisas mostram que, se não tomarmos providências imediatas em relação aos hábitos, o número de crianças com excesso de peso tende a crescer", considera Flávia.
A professora explica que é fácil verificar quando a criança começa a ficar acima do peso. As mães, ao perceber, devem se preocupar e agir. "A mãe tem que olhar mais e prestar atenção. Se perceber que a criança está ficando com excesso de peso, é sinal de que logo ela pode ficar obesa.É preciso se preocupar com estas crianças e levá-las ao pediatra."
Segundo as nutricionista da Secretaria da Educação, o estudo vai ser repetido em breve para que se consiga ter uma comparação com os dados de 2011.
FONTE: http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/546784/excesso-de-peso-aflige-36-dos-alunos-da-rede-municipal/
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