José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: CASSI está de olho na obesidade que não para de crescer

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

CASSI está de olho na obesidade que não para de crescer

Um número cada vez mais crescente de brasileiros sofre com o excesso de peso. A obesidade é a quinta maior causa de morte em todo o mundo e mata pelo menos 2,8 bilhões de adultos todos os anos, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Dados globais mostram que a obesidade dobrou desde a década de 80.
Uma pessoa é considerada obesa quando o Índice de Massa Corporal (mais conhecido como IMC) é igual ou superior a 30. Já o sobrepeso é quando o IMC ficar entre 25 e 29,9. Para conhecer o IMC, basta dividir o peso atual (em quilos) pelo dobro da altura (em metros).
Em 2010, o Ministério da Saúde (Vigitel) realizou uma pesquisa que envolveu 54.339 adultos, em 27 capitais, que detectou o crescimento da obesidade no Brasil de 11,4% em 2006, para 15% em 2010. A prevalência de sobrepesos e obesos em 2010 é de 48,1% dos adultos (52,1% em homens e 44,3% em mulheres). O que assusta é que houve um aumento de peso de pelo menos de 2,2 pontos percentuais em mulheres comparando a 1,2 pontos percentuais em homens, ou seja, o aumento da obesidade em mulheres cresceu 1 ponto percentual a mais que em homens.
Outro dado preocupante é que as crianças e jovens também apresentaram um crescimento no excesso de peso e obesidade. Segundo estudo realizado 2008 - 2009, a avaliação do estado nutricional de crianças de 5 a 9 anos de idade mostrou que obesidade e sobrepeso registravam índices de 14,3% e 33% respectivamente. Na população de 10 a 19 anos, o sobrepeso foi diagnosticado em cerca de 1/5 dos adolescentes. A obesidade nessa população tem provocado inúmeros problemas, como a baixa auto-estima dos jovens, déficit escolar, doenças crônicas e problemas psicológicos. Muitos desses jovens, ao invés de ter uma infância e adolescência comum, precisam de tratamentos e controles rígidos devido aos seus quadros de saúde.
O baixo consumo de frutas, verduras, hortaliças, arroz, feijão são reflexos de uma má alimentação adotada pela população brasileira ao longo dos anos, que atualmente prefere refeições ricas em gorduras, sal, açúcar e pouco teor nutritivo. Aliada a esse fator, está a falta de atividade física, o estresse do dia a dia e a má qualidade de vida em decorrência do estilo de vida escolhido.
Pessoas em sobrepeso e obesas precisam observar que, junto com o peso em excesso, provavelmente já começaram a despontar problemas como diabetes, colesterol alto, hipertensão arterial, dificuldade em realizar atividades de vida diárias, dentre outros fatores.  Esse quadro é intensificado quando a pessoa já tem uma predisposição genética a desenvolver essas doenças, devido ao histórico familiar.
A Cassi, preocupada com essas questões de saúde, prioriza ações que possam prevenir esses males e promover cuidados aos seus participantes frente ao quadro de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade.
O acompanhamento com as Equipes de Saúde da Família, o cuidado assistido, a Estratificação do Risco Cardiovascular, programas como Gerenciamento de Condições Crônicas, Programa de Assistência a Crônicos, são apenas algumas das ações que vem sendo desenvolvidas a fim de promover saúde e qualidade de vida aos participantes.
FONTE: http://www.apabb.org.br/visualizar/CASSI-esta-de-olho-na-obesidade-que-no-para-de-crescer/2388

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