José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Relação entre mãe e filho pequeno influencia obesidade, diz estudo

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Relação entre mãe e filho pequeno influencia obesidade, diz estudo

SÃO PAULO - A relação entre uma criança e sua mãe nos primeiros anos de vida é muito importante para o seu desenvolvimento. Um estudo publicado na versão online da revista médica “Pediatrics” indica mais um aspecto determinado por essa relação: a obesidade.
A pesquisa sugere que quanto menor for a qualidade da relação em termos de segurança emocional da criança e sensibilidade da mãe, maior é o risco de que essa criança seja obesa quando completar 15 anos de idade.
A pesquisa usou dados de 977 crianças nascidas nos EUA em 1991. Os cientistas analisaram a maneira como as mães brincavam com elas aos 15, aos 24 e aos 36 meses de idade. A partir daí, determinavam a qualidade da interação entre eles. O cálculo de obesidade foi baseado no índice de massa corporal (IMC), cálculo feito com a altura e o peso da pessoa.
Mais de um quarto das crianças com as piores relações emocionais com as mães se tornaram obesas. Em comparação, o número cai para 13% entre as que tinham os laços mais próximos com as mães nos primeiros anos de vida.
“É possível que a obesidade infantil seja influenciada por intervenções que tentem melhorar os laços emocionais entre mães e crianças, em vez de focar apenas na alimentação e na atividade”, aposta Sarah Anderson, da Universidade do Estado de Ohio, autora do estudo.
A pesquisadora afirma que a relação dos pais com as crianças influencia o estresse e, a partir daí, a obesidade entra no debate. “Uma resposta bem regulada ao estresse pode, por consequência, influenciar o sono das crianças e se elas comem por angústia emocional – dois fatores que afetam a probabilidade da obesidade”, argumenta Anderson.
FONTE: http://imirante.globo.com/noticias/2011/12/28/pagina294748.shtml

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