Sobretudo porque, normalmente, este tipo de rotina está associado a padrões alimentares muito pobres
Por: tvi24 / MM | 28- 12- 2011 17: 4
Que trabalhar por turnos não faz bem à saúde já todos sabemos. Agora, um grupo de investigadores vem alertar para o risco de aumento da obesidade e diabetes em profissionais que trabalham em turnos distintos. Sobretudo porque estas rotinas estão, normalmente, associadas, a uma alimentação pobre.
«Baseando-nos em estudos anteriores sobre o trabalho de enfermeiras norte-americanas, observamos como há uma associação entre os turnos de trabalho e o risco de sofrer destas doenças, devido sobretudo ao facto de a maioria das pessoas seguir padrões alimentares muito pobres. Não têm tempo de preparar ou encontrar nada melhor para comer. Acreditamos que isto afecta não apenas as enfermeiras, mas também o resto dos profissionais com horários variados», dizem os autores do estudo publicado no PLoS Medicine.
De acordo com o jornal espanhol «El Mundo», calcula-se que entre 15 e 20 por cento da população activa europeia e norte-americana trabalhe sem horário fixo. «É um estudo muito interessante porque é a primeira vez que se associam ambos os conceitos. Mas também é muito lógico. Uma pessoa que passa semanas a trabalhar de noite e se deita às duas da manhã, comendo algo antes de se deitar, tem muito mais probabilidade de comer a chamada fast-food», explica um especialista ouvido pelo jornal espanhol.
«O mesmo se passa com o resto dos horários e, sobretudo, quando uma pessoa está sujeita a mudanças de horário frequentes e rápidas», acrescentou.
«Baseando-nos em estudos anteriores sobre o trabalho de enfermeiras norte-americanas, observamos como há uma associação entre os turnos de trabalho e o risco de sofrer destas doenças, devido sobretudo ao facto de a maioria das pessoas seguir padrões alimentares muito pobres. Não têm tempo de preparar ou encontrar nada melhor para comer. Acreditamos que isto afecta não apenas as enfermeiras, mas também o resto dos profissionais com horários variados», dizem os autores do estudo publicado no PLoS Medicine.
De acordo com o jornal espanhol «El Mundo», calcula-se que entre 15 e 20 por cento da população activa europeia e norte-americana trabalhe sem horário fixo. «É um estudo muito interessante porque é a primeira vez que se associam ambos os conceitos. Mas também é muito lógico. Uma pessoa que passa semanas a trabalhar de noite e se deita às duas da manhã, comendo algo antes de se deitar, tem muito mais probabilidade de comer a chamada fast-food», explica um especialista ouvido pelo jornal espanhol.
«O mesmo se passa com o resto dos horários e, sobretudo, quando uma pessoa está sujeita a mudanças de horário frequentes e rápidas», acrescentou.
FONTE: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/obesidade-turnos-saude-trabalho-estudo-tvi24/1312658-4073.html
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