José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Medicamento experimental combate a obesidade e mantém peso por dois anos

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Medicamento experimental combate a obesidade e mantém peso por dois anos

Droga que pode ser chamar Qnexa é fruto da combinação do moderador de apetite phentermine com o anticonvulsivante topiramato

Medicamento experimental é capaz de combater a obesidade e manter o peso por dois anos. A droga, que será chamado Qnexa se chegar ao mercado, é uma combinação do moderador de apetite phentermine e da droga anti-convulsivante topiramato.
De acordo com informações publicadas pela Reuters, até agora, o caminho para a aprovação estava difícil. No ano passado, a Food and Drug Administration (FDA) rejeitou o Qnexa, citando preocupações de segurança - incluindo ritmo cardíaco elevado em alguns usuários e o potencial para defeitos de nascimento, se as mulheres grávidas usassem a droga.
Mas no mês passado, a FDA aceitou uma nova aplicação do fabricante da Qnexa, Vivus Inc., que agora está buscando a aprovação do medicamento para ser comercializado com um aviso de que não deve ser usado por mulheres em idade fértil.
O novo estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, é uma extensão de um ensaio clínico anterior. Descobriu-se que o Qnexa, junto a mudanças de estilo de vida, ajudou os adultos obesos a perder mais peso ao longo de um ano, em comparação com comprimidos placebo.
O estudo atual sugere que o benefício tem a duração de dois anos, de acordo com pesquisadores liderados por W. Timothy Garvey, da University of Alabama, em Birmingham.
Ao final de dois anos, os 449 homens e mulheres escolhidos aleatoriamente para tomar Qnexa tinham perdido cerca de 10% do seu peso inicial, em média. As 227 pessoas que receberam um placebo tiveram um declínio de 2% .
Os usuários do Qnexa também demonstraram um declínio nos problemas de saúde relacionados à obesidade. Em média, o açúcar no sangue e os níveis de insulina caíram, e eles se tornaram menos propensos a desenvolver diabetes do que os que receberam o placebo.
Quase quatro por cento do grupo placebo desenvolveu diabetes por ano. Em comparação, menos de dois por cento das pessoas recebendo uma dose menor de Qnexa e um por cento das pessoas em uma dose mais elevada desenvolveram diabetes a cada ano.
Se a droga dietética vai realmente tornar-se disponível ainda está no ar.
O Qnexa e outras duas drogas para a perda de peso - Iorcaserin, da Arena Pharmaceuticals e Contrave, da Orexigen Therapeutics - foram todas rejeitadas pela FDA no ano passado devido a possíveis preocupações de segurança.
Contudo, as três empresas ainda estão trabalhando em resposta às preocupações da FDA para tentar ganhar a aprovação.
As empresas farmacêuticas vem lutando por anos para desenvolver drogas para a perda de peso que sejam eficazes e seguras.
Em 1997, a infame droga dietética "fen-phen" foi retirada do mercado depois de relatos de problemas fatais na válvula cardíaca em alguns usuários. Outro medicamento de dieta, Meridia, foi retirado do mercado nos EUA no ano passado depois de ser relacionado a problemas cardíacos.
Neste ensaio mais recente do Qnexa, os efeitos colaterais mais comuns foram infecções respiratórias superiores, constipação, boca seca e sensação de formigamento. Durante dois anos, 3% dos usuários de placebo e cerca de 4,5% dos usuários do Qnexa abandonaram o estudo devido aos efeitos colaterais.
Por enquanto, as opções de drogas são poucas para as pessoas obesas que não conseguem perder peso apenas por meio de mudanças na dieta e de exercícios.
A única droga aprovada para uso a longo prazo é o orlistat (Xenical), que também está disponível em uma versão de baixa dosagem e de venda liberada chamada Alli. Mas o Xenical tem seus problemas também, como efeitos colaterais de gás, movimentos intestinais não controlados, e os casos de problemas hepáticos graves
FONE: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/23571/geral/medicamento-experimental-combate-a-obesidade-e-mantem-peso-por-dois-anos

Nenhum comentário:

Postar um comentário