José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Projeto orienta nutrição de estudantes

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Projeto orienta nutrição de estudantes

Pizzas, batatas-fritas, hambúrgueres e salgados. A alimentação de crianças e adolescentes está recheada dessas guloseimas. O mau hábito alimentar começa muito cedo e as crianças “gordinhas” de hoje poderão tornar-se adultos obesos, propensos a várias outras complicações médicas.
O projeto “Obesidade na Adolescência: fator de risco para doenças crônico-degenerativas no adulto”, tem como principal objetivo estimar a prevalência de sobrepeso e obesidade entre os adolescentes de uma escola pública. Alunos do ensino fundamental e do ensino médio da Escola Barão de Igarapé-Miri participaram da pesquisa coordenada pela professora Ana Julia Moraes, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA).
HÁBITOS
A pesquisa de campo foi feita em duas etapas. Primeiramente, um questionário utilizado pela Organização Mundial de Saúde foi aplicado aos alunos. Esse questionário avaliava questões como o hábito alimentar dos adolescentes e suas atividades físicas.
Em seguida, os alunos foram pesados e medidos para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), no qual o peso é dividido pela altura ao quadrado.
Quando o resultado fica entre 18,5 e 24,9, o peso está normal. Acima dessa faixa, é considerado sobrepeso, e quando o IMC ultrapassa 29,9, o caso já é de obesidade.
Os resultados apontaram que 24,5% dos mais de 900 alunos participantes têm sobrepeso ou obesidade. O mau hábito alimentar dos adolescentes vai além de lanches gordurosos.
A professora Ana Julia Moraes destaca como um grande problema o consumo exagerado de farinha, carboidrato puro, e de açaí.
Segundo a pesquisadora, o paraense não tem o hábito de incluir legumes e verduras em sua alimentação. O sobrepeso “não ocorre devido à quantidade, mas sim à qualidade dos alimentos consumidos”.
FATORES
A obesidade, no entanto, é algo multifatorial. A falta de atividade física influencia, assim como os fatores psicológicos, como ansiedade e tendência à depressão.
A coordenadora do Projeto também lembra o fator genético, “nós sabemos que, se um dos pais for obeso, há 50% de chances de o filho também ser”.
Hoje, a obesidade é problema de saúde pública. “Se a intervenção ocorrer ainda na adolescência, no futuro, esses adultos não serão obesos”, avalia Ana Julia Moraes.
(Ascom UFPA)
FONTE: http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-147889-PROJETO+ORIENTA+NUTRICAO+DE+ESTUDANTES.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário