José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: A medida certa para o pequeno virar grande

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A medida certa para o pequeno virar grande


Boa alimentação e exercícios são essenciais ao crescimento infantil

Rio  - Até os 13 anos, Gabriella Duarte era alvo dos colegas devido à estatura: 1,72m. “Me chamavam de ‘espanador da lua’. Mas aos 15 anos parei de espichar”, conta a jovem, hoje com 22 anos e 1,75m. Ela segue o padrão genético da família. “Todos são altos. Meu irmão de 21 anos e 1,78m é o ‘homem-tampinha’ da casa”, brinca. Motivo de preocupação dos pais, há diversos fatores que influenciam o crescimento — como genética, nutrição, alterações hormonais e até prática de exercícios.
“Nos seis primeiros meses de vida, o aleitamento materno favorece o desenvolvimento e o crescimento, e previne a obesidade”, destaca a pediatra Maria Cristina Senna Duarte, da Sociedade Brasileira de Pediatria e mestre em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Fernandes Figueira.
A atividade física deve ser estimulada desde os primeiros meses, favorecendo a liberdade de movimentos da criança. E não é sáudável o hábito de assistir televisão por várias horas até os 3 anos. “A estimulação física é inexistente, a criança não desenvolve músculos”, explica.
Arthur Corrêa, de 4 anos, 1,06 m, desde cedo pratica exercícios, o que ajudou a avançar seu crescimento. “Ele sempre ficou dentro do esperado para a faixa etária, mas em algumas ocasiões já esteve no limite mais baixo. Desde que entrou para o judô e uma aula de natação mais puxada, sem ser apenas recreação, há um ano, o crescimento acelerou. O esporte fez com ele ‘espichasse’”, diz o pai, Flávio Corrêa, 43.
A endocrinologista Maria Alice Neves Bordallo, do Departamento de Endocrinologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, destaca que a investigação do crescer deve ser avaliada anualmente. “Isso inclui histórico familiar, clínico, uso de medicações, peso, dieta e dosagens hormonais”.
FIQUE DE OLHO
ALIMENTAÇÃO
Inclua frações de proteínas, carboidratos e vitaminas: carne, verduras, legumes, frutas, cereais integrais (aveia, farinha láctea ou de arroz) e grãos (feijão, lentilha, arroz). Até os 3 anos, ofereça leite integral, nunca desnatado.

CORTICOIDES
O uso prolongado ou em doses altas de corticoides (anti-inflamatórios de origem hormonal) pode afetar o crescimento infantil.

SONO
Os hormônios mais relevantes para a estatura da criança são o do crescimento (GH) e os relacionados à tireoide. Há testes de dosagens hormonais para verificar alterações. Dormir pouco pode atrapalhar a liberação do hormônio GH.

PROBLEMAS
Podem ser causas de baixa estatura: as doenças sistêmicas graves (ex: cardiopatias congênitas e doenças renais), intestinais (ex:doença celíaca), hepáticas e o raquitismo.
FONTE: http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/12/a_medida_certa_para_o_pequeno_virar_grande_213102.html

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