A obesidade é uma realidade no Brasil e
vem aumentando gradativamente, sendo que hoje atinge aproximadamente 38
milhões de adultos, de acordo com os padrões estabelecidos pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Organização para a Alimentação
e Agricultura (FAO).
No território nacional, estima-se que
cerca de 32% da população adulta apresenta algum grau de excesso de
peso, sendo 25% casos mais graves de obesidade, como a do tipo mórbida. A
obesidade é um problema sério em todas as regiões do país, mas a
situação é ainda mais crítica no Sul.
A obesidade conceitua-se por ser o
aumento excessivo da quantidade total de gordura corporal em face da
quantidade de massa magra do indivíduo. O principal mecanismo da
obesidade é um desequilíbrio entre a formação e a nutrição de células
adiposas no organismo ou até mesmo distúrbios hormonais.
O tecido adiposo (gordura) é uma
forma de tecido conjuntivo compostos por células (que são conhecidas
como adipócitos) separadas uma das outras por uma matriz de fibras
colágenas e de fibras elásticas amarelas. A gordura se acumula pelo
preenchimento de adipócitos existentes (hipertrofia) e por meio de novas
células adiposas (hiperplasia).
A obesidade se classifica em: primaria
ou exógena, que é a alta ingestão calórica (acima do que o corpo
precisa) e a inatividade física (não gastar energia); secundaria ou
endógena, acometida as doenças orgânicas; hiperplásicas ou
hipertróficas, como já citadas acima (acumulo de gordura nos tecidos); e
andróide – ginóide que são padrões de distribuição da gordura em
determinadas regiões do corpo.
Citamos a andróide, que é gordura
central acumulada no abdômen, característica masculina, mas hoje muito
encontrada nas mulheres. Essa gordura trás o risco de acarretar a
síndrome metabólica, que nada mais é do que a apresentação do Colestrol
LDL, Triglicerídeos alto, Hipertensão, Diabetes do Tipo II,
Insuficiência Vascular Periférica (má circulação sanguínea), Hipertensão
e consequentemente provocando Acidente Vascular Cerebral, Aneurisma e
Doença Coronariana (Infarto).
A gordura ginóide que é ligada a
estética e apresenta-se como característica feminina, sendo a mesma,
localizada na região periférica, quadril, pernas e braços. A inatividade
física é grande aliado à obesidade, pois o corpo consome mais energia
do que gasta.
Nosso organismo não foi feito para ficar
parado. Atitudes como o uso do controle remoto pode até fortalecer os
músculos da mão, mas o resto do seu corpo precisa de exercícios,
principalmente para reduzir a gordura corporal, aumentar a capacidade de
o corpo queimar gordura durante os exercícios e nos períodos de
repouso, melhorar o bem estar cardiovascular, reduzir a pressão
sanguínea, colesterol, glicemia e dos riscos de doenças cardíacas.
Para prevenir ou reverter o quadro de
obesidade, inicie um programa de atividade física diariamente com
exercícios de moderada intensidade, sempre com a orientação de um
profissional de Educação Física. É importante também um programa de
reeducação alimentar com restrições, principalmente a doces e gorduras
ruins como as saturadas e trans.
FONTE: http://www.verarosa.com.br/noticias/2012/07/coluna-andressa-bieleski-personal-trainer-obesidade/
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