Prefeitura inaugura centro que reúne várias especialidades para ajudar na perda de peso
Rio - Aos 46 anos, o ajudante de caminhão Edmilson Tomé, morador de Bonsucesso, teve que parar de trabalhar quando rompeu o tendão do joelho. Tudo poderia ter sido resolvido com uma simples cirurgia, se ele não sofresse de obesidade mórbida: por causa da doença, ele não pôde operar. Edmilson decidiu buscar ajuda e foi o primeiro paciente do Centro Municipal de Referência de Obesidade, na Clínica Família Marcos Valadão, em Acari. Hoje, a Prefeitura inaugura uma nova unidade na Clínica Felippe Cardoso, na Penha.Na unidade de Acari, 112 obesos recebem atendimento multidisciplinar, que inclui endocrinologistas, nutricionistas, professores de educação física e também psicólogos: todos auxiliam na busca da perda de peso.
Seis meses depois de receber o primeiro atendimento em Acari, Edmilson está 12 quilos mais magro, parou de usar muletas e reverteu o diabetes. Assim, conseguiu diminuiu os fatores de risco para a cirurgia, que deve ser realizada em breve. “Não tomo nem mais remédios”, disse.
Segundo a nutricionista da Prefeitura, Jorginete Damião, todas as pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 50 ou acima de 40 com fatores complicadores, como diabetes, podem ser atendidas nos centros de referência. “Os ganhos não são apenas na perda de peso, mas também na qualidade de vida desses pacientes”, disse.
Para a coordenadora da unidade, Erika Cardoso, o acompanhamento psicológico é fundamental. “Os casos mais graves de obesidade são antecedidos por casos de depressão, ansiedade ou perda de parentes”, explicou.
O Centro de Referência de Acari atende hoje pacientes entre 5 e 70 anos. A maioria é do sexo feminino e tem entre 41 e 50 anos. O caso mais grave é um paciente cujo IMC chegou a 80. Ontem, o Ministério da Saúde lançou um programa contra obesidade infantil nas escolas.
Exercícios adaptados ao dia a dia
A atividade física é uma das melhores armas contra a obesidade mórbida. Mas o exercício deve ser adaptado ao dia a dia e peso do paciente. “Avaliamos o gasto calórico e montamos uma rotina de atividades. Às vezes, o exercício daquele dia pode ser varrer a casa duas vezes ao dia ou mesmo ir ao mercado só para conferir os preços”, disse o professor de educação física, Phillipe Rodrigues.
Para a dona de casa Vera Lúcia Pereira, 44 anos, a atividade física já tem dado resultados. “Tenho uma filha de 10 anos e antes não conseguia ir com ela ao cinema ou à praia. Sentia muita dor no joelho”, disse emocionada. Ela afirma já ter sofrido preconceito. “Tem gente que parece sentir nojo de você pelo excesso de peso”.
Segundo a nutricionista da Prefeitura, Jorginete Damião, todas as pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 50 ou acima de 40 com fatores complicadores, como diabetes, podem ser atendidas nos centros de referência. “Os ganhos não são apenas na perda de peso, mas também na qualidade de vida desses pacientes”, disse.
Para a coordenadora da unidade, Erika Cardoso, o acompanhamento psicológico é fundamental. “Os casos mais graves de obesidade são antecedidos por casos de depressão, ansiedade ou perda de parentes”, explicou.
O Centro de Referência de Acari atende hoje pacientes entre 5 e 70 anos. A maioria é do sexo feminino e tem entre 41 e 50 anos. O caso mais grave é um paciente cujo IMC chegou a 80. Ontem, o Ministério da Saúde lançou um programa contra obesidade infantil nas escolas.
Exercícios adaptados ao dia a dia
A atividade física é uma das melhores armas contra a obesidade mórbida. Mas o exercício deve ser adaptado ao dia a dia e peso do paciente. “Avaliamos o gasto calórico e montamos uma rotina de atividades. Às vezes, o exercício daquele dia pode ser varrer a casa duas vezes ao dia ou mesmo ir ao mercado só para conferir os preços”, disse o professor de educação física, Phillipe Rodrigues.
Para a dona de casa Vera Lúcia Pereira, 44 anos, a atividade física já tem dado resultados. “Tenho uma filha de 10 anos e antes não conseguia ir com ela ao cinema ou à praia. Sentia muita dor no joelho”, disse emocionada. Ela afirma já ter sofrido preconceito. “Tem gente que parece sentir nojo de você pelo excesso de peso”.
FONTE: http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude/html/2012/1/mutirao_contra_a_obesidade_220407.html
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