
Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais claro que a distribuição de gordura é importante quando considerar os riscos da obesidade. Foi observado através de um grande estudo, no qual foram envolvidos mais de oitenta mil pacientes com doença coronariana, que o risco cardiovascular e metabólico está mais intimamente relacionado com a obesidade "andróide" (obesidade abdominal ou corpo em "forma de maçã") do que com a obesidade "ginóide" (obesidade corporal mais baixa ou corpo "em forma de pêra"). Segundo o estudo, bastaria que se reduzisse a cintura abdominal para 80 cm em mulheres e 90 cm para homens, que se evitariam 42% dos casos de infarto do miocárdio.
Simultaneamente surgiram novos dados, com relação ao vínculo, entre várias alterações metabólicas e a obesidade abdominal, (aquela que fica armazenada dentro da cavidade abdominal, ao redor dos principais órgãos) que nos leva a considerar o tecido adiposo intra abdominal como uma importante “glândula” do organismo.
Em relação às estratégias de tratamento, a perda de peso está associada à redução do tecido gorduroso localizado dentro do abdômen.
Mesmo uma perda de peso de 5 a 10% está associada com a melhora dos fatores de risco cardiometabólicos tais como as taxas de triglicerídios, níveis de HDL - colesterol e resistência à insulina. Uma redução na circunferência da cintura de 9 cm equivale a uma redução de 30% na adiposidade intra-abdominal prejudicial.
O Cel Percival atende todos os dias no ambulatório do HAAF pela manhã pacientes que sofrem com síndrome metabólica e faz um programa de controle através de hábitos, alimentação, atividade física regular e controle comportamental. Se você tem esse problema, entre em contato através dos telefones 3289-6799.
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