Risco de o bebê crescer acima do peso pode ser 55% menor
Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition revelou que bebês que são amamentados e bebem pouca ou nenhuma bebida açucarada, como refrigerante e isotônicos, podem ter um risco menor de desenvolver obesidade do que aqueles que não são amamentados e/ou consumem esses produtos. A análise foi liderada por um pesquisador da University of Southern California, nos Estados Unidos.
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Mais de 1.480 crianças entre dois e quatro anos participaram da pesquisa. Por volta de 15% delas sofria de obesidade e 27% estava acima do peso. Os pesquisadores as dividiram em dois grupos: crianças que foram amamentadas pelo menos no primeiro ano de vida sem adição de nenhuma outra bebida na dieta e, no outro, as que foram amamentadas por um período menor e consumiram bebidas com açúcar.
Os resultados mostraram que os efeitos positivos da amamentação para o controle do peso da criança podem ser anulados se ela consumir muita bebida açucarada no primeiro ano de vida. Se, pelo contrário, ela não ingerir esse tipo de alimento, o risco de desenvolver a doença é 55% menor.
Estudos anteriores já haviam mostrado que a amamentação reduz o risco de obesidade infantil, mas deixaram de fora outros pontos importantes, como a ingestão de bebidas no primeiro ano de vida.
Rápido ganho de peso em bebês aumenta riscos de obesidade infantil
Outro estudo, publicado no Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine, revelou que bebês que ganham peso muito rapidamente têm mais chances de desenvolver obesidade infantil do que aqueles que engordam na velocidade esperada. A análise foi liderada por pesquisadores da Harvard University, nos Estados Unidos.
A pesquisa analisou os dados de saúde de mais de 44 mil crianças entre um e 11 meses de vida, desde 1980 até 2008. Foi observado, então, que bebês que ganharam mais peso entre um e seis meses eram mais propensos a desenvolver obesidade entre cinco e 10 anos do que as demais crianças.
Os resultados mostraram que bebês que ultrapassaram o percentual de ganho de peso esperado em duas ou mais vezes tinham o dobro de risco de serem diagnosticados com obesidade aos cinco anos e uma probabilidade 70% maior de desenvolver a doença aos 10 anos.
Esses resultados reafirmam a importância de fazer visitas ao pediatra regularmente, promover refeições saudáveis dentro de casa e com a família e estimular a prática de exercícios físicos desde criança.
FONTE: http://www.minhavida.com.br/familia/materias/14540-amamentar-e-evitar-bebidas-acucaradas-ajuda-a-prevenir-obesidade-infantil
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