Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, que ouviu 54 mil adultos em todos os Estados, 15,8% são obesos
Taxa de fumantes fica abaixo de 15% pela primeira vez desde que o levantamento começou a ser feito
A proporção de obesos no país cresceu 38,6% em seis anos, atingindo
quase um em cada seis adultos em 2011, segundo levantamento do
Ministério da Saúde.
Também manteve a tendência de aumento o índice de adultos com excesso
de peso -que considera IMC (Índice de Massa Corporal, encontrado
dividindo o peso pela altura ao quadrado) de 25 ou mais. A obesidade
corresponde ao IMC de 30 ou mais.
Em 2006, 42,7% da população tinha excesso de peso. Em 2011, a taxa foi a 48,5%.
O problema do peso, que é maior entre homens e piora com a idade, é visto pelo governo como “preocupante”.
O problema do peso, que é maior entre homens e piora com a idade, é visto pelo governo como “preocupante”.
“Continuamos com crescimento [de sobrepeso e obesidade]. Não é
abrupto, mas vemos o aumento de maneira sistemática e consistente”, diz
Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde.
A meta do governo é frear o crescimento entre adultos e eliminá-lo entre crianças.
De acordo com o ministro Alexandre Padilha (Saúde), a situação deve ser contida logo para evitar patamares elevados de obesidade, como os dos Estados Unidos. Lá, 27,6% dos adultos são obesos.
No Brasil, o excesso de peso atinge 52,6% dos homens -e até 63% na faixa de 35 a 44 anos. Entre eles, é pequena a influência da escolaridade no sobrepeso. Já entre as mulheres, quanto maior a instrução, menores são as taxas de excesso de peso.
De acordo com o ministro Alexandre Padilha (Saúde), a situação deve ser contida logo para evitar patamares elevados de obesidade, como os dos Estados Unidos. Lá, 27,6% dos adultos são obesos.
No Brasil, o excesso de peso atinge 52,6% dos homens -e até 63% na faixa de 35 a 44 anos. Entre eles, é pequena a influência da escolaridade no sobrepeso. Já entre as mulheres, quanto maior a instrução, menores são as taxas de excesso de peso.
Ainda em comparação com as mulheres, eles consomem menos frutas e
hortaliças, mais leite e carne gordurosos e refrigerantes. Mas praticam
mais atividades físicas.
O consumo dos alimentos que entram na pesquisa não mudou nos últimos anos mas, segundo Barbosa, a troca da comida caseira pela industrializada ajuda a explicar o avanço da obesidade.
O consumo dos alimentos que entram na pesquisa não mudou nos últimos anos mas, segundo Barbosa, a troca da comida caseira pela industrializada ajuda a explicar o avanço da obesidade.
Dados de 2011 revelam que apenas 30,9% da população consome pelo
menos cinco porções de frutas e hortaliças a cada semana, mas 29,8% toma
refrigerante pelo menos cinco vezes por semana.
MENOS FUMANTES
A pesquisa mostra uma tendência de queda no percentual de fumantes. Em 2006, eram 16,2%, passando para 14,8% em 2011. A taxa é ainda maior entre homens e entre pessoas com menos anos de escolaridade.
A pesquisa mostra uma tendência de queda no percentual de fumantes. Em 2006, eram 16,2%, passando para 14,8% em 2011. A taxa é ainda maior entre homens e entre pessoas com menos anos de escolaridade.
Frente aos novos dados do inquérito, chamado Vigitel, o ministro
Padilha reafirmou medidas como a proibição dos fumódromos, o banimento
de aditivos ao cigarro e a assinatura de acordos com escolas e empresas
para a melhoria da alimentação.
O consumo de álcool abusivo (mais de cinco doses para homens ou
quatro para mulheres em uma só ocasião nos últimos 30 dias) ficou
estável, com 17% dos adultos nesse padrão. Entre os homens, são 26,2%.
O inquérito por telefone é divulgado anualmente. Em 2011, ouviu cerca de 54 mil pessoas com 18 anos ou mais.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO – SP
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