Pesquisa Vigitel revela que metade da
população está acima do peso e mais de 30 milhões de brasileiros são
obesos. A batalha perdida para a balança aumenta as chances para
desenvolvimento do 3º principal tumor
O câncer colorretal é uma das neoplasias mais frequentes no Brasil e
no mundo. Segundo o INCA, é o terceiro tumor mais comum entre homens e
mulheres e a estimativa para 2012 é de 15 casos a cada 100 mil
habitantes. Com o avanço da idade, principalmente a partir dos 50 anos, a
incidência desse câncer cresce consideravelmente.
Não apenas a idade é fator a ser considerado. Má alimentação,
principalmente quando rica em carnes e pobre em vegetais, obesidade,
diabetes e doenças intestinais são condições que podem propiciar o
surgimento de tumores. Segundo o oncologista Marcos França, do Centro de
Câncer de Brasília (Cettro), o melhor modo de prevenir a aparição do
câncer colorretal é evitar os fatores de risco. “Dieta saudável e
manutenção do peso dentro da faixa ideal são fatores preventivos”,
explica o especialista. Também é importante a avaliação médica para
rastreamento por intermédio do exame clínico, da realização de um tipo
específico de exame de fezes e a realização de colonoscopia a partir dos
50 anos para aqueles que não possuem casos de câncer na família. “Em
pacientes que possuam histórico familiar da doença, pode ser necessário o
exame antes dos 50 anos”, revela Dr. Marcos.
O câncer colorretal é curável com a realização de cirurgia quando em
fase inicial. Em casos mais avançados, pode ser necessário outros
tratamentos além da cirurgia como a quimioterapia ou a radioterapia.
Portanto, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as
chances do paciente evitar complicações. “É importante procurar auxílio
médico quando surgirem sintomas como anemia – que pode ocasionar fadiga
-, indisposição, dor abdominal e alteração no ritmo do intestino gerando
constipação ou diarreia – todos sintomas mais comuns nos tumores de
cólon”, explica o oncologista. “Nos tumores de reto, observam-se
sangramento nas fezes, sensação de evacuação incompleta ou urgência para
defecar”, completa.
Com o avanço da medicina, novos
medicamentos têm sido introduzidos na luta contra o câncer. Entretanto, o
tumor colorretal, como qualquer outro tipo, pode reincidir mesmo depois
de realizada a cirurgia. “A avaliação e acompanhamento médico após
diagnóstico e tratamento são essenciais também para a monitorizarão da
recorrência do tumor”, finaliza o Dr. Marcos Vinícius.
http://saudeweb.com.br/voce-informa/obesidade-pode-agravar-os-riscos-para-cancer-colorretal/
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