Oiça, em 1 minuto, o áudio sobre “ Obesidade pediátrica: não uma mas muitas doenças para a vida” com a Dra Carla Rego: Obesidade pediátrica: não uma mas muitas doenças para a vida
Não se fica obeso de um dia para o outro, vai-se ficando obeso!
Saba-se atualmente que há várias obesidades:
- há obesidades que dependem de doenças das hormonas ou outras (são raras);
- há obesidades que dependem apenas do comportamento de vida pouco saudáveis caracterizados por erros alimentares e sedentarismo;
- e há obesidades que acontecem em crianças que têm maior predisposição genética para ficarem obesas.
Uma grávida obesa ou pais obesos têm
maior probabilidade de ter filhos que venham a ser obesos perpetuando,
assim, o ciclo de obesidade.
Uma criança obesa tem mais de 50% de
hipótese de ser um adulto obeso. Já um adolescente obeso tem cerca de
90% de hipóteses de se manter um adulto obeso.
A obesidade é uma doença complexa,
crónica que desde cedo se faz acompanhar de outras doenças.
Efectivamente, em crianças e adolescentes portuguesas obesos com idades
entre 2 – 18 anos, 14 em cada 100 tem colesterol elevado; 30 em cada 100
tem risco de vir a ter ou já tem hipertensão arterial; 13 em cada 100
tem risco de diabetes e 50 em cada 100 tem não apenas uma, mas mais do
que duas destas doenças, para além da sua propria obesidade.
Para além destas doenças cardiometabólicas, que são para toda a vida, a obesidade compromete ainda a felicidade e o bem-estar.
Temos pois que pensar que se não evitamos
e tratamos precocemente a obesidade pediátrica, suceder-nos-á uma
geração de obesos e doentes que viverão com menos qualidade e menos
tempo que os seus próprios pais.
FONTE: http://hmsportugal.wordpress.com/2012/04/23/obesidade-infantil/
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