Belo Horizonte — Não basta preparar a refeição mais
saudável, criar uma verdadeira revolução na lancheira e matricular os
pequenos na natação, no futebol, na ginástica artística e no que mais
for preciso para queimar calorias. No tratamento da obesidade infantil, é
fundamental uma atuação interdisciplinar e uma perspectiva sistêmica em
que a criança acima do peso seja vista como parte de um todo. Em outras
palavras, o relacionamento entre pais e filhos e a história familiar
são determinantes no processo de emagrecimento e devem ser articulados
com as questões nutricionais e o processo de mudança de estilo de vida.
No recém-lançado livro Obesidade na infância e interações familiares:
uma trama complexa (editora Coopmed), a mestre em ciência da saúde e
coordenadora do Setor de Psicologia do Hospital São Camilo, em Belo
Horizonte, Valéria Tassara, aborda a obesidade na infância ampliando o
foco da responsabilidade da própria criança para o contexto das relações
parentais e sociais. Fatores biogenéticos, familiares e psicossociais
interrelacionados seriam definidores na constituição do problema.
Resultado de sua dissertação de mestrado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o estudo, realizado no Ambulatório de Nutrologia Pediátrica do Hospital das Clínicas, ressalta a importância de construir intervenções em redes cooperativas e solidárias entre as famílias, os profissionais de saúde, as instituições sociais e as políticas públicas para prevenir e tratar o excesso de peso na infância. Segundo a especialista, sozinha, seguindo um regime, a criança não consegue os efeitos necessários do tratamento.
Resultado de sua dissertação de mestrado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o estudo, realizado no Ambulatório de Nutrologia Pediátrica do Hospital das Clínicas, ressalta a importância de construir intervenções em redes cooperativas e solidárias entre as famílias, os profissionais de saúde, as instituições sociais e as políticas públicas para prevenir e tratar o excesso de peso na infância. Segundo a especialista, sozinha, seguindo um regime, a criança não consegue os efeitos necessários do tratamento.
FONTE: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2012/06/11/internas_cienciaesaude,378253/estudo-mostra-que-sozinhas-as-criancas-nao-conseguem-emagrecer.shtml
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