José Carlos de Almeida - Projeto Criança em Movimento Obesidade Infantil em Maracaju: Óleo vegetal ajuda a combater obesidade e diabetes em ratos obesos

terça-feira, 26 de junho de 2012

Óleo vegetal ajuda a combater obesidade e diabetes em ratos obesos



18/06/2012

Composto extraído da amêndoa atua sobre microrganismos intestinais para melhorar tolerância à glicose e sensibilidade à insulina

Pesquisadores da Missouri University of Science and Technology, nos Estados Unidos, descobriram que um óleo derivado de sementes da árvore de amêndoa ajuda a combater a obesidade e o diabetes.

A pesquisa sugere que a chave para o potencial do óleo vegetal está na sua capacidade de afetar certos microrganismos que vivem no intestino.

O estudo, liderado por Shreya Ghosh e Daniel Oerther, se baseia em levantamentos anteriores que mostraram que o óleo sterculic foi capaz de suprimir a enzima corporal estearoil-CoA dessaturase 1 (SCD1). SCD1 está associada com resistência à insulina, uma condição que pode levar ao diabetes e obesidade.

Para o trabalho atual, os pesquisadores adicionaram óleo sterculic, extraído das sementes da árvore Sterculia foetida, às dietas de 28 ratos machos, 14 deles obesos e 14 normais.

Ghosh separou os ratos em quatro grupos e durante nove semanas forneceu uma dieta padrão para um grupo de ratos obesos e um grupo de ratos não obesos. Durante o mesmo período, ela forneceu a mesma dieta suplementada com 0,5% de óleo sterculic a um grupo de ratos obesos e outro grupo de ratos não obesos.

Após as nove semanas, os pesquisadores realizaram uma análise de DNA da microbiota intestinal dos animais. Eles observaram uma melhoria estatisticamente significativa na tolerância à glicose e na sensibilidade à insulina nos camundongos obesos.

O óleo sterculic não teve efeitos adversos em camundongos magros alimentados com a mesma dieta.

Os resultados mostraram ainda que uma dieta suplementada com o óleo sterculic está correlacionada com níveis mais baixos de três tipos de microbiota intestinal - Bacilos, Actinobacteria e Erysipelotrichia - nos ratos obesos. "Não é claro, no entanto, se os níveis mais baixos desses microrganismos conduziram à melhoria da tolerância à glicose e sensibilidade à insulina entre os animais com excesso de peso", observa Oerther.

Mesmo que os ratos alimentados com uma dieta com óleo sterculic não tenham experimentado perda de peso, Ghosh e Oerther acreditam que suas descobertas podem levar a novas compreensões sobre o controle do ganho de peso.

Fonte: iSaude.net
*FONTE: http://www.meunutricionista.com.br/noticias.exibir.php?id=3203

Nenhum comentário:

Postar um comentário