18/06/2012
Composto extraído da amêndoa atua sobre microrganismos intestinais para melhorar tolerância à glicose e sensibilidade à insulina
Pesquisadores
da Missouri University of Science and Technology, nos Estados Unidos,
descobriram que um óleo derivado de sementes da árvore de amêndoa ajuda a
combater a obesidade e o diabetes.
A
pesquisa sugere que a chave para o potencial do óleo vegetal está na sua
capacidade de afetar certos microrganismos que vivem no intestino.
O
estudo, liderado por Shreya Ghosh e Daniel Oerther, se baseia em
levantamentos anteriores que mostraram que o óleo sterculic foi capaz de
suprimir a enzima corporal estearoil-CoA dessaturase 1 (SCD1). SCD1
está associada com resistência à insulina, uma condição que pode levar
ao diabetes e obesidade.
Para
o trabalho atual, os pesquisadores adicionaram óleo sterculic, extraído
das sementes da árvore Sterculia foetida, às dietas de 28 ratos machos,
14 deles obesos e 14 normais.
Ghosh
separou os ratos em quatro grupos e durante nove semanas forneceu uma
dieta padrão para um grupo de ratos obesos e um grupo de ratos não
obesos. Durante o mesmo período, ela forneceu a mesma dieta suplementada
com 0,5% de óleo sterculic a um grupo de ratos obesos e outro grupo de
ratos não obesos.
Após
as nove semanas, os pesquisadores realizaram uma análise de DNA da
microbiota intestinal dos animais. Eles observaram uma melhoria
estatisticamente significativa na tolerância à glicose e na
sensibilidade à insulina nos camundongos obesos.
O óleo sterculic não teve efeitos adversos em camundongos magros alimentados com a mesma dieta.
Os
resultados mostraram ainda que uma dieta suplementada com o óleo
sterculic está correlacionada com níveis mais baixos de três tipos de
microbiota intestinal - Bacilos, Actinobacteria e Erysipelotrichia - nos
ratos obesos. "Não é claro, no entanto, se os níveis mais baixos desses
microrganismos conduziram à melhoria da tolerância à glicose e
sensibilidade à insulina entre os animais com excesso de peso", observa
Oerther.
Mesmo
que os ratos alimentados com uma dieta com óleo sterculic não tenham
experimentado perda de peso, Ghosh e Oerther acreditam que suas
descobertas podem levar a novas compreensões sobre o controle do ganho
de peso.
Fonte: iSaude.net
*FONTE: http://www.meunutricionista.com.br/noticias.exibir.php?id=3203
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